Distância
A DISTANCIA DE VOCE
Teus olhinhos, minha menina
Tem uma luz tão clara de amor
Que é difícil não mexer o sentimento
Que vai na alma e faz sofrer.
E é tão lindo teu rosto de menina
Assim de dar saudade sem você
Que nem vontade de amar
E deitar no colo e ser ninado.
Bem que você deveria chamar amor
Vem depressa matar a saudade
Que a distância de você é triste.
E sem palavras nem demora
Devolva-me o gosto pela vida
Dando-me a boca para eu morrer de beijá-la.
(Nelson Locatelli, escritor)
O tempo e a distância,
às vezes mostra que nem sempre
podemos infiltrar os nossos desejos
para serem os desejos das outras pessoas.
E que a nossa razão, nem sempre,
é razão do outro também.
"Aprendi a manter a distancia para não me envolver, para quando eu tiver de ir embora de novo não ter que dizer tchau, ou quando ver alguem partir não dizer adeus, se isso é certo ou não, foi o caminho que achei" (V.H.S.C.)
Estavamos nós dois ali, rindo. Juntos, próximos demais. Porque esse lance de distância de respeito, nunca deu certo com a gente. Sempre fomos meio esquisitos, uma paixão incondicional, até demais. Que nunca deu certo, talvez por isso. Uma amizade com amor demais. Ou um amor com amizade demais. Ou nada disso, ou tudo isso e um pouco mais. Fazia tempo que eu não o via, estava mais forte, mais bonito do que da ultima vez. Mais feliz, talvez, mais vivido. Me contou dos seus casos, suas histórias e eu fiquei olhando e me lembrando de quantas vezes já repetimos isso. Como um ritual. Nós dois nos aproximamos, como se fugíssemos do mundo e nos perdemos de novo. Sem despedidas, sem brigas. Apenas partimos. E voltamos a nossas vidas normais. Ele tinha ido passear com o cachorro no parque, e me ligou, pedindo que o acompanhasse. Para qualquer outro, eu diria não, até porque era sábado, eu tinha compromisso uma hora mais tarde, mas pra ele era tudo ao contrário, pra ele eu abri a exceção. E fui. Nos cumprimentamos meio sem jeito, fomos andando, eu brincando com as mãos dele, ele falando sobre mim, perguntando como eu estava. Quando dei por mim, de novo, nós dois estávamos de pernas entrelaçadas na grama, feito dois adolescentes querendo fazer uma cena de filme. Comentei sobre a cena, o labrador ao lado, deitado, nós dois na grama. Começamos a rir e pensar o quanto nossa história era divertida. A gente se beijou e foi como se nunca houvéssemos nos separado. Tudo nele era natural. Era meu. Era nosso. E ele me fazia rir, como sempre. Quando voltávamos eu admiti que sentia ciúmes as vezes e ele se surpreendeu, eu achei graça. Porque esse lance de amor ter início, meio e fim, só fica bonito quando o Fábio Jr. canta, na minha vida esse amor que teve ínicio a dez anos atrás com uma cartinha apaixonada e selinhos escondidos, foi sempre pelo meio dos outros, pelo meio das nossas vidas e nunca teve fim. É a história mais bonita de amor que eu já vi.
Enquanto a distância se faz tão presente nesse caminho, peço aos anjos que cuidem de teu sorriso! Que povoe tua alma com a riqueza de um sonho!
Toda vez que vou repousar me lembro dos seus olhos dizendo-me que me queres;
A qual quer distância os detalhes trilham para que possamos viver uma verdade pela felicidade;
O querer do coração faz com que a força dos nossos desejos se torne não com meias vontades e sim no inteiro intenso;
Queria agora poder sonhar,
que ao chegar em casa iria te encontrar
mas a distancia é longa e nos afasta
dificulta um desejo
faz transformar em um tormento,
vou pensando se existe data para isso acabar,
finalmente poderei te encontrar,
destruir esse sofrimento que meu coração acerta
com essa tristeza que me afeta.
Poderei um dia lhe tocar
sentir a mais bela pele,
o mais quente respirar,
as palavras mais amorosas suspirar.
Se um sonho é capaz de nos fazer assim ficar,
quem dirá o dia em que eu finalmente te beijar
Não existe tempo, nem distancia, nem dificuldades que te separe de um amor verdadeiro.
O amor existe para quem o espera, e se realizar para quem o busca, o amor verdadeiro nunca se apaga e nem se abala, se não é assim então não é amor.