Discutir
Evito a todo custo discutir com as pessoas porque se eu parar para falar tudo o que eu penso vou preso.
Às vezes me faço de tola para não discutir. O silêncio é o grito mais potente para o universo dos ignorantes.
Discutir sobre Deus,
estudar a Bíblia
e recitar salmos,
mas não perdoar o próximo,
é uma contradição disfarçada sob a palavra bíblica.
"Não é prudente discutir com alguém que não busca a veracidade de fatos, mas busca seus próprios interesses"
Um verdadeiro amigo pode: brigar, zoar conosco, discutir, ter muitos defitos e quase nenhuma qualidade, ele pode ser a pior pessoa do mundo; mas a experiência, a diversão, a felicidade que compartilhamos nos fazem juntos sermos as melhores pessoas do mundo!!!
Então, eu me exponho de novo nesse mundo tão exposto...
Suponho, para cada assunto não discutir o seu gosto...
E ponho, nesse mundo minha identidade em novo rosto...
Visita à Aparecida
Seria muito clichê se começasse a discutir fé, ou simplista demais se houvesse como temática a religião.
Creio que é algo muito individual e por ser tal não me permito a aprofundar-me sob tais assuntos sob pena de talvez ofender, descriminar, ou recriminar, mesmo não sendo esta a intenção.
Devo, é claro, pedir desculpas por minha inútil ausência no Blog e demora para postar algo novo, mas aposto que tenho uma desculpa esfarrapada, porém, um pouco nobre e quem dirá legitima.
Estava viajando.
Sim, enfrentando horas e mais horas de viagem, vendo paisagens que já embaçavam minhas sutis lentes de contato, apreciando os gostos culinários dos mais diversos, e conhecendo sotaques tão distintos do meu que confesso ter extrapolado poucas vezes em um entendimento vil.
Estava em estadia no município de Aparecida, estado de São Paulo, é claro que antes de chegar ao destino fizemos algumas paradas para visitar lugares pouco conhecidos por nós, acompanhantes desta excursão.
Durante esses quase cinco dias de pousada na cidade tive , pela segunda vez, pois já havia visitado-a antes, embora, faça muitos anos, a oportunidade de apreciar uma fé que move montanhas e vira as calçadas desta Aparecida, que antes para mim, parecia muito mais fria, chegando a ser estonteante, do que desta última vez.
E se não é para tanto, move milhares de fundos bancários e ofertas de romeiros e, visitantes deste Brasil inteiro, e quem dirá de fora, para ofertar a “Basílica Nova”.
Que de tanto luxo, grandeza e por si só excelência, ofuscou meus olhos ainda um pouco chocados por talvez o que eu chamaria de fé comprada, e se não for o caso, inventada ou adquirida com o tempo.
De tanta sumptuosidade me fez crer que embora um cidadão não tenha se quer dinheiro para colocar algum pão na mesa, ao menos tem para ofertar nas esplendorosas, e rápidas missas do santuário de Nossa Senhora Aparecida, estas que não duram mais que cinquenta minutos, salvo exceções especiais.
Isso se deve ao fato das diversas a serem realizadas a risca no mesmo dia.
Além, é claro, destaca-se as centenas de doações, indiferente da quantia, pelos cadastros que podem ser aceitos por qualquer parte do Brasil.
Não julgo essas milhares de pessoas que por dia pisam nessas variadas subidas e escadarias deste porto nacional de fé, até porque me emocionei muito em meio a reflexões durante a via sacra, e não proclamaria tal heresia em algo que até já foi visitado e algumas missas celebradas pelo Papa Bento XVI em visita ao Brasil, iniciada em nove de maio de 2007.
A suntuosidade do local é óbvia,
O magnífico santíssimo é épico, o santuário é coberto de pompas, sem ao menos chance de definição menos merecedora.
É uma fé que arrasta milhares de pessoas em busca de pagar promessas, fazer pedidos, curar seus doentes, pedir bênçãos por suas famílias e orar fervorosamente.
Uma história que inicia-se desde 1717 pelas diversas e infrutíferas tentativas de redes lançadas nas águas até o Porto do Itaguaçu para atender com um bom pescado a estadia em Vila Rica do Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, por pescadores até 12 de outubro.
Já um destes pescadores dentre Domingos e Filipe Pedroso,
João Alves, após tentativas vãs, decide por lançar, sem esperança, novamente a rede nas águas apanhando o corpo de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. E em uma outra tentativa apanha-se a cabeça da imagem, envolve-se em um lençol e daí em diante os peixes chegaram a “fuzél” para estes três pescadores.
A partir daí a devoção cresceu e dissipou-se rapidamente, explicitando a fonte de poderes miraculosos da santa e arrastando multidões de fiéis consigo que, fervorosos rezam por curas, milagres, salvações, e perdão eterno.
Tornando-se , de fato, a Nossa Senhora Aparecida, a padroeira dos católicos no Brasil.
É limitante defender apenas o ponto de vista católico, mas devo ressaltar que minha viagem foi para este destino, ponto forte desta religião.
Entretanto, não me reprimo em conhecer as outras diversas que , embora poucas vezes, já tive algumas oportunidades de conhecer um pouco mais , tais como: Judaísmo, espiritismo, Igreja Batista e a Evangélica.
Além de outras, é claro,
No entanto, estas foram as quais que pude ter maior contato e reconhecimento.
Seria novamente piegas se pregasse lições de moral democráticas e anti -preconceituosas para que não houvesse descriminação alguma sequer por parte das religiões, ou por parte que for.
É óbvio.
E informação para isto não falta, creio que a ausência está em bom senso e respeito, embora haja informação de mais, há consciência de menos.
Sejam estes católicos, evangélicos, judeus, islâmicos..., o que forem, as discussões religiosas ultrapassam muita mais do que estas pobres linhas, e infelizmente, quando se trata de crer na fé ou não, de admirar apenas uma imagem , pregar ritos, credos e crenças das mais diversas,..;
Trata-se sobretudo de antes adquirir-se conhecimento a respeito para não termos motivos estúpidos de se fazermos de leigos e julgarmos aquilo que mal conhecemos.
Meu foco aqui foi retratar uma estadia rápida no município de Aparecida, sede da Basílica velha e nova, e enfatizar aqueles que se dizem fiéis , mas que na verdade não passam de cegos e pobres de espíritos que creem erroneamente em um perdão através das milhares de ofertas prestadas ou indulgências compradas, como se retornássemos a era medieval e o “céu” fosse vendido a um preço tabelado,
se é que de fato que ele existe.;
Seja como for, informação é essencial e indispensável.
E não é a toa que pronunciamos regularmente o dito popular, afinal de contas, e obviamente,
“ Respeito é bom e todo mundo gosta.”
Eu gosto de falar. Falar com quem tem a discutir me deixa incrivelmente animada,sempre espero algo surpreendente daquela pessoa, mas como sempre,estou esperando demais. Para onde foram as pessoas interessantes? O mundo ainda não acabou, então, por que diabos não vejo mais graça nele?
“Um indivíduo que possui a capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente, sem aceitar, de forma automática, suas próprias opiniões ou opiniões alheias, é um indivíduo dotado de senso crítico. Como Piaget ressaltou, além da formação de pensadores criativos, a educação tem como objetivo formar mentes que possam ser críticas, que possam verificar, ao invés de aceitar tudo que lhes é oferecido. O grande perigo hoje em dia é a dos chavões, das opiniões coletivas, de modas pré-fabricadas de pensamento. Temos que ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que foi aprovado e o que não foi. Portanto, precisamos de alunos que sejam ativos, que aprendam cedo a descobrir por si próprios, em parte, através de sua atividade espontânea e em parte através do material que lhes apresentamos; que aprendam cedo a distinguir o que é verificável da primeira idéia que lhes vem à cabeça.”
Discutir sobre religião, qual é a verdadeira e qual não é. É perda de tempo, ou você acha que o bom católico vai para o céu e o mau para o inferno, o espírita continua com seu espírito em outro plano astral e o hindu reencarna?! É óbvio que não. O final é um só, para todos. Então pra que desperdiçar uma vida seguindo uma religião criada e manipulada pelo homem. Gaste seu precioso tempo sendo um alguém melhor, aprendendo, ajudando os outros, praticando o bem. Porque no final, os católicos, espíritas, hindus, etc vão todos para o mesmo lugar. E de que importa que lugar é esse?!
Quem tem firmes propósitos não precisa discutir suas ideias ou seus hábitos com quem só tem o objetivo de desestruturar o livre-arbítrio de quem caminha para a verdadeira liberdade (aquela que, além de caminhar para a própria liberdade, não aprisiona nada nem ninguém).
Somos dois caras partindo com um objetivo comum. Vamos discutir sobre algo bobo, brigar, nos separar. Só para voltarmos juntos e perceber que não dá para viver um sem o outro. É simples, mas mágico.
"Podem discutir à vontade, porque coração de fã nunca se engana: o maior rockeiro do Brasil sempre foi e sempre será Raul Seixas, o Maluco Beleza."
Discutir política é para quem entende o mínimo de política. Com quem defende partidarismo político não se debate. É como querer que chimpanzés usem os polegares... O ignorante político e o primata, o que falta em um, é inútil no outro.
Autêntico
Ele é tão ele que não teria como confundir.
Ele é tão dele que não teria como discutir.
Ele por vezez não faz o menor sentido mas me faz sentir.
Verdade.
É como os sorrisos entre os beijos que se perdem sem vaidade.
É como esse texto pra quem nunca amou tão breve sem maldade
É como a métrica que eu uso e desuso sem usar pretexto
porque me sinto a vontade.
a autenticidade dele é raridade.
Acho perda de tempo, não trazer soluções quando for discutir um problema. Se não sabe como resolvê-lo, comece a escutar os outros!
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