Frases sobre discussão
Não questionar, se afastar e fugir de tudo (discussão, confusão...) significa fraqueza?
Sim, pode ser uma fraqueza que será certamente explorada por gente folgada e abusiva.
Não confunda humildade com subserviência, ou com passividade. Ser humilde nunca significa tolerar desrespeito e atitudes abusivas.
Além disso, quando você não tem firmeza para defender aquilo em que acredita e lutar por si mesmo (a), você não está sendo humilde. Você está, na verdade, sendo passivo (a).
Saiba ser firme e impor limites quando essa firmeza é necessária.
Não entre em discussão por vaidade,você pode estar se sentindo com toda razão, e estar fora da realidade.
A pior perda de tempo, é a vã discussão política, onde cada um tenta convencer a cada um, que o seu candidato não é pior do que nenhum.
No relacionamento com as pessoas temos dois caminhos...Ou ganhamos a discussão e perdemos a pessoa. Ou ganhamos a pessoa, e perdemos a discussão. Porém, maior sabedoria revela, aquele que sabe conhecer a si mesmo e do seu interior manifesta a sabedoria, o amor e a graça de Deus para ganhar tanto a pessoa, quanto a discussão.
O verdadeiro sábio, não é aquele que ganha a discussão com argumentos. Mas, aquele que ganha a pessoa, e transforma a discussão em reconciliação transformando o mal em bem.
Podemos vencer uma discussão com os argumentos mais verdadeiros e convincentes, mas acredito que manter um relacionamento com amor, sem debates acalorados para os quais as pessoas ainda não estão maduras para ouvir, é o melhor caminho para preservar a relação e viver em paz.
Quem filósofa pensa, e debater é o mesmo que discussão IRRACIONAL, quem tem inteligencia tem sabedoria, e uma delas é não ficar perdendo tempo com IDIOTAS, porque se por muito tempo estando fazendo isso e não entrando em um consenso, ambos serão vistos com as mesmas mentalides ou faculdade, mostrando o nível ou grau de suas evolução mental .
GENOCÍDIO X ETNOCÍDIO (Discurso Oficial)
O texto em discussão, menciona a luta dos povos indígenas brasileiro acerca de seus direitos à terra e sua exploração. Manutenção de sua cultura e suas etnias. E propõe o declínio de quinhentos anos de segregação e execração àqueles atores sociais.
No entanto, não podemos ignorar que desde o Brasil colônia esta luta vem se perpetuando até a atualidade, para ser mais preciso, desde meados do século XVIII, momento em que se acirra e assume um caráter legalista por parte do Estado Monárquico através de leis forjadas para atender os interesses da classe dominante de então.
E diante desse contexto, os povos indígenas sempre foram submetidos a um patamar de submissão, exploração e cerceamento de direitos, pior, relegados ao abandono pelas autoridades e pela própria sociedade não indígena que por sua vez, apoiados em um discurso separatista e sectário, reivindicavam que os índios não deviam exercer nenhum poder de propriedade sobre as terras as quais, lhes pertenciam por natureza, alegando que eles não mais se identificavam como “puros”. Não obstante eram preguiçosos e ladrões, o que autorizava o sistema governamental em um processo de expropriação distribuí-la com os povos não indígenas e membros da coroa.
Todavia, somente através das ações do CIMI (Conselho indigenista missionário), aqueles sujeitos passam a galgar apoio em defesa de seus direitos elementares e, na busca de consolidação de seu perfil identitário. Uma vez que tudo fluía em antagonia à sua afirmação enquanto povos indígenas através de leis legitimadoras dessa barbárie. Era sob a égide desse discurso imposto pelo coroa que aqueles povos eram submetidos à toda sorte de desumanidade e cerceamento de direitos.
Muitas foram as lutas deflagradas contra o discurso oficial que também refletia na sociedade daquele contexto histórico a fim de subtrair suas terras, conquista natural e legitima daqueles atores, uma vez que os próprios, ali existiam bem antes daqueles que os colonizavam.
Sobretudo, é de bom alvitre dizer que toda essa saga de luta e resistência teve seu ápice de crueldade durante os famigerados anos de chumbo no apogeu dos governos autoritários do regime militar dos anos de 1964, em que esses povos foram brutalmente excluídos de seu habitat.
É permissível dizer quase extintos, para dar vazão ao capitalismo e interesses das mineradoras estrangeiras, latifundiários, grileiros e a agroindústria.
Momento em que essas entidades de apoio àqueles povos são fortemente perseguidas e dizimadas para favorecer outras de cunho oficial e caráter repressivo.
Concomitantemente, com o advento da constituição federal de 1988, em seu art. 231, capitulo VIII da “ordem social” uma demanda da sociedade civil organizada e rechaçada veementemente pela classe dominante através de seus representantes no congresso nacional, consegue, ainda que de modo “goela a baixo”, inserir no texto da carta direitos avançados em defesa dos indígenas, mesmo não estando a contento do que mereciam aqueles “indivíduos”, haja vista serem os mesmos, subjetivos, e que não os agracia em sua plenitude. Conforme propõe o texto da CF em seu artigo 231. Vejamos o que reflete o mencionado.
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.
Em suma, é plausível falar que esse discurso oficial perpassa as fronteiras do tempo e espaço, e se consubstancia na atualidade apresentando-se com moderna indumentária. Mas com o mesmo propósito de aniquilar essas etnias apresentando um modelo de dominação ainda mais pernicioso, configurado em uma associação entre o genocídio e o etnocídio perpetrado explicitamente e chancelado pelo aparelho estatal, no afã de mortificar a jovem democracia conquistada à duras penas em nosso país.
Deixando cintilante a existência de uma utopia quando se fala em “Emancipação Indígena” por assim dizer. Ante o que já fora mostrado acima no texto constitucional expresso.
No momento mais caloroso de uma briga ou discussão com uma pessoa amiga, você vai descobrir o que realmente ela pensa de você e nunca teve coragem de falar.
A pior burrice da humanidade é gerar a discussão, atritos, desavenças onde nenhuma das partes chega a ponto nenhum.
Sempre que duas pessoas começam a discutir se uma não ceder o resultado é a morte de uma ou das duas.
Maturidade é quando você se decepciona, mas não discute, não cobra, não busca vingança. Você apenas se afasta, muda sua consideração e segue a sua vida em paz.
A diferença entre o sensato e o fanático é que o primeiro discute ideias e o segundo ataca as que lhe ditam, porque abdicou da legitimidade de seu autopensar para replicar o pensamento daqueles que segue.