Discursos
PALAVRA
Certa vez, um discípulo, ao ouvir o discurso do filósofo, se levantou e disse: mestre, peço a palavra. O filósofo, olhou para ele e, calmamente, ao interromper sua fala, pediu que o aluno se explicasse. O aluno, então, disse que o filósofo atribuía significados diferentes do que se encontra nos dicionários para determinadas palavras.
Nesse momento, houve uma grande expectativa e, enquanto uns entraram em reflexão ao conferir nos dicionários, outros estavam cheios de dúvida e espanto. O filósofo, apenas observava as reações. O tal aluno, mais uma vez: então, professor, o que tem a dizer?
O filósofo, ao esboçar um sorriso, disse: estava esperando a sua pergunta, pois até agora só expôs a sua própria filosofia e queria continuar ouvindo. Mas, vamos lá. O significado de uma palavra não está somente nos dicionários, como letra. Muitas vezes, significar é reinterpretar, a palavra, isoladamente ou em conjunto, ao considerar o que vem antes, segue durante ou depois da sua colocação na frase, texto ou história da argumentação dos indivíduos. Para a filosofia e, especificamente para cada filósofo, o significado está no sentir, na observação e na provocação (ou intencionalidade). Então, ao ouvir isso, todos ficaram admirados com a sabedoria do filósofo, que terminou: eu percebi em todos os olhares reflexão, espanto e admiração. Isso é filosofia. Portanto, objetivo alcançado, aula terminada.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
31/07/2021 12:48h
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A paz não se vive nos discursos políticos, nem se festeja sobre o sudário das convicções políticas ideológicas partidárias, ela tem de ser a marca moral e sentimental que domina a vivência total do POVO.
O problema nos discursos não é errar ao dizer algo, pior que isso é ser negligente, e na verdade, não dizer o que é certo, quando sabe que deveria! Esse é o mal das más oratórias. A negligência!
"Nenhuma ação acontece sem antes ter sido gestada no plano das ideias, por isso discursos de divisão e ódio são tão perigosos e de outro lado, exemplos de amor e tolerância são tão necessários.
Apenas semeie no jardim da sua alma flores com as quais você possa perfumar o mundo."
Cadê o discurso de direitos iguais? Caio tem razão você não deve pagar a conta, pois se fizer estará sendo um otário provedor seu dinheiro só deve ser gasto por si mesmo.
O fanatismo está levando as pessoas para o abismo, elas ficaram cegas por discursos ideológicos e pararam de buscar a verdade são alienadas.
Discurso de Professor e Amigo, meados dos anos 2000.
Cumprimento a todos os presentes.
Queremos convidá-los a pensar conosco questões novas e complexas, e buscar caminhos para um processo de formação capaz de permitir aos futuros professores a compreensão de que somos diferentes e, na diferença, nos constituímos sujeitos. Nossa relação com o mundo e com os outros precisa ser pensada a partir daí.
A escola que temos, ainda se pauta em um modelo que valoriza práticas ritualistas e lineares, que atualmente mostram-se insuficientes para enfrentar os desafios contemporâneos de novas questões sociais, culturais e identitárias. Importa desconstruirmos o olhar que privilegia a homogeneidade, que ignora as individualidades e silencia as histórias de vida de seus educandos.
Na contra corrente dos processos de exclusão social que marcam a falta de oportunidades escolares de crianças, jovens, adultos, indígenas, afro-brasileiros e portadores de necessidades especiais, firmamos a unidade na diferença e na diversidade. Unidade que reorienta as práticas educativas a partir de novos discursos e que propõe o acesso democrático à escola como valor universal.
Com ênfase na Formação de Professores, fazem-se necessários o debate e as ações sobre educação inclusiva, perpassados em todos os níveis pela conquista da cidadania. Mas, as vitórias da inclusão não devem restringir-se apenas no âmbito legal. A inclusão deve ser pensada como lugar onde a teoria e a prática tencionam-se, vividas como história humana para além dos campos de batalha e dos gabinetes presidenciais. A inclusão deve ser defendida em ambientes antes impensados, nos quais está o humano: nos palácios e nas sarjetas, nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbio, nas casas de fogos, nos prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquina, porque só é justo continuar a viver se a nossa vida arrasta com ela as pessoas e as coisas que não tem voz.
Tendo a inclusão, como horizonte, podemos sinalizar uma prática pedagógica a partir da memória e da história dos alunos, orientação metodológica que remete ao cotidiano de segregação, desigualdade e exclusão de serviram como caldo cultural ao longo da formação social brasileira. E isso basta? Pensamos que não. necessitamos da força vital, da credibilidade de nosso aluno. Ele, mais do que ninguém, como desejante, pode ser solidário e renovar, com sua visão crítica, compromissos com a ética. A inclusão, como ampliação da cidadania e do direito, depende de nossa capacidade de conquistar a fé e a esperança que residem no "coração de estudante".
Ao ouvirmos nossos alunos, professores em formação, talvez nos surpreendamos ao descobrir que eles, seus pais e avós, são doutores em desigualdades de oportunidades, mestres em desescolarização, PHDS em analfabetismo, Livres Docentes, em exclusão. Reconhecer cada aluno como dono de sua voz e das muitas vidas severinas - para quem a escola foi a terra boa nunca cedida - talvez seja um bom caminho.
As linguagens, pelo significado das palavras e pelo sentido dos discursos, concretizam e externalizam o pensamento e permitem que o indivíduo, no campo das relações sociais, constitua-se sujeito. Dessa forma, elas confluem para a realização, no indivíduo, da consciência de si e de ser-com-o-outro, de ser membro da espécie humana, de pertencer a uma nação, expressar uma cultura, de dizer-se brasileiro.
Caros formandos, temos em frente o grande desafio de atualizar a escola como ruptura e continuidade. Ruptura com a tradição de exclusão, de silenciamento das culturas (como a indígena e a afro-brasileira); ruptura com o silenciamento de pessoas com necessidades especiais; ruptura com a exclusão de jovens e adultos cuja vida na escola foi a morte severina. Trabalhar a continuidade na escola, implica recuperar o sentido filosófico do homem como sujeito produtor de seu destino e de sentidos. Somente assim superaremos a contradições que excluem crianças, jovens, adultos, etnias, tornando nossa nossa questão-objeto cidadã, em pertencimento a todos nós.
Finalizando: Sussurrando: Cheguem mais perto, mais perto, ouçam:
"Aproveitem a vida!
Cada momento!
Temos só uma oportunidade para viver e compartilhá-la, torná-la possível aos outros, a quem realmente precisa!
Um grande abraço.
Do professor e amigo:
Maxileandro,
Gritaram na rua até perder a voz
Sem noção, sem informação
Na má intenção um discurso nojento
Sucateamento da educação
Defendem a democracia com discursos vagos, mas a atacam com os aparelhos de repressão do estado!...
“Posso não dançar tudo, mas sei que a dança me move na mente, nosdiscursos, nas pesquisas e na briga diária para as politicas públicas para adança. Por espaços físicos, por respeito a quem dança seja com qual corpo for,o que vale na vida de quem dança é a própria dança que não escolhe ninguéme sim nós a que escolhemos pra dançar.”.
O amor não se demonstra
Com palavras, meramente.
O discurso, sem ação,
É comum para quem mente.
Um "te amo" é bom ouvir,
Mas, se você não sentir,
Soa muito estranhamente.
“A culinária é filha da panela”
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
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