Discurso
Discurso equivocado: “eu sai da igreja para ser igreja”.
Isso seria a mesma coisa que afirmar: “eu me separei da minha esposa para ser esposo”.
Em um mundo de santos duvidosos
Tenho medo da força da verdade,
No discurso bandidos são bondosos
Não conseguem deixar a vaidade.
Em defesa do povo e do estado
O bem comum é todo expropriado,
Esquecendo o dever de dar suporte;
Não aceitam acordo nem pitaco
Quem defende bandeira do mais fraco
Não resiste ao suborno do mais forte.
A Dor da Mudança e o Prazer da Ilusão
Ah, a mudança! Esse conceito tão bonito nos discursos políticos, onde a gente escolhe os personagens, mas no qual depois muitos descobrem a dor que causada por uma narrativa bem elaborada. A cada eleição, a esperança renasce, os discursos emocionam, as promessas enchem os corações, e lá vai o povo de novo, acreditando que dessa vez tudo vai ser diferente.
O problema é que todo mundo quer um país melhor, mas desde que não precise fazer esforço pra isso. Sair da zona de conforto? Nem pensar! Admitir que votou errado? Jamais! O ser humano prefere acreditar em coelhinho da pascoa e em Papai Noel do que admitir que foi enganado. Afinal, a verdade não é um prato que se serve quente e apetitoso, ela vem fria, indigesta: uma conta de luz mais cara, impostos mais altos e uma crise que, ao contrário do candidato eleito, nunca some.
O brasileiro, aliás, já deveria ter doutorado em frustração política. A receita é sempre a mesma: elegem um salvador da pátria e, poucos meses depois, estão se perguntando "ué, mas cadê a pátria salva?". Ele não iria mudar tudo? Mas mudou sim! curiosamente, para pior. Em vez de melhorar a vida do povo, melhora as emendas e os privilégios dos parlamentares. Em vez de reduzir impostos, reduz nossa sanidade. E no lugar de controlar a inflação, nos obriga a testar a arte da multiplicação, nos obriga a descobrir novas formas de fazer um pacote de arroz e meio kg de café render um mês inteiro, não querendo citar mais já citando que prometeu picanha, esta que numa chegou, e agora ate o ovo está sumindo da mesa do brasileiro.
E é aqui que entra o verdadeiro dilema, seguir acreditando ou finalmente encarar a realidade? O cérebro, coitado, já foi comprovado cientificamente que não gosta de mudanças. Ele se apega a crenças como se fossem travesseiros velhos, não importa que estejam rasgados, mofados e cheirando mal, pelo menos são familiares! Admitir que erramos na escolha? Nem pensar! Melhor acreditar que está tudo bem, que a culpa é sempre de um "outro" e que "agora vai", mesmo que nunca vá.
Enquanto isso, a realidade dá tapas diários na nossa cara, boleto vencendo mais rápido que esperança em época de promessa eleitoral. Mas calma! Sempre há um culpado conveniente para desviar o foco. É a oposição! É a mídia! É o ET de varginha! Qualquer um, menos quem realmente está no poder, porque admitir isso dói mais do que ver o preço do tomate e da cebola nas ferinhas de domingo.
Enquanto isso, aqueles que prometeram cuidar, transformar a realidade dos mais carentes, seguem fazendo o que fazem de melhor, garantindo o próprio conforto enquanto o povo descobre que o carrinho do mercado encolheu. Impostos sobem e o único milagre econômico acontecendo é o talento do brasileiro de transformar 100 reais em uma compra que cabe numa sacola de mão. Mas reclamar? Nem pensar! Tem sempre aquele grupo que insiste que "poderia ser pior". E realmente poderia, basta dar mais tempo!
Então, meu caro cidadão, qual vai ser? Seguir preso nesse looping eterno de narrativas e verdades relativas ou finalmente desafiar sua própria visão de sociedade? Porque mudar dói, admitir que errou dói mais ainda, mas fingir que está tudo bem e continuar sofrendo pelas próprias escolhas... isso sim é masoquismo. E dos bravos!
Não se escolhe ser ou não ser intenso
Eu nunca vi discurso algum dizendo que as pessoas precisam ser intensas. Ser intenso é como caráter, você tem ou não. Não existe um botão pra aumentar ou diminuir a intensidade como se a pessoa fosse um aparelho eletroeletrônico. As pessoas intensas são transparentes sim, e são tão transparentes que sequer conseguem esconder o que sentem. A única diferença entre elas e as outras é que como o nome já diz, sentem com mais intensidade, seja alegria, dor, frustração, desilusão ou qualquer outro sentimento. Pessoas intensas são o que são. São por que são. Não são atrizes, hipócritas, nem robôs.
VOCÊ NÃO É UMA MOSCA
Vivemos em uma era, onde tudo é relativizado ou facilitado, com um discurso palatável e macio. Essa é a parte que eu dou o nome de "geração mosca", pois a mosca é comunista, quer encontrar tudo pronto, ela não produz nada, a mosca ama fezes.
É uma babona, não tem dentes nem garra, só sabe lamber. E o pior, onde vai, ela contamina, é perigosíssima pela quantidade de bactérias que carrega. Outro detalhe, ela come e vomita imediatamente, para depois comer líquido e por seus ovos.
Já a abelha precisa trabalhar, e trabalhar muito.
Não é como a come-bosta da mosca.
A vida da abelha é muito mais difícil que a da mosca.
A abelha vai colher o pólen das flores, levam para a casa e, lá, produzem o mel.
A mosca vive no máximo 50 dias, mas a média é de 25 dias.
Já a abelha vive 80 dias e, se for abelha-rainha, pode viver até 2 anos, 1450% a mais que a lambe-bosta.
Então, não perca seu tempo tentando explicar a "moscas" o quanto mel é melhor que cocô.
Produza, trabalhe, faça seu mel e se junte a outras abelhas. Pare de andar com lambe-bosta. Essa turma não quer nada.
Você é uma abelha 🐝, não uma mosca.
A opção ou a orientação sexual de uns não é da conta dos outros. Mas o discurso de ódio deve ser da conta de todos!
Se a sua religião te convenceu a mentir e fazer discurso de ódio, você não precisa de mais liberdade de expressão, precisa é se libertar do mau-caratismo.
Se a Fé que professas te permite mentir e fazer discurso de ódio, você não precisa de mais “Liberdade de Expressão”, precisa é se libertar do mau-caratismo.
A cada discurso de ódio, feito ou endossado por muitos que se rotulam cristãos, uma revelação medonha: o nível e a relevância dos cristãos que perseguiram o Filho do Homem.
Discurso de Swami Vivekananda na abertura do Parlamento das Religiões em Chicago, 1893
Irmãs e Irmãos da América,
Meu coração fica pleno de uma alegria inenarrável ao levantar‐me para responder à
calorosa e cordial boas‐vindas com a qual vocês nos receberam. Eu agradeço a vocês em
nome da mais antiga ordem de monges do mundo; eu agradeço a vocês em nome da mãe
das religiões, e eu agradeço a vocês em nome dos milhões e milhões de hindus de todas as
classes e de todas as seitas.
Meus agradecimentos, também para alguns dos conferencistas presentes neste
palco que, referindo‐se aos representantes vindos do Oriente, disseram a vocês que estes
homens, provenientes de nações distantes, podem muito bem reclamar para si a honra de
proclamar em terras estrangeiras a idéia da tolerância. Eu estou orgulhoso de pertencer a
uma religião que tem ensinado ao mundo tanto a tolerância como a aceitação universal.
Nós acreditamos não apenas na tolerância universal, mas nós aceitamos todas as religiões
como verdadeiras. Eu estou orgulhoso de pertencer a uma nação que tem abrigado os
perseguidos e os refugiados de todas as religiões e de todas as nações da terra. Eu estou
orgulhoso de dizer a vocês que nós acolhermos em nosso seio os mais puros
representantes dos israelitas, que vieram para o sul da Índia e tomaram refúgio conosco no
mesmo ano em que seu templo sagrado foi destruído pela tirania romana. Eu estou
orgulhoso de pertencer a uma religião que abrigou e ainda acolhe os remanescentes da
grande nação zoroastriana. Eu citarei para vocês, irmãos, umas breves linhas de um hino
que eu me lembro de ter repetido desde a minha mais tenra meninice, e que são repetidas
todos os dias por milhões de seres humanos: “Assim como diferentes cursos d’água,
embora tendo suas fontes em diferentes lugares, juntam suas águas às do oceano; Ó
Senhor, assim os diferentes caminhos que os homens tomam através de suas diferentes
tendências, embora pareçam distintos, sinuosos ou diretos, todos conduzem à Ti”.
Esta presente convenção, que é uma das mais augustas assembléias jamais reunidas
e, em si mesma, uma demonstração, uma declaração para o mundo, da maravilhosa
doutrina pregada no Bhagavad Gita: “Quem quer que venha a Mim, não importa sob que
forma, eu o acolho; todos os homens estão se esforçando, através de diferentes carinhos,
que ao final conduzirão a Mim”.
Sectarismo, estreiteza de espírito e seu horrível descendente, o fanatismo, há muito
tempo se apoderaram desta bonita terra. Encheu a terra com violência, encharcou‐a
repetidas vezes com sangue dos homens, destruiu civilizações e colocou nações inteiras em
estado de desespero. Não fossem por esses terríveis demônios, a sociedade humana
estaria em uma condição muito mais avançada da que se encontra hoje. Mas seu tempo
chegará; e eu ferventemente espero que o sino que tocou esta manhã em honra deste
Parlamento, possa ser o prenúncio do fim de todo o fanatismo, de todas as perseguições,
com a espada ou com a caneta, e de todos os sentimentos injustos entre pessoas que
percorrem seus caminhos na direção da mesma meta.
AS PESSOAS DEVEM SER RESPEITADAS, SUAS OPINIÕES NEM SEMPRE!
Respeito seu direito de opinar, não respeito a sua opinião.
Um discurso que sempre me incomodou foi o de que "todas opiniões devem ser respeitadas" Será que toda opinião mesmo que estapafúrdia deve ser respeitada?
Se uma pessoa acredita que 2 mais 2 são cinco, devemos respeitar sua opinião?
Adolf Hitler tinha a opinião de que a raça branca ariana era superior as demais raças existentes, com isso devíamos respeitar sua opinião?
A melhor forma de respeitar as opiniões é discuti-las, e ver se essas opiniões tem raízes fortes na realidade, ou se é algo superficial.
Aprendemos nos livros, nas nossas conversas, na clínica, nas aulas e corredores que mudar o mundo inteiro de uma vez só, pode mesmo ser impossível, mas mudar o mundo interno de uma pessoa é possível. Então, mudar uma pessoa é o mesmo que mudar o mundo.
"Estamos cansados de discursos vazios, de falas descompassadas, de atitudes impensadas.
Não viva o discurso vazio baseado na fala do outro, no pensamento frio e distante que você mesmo não concebeu.
Aprenda ser você mesmo, entenda que você é único, singular, tem o teu jeito próprio de viver, de pensar e de ser".
As melhores composições, as melhores músicas, os melhores discursos e as melhores revoluções já foram... seguidas por cópias!
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