Discurso

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⁠Não existe paz com discurso de eliminação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

GENOCÍDIO X ETNOCÍDIO (Discurso Oficial)


O texto em discussão, menciona a luta dos povos indígenas brasileiro acerca de seus direitos à terra e sua exploração. Manutenção de sua cultura e suas etnias. E propõe o declínio de quinhentos anos de segregação e execração àqueles atores sociais.
No entanto, não podemos ignorar que desde o Brasil colônia esta luta vem se perpetuando até a atualidade, para ser mais preciso, desde meados do século XVIII, momento em que se acirra e assume um caráter legalista por parte do Estado Monárquico através de leis forjadas para atender os interesses da classe dominante de então.
E diante desse contexto, os povos indígenas sempre foram submetidos a um patamar de submissão, exploração e cerceamento de direitos, pior, relegados ao abandono pelas autoridades e pela própria sociedade não indígena que por sua vez, apoiados em um discurso separatista e sectário, reivindicavam que os índios não deviam exercer nenhum poder de propriedade sobre as terras as quais, lhes pertenciam por natureza, alegando que eles não mais se identificavam como “puros”. Não obstante eram preguiçosos e ladrões, o que autorizava o sistema governamental em um processo de expropriação distribuí-la com os povos não indígenas e membros da coroa.
Todavia, somente através das ações do CIMI (Conselho indigenista missionário), aqueles sujeitos passam a galgar apoio em defesa de seus direitos elementares e, na busca de consolidação de seu perfil identitário. Uma vez que tudo fluía em antagonia à sua afirmação enquanto povos indígenas através de leis legitimadoras dessa barbárie. Era sob a égide desse discurso imposto pelo coroa que aqueles povos eram submetidos à toda sorte de desumanidade e cerceamento de direitos.
Muitas foram as lutas deflagradas contra o discurso oficial que também refletia na sociedade daquele contexto histórico a fim de subtrair suas terras, conquista natural e legitima daqueles atores, uma vez que os próprios, ali existiam bem antes daqueles que os colonizavam.
Sobretudo, é de bom alvitre dizer que toda essa saga de luta e resistência teve seu ápice de crueldade durante os famigerados anos de chumbo no apogeu dos governos autoritários do regime militar dos anos de 1964, em que esses povos foram brutalmente excluídos de seu habitat.
É permissível dizer quase extintos, para dar vazão ao capitalismo e interesses das mineradoras estrangeiras, latifundiários, grileiros e a agroindústria.
Momento em que essas entidades de apoio àqueles povos são fortemente perseguidas e dizimadas para favorecer outras de cunho oficial e caráter repressivo.
Concomitantemente, com o advento da constituição federal de 1988, em seu art. 231, capitulo VIII da “ordem social” uma demanda da sociedade civil organizada e rechaçada veementemente pela classe dominante através de seus representantes no congresso nacional, consegue, ainda que de modo “goela a baixo”, inserir no texto da carta direitos avançados em defesa dos indígenas, mesmo não estando a contento do que mereciam aqueles “indivíduos”, haja vista serem os mesmos, subjetivos, e que não os agracia em sua plenitude. Conforme propõe o texto da CF em seu artigo 231. Vejamos o que reflete o mencionado.
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
§ 1º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
§ 2º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.
§ 3º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei.
§ 4º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.
§ 5º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
§ 6º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.
Em suma, é plausível falar que esse discurso oficial perpassa as fronteiras do tempo e espaço, e se consubstancia na atualidade apresentando-se com moderna indumentária. Mas com o mesmo propósito de aniquilar essas etnias apresentando um modelo de dominação ainda mais pernicioso, configurado em uma associação entre o genocídio e o etnocídio perpetrado explicitamente e chancelado pelo aparelho estatal, no afã de mortificar a jovem democracia conquistada à duras penas em nosso país.
Deixando cintilante a existência de uma utopia quando se fala em “Emancipação Indígena” por assim dizer. Ante o que já fora mostrado acima no texto constitucional expresso.

Inserida por NICOLAVITAL

Discurso de Swami Vivekananda na abertura do Parlamento das Religiões em Chicago, 1893

Irmãs e Irmãos da América,
Meu coração fica pleno de uma alegria inenarrável ao levantar‐me para responder à
calorosa e cordial boas‐vindas com a qual vocês nos receberam. Eu agradeço a vocês em
nome da mais antiga ordem de monges do mundo; eu agradeço a vocês em nome da mãe
das religiões, e eu agradeço a vocês em nome dos milhões e milhões de hindus de todas as
classes e de todas as seitas.
Meus agradecimentos, também para alguns dos conferencistas presentes neste
palco que, referindo‐se aos representantes vindos do Oriente, disseram a vocês que estes
homens, provenientes de nações distantes, podem muito bem reclamar para si a honra de
proclamar em terras estrangeiras a idéia da tolerância. Eu estou orgulhoso de pertencer a
uma religião que tem ensinado ao mundo tanto a tolerância como a aceitação universal.
Nós acreditamos não apenas na tolerância universal, mas nós aceitamos todas as religiões
como verdadeiras. Eu estou orgulhoso de pertencer a uma nação que tem abrigado os
perseguidos e os refugiados de todas as religiões e de todas as nações da terra. Eu estou
orgulhoso de dizer a vocês que nós acolhermos em nosso seio os mais puros
representantes dos israelitas, que vieram para o sul da Índia e tomaram refúgio conosco no
mesmo ano em que seu templo sagrado foi destruído pela tirania romana. Eu estou
orgulhoso de pertencer a uma religião que abrigou e ainda acolhe os remanescentes da
grande nação zoroastriana. Eu citarei para vocês, irmãos, umas breves linhas de um hino
que eu me lembro de ter repetido desde a minha mais tenra meninice, e que são repetidas
todos os dias por milhões de seres humanos: “Assim como diferentes cursos d’água,
embora tendo suas fontes em diferentes lugares, juntam suas águas às do oceano; Ó
Senhor, assim os diferentes caminhos que os homens tomam através de suas diferentes
tendências, embora pareçam distintos, sinuosos ou diretos, todos conduzem à Ti”.
Esta presente convenção, que é uma das mais augustas assembléias jamais reunidas
e, em si mesma, uma demonstração, uma declaração para o mundo, da maravilhosa
doutrina pregada no Bhagavad Gita: “Quem quer que venha a Mim, não importa sob que
forma, eu o acolho; todos os homens estão se esforçando, através de diferentes carinhos,
que ao final conduzirão a Mim”.
Sectarismo, estreiteza de espírito e seu horrível descendente, o fanatismo, há muito
tempo se apoderaram desta bonita terra. Encheu a terra com violência, encharcou‐a
repetidas vezes com sangue dos homens, destruiu civilizações e colocou nações inteiras em
estado de desespero. Não fossem por esses terríveis demônios, a sociedade humana
estaria em uma condição muito mais avançada da que se encontra hoje. Mas seu tempo
chegará; e eu ferventemente espero que o sino que tocou esta manhã em honra deste
Parlamento, possa ser o prenúncio do fim de todo o fanatismo, de todas as perseguições,
com a espada ou com a caneta, e de todos os sentimentos injustos entre pessoas que
percorrem seus caminhos na direção da mesma meta.

Inserida por hebertvaz

O que você fala de passado, eu falo de futuro.

AS PESSOAS DEVEM SER RESPEITADAS, SUAS OPINIÕES NEM SEMPRE!

Respeito seu direito de opinar, não respeito a sua opinião.

Um discurso que sempre me incomodou foi o de que "todas opiniões devem ser respeitadas" Será que toda opinião mesmo que estapafúrdia deve ser respeitada?

Se uma pessoa acredita que 2 mais 2 são cinco, devemos respeitar sua opinião?

Adolf Hitler tinha a opinião de que a raça branca ariana era superior as demais raças existentes, com isso devíamos respeitar sua opinião?

A melhor forma de respeitar as opiniões é discuti-las, e ver se essas opiniões tem raízes fortes na realidade, ou se é algo superficial.

Não distorça uma verdade, pois uma hora ela retornará a você distorcida também, e aí?

Discursos fracos são feitos por pessoas que acusam do que fazem e julgam do que são.

O raciocínio e senso crítico sempre são adormecidos pelas palavras que gostamos de ouvir.

A confiança de quem vai discursar é saber que não importa se querem lhe ouvir, pois ele sabe que o público sempre quer ouvir alguma coisa.

Ouvir algo que lhes façam sorrir, ou ouvir algo que lhes façam chorar, certo é que o público quer sentir algo ao deixar que as palavras entrem aos seus ouvidos.

"Estamos cansados de discursos vazios, de falas descompassadas, de atitudes impensadas.
Não viva o discurso vazio baseado na fala do outro, no pensamento frio e distante que você mesmo não concebeu.
Aprenda ser você mesmo, entenda que você é único, singular, tem o teu jeito próprio de viver, de pensar e de ser".

Aprendemos nos livros, nas nossas conversas, na clínica, nas aulas e corredores que mudar o mundo inteiro de uma vez só, pode mesmo ser impossível, mas mudar o mundo interno de uma pessoa é possível. Então, mudar uma pessoa é o mesmo que mudar o mundo.

A parte boa de ser uma pessoa bem resolvida e fria, é que você se torna uma pessoa imune a propaganda, pregação de pastor, discurso politico e frases motivacionais.

E assim caminha a humanidade, trovejando na cúpula dos séculos, igual pororoca estelar na catalítica compulsão de cataclismos ao entrechocar nos anátemas eternos.
Meus concidadãos e concidadãs, não me increpem, não me admoestem, por espargir e ressumbrar aos quatro ventos qual flutissonante abantesma a minha altanaria bolebolense.
E por isso eu considero um clamoroso vitupério renegar o nome com que os fundadores batizaram nosso sacrossanto torrão natal.
Portanto, sem mais delongas, viva Bole Bole!

As melhores composições, as melhores músicas, os melhores discursos e as melhores revoluções já foram... seguidas por cópias!

Aprecie a linguagem, experimente maneiras de falar, seja exuberante mesmo quando não lhe apetecer, porque a linguagem pode tornar seu mundo um lugar melhor para se viver.

A política está absorta no oportunismo, os discursos não seguem crenças, valores e muito menos o bem comum.
Seguem um comportamento de massa que muitas vezes ignoram a razão e a lógica.

É necessário alguém que tenha coragem de se posicionar, de falar a verdade e de assumir as consequências de seus atos.

Mas é primordial termos bom eleitores que não acreditem em discursos lindos, ignorando a história, os parceiros e os atos de seus representantes que não fidelizam o compromissos com a coletividade.

Mas fundamentalmente necessitamos de eleitores que não se vendam, ou aceitem favores pessoais ou comerciais, e que ignorem que o bem comum é solução definitiva para a grande parte dos problemas particulares, da paz e tranquilidade necessária para o merecido descanso quando a idade chegar, e esses “favores” forem apenas passado.

⁠Nunca faça menos que o seu máximo

O golpe é contra os movimentos sociais e sindicais e contra os que lutam por direitos em todas as suas acepções: direito ao trabalho e à proteção de leis trabalhistas; direito a uma aposentadoria justa; direito à moradia e à terra; direito à educação, à saúde e à cultura; direito aos jovens de protagonizarem sua história; direitos dos negros, dos indígenas, da população LGBT, das mulheres.

A virtude é uma questão de atitudes, não de discursos e aprendizados.