Discreto Amor

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O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Martha Medeiros
Trem-bala. Porto Alegre: L&PM Editores. 1999.

Nota: Trecho da crônica As razões que o amor desconhece.

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Deus, põe teu olho amoroso sobre todos os que já tiveram um amor sem nojo nem medo, e de alguma forma insana esperam a volta dele: que os telefones toquem, que as cartas finalmente cheguem … Sobre todos aqueles que ainda continuam tentando, Deus, derrama teu Sol mais luminoso.

Não desejo mais nada. Nem homens, nem dinheiro, nem amor, somente a capacidade de atuar!

Uma noite de amor é um livro a menos lido.

Amor vem de amor. Digo. Em Diadorim, penso também - mas Diadorim é a minha neblina...

O que conta não são as teorias que se tem na mente, mas o amor que se tem no coração.

Ainda existem almas para as quais o amor é o contato de duas poesias, a fusão de dois devaneios.

Meu amor, disciplina é liberdade.

Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingênuo, por querer dar amor. Quem perde é o outro que não soube receber.

Quem inventou o amor? Me explica, por favor.

Renato Russo
Antes das Seis

Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor.

O amor de um pelo outro é como uma extensa sombra que se beija, sem qualquer esperança de realidade.

Anaïs Nin
NIN, A., A Casa do Incesto, Assírio e Alvim, 1993

Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

O Amor

O Amor é semelhante ao homem que semeia um arado.

Após ter munido o solo de todos os cuidados, ele lança sua semente e espera que ali cresça uma vegetação vistosa que lhe ofereça bons frutos.

Quando isto ocorre, aquele semeador é feliz e redobra seus cuidados com o solo e lança mais e mais sementes neste, pois sua dedicação é correspondida.

Mas se de outro modo no solo não cresce boa vegetação e por isso o semeador não obtém bons frutos, este pode até tentar corrigir o que porventura ele tenha feito de errado, dando até uma atenção ainda mais especial ao solo.

E se ainda assim o solo não se fertiliza e seus cuidados com ele não geram uma boa colheita, o semeador entristece, abandona o solo e sai a procura de outras terras onde possa semear na esperança de dias melhores...

Amor possível é para os tolos.
Todos sabem que os melhores são os amores impossíveis!

O amor é a última e real necessidade do ser humano.

O amor espanta o frio melhor que qualquer manta.

Se o escultor despreza a argila, terá de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essência, o teu amor não passa de palavreado