Discípulo

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Miserável coisa é pensar ser mestre, quem nunca soube ser discípulo.

"E quando pensa em realizar seu sonho?, perguntou o mestre a seu discípulo.`Quando tiver a oportunidade de fazê-lo´, respondeu este. O mestre lhe disse:`A oportunidade nunca chega. A oportunidade já está aqui."

Ao mestre cabe falar e ensinar, ao discípulo calar e ouvir.

O Mestre aponta o caminho; o discípulo segue sozinho até encontrar novamente o Mestre, mas, desta vez, dentro de si mesmo.

Motivar alguém é fazer um discípulo. Ensinar alguém a encontrar em si
mesmo a motivação interna é fazer um mestre.

O discípulo perguntou uma vez ao seu Mestre:
- Mestre,por que quanto eu mais rezo mais coisas ruins aparecem?
O Mestre,sábio como era, pediu-lhe que trouxesse um copo com água e colocasse um pouco de poeira dentro.
- Agora,veja que a poeira está no fundo do copo, disse o Mestre e em seguida ordenou a seu discípulo: Sacuda-a!
O discípulo sacudiu e espantado viu a poeira subir à superfície do copo.
- Viu ? disse o Mestre. Se temos coisas para limpar no nosso interior,a oração fará com que essas coisas ruins venham a tona sobre nós mesmos: é apenas uma limpeza...

Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar em favor dos familiares, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.

Quando o discípulo está preparado, o mestre aparece.

"Um sábio passeava na floresta com seu discípulo. Avistou uma casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos - todos mal vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrição.

O sábio pergunta ao pai da família:"- Como vocês sobrevivem? não vejo horta alguma. Não vejo plantação alguma. Não vejo animais."

O pai respondeu: "- Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros de leite por dia. Uma parte do leite, nós tomamos. Outra trocamos na cidade vizinha por alimentos e roupas e assim vamos sobrevivendo...".

O sábio agradeceu e saiu novamente pelo caminho. Logo em seguida, o sábio avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo:

"- Puxe aquela vaquinha até o precipício e a empurre precipício abaixo!"

Mesmo sem compreender a ordem, o discípulo a cumpriu - empurrou a vaquinha no precipício! E ficou pensando na maldade do sábio em mandar matar a única fonte de subsistência daquela pobre família. Aquilo não saiu da cabeça do discípulo por muitos anos.

Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo lembrou-se da família e do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e ... surpresa!!!

No lugar da pobre casinha havia uma bela casa. Um pomar ao redor. Várias cabeças de gado. Um trator novo. Na porta da casa avistou o mesmo pai - agora bem vestido , limpo, saudável. Logo apareceram a mulher e os três filhos - todos bonitos e aparentando saúde e felicidade!

Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos anos, o pai da família respondeu:

"- A gente tinha uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Sem vaquinha a gente teve que se virar e fazer outras coisas que nunca tinha feito. começamos a plantar, criar animais, usar a nossa cabeça para sobreviver e daí a gente viu que era capaz de fazer coisas que nunca tinha imaginado e de conseguir coisas que a gente achava impossível porque nunca havia tentado fazer.

Sem a vaquinha, a gente foi à luta e a gente só tinha essa alternativa - lutar para vencer!"

Moral da história:

Devemos lembrar que todos nós temos uma "vaquinha" que nos dá alguma coisa básica para sobreviver e conviver com a "rotina"...por isso temos que descobrir qual é a "nossa vaquinha" e aproveitar para empurrá-la morro abaixo!!!

Superar o mestre é o objetivo do verdadeiro discípulo.

⁠Retribui-se mal um mestre quando se permanece sempre e somente discípulo.

Friedrich Nietzsche
Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

Então o discípulo lembrou-se de seu mestre e chegou a conclusão de que existem muitas pessoas que, por medo de empurrar a sua vaquinha no precipício, vive uma vida limitada, muito aquém de seu potencial.

A primeira característica que quero considerar sobre o discípulo radical é o "inconformismo".
Deixe-me explicar. A Igreja tem uma dupla responsabilidade em relação ao mundo ao seu redor, Por um lado, devemos viver, servir e testemunhar no mundo. Por outro, devemos evitar nos contaminar por ele. Assim, não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, nem sacrificá-la nos conformando a ele.

O Discípulo Radical

O professor é o pai intelectual do discípulo.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Certo dia o discípulo se aproxima do Mestre que caminha calmamente e pergunta: Quando me tornarei um Mestre?
O Mestre, sem ao menos olhar o rapaz diz: não sei.
O discípulo impaciente insiste, buscando irritar ao Mestre: E quando se tornou um Mestre?
Novamente, sem ao menos virar-se em direção ao discípulo, o Mestre responde: Não me lembro.
O discípulo já irritado grita: E como sei que é um Mestre de verdade?
Então o Mestre volta-se ao rapaz finalmente, fixa seu olhar no discípulo e diz: Somente um Mestre é capaz de reconhecer outro

É mesquinho pensar em ser mestre quando nunca se foi discípulo.

O verdadeiro cristão tem prazer de está na presença de Deus. Portanto, ser um discípulo verdadeiro é ser fiel aquele que o chamou (Jesus) e fazer parte do seu discipulado.

Você precisa pesar o fator de custo, e calcular o preço de ser um discípulo de Cristo. Isso irá lhe custar a popularidade, isso lhe custará amigos, custará vantagens as vezes, irá lhe custar uma vida fácil. Você terá que se disciplinar, e você terá que esbofetear seu corpo, você terá que dizer não à tentação, você terá que dizer não para esse mundo, você terá que romper com a multidão, você terá que estar disposto a permanecer sozinho por Cristo, você terá que estar disposto a caminhar para uma direção diferente das outras pessoas, e sair da multidão, mesmo se não houver nenhum seguidor de Jesus Cristo. Você permaneceria de pé, mesmo se fosse a única pessoa do mundo por Jesus? Este é o fator de custo! Você terá que estar disposto a sofrer perseguição por Cristo. Estas perseguições não são de homens, mas do próprio satanás. E deixe-me lhe dizer, elas de fato virão, e talvez custem a sua vida.

Ele não está vindo para brincar, Ele não está vindo para ser dócil, Ele está vindo para dominar, e Ele está vindo para abater! Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores, e depois, no fim desta era, Ele virá de repente, do céu, em um cavalo branco, e suas vestes estão respingadas de sangue. O sangue dos seu próprios inimigos! E ele está voltando para conquistar e para condenar! Você precisar fazer termos de paz com esse Rei que vem, ou você será sujeito à condenação para sempre. E Jesus Cristo tem feito termos de paz. Você precisa resolver fora dos tribunais com Ele, não queira ir àquele dia final de conflito com Cristo, pois ele será implacável na execução de Sua justiça. Mas, ele oferece sua misericórdia hoje. Ele concordará com os termos de rendição, ele irá concordar com termos de paz, mas são os termos de paz dEle, não os nossos!

Beladona

O discípulo disse ao mestre:

- Tenho passado grande parte do meu dia pensando coisas que não devia pensar, desejando coisas que não devia desejar, fazendo planos que não devia fazer.
O mestre convidou o discípulo para um passeio na floresta perto de sua casa. No caminho, apontou uma planta e perguntou se o discípulo sabia o que era.
- Beladona - disse o discípulo. - pode matar quem comer suas folhas.
- Mas não pode matar quem simplesmente a contempla - disse o mestre. - Da mesma maneira, os desejos negativos não podem causar qualquer mal se você não se deixar seduzir por eles.

"Não dá pra exigir muito de um discípulo cujo mestre é duvidoso"