Direito do Trabalho
Falando de coração, todos têm o direito de sentir saudades. Mas são poucas as almas que sentem saudade sem a ausência de culpa. Geralmente a saudade vem acompanhada de uma boa dose de arrependimento.
Um dia você aprende que correr atrás da sua felicidade é um direito seu, aprende que suas escolhas podem interferir diretamente na vida das pessoas mais próximas e que algumas pessoas são insubstituíveis. Aprende que pra cada atitude existe uma consequência, e que você pode acabar ferindo quem mais tenta te fazer feliz. Errar é humano, concordar com o erro é burrice e se arrepender é nobre. Entender que errou incide em não cometer novamente o mesmo erro, preocupe-se para que seus erros interfiram o mínimo na vida de quem você valoriza. Fingir que é verdade não anula uma mentira, e omitir algo pra quem se ama é se enganar. Aprende que sua felicidade não está acima de qualquer coisa. Pare e pense no valor daqueles que se esforçam para o ver feliz. Um dia você aprende que não é preciso morrer por quem se ama, é mais fácil viver por ela. Entende que o passado está onde deveria estar, que pra dar um passo pra frente é claro que algo vai ficar pra trás, não tenha medo de mudar, não tenho medo de sentir medo. O medo é um alerta, não uma barreira. Não fuja dos seus objetivos e não desista do que te faz bem. É mais difícil pedir desculpas, é mais simples querer ter razão e é tolo agir assim. Não se importe com o que os outros dizem, eles não sabem o mínimo sobre o que se passa na sua vida. Volte atrás sempre que preciso, adapte-se a um jeito novo de viver.
Aquele que cativas
Me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata, mas responsável é demais
Devia ter uns 14 anos. Estava na sala de aula, olhar compenetrado no quadro-negro, quando de mão em mão chegou até mim um bilhete de uma colega que costumava ser esnobada pela turma e com quem conversara algumas poucas vezes na hora do recreio. Ela me convidava para ir a sua casa à tarde. E concluía com uma sentença: És eternamente responsável por aquele que cativas.
Eu não tinha a menor intimidade com aquela colega e não estava a fim de ir a sua casa. Mas ela havia recorrido a Saint Exupéry. Me impressionou.
Fui à casa dela, conversamos, emprestei uns cadernos, mas nunca ficamos íntimas e nunca mais ouvi falar da garota. Hoje deve ser uma ótima advogada, já que desde menina conhecia as manhas para se convencer alguém.
O que ficou daquela tarde foi o argumento. “És responsável por aquele que cativas.” Acabei rezando por essa cartilha por um longo tempo. Bastava a pessoa simpatizar comigo e eu me sentia na obrigação de ser atenciosa a ponto de fazer coisas que não queria. Até que um dia dei um basta nesse trelelé.
Com todo o respeito ao autor de O Pequeno Príncipe, a terceira obra mais publicada e traduzida no mundo, presença constante nas listas dos mais vendidos mesmo 68 anos depois de ter sido lançado, me concedo o direito de não me sentir responsável por aquele que cativo. Me sinto grata e envaidecida, mas responsável é um tantinho demais.
A frase, que não deixa de ser um bonito verso, ganhou ares de reprimenda e punição. Cuidado: se alguém gostar muito de você, se passar a depender de você, danou-se, será obrigatório adotá-lo. O que era pra ser espontâneo virou um dever.
Reconheço as melhores intenções do livro, que é belo e merece continuar sendo lido por muitas gerações. Mas a frase, quando usada como ameaça, cria um mal-estar entre cativantes e cativados. Será mesmo que você é responsável por quem se encantou por você?
Sei que há pessoas de má-fé que seduzem os outros por diversão e depois desaparecem, deixando o seduzido chorando abraçado às suas ilusões. Maldade. Não se deve brincar com os sentimentos de ninguém, aprendemos isso antes mesmo de aprender a ler. Mas nos casos em que a sedução se deu de forma não proposital, ninguém deve sentir-se amarrado.
E mesmo quando houve sedução intencional e essa foi retribuída, virando um relacionamento, quem desama primeiro não precisa se sentir culpado se resolver ir embora. Que seja educado, gentil, amável com aquele que tanto o preza ainda, mas está liberado para tocar sua vida de outra forma e à distância. Quem fica deve aprender a fazer o mesmo. Não é fácil ser rejeitado, mas transferir a responsabilidade do seu bem-estar para outra pessoa tampouco é uma atitude cativante.
Nada pessoal, pequeno príncipe. Apenas um contra-argumento.
Os direitos individuais não estão sujeitos a votação pública; uma maioria não tem o direito de votar sobre os direitos individuais de nenhuma minoria.
Você tem a necessidade e o direito de passar parte de sua vida cuidando de sua alma. Não é fácil. Você precisa resistir às exigências do elemento orientado para o trabalho, geralmente defensivo, em sua psique, que mede a vida apenas em termos de produção - quanto você produz - e não em termos da qualidade de suas experiências de vida. Ser uma pessoa com alma significa ir contra todos os valores difundidos da nossa cultura e provar a si mesmo e valorizar o que é único, interno e valioso em você e em sua própria evolução pessoal.
Boa tarde.
No insolúvel desejo.
No fim ensejo,
O direito de amar.
A alegria é um conto,
Que existe e permeia.
Até o próprio ar,
Até um simples ponto.
Em uma pequena aldeia,
Emite o próprio conto,
E a sabedoria ancestral.
Que dispõe do saber.
Enfim só quer "SER".
E libertar-se de todo mau.
Isso é um conto de vida.
De uma história sabida,
Do pequeno,
E do todo.
E assim vamos sendo,
E o simples saber.
Nós envolvendo.
LIBERDADE É FAZER O CERTO PODENDO FAZER O ERRADO.
"Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. ... Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade."
Na dúvida, agradeça!
Mesmo sem saber direito o porque.
Deus tem resposta pra tudo, e confiar
em seus propósitos, é a maior prova de fé.
Se trata com frieza, indiferença e não procura, não tem o direito de dizer que é abandono quando a pessoa resolve ficar na dela.
Um é o sapato esquerdo e o outro é o sapato direito. Eles são os mesmos, mas não são intercambiáveis.
Cada pessoa tem sua própria personalidade. Ninguém tem o direito de julgar quem eu sou, apenas eu posso fazê-lo.
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