Direita
Distante de todas as possíveis argumentações teóricas históricas, politicas, sociológicas e econômicas acadêmicas foi por meio de um analfabetismo carismático nefasto que foi plantado e implementado de forma sem igual e pouco moral o fundamentalismo politico dogmático e agressivo em todo território continental brasileiro, pondo em risco, para sempre a tradicional unidade nacional.
A bipolarização contemporânea entre o sim e ele não, é um retrocesso de possibilidades melhores dentro da politica brasileira.
Alguém me perguntou um dia destes 'de que lado político eu estava afinal'. Eu não estou em 'lado político' algum - na esquerda, no centro ou na direita. Eu estou onde a minha consciência e sentidos de justiça e verdade mo indicarem: à esquerda, ao centro ou à direita, repito, conforme a minha consciência e sentidos de justiça e verdade mo indicarem! Sou carneiro de signo, mas não um carneirinho seguidista de quaisquer 'pretenso pastor de rebanho de carneiros'.
março de 1966...Em setembro, minha filha Olga seguiu para a França, com bolsa de estudos. A solidão começava a tornar-se acentuada. Vivíamos, agora, num país triste, agoniado, com a população passando privações e sob ambiente tenso"
A FÚRIA DE CALIBÃ
" Nascemos em berço familiar, de um pai e uma mãe, portanto todos nascemos cristão e de direita. Com o passar do tempo alguns tem desvio de conduta e outros não. A direita sempre será direita, quem muda são as pessoas.
Se a esquerda prestasse as pessoas diriam sem medo ou qualquer insegurança: - acordei com o pé esquerdo hoje.
"Não há nenhum mal que, mesmo em toda sua maldade, não aja em beneficio de alguém. Isto é Política. O mal, segundo um, julga para o bem, segundo outro."
Ele come sardinha e arrota caviar, enquanto late sempre mais alto para mostrar à burguesia que está protegendo a propriedade do burguês, enquanto dorme fora da mansão que sonha um dia ser sua. Ao envelhecer não vai ter emprego e muito menos vai poder pagar um plano de saúde. Desta forma vai precisar de proteção social, porém passou a vida toda defendendo que bastava deixar a mão invisível agir, que o egoísmo sendo potencializado se chegaria ao bem estar coletivo, onde todos teriam chance de um dia ser rico, bastando apenas seu esforço individual e sua capacidade de assumir riscos. O pobre de direita é um figurante de Burguês que late como pitbul em defesa da burguesia e se cala sobre sua própria exploração. (O pobre de direita é um figurante de burgues)
As ideologias são excelentes conteúdos para serem debatidos e transformados em teoria.
Na prática, nem a esquerda, nem a direita possuem uma solução
para os problemas do Brasil e do mundo.
A solução precisa ser construída.
Precisamos deixar de encarar eleições como se fosse um campeonato de futebol. Nessa disputa não há troféu para o vencedor, mas o prêmio é uma grande responsabilidade para com o país.
Precisamos dar fim a esse ódio ideológico e polarizador que
estamos vivenciando.
Mais política, menos politicagem.
Mais líderes, menos ídolos.
Menos ódio, mais BRASIL!
“RE”VOLUÇÃO
Vivemos tempos de muita reflexão. Onde culpar um inimigo, aliás, tese que não é novidade na história, é um dos fatores para tentativa de uma pseudo-união, que se forma em torno de combatê-lo. Antes que alguém me acuse do que quer que seja, pasme-se, por ambas as forças que cada vez mais se polarizam em nosso Brasil, convém que se façam alguns registros.
Essa caça às bruxas não nasceu de hoje, a história mundial já registrou vários desses episódios onde esse antagonismo implacável acabou por emplacar guerras, mortes, violência. Todos deram a vida por suas causas. E o que a humanidade tem evoluído com isso? Geralmente é e nome da liberdade que muitos perderam a vida.
Mais especificamente em nível de Brasil, nasci num regime de exceção e hoje o creio assim, haja vista que, embora não tivesse tido uma infância abastada, havia alguma ordem na sociedade e não vou reportar aqui ser era por força ou por educação. Em tal época, pelo que lembro, era preciso estudar para as provas, as lições eram “tomadas”, o trabalho doméstico era uma obrigação de todos, inclusive crianças, dentre tantos outros “disparates”. Inexistia qualquer criminalização para isso!
Em seguimento, vivi a abertura democrática, lembro que em tal época havia pressões sindicais entrelaçadas com outros interesses políticos, cuja bandeira comum era acabar com a ditadura.
Pois bem, a “dita cuja” faleceu, negociadamente, houve campanha para eleições diretas, com o povo nas ruas.
O país, entretanto, passou, a meu ver, a viver um período de abertura, mas, na imensa maioria dos governos, tanto os ditos de direita quanto os ditos de esquerda, houve a gestação, cada vez mais pujante, da grande mácula desse País Gigante batizada de corrupção – e com um excelente “pré-natal”.
Passamos por presidentes: com “problemas de saúde” (falo físicas), quase super-heróis (na luta contra os já velhos fantasmas), intelectuais (na época era apoiado pela direita mas hoje tem a pecha de esquerda), governos mais populares (à base de romanée conti) e, agora, um governo, eleito pelo povo como todos os outros, que também tem como bandeira central o combate à corrupção (comum na campanha de todos os outros).
Não é preciso repisar a história do que aconteceu e do que vem acontecendo.
As “desinformações” existem de toda a “desordem” (redundância proposital), desde a imprensa massiva até os meios mais populares de comunicação.
Há fomento de novos “valores”, como se toda a sociedade fosse obrigada a colocá-los acima de todos os outros que também sustentam as famílias. E mais, são situações que estão muito mais como bandeiras remotas em relação às verdadeiras atitudes. São muitas bandeiras levantadas em nome disso ou daquilo, mas a efetivação do amor ao próximo pouco se vê na prática, ali, do outro lado da rua.
Posso referir que já vi fervorosos defensores, das mais variadas bandeiras da modernidade, tratar com desdém e desrespeito um trabalhador de um restaurante. O que realmente vale? Bandeira ou atitude?
O sistema de um País democrático é sustentado em dois grandes pilares: respeito aos direitos e garantias individuais; e também na autonomia e independência entre os poderes.
Como será que estão nossos pilares?
A resposta, independendo de sua ideologia, a menos que se possa rubricar fortemente a hipocrisia, é que ambos estão fragilizados. E muito!
Ocorre que, ao ver do escritor destas palavras, os poderes não são autônomos e independentes há muito tempo.
Da mesma forma, o respeito aos direitos e garantias individuais, nessa disputa pelo poder, está cada vez mais fragilizada.
E o Outorgante Maior está cada vez mais desprestigiado!
Aquele que não reza na cartilha do congresso (nem vou dizer qual) não governa. Da mesma forma, estamos vendo um judiciário que a tudo pode (manda investigar, prender e ainda julga). Bem verdade que não sou favorável a outorga de uma carta em branco a quem quer que seja no executivo.
Mas as reflexões que entendo pertinentes são:
- Será que vivemos num Estado de Direito? Na forma e na realidade?
- Será que já não vivemos uma ditadura (mas travestida)?
- E o povo, nesse cenário, está, verdadeiramente, com seus direitos resguardados?
- Que Ordem desejamos?
Tudo ainda é uma incógnita, mas essa instabilidade não tem um nome ideológico, vem sendo fomentada há anos e financiada pela malfadada corrupção que assolou, assola e não se sabe, por quanto tempo, ainda assolará esse amado País.
Estejamos sempre altivos e intransigentes com os nossos valores, não os fragilizando em nome de quem quer que seja.
A respeito da grande reforma, pego carona no legado deixado por Immanuel Kant: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.
Tenhamos fé que, de alguma forma, a Ordem se estabeleça, a Paz possa reinar soberana e o respeito a todos que pensem de forma diversa seja respeitado.
Encerro nas palavras de Voltaire:
“Posso não concordar com nenhuma das palavras do que você disser, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las”.
(Alfredo Bochi Brum)
Tudo ou nada...
Caminhando a tempos na longa estrada me deparo com um trevo,
no sentido a esquerda dava direção a um mar revolto com pássaros surfando nos ventos e muitas rochas surradas pelo tempo,
a minha direita seguia em direção a uma floresta de pinheiros, muita neve e uma cabana vazia,
já a minha frente o frenesi da curiosidade, os medos e o sonho de enfrentar o desconhecido, nas certezas de cada passo dado "o nada, o tudo".
Parafraseando os libertários:
Se a "Educação pelo Estado é a Educação para o Estado", também"a Ciência pelo Estado é a Ciência para o Estado".
"enxergar os fatos com imparcialidade difícil missão para muitos,falam-se tanto de extremistas de direita,
mas tem muitos que são de esquerda que se polarizam e se tornam extremistas até piores tentando impor seus ideias"
Enquanto muitos discutem sobre política e tentam moldar o mundo em favor de suas ideologias, os mais pobres padecem nesse eterno cabo de guerra, sem voz em meio ao caos da guerra política, sua única preocupação é sobreviver, sem saber que futuro vos aguarda. Esquerda de um lado direita de outro e o povo tomando no centro.
Odeie política, mas entenda que o seu ódio fará com que o amor dos outros escolha quem você não quer que esteja lá em cima.
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