Direção
"A fé é parâmetro".
O percurso de vida, a direção que se implica, doque precisa, a que se identifica, minha força, tua força e vontade, autoestima necessária, diante de situação precária, logo, tanto e comumente, a desconstrução do linear, mina se e desconstrói a aptidão, uma formação de vários times conspirando, dificil e desafiador, como suceder, qual o proceder, gatilhos adversos, tantos inconsequentes e perversos, olha, digo, falo e remeto com precisão, a fé, viva a fé, racionalize e com serenidade, imprencíndivel para se manter de pé, parâmetro crucial, a fé.
Giovane Silva Santos.
29/08/2022 17:37hs.
Deus abençoe a todos.
PLANAR...
A naturalidade do planar:
- Fazer do melhor a excelência;
- foco e direção exata;
- No vendaval balança, mas não atinge a estrutura;
- Equilíbrio e domínio próprio;
A natureza do planar é voar ao infinito pelo encontro do sagrado na busca do real sentido de viver!
Não importa a direção do vento,
se há chuva, dor ou lamento.
Dentro de si faz sol.
Dentro de si o amor transborda,
cura, transforma.
Agradeça por cada estação.
Vista - se de sorrisos.
Poeme - se!
E N C O N T R O
Vens em minha direção…
Numa fração de segundos, paro e a memória se volta para o dia que lhe conheci, virtualmente claro.
Tantas emoções sentidas através da tela.
Tantos desejos guardados, só para ti revelados.
A vontade de lhe ouvir era absurda, e num dia qualquer, uma mensagem em áudio lhe ouço.
Ah fui ao céu e voltei, ouvi várias vezes e sorri…
Sorrio até hoje por causa de ti.
Sorrio por esse amor que tão gentil nos abraçou.
Volto ao presente.
Tu estás chegando perto.
Meu coração dispara.
A boca seca, e o desejo do seu beijo só aumenta, mas faz valer a espera.
Espera. Esperança.
De lhe tocar.
De lhe abraçar.
De sussurrar em seu ouvido, e admirar o seu sorriso.
De repente, nossos corações se esbarram.
Sentem - se pela primeira vez.
Inexplicável o que sinto por ti.
Nossos olhos, mãos se procuram, se encontram.
Parece que nos conhecemos há tempos, pois tudo flui naturalmente.
Se bem que a sensação que tenho é de lhe conhecer mesmo há tempos.
Isso me basta.
Você me basta.
Nosso amor
basta…
Saímos caminhando de mãos dadas por entre trausentes.
Ninguém conhece a gente.
A nossa história.
Mas enxergam a nossa felicidade.
O amor escancarado pra quem quiser ver, ler, ouvir, declamar, cantar, dançar…
Nosso amor é arte.
Foi Deus quem desenhou…
Direção
A vida por vezes
me tira o norte
a vida por vezes
desnorteia o meu ser
Mas se ela me desnorteia
Você me trás o norte
o sul
o oeste
e todos os seus afins.
As marés da Paixão sempre vem mudar de direção pois são grandes os mares misteriosos do coração, coração de um marinheiro que fez de um destinado mar seu amor verdadeiro vindo por ele navegar por dias semanas anos inteiros sem perder o gosto por seu cheiro por seu balanço pois esse mar sempre vem a balança o coração desse marinheiro.
GOSTARIA DE ME ATENTAR A ESTAS PALAVRAS AS QUAIS ESTOU LANÇANDO SEM DIREÇÃO E TALVEZ NÃO CHEGUE EM NENHUM LUGAR.
ESTA É UMA CARTA ABERTA PARA MIM:
Oi, tudo bem? eu já sei sua resposta, também sei que não será sincera, está automatizado na fala. Seu pensamento desacelera por alguns segundos querendo falar, mas tudo na sua cabeça diz que ninguém está disposto a escutar, e sinceramente ninguém realmente é obrigado a ouvir tais coisas, e nem te ajudar, tudo bem siga firme, continue, continue o importante é chegar.
O medo de não amar é menor que o medo de não ser amado, pois de alguma forma isso é relevante, temos costumes, traumas, anseios e desejos, mas ainda não me sinto importante, seja pra alguém, seja pra algo. Não estou disposta a crescer, tenho medo de sentir, tenho medo de viver, tenho medo de sorrir, tenho medo de errar, tenho medo de não encontrar, e por fim tenho medo de me apresentar.
Pensamentos intrusos invadem minha mente, não tenho posse deles, e nem sei como apagar, apenas sei que não são meus, mas estão lá. A saudade eterna de um lugar distante cheio de luz a ponto de cegar meus pensamentos e consumi-los num instante, riso infantil de lembranças criadas para sonhar e esperar que algum dia encontre novamente esse lugar distante.
Querido passarinho
Um bosque, tão belo que não parecia real
Os meus pés andam sem uma direção correta
Nenhuma parte do meu corpo me obedece
Tão vivo que nem o que fazer
Distraído, trombo em uma árvore e ouço um estranho som
Olho para cima e vejo um pássaro em seu ninho
Tão azul quanto o céu, e tão belo quanto o seu bosque
- Olá! - Eu digo em alto tom para o pássaro me ouvir.
Ele não me respondeu, mas o vejo recuar.
- Eu te assustei? Perdão.
-- Não estou acostumado com pessoas. - Disse o pássaro.
- Podemos virar amigos e explorar juntos o bosque!
-- Não posso sair daqui.
- Por quê?
Ele não respondeu, imagino que está pensando na resposta.
- Bem, se isso te alivia, podemos brincar aqui mesmo.
-- Não tenho coragem de sair.
- Mas as suas asas são tão belas.
-- Asas? Que asas?
O pássaro começa a procura-las.
- As que estão em você.
-- Eu realmente não as vejo.
- Por quê?
Consigo ver nitidamente as suas belas asas, algo que ainda é estranho para mim.
-- Provavelmente porque elas não são mais úteis para mim.
Vaso de girassol
Pego o meu regador e vou em direção a minha janela
É onde está o meu vaso de girassol
Ele me deixa feliz
Alimento-o com o meu regador
Lhe entrego metade da minha água, mas ele não está saciado
Então eu derramo toda a minha água nele
Mas ele pede mais e mais
Me desespero, não tenho mais água para ele
Viro o meu regador e deixo todas as gotas caírem
Não tenho mais, mas ele quer mais
Me ajoelho e peço seu perdão
Eu cuido dele, adubo, dou todo o meu amor e minha água
Mas ele não dá nada em troca
Nenhuma flor ou um sorriso
Não importa o que eu faça
A culpa é minha
Será que toda a minha atenção não é o suficiente?
A minha água é pouca?
Lhe dou amor em excesso?
O seu solo é ruim?
Ainda ajoelhado, começo a chorar dentro do vaso
Ele parece estar feliz com o meu sofrimento
Se chorar é o requisito necessário para deixa-lo feliz, então é isso que irei fazer daqui em diante.
Anjo
Pego a minha lâmpada, agora apagada
Vou em direção a minha janela, encarando o céu
E dele desce um ser com uma luz branca ardente, mas ainda consigo enxergar as suas magníficas asas
Ele me entrega uma nova lâmpada, acessa
Eu a pego e agradeço, e ele vai embora
No dia seguinte, eu faço a mesma coisa
No outro também
E mais outro dia
Novamente, vou a minha janela com minha lâmpada esgotada
Passa um tempo e o meu anjo não vem
Esperei toda a madrugada por ele
Cansado, me sentei no chão e abri a minha lâmpada, buscando acende-la
Se passa várias madrugadas
E eu finalmente consigo acende-la
Sem precisar da ajuda daquele ser divino
Posso acender as minhas lâmpadas eu mesmo agora.
Barco a vela
Dentro do meu barco, começo a remar
Numa direção reta
A ignorar a vela que estava presente no mesmo
Manusear um barco é mais difícil do que eu pensava
Perco o meu equilíbrio e o meu barco vira
Caio na água, que surpreendentemente não estava gelada
Puxo o meu barco e retorno a uma superfície
Subo nele de novo e volto a remar
Mas não tem progresso, a correnteza está puxando o meu remo
Luto contra ela, mas depois de tanto tempo, minhas mãos enfraquecem e soltam o meu remo
Entro em desespero, agora não tenho como controlar o meu barco
Então o vento vem e movimenta aquela vela do barco que antes não me tinha utilidade
Começa a ir em uma direção que eu desconhecia
Mas não deixa de ser linda
Ilhas que eu nunca vi
E provavelmente nunca veria
Se eu não tivesse largado
Aquilo que me prendia.
só para registrar
andei fotografando a natureza
os animais, o céu, o sol
a estrada, a direção, a falta dela
fotografei o verão, o inverno
a primavera.
andei lendo sobre o fogo
que queima a alma
suspiros profundos
o anseio da carne a carne
a poesia poente.
desenhei o amor
senti alegria
bebi da tristeza e me servi de alucinação
nadei na solidão
pulei na razão
tentei esquecer o inesquecível
e resolvi viver dos dois
primeiros versos deste poema.