Dinheiro por Chico Xavier

Cerca de 15938 frases e pensamentos: Dinheiro por Chico Xavier

Morre de amor quem é capaz.

Não tenho medo de morrer; tenho pena, porque são tantas as ideias para realizar.

Eu sou seu incesto; Sou perfeita porque; Igualzinha a você; Eu não presto

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

No meu descaminho
Diz que estou sozinho
E sem saber de mim

E quem me ofende, humilhando, pisando, pensando que eu vou aturar, tô me guardando para quando o carnaval chegar.

Ceará complicado! Chuva caía contada. Cearense chorava. Caboclo, coitado: chapéu caído, couro curtido, caminhava... Cidade, campo, caatinga, corpos, caveiras, calor. Cadê comida, cadê chuva? Ceará conheceu calamidades! Cai chuva. Chove, chove, chove, conclusão: caem casas, colheitas carregadas, crianças chorando, caboclos correndo, chega! Compensa! Chuva, céu claro, chuva, céu claro. Controlando com camaradagem, com caridade, custa?
Cearense, cabra cavador: chega, conversa, controla, com calma... conquista. Começa caixeiro - comerciário; cresce, cresce, comanditário; cresce, cresce, caixa; cresce, cresce... capitalista! Carteira cheia, com cruzeirinhos cantando! Compra carro colossal - Cadillac; compra casa - castelo; compra concubina - corista; corre capitais, centros culturais, cassinos, cabaréis... Cearenses coronéis!
Cearense casa, casa com cearense. Com cearense carinhosa, caridosa, cavilosa, criadora... Companheira constante, carinho constante, cegonha constante!
Cearense, cabra corajoso! Com casquinha, construída com cinco cacos, cipó carcomido, contorna costa, cruza correntezas, caminha... cação; começa combate: carrega, cruza, consegue. Consegue comida. Calos, cortes, compensam: casas cheias, cangalhas carregadas.
Ceará colosso. Colosso? Como colosso? Ceará continente! Café, cacau, coco, cana, carnaúba, caju, cachaça. Celebridades, citaria cinquenta. Cem celebridades cearenses. Ceará cristão, católico, convicto. Ceará Crato, Crateús, Camocim, Cascavel, Ceará Capistrano, Ceará Cícero. Ceará... Chico.

Um coração saliente bate
E bate muito mais que sente

Eu vou virar artista
Ficar famosa, falar inglês
Autografar com as unhas
Eu vou, nas costas do meu freguês

Ao povo nossas carícias
Ao povo nossas carências
Ao povo nossas delícias
E nossas doenças

Eu gostava de falar mal do governo quando os jornais não o faziam.

Quando você me quiser rever, já vai me encontrar refeita, pode crer. Olhos nos olhos, quero ver o que você faz, ao sentir que sem você, eu passo bem demais. E que venho até remoçando, que me pego até cantando, sem mais, nem porquê. Quando talvez precisar de mim, cê sabe que a casa é sua, venha sim! Olhos nos olhos, quero ver o que você diz, quero ver como suporta me ver tão feliz!!

Esse silêncio todo me atordoa; Atordoado eu permaneço atento

De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Ah! felicidade
Em que vagão de trem noturno viajarás?

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar

Eu vejo as pernas de louça da moça que passa
e eu não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Dorme, minha pequena
Não vale a pena despertar

Quando é lição de esculacho, olha aí, sai de baixo
Que eu sou professor