Dinheiro
A ideia que diz que buscar segurança financeira está diretamente ligada aos baixos sentimentos como avareza e egoísmo é uma das maiores atrocidades cometidas sobre uma população pobre.
Em muitos momentos, clamamos por auxílio, uma necessidade universal que tece nossa jornada. No entanto, ao pedir, deparamo-nos com o receio alheio, um eco de desculpas e conselhos prontos que não abraçam as nuances singulares de nossas vidas.
Pedir ajuda, frequentemente reduzido a um pedido monetário, transcende essa estreita visão. Uma alma desempregada pode ansiar por mais do que moedas; pode ansiar por direções, por caminhos não trilhados. Ofertar auxílio sem julgamentos, proporcionando opções, é dar asas à escolha, pois somente o coração de quem pede conhece sua jornada completa.
Cora Coralina nos sussurra: "o coração é terra que ninguém vê". A verdadeira assistência demanda ouvir além das palavras. Emprestar dinheiro sem escutar a sinfonia dos sentimentos é emprestar em vão. Ouvir é um silêncio atento, é penetrar a intimidade compartilhada.
O tempo, esse tesouro raro, eclipsado pelo instante do Pix, possui uma magia intrínseca. Despender tempo é um ritual esquecido, um encontro face a face, um café partilhado. Em um mundo de transações instantâneas, dedicar tempo é uma alquimia que se perdeu.
Valorizar alguém é entrelaçar-se em seu relógio, sair da rotina para uma visita, oferecer o divino presente do momento compartilhado. Num universo onde o efêmero impera, quem nos honra é aquele que nos presenteia com o tesouro mais raro: o tempo, entrelaçado, devolvido em afeto, abraços quentes e conversas que ecoam nas estrelas.
Assim como diz na música do Hungria (começo pode ser final, final pode ser começo) na vida é a mesma coisa, você pode estar rico de dinheiro e ao mesmo tempo; pobre de amor
As pessoas só serão felizes 100% quando caírem em si, que em primeiro lugar esta Deus e não o dinheiro.
Nem um hospital no mundo vende saúde.
Seja escravo do que vem da alma, e não do bem estar momentâneo.
Bem, retificando, você pode até tratar todo mundo bem, mas no fundo você sempre terá no seu inconsciente a tendência de observar e ouvir quem tem mais posse material.
Nenhum número pode comprar sabedoria, conhecimento nem o amor “verdadeiro” de ninguém.
Podem até enganar, mas com o tempo tudo isso vem à tona, pois o dinheiro impressiona, engana mas não sustenta o caráter de ninguém.
A pergunta é: Quando voce coloca seu salário em cima da mesa voce consegue responder a pergunta: Quem é dono de quem?
O advogado defende, o médico cura, o engenheiro constrói e o economista diz como ganhar e usar o dinheiro para pagar tudo isso.
"Mesada é uma ferramenta ótima!
No entanto, não deve ser a primeira e, nem a única forma de ensinar Educação Financeira."