Dinheiro
Quem vive só por dinheiro vive uma vida vazia de significado e sentido: ofuscando suaessência eterna em troca da contemplação de hologramas temporários.
Cada dia que passa está caindo por terra a ilusão do dinheiro, antes era um pedaço de metal, depois uma cédula de papel, agora um número virtual: devemos trabalhar fisicamente para gerar números virtuais. O que impede a criação de números sem tem que fazer nada além de digitar no teclado? Em qual cofre fica armazenado no banco nosso dinheiro? Quanto mais eles cortam os gastos do mundo físico pra economizar com o virtual, mais eu percebo que tudo não passa de uma história muito mal contada.
A mente quer sonhar, o corpo quer viver, o homem precisa de dinheiro pra sobreviver; é sobre escolhas e querer, nem sempre todo mundo consegue se satisfazer. A satisfação de um é a frustração de outro; desde muito tempo o injustiçado é torturado dentro de um calabouço; sempre ouço alguma fofoca, mente que se educa faz de conta e veste a carapuça; flagrei seu cheiro de verdade: humildade, simplicidade; sorriso brilhante; simpática, nada controladora, sonhadora; a poesia é hidratante, penetra na medula e revigora o semblante.
O objetivo do verdadeiro artista nunca foi ganhar dinheiro com suas obras, esse é um complemento, um incentivo para que ele continue.
O objetivo sempre foi a contemplação da vida.
O dinheiro é o nome do único Deus real criado pelo homem. O único real que eu acredito é o amor, a essência do eterno que nos criou.
Minha vida é perfeita, tudo que eu quero eu consigo, tenho muito amor, saúde, dinheiro… estou agradecido por tudo que estou vivendo. Deus me fez um ser humano perfeito.
Dinheiro tem sua importância, mas não pode ser o principal objetivo da vida.
Primeiro o amor, o resto é secundário.
As pessoas se esforçam tanto para conquistar reconhecimento, fama e dinheiro, que muita gente acha que esse é o real sentido da vida. Parece que quanto mais egoístas fomos para concretizar nossas façanhas, mais nos sentimos realizados como pessoas. Mas por que não usar a nossa inteligência em prol de uma felicidade coletiva? Já que viver cada um por si não nos diferencia da maioria dos animais.
Poucos com muito, e muitos com pouco. Qual a ética de compactuar com um mundo desigual?
São horas e mais horas que se vão, dinheiro nenhum compra de volta a vida que se esvai de nossas mãos.
Correr cada vez mais freneticamente atrás de dinheiro; eis o retrato mais revelador da miséria humana.