Dilema
Conluio
Quanto sinto o que sei, digo o que não sei
O que há de melhor nesta vez?
Busco o que tenho e entrego o que não possuo
Penso no ego e concluo
Grito, nego, Confúcio
Que será de mim?
Quem será assim?
Capaz de desenvolver, um plano para resolver
Este dilema autodidata
No qual as respostas ficam cada vez mais claras
E as vontades cada vez mais escassas
Escassez em terra fértil
Afogada nesse manancial de soluções
Afinal qual a ordem que de fato respira.
Vou trabalhar por mim, afinal, será que as pessoas ligam pra você ou sua felicidade hoje em dia? Em um mundo de, farinha pouca, meu pirão primeiro, qualquer um não ora se importar com você. Não ande com qualquer um.
A LIDA!
O trabalhador acorda, na lida e labuta
Pra ganhar seu pão, ooperário vai à luta.
Se desdobra dia todo , esse é seu entrodo
Enquanto o chefe tributa.
Acorda cedinho pra lida.Enfrenta qualquer dilema.
Fica horas na fila .No ônibus é um problema.
Chega o final do mês .Seu salário vira freguês,
e o aumento é blasfêmia.
JWC
04.09.2020
Esperar impacientemente a paciência, deixar no passado todo o presente.
Existir, sem ao menos ter sua existência.
Poder ser igualmente diferente.
Essa é a lógica da contradição, completamente incompleta,
Sem sentido, mais tendo razão,
em um mundo de pensamentos onde só os fortes entenderão.
O dilema da galinha e o ovo,
Dividindo opiniões por terras, mares, nações...
Aqui o novo se faz velho e o velho se faz novo.
Um lugar onde fraco se faz forte, e o azar da lugar a sorte.
Onde a opinião é dividida.
Vida... Morte.
Dizem que sou muito brincalhão
Uma criança grande e tudo mais
Mas às vezes me levo a sério
E viro um sério dilema
Não sei se é problema
Mas eu sei que sou assim
Apreciadores de poesiasestão em extinção, O romantismo agora é raridade.
Amor de verdade só nas, telasde cinemas,
falar de amor tornou-se um dilema.
“Não sou velho o bastante para conhecer um pouco de tudo, da mesma forma que não sou jovem para dispor do tempo necessário para o aprendizado de novos saberes.”
Sei perderei muito que tenho, vou terminar com cicatrizes, mas continuo no empenho, do bem, do justo, no reto e coerente criar raízes.
Como sou parece nômade, esse sonho é errante, não desisto namastê, de eu mesmo maior amante.
Essa fé não é inútil, tão pouco será vã, destruirá todo o fútil, vitória sabor avelã.
Só quero que o tempo passe, abrace e defina, todo o que está sem forma, sentido e em dilema, realizando o que diz a minha rima, clareando e resolvendo qualquer esquema.
Passado grande tormento, acredito contemplar bela paisagem, nem passado se fará lamento, linda realidade parecerá miragem.
Porque sujo será limpo, barraco será Castelo, tristeza será sorriso e feio será belo, mas isso se já o for e ainda não enxergar, que seja então o amor motivo para não se enganar.
A tríade
Indivíduo /sociedade/espécie .
A grande complexidade não pode ser compeendida de forma dissociar os elementos.
#JANE
Quando a noite se encanta ...
E os corações se encontram...
Basta um olhar...
Chorei por tanto e tanto...
De todos escondendo meu pranto...
Meu último afeto...
Digo a você, bem sincero...
A saudade em mim restou...
Na alma que vaga sozinho...
Beijando a dor com carinho...
Sem amor...desabitado...
Querendo lhe encontrar...
Um abraço apertado com carinho...
Hoje meu dilema persiste...
Viver sem você é tão triste...
Onde está?
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatória.poemas
Cometemos um grave pecado quando confessamos os nossos erros perante um humano que nos julga, mesmo sabendo, que aquele humano também tem os seus dilemas existenciais.
Nós somos um cemitério ambulante. Dentro de nós, sepultamos diariamente porcos, galinha, boi, peixe, lembranças, "pessoas" e sentimentos; todos os dias e durante toda a nossa existência.
Claro que também geramos vidas. Mas, predomina o consumo e destruição em cada um de nós. Um ciclo constante de mortes gerando vidas e vidas gerando mortes.
E se eu falar sobre rosas, desejos e afetos.
E se eu falar de cuidado, destreza e solidão.
E se eu falar do poder, do alto, do chão.
Talvez eu não falasse, só o vivesse, por merecimento.
Roseie-se de espinhos, se for com amor-próprio.
Kelly Batista
Como posso eu ter calma?
Sendo que o coração que jurou-me ódio, sei que me ama.
A mesma boca que deveria despir só o corpo também despe a alma.
É amor de peito o que deveria ter sido só amor de cama.
Na madrugada não sou eu, é só o lençol, que por ti clama.
Do que me adianta?
Um amor racional e uma paixão insana?
Perdoe-a, pai, pois ela não sabe o que sente, não sabe a quem ama.
Ela sabe que, a cada toque, meu nome ela chama.
As labaredas, o ardor dessa paixão, o meu ser inflama.
Amá-la transformou-se em blasfêmia.
Nessa cacimba de amarguras, morro e vivo um dilema.
E vivendo tudo isso, como posso eu ter calma?
Todos nós somos assassinos. Nunca conheci uma pessoa que não tenha matado uma barata ou uma mosca sequer.
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