Dilema
O Dilema da Sabedoria Perdida
Tentando ensinar ao que não quer aprender,
É como dar pérolas a porcos, um esforço vão,
Pois na mente fechada, a sabedoria não há de penetrar,
E o risco é sempre duplo, um jogo sem chão.
Quando dizemos "sim" ao que não entende,
O simples assentimento pode até agradar,
Mas se a incompreensão é o que se defende,
A agressão, o acusar, não tardará a se manifestar.
É um esforço inglório, o confronto com o insensato,
Pois cedo ou tarde, a razão se esgota, se esmorece.
Seja pela força brutal ou pelo cansaço, um fato:
O desgaste é inevitável, e o desgaste, a vitória concede.
Tentativas de convivência se tornam um fardo pesado,
E a razão, em sua luta, pode se perder.
O estúpido, com sua ignorância e peito inflado,
É uma tempestade em que a sabedoria se vê a desaparecer.
O dilema é claro: a sabedoria não se impõe,
Mas a resistência e a negação têm seu preço.
Em cada tentativa, o risco se reescreve, e então,
O caminho do entendimento se torna um triste excesso.
Imperfeito coração que te ama, num justo e firme dilema da paixão que te conserva linda e fiel para o desejo com que nos entregamos rumo ao infinito.
"A maioria dos pais e mães sofrem com o falso dilema de criarem e educarem seus filhos para si próprios quando na realidade eles são criados e educados para o mundo."
Escrevo um poema, dito um dilema
Tudo que eu não gostaria de ser.
Mais pena que eu apenas aprendi a querer.
Tudo que quero é menos tédio na vida
Sabe eu não digo, falo e nem ligo, pra mim tanto faz, se mundo acabar, ou até mesmo começar
Mais em verdade, sempre falei, que algum dia, aconteceria do amor me encontrar aaaaa
Meu nome tá dito, na ação do poeta, no dia, na melodia, na arquibancada calada, na mania ou simplesmente na melatonina liberada pela natureza, pela mãe natureza, pelo sol, pelo sufoco de cada momento, no outro, no ouro, no amor.
Mais repito, tudo que o amor proporciona é dor, uma dor que é boa, não um dor doida muito menos sofrida, um dor viciante, tipo um cigano só que de tanto exagero demorou e acabou a liberdade.
De tanto, escrever acabei acabando as folhas do meu caderno, e sinto que todos que tiver irei encher, não de palavras aleatórias, mais de sentimentos em formatos de poesia.
Se um dia você ler, saiba que, sempre estarei, mesmo sem ter.
O meu dilema se é que o tenho ou até se são meus é perceber os paradoxos que iludem nós humanos sem nos despertar à todos deste sono antropológico tecido pelo metafísico vivendo sem a ciência do que é onisciente
Os povos, as pessoas vivem um eterno dilema e se quer refletem no pensar ``Quem sou?´´, e muitos pra sobreviver usam subterfúgios,
O dilema do Amor
Diante de um social transtornado,
problemático, conturbado...
Existe força no amor?
É possível o amor florescer?
"Em um dilema de amor impropério,
Indecoroso e tão desairoso,
Mas ainda assim, é o meu néctar, o meu ópio"
“” Pedi um verso
Vc foi estrofe
Pedi um beijo
Vc foi paixão
Agora meu poema
É um dilema
Esquecer ou continuar
Me perder ou te encontrar
Pedi um verso
Vc foi poesia
daquelas que a alma canta
E faz o coração sonhar...””
Meu dilema:
Meu dilema reside na intensidade que carrego em tudo o que sou. Sou intenso no amor, na reflexão, na ação, na palavra e em cada gesto. A vida, para mim, parece breve demais para ser vivida com superficialidade ou moderação, por isso busco vivenciar com fervor tudo aquilo em que acredito e amo. No entanto, essa chama interior, esse querer avassalador, também me exaure. Tudo se transforma em um fardo, pois a intensidade é pesada e, muitas vezes, difícil de suportar. Minha mente nunca repousa, pois estou sempre imerso em pensamentos, e sinto-me esgotado de tanto pensar. Almejo apenas a serenidade, mas ela me escapa incessantemente. Desejo uma mente tranquila, anseio por não ser um fardo para ninguém. Contudo, estou exausto de lutar, saturado de tudo. Sinto-me pleno como um rio à beira da inundação. Só anseio por paz, por cessar essa torrente de sentimentos e, finalmente, conseguir me olhar com orgulho nos olhos.
Escrever é mais que arte, é desabafo e também fuga. Fuga de si mesmo, dos próprios anseios e dilemas. Escrever não requer apenas raciocínio ou lógica, requer sintonia entre pensamentos e sentimentos.
Esquecer
Ah, este meu dilema
de esquecer ou não esquecer
Esquecer me parece doloroso
Os gozos, os cheiros, os sabores
Medo de esquecer as doçuras da vida
No entanto, um me seria oportuno
Aquele, em relação a você .
Validade
Já reparou no prazo de validade ?
Ontem mesmo tentando resolver um dilema .
Percorri toda a cidade.
Andei, e andei...
E nada de resolver este dilema.
Tu já se perguntou algum dia...
Será que teria amizade, prazo de validade?
Já dizia Bauman na sua tese da modernidade...
Ninguém é confiável nesta cidade.
Amizades se transformam.
Quando o outro já não mais se favorece.
E nessa insegurança toda uma sociedade padece.
Afundando na liquidez.
Escolho andar só..de vez.
Parafraseio sábio...antes só ,do que mal acompanhado.
E nessa de lobo solitário
Desbravo cada vez mais meu ser.
Quero ter honestidade...
Nem venha com parecer.
não me encaixo em sociedade com prazo de validade.
Dilema: Livre arbítrio semântico e prepositivo. "Não gosto que peçam PRA eu compartilhar;
Não gosto que impeçam DE compartilhar.
Viver é um equilíbrio sutil entre a imaturidade persistente e a necessidade de amadurecer. O dilema da imaturidade não se resume unicamente ao comportamento inadequado, mas sim na persistência infrutífera em manter tal atitude ao longo do tempo, pois seria como evitar as flores que só desabrocham quando maduras.
Aquele que não sonha acaba por viver preso às ilusões alheias. No entanto, o dilema entre acordar ou dormir revela a escolha entre enfrentar a realidade desperto ou permanecer na ilusão do sono. O problema nunca foi sonhar, mas permanecer fugindo.