Dilema
A vida tem tudo a ver com economia. Um sistema natural de lucros e perdas. Dependente da tempestade perpétua pra se sustentar. Vendavais violentos de destruição criativa abrindo incessantemente caminhos pra algo novo. A única escolha que temos é resistir à tempestade ou recebê-la de braços abertos.
Em nossos dias, mais que a ausência ou a morte de Deus, é proclamado o fim do homem.
(Dilemas de época)
Tire férias de você. Isso mesmo descanse-se das suas crises, chatices, problemas, dilemas.
Faça uma mala com tudo o que te retém, te atrasa e te maltrata, jogue dentro dela as sensações ruins, as culpas demasiadas, as críticas infundadas, os medos absolutos e as incertezas tão duvidosas que te faz recuar.
Antes de fechar a porta certifique-se que a tal mala ficou em casa, pra trás, distante. Vá vazio, livre, e não tenha medo de ficar longe de você, refaça-se inteiro se for preciso. Aprenda a sentir a vida novamente, enfrente seus medos, a vida é tão obvia que o pior que pode nos acontecer é morrer, então de que adianta temer? Jogue-se fora, esqueça esse você cheio de manias angustiantes, de vícios degradantes e de pensamentos conflitantes.
Seja um novo ser pensante!
Novo!
Você se fez assim, aprendeu com cada segundo da vida, você conseguiu, mal ou bem, você é aquilo que se permitiu ser. Se acordares vivo amanhã é um sinal que ainda há tempo de reinventar-se, aproveite, mude, comece... e viva, e dessa vez de verdade!
Se não sentires saudades de ti nessas férias de você, não volte, seja outro. Se voltares seja novo tudo de novo.
"Porque quando eu escrevo, meu dilemas passam a ser apenas prosa. E eu os leio, indignada. E digo para mim mesma em tom de censura: Deixe de ser dramática, querida".
Mentes Vazias
Mais que uma pergunta, um dilema. Após várias saídas desastrosas você mais uma vez se predispõe a sair e tentar conhecer alguém, porém você não faz o tipo de pessoa que acha que o termo quantitativo supre o qualitativo.
Primeiramente, você chega à balada e observa que metade das mulheres estão com um vestido que parece uma toalha enrolada ao corpo, já a outra metade está com uma regata branca, um casaquinho de couro, saia alta, uma bolsa transversal e o insistente 212, mas até aí tudo bem pois o uniforme faz parte.
Não muito distante disso você vê alguns homens com uma camisa polo com “número 43” nas costas, barriga saliente e com as mulheres mais bonitas da festa. Alguns gastando dinheiro que não tem, outros gastando por gastar e outros como eu agora, pensando em como funciona tudo isso…
Nesse instante por algum motivo você se sente diferente daquelas pessoas.
Culturalmente instruídos a sempre segurar um copo na mão seguimos o nosso caminho em busca de algo que no fundo não sabemos se realmente faz sentido.
Alguns caras querendo se divertir e outros numa disputa inútil para ver quem é o mais frouxo. Frouxo simplesmente por não conseguir pegar uma mulher só com o papo, por não saber jogar esse jogo de homem pra homem, mas novamente até aí tudo bem pois cada um usa as armas que tem.
Em meio a tudo isso me pergunto: onde está a conquista? Cadê o charme, o ato de arrancar um sorriso sincero, de você ficar com a mulher por ter falado a coisa certa na hora certa, sem sensacionalismo só acho que as coisas estão perdendo um pouco da graça.
Então depois de consecutivas experiências dessas, você acaba vendo que o mundo de balada é muito limitado e o mais importante, que o que você tanto procura não está e nem estará ali. De forma alguma estou dizendo que não gosto de balada ou que balada é algo de pessoas “vazias”, mas infelizmente na maioria das vezes é isso que eu vejo, mulheres que só querem levantar seu ego e homens que acham que baixar um litro de bebida lhe faz ser o macho “alpha “da festa.
Cada vez mais as pessoas têm a necessidade de mostrar ser uma coisa que não são e principalmente terem seu ego exaltado, agora só falta elas perceberem que isso não leva a lugar nenhum.
Chegamos num ponto chave da sociedade, onde máscaras valem mais do que expressões, garrafas de bebida em cima da mesa valem mais do que apertos de mão e companhias falsas valem mais do que uma conversa sincera com a menina menos atraente da festa.
Por fim entenda que você pode ser uma pessoa super charmosa, educada, inteligente ou qualquer outro adjetivo, mas se a outra pessoa não for equivalente ela não irá perceber o quão valiosa você é.
Dilema
Quem é que ama mais?
Aquele que é capaz de deixar seu amor ir embora,
Ou aquele não suporta pensar nesta idéia?
A mulher quando completa 40 anos chega em um dilema. Sua alma ainda está com um pé na adolescência. A impressão que temos é que chegamos em uma idade que não nos pertence. A não ser pelo amadurecimento, aliás, a grande vantagem! A visão, a pele podem não ser mais as mesmas, mas nos tornamos seguras de si! Seres totalmente adaptáveis, podemos encarar tanto uma reunião de executivos quanto uma festa descontraída, sem perder a naturalidade. E melhor, continuamos em constante aprendizado, mas sem esquecer que temos muito a ensinar também! Chegar à idade da loba hoje não significa mais ter crises existenciais, e sim ter a consciência da Top Loba que nos tornamos!
Acho incrível a capacidade de mergulhar no mundo do outro, na intimidade do outro, no dilema, no problema e na loucura do outro...
É, e é isso que gente faz quando ouve a canção do outro...
Quase toda a humanidade vive um dilema: se não tem o que quer, você sofre. E mesmo que consiga o que querer, ainda assim vai sofrer, não se pode ficar presa a uma coisa pra sempre.
Razão ou Emoção?
Estou em um dilema
em que não consigo tomar partido
entre o lógico e os sentimentos
mas já que a minha natureza
é inclinada ao imaginário
acho que a razão não terá espaço o suficiente
para vencer essa batalha.
Por muito tempo (longo até demais)
tenho sonhado, imaginado, ansiado...
Esperando, esperando, esperança...
A culpa é sempre da ESPERAnça
Ela coloca ideias em minha mente
ideias que não deveriam permanecer lá
não por muito tempo, é destrutível.
Enquanto tento compreender os turbilhões de pensamenos
não posso deixar de notar que
dentro de mim, uma voz grita sultimente
implorando atenção em sussuros
"Não desista de mim, sou eu que te faço continuar!"
A gente passa a vida pelejando com o dilema de existir ou desistir, com o que é bom e o que é ruim, o certo e o errado, a morte e a vida. Essas coisas não se separam. O lugar que dói é o mesmo que sente arrepios.
O Gótico tem uma vantagem sobre nós. Eles nunca enfrentam aquele dilema: Hoje vou usar azul ou amarelo???
Não vou ficar discutindo
Com quem tem mente pequena
É um dilema, não vale a pena
Sem problema
A versão dos fatos é contraditória
Histórias, apenas histórias
Influenciado pela distorção da verdade
Fugindo da realidade, vive de vaidade
Sorte poder discernir com facilidade
Em prol de um futuro, menos escuro
Sombrio talvez, antes das seis
Menos reis, mais atenção
Fugindo da contra-mão
Onde por o dilema :”AMIGO É PRA SEMPRE”?
A angústia se predomina pela mágoa
dói muito saber que a amizade acabou
onde por o dilema:''Amigo é pra sempre”?
Todo o meu esfoeço construido desbou.
É como se ferisse algo dentro da gente
É como se faltasse uma parte de nós
não dá para traduzir em palavras simplesmente
o que fazer?sorrir?chorar?calar a voz?
O mundo parece não ter mais seu rumo
o sofrimento nessa hora é algo afligidor
desabafo,conversa...nada é mais alternativo
tudo o que há por dentro é mágoa sobre dor
Por isso nunca espere muito de uma amizade
aguarde que ela por si mesma,se construa
amigo se põe em prova...a queda aperfeiçoa
Viva e aprenda...a vida continua!!
(Diego Ferreira)
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