Dilema
Destemida desencantada
... Fostes um poema sem algum fonema, dilema,
em versos remidos um holocausto teorema,
ponho um ponto no final, afinal de contas,
foram outras palavras que conquistaram...
... Umas rimas perdidas que não me falassem,
que remassem contra a correnteza,
uma paixão avassaladora,
perdidos no espaço e com os pés no chão...
... Onde andas aquela menina que me encantou,
andas distante ou o vento a carregou?!...
... Se me deixas voou-a minha paz decorrida,
lanceia as folhas sobre os céus sua formosura,
encantos decantados no expor-se,
ir-me-ei longe do amor que lá não sobrevinha...
Extasiado são os gritos no anfiteatro, residem nesse holocausto um dilema, matematizado na soma dos bancos, seus esquemas, escola, cinema e TV...
Parece ensinamento mais vivo nesse dilema: se a vida que levo, realmente vale a pena? Não sei ... concerteza vou descobrir.
A sua insanidade é um dilema que eu não desejo entender, apenas domar. Não me venha com subterfúgios e argumentos incoerentes, pois há momentos em que o belo não persevera e a mansidão é um ato suicida.
" No dilema desta vida somos todos peregrinos. Muitos passam por nós deixando marcas e espinhos, outros até deixam saudades, mas somente os Verdadeiros Amigos permanecem e caminham conosco"
Os meus pensamentos caminham entre o dilema do dia e da noite
Enquanto a noite flui por uma hibridez constante
O dia peregrina por uma harmonia importante.
Na noite, as luzes embriagam.
Flashes de intensidade e nuanças variadas podem ser observados
São artificiais
No dia a luz se faz branca, branca apenas para aqueles
Que não tem um prisma na alma pra formar um arco-íris
É real
Os defensores da noite resguardar-se-ão pela luz da lua
Bela, sedutora, mágica, respeitável, mas ainda assim
Artificial.
Reflete a luz do astro rei, que ofusca qualquer outro em seu domínio.
Dominante, extraordinário, incontestável
Real
Há aqueles que dirão que preferem a irregularidade da lua
Que como a vida, as estações do ano, são mutáveis, feita de fases
Eu ainda saio em defesa do Sol, que em sua magnífica regularidade
Permite-me perceber que, entre altos e baixos, o equilíbrio é necessário
Os sobrevintes replicarão que a noite tem de real o brilho das estrelas
Incontáveis, atraentes, hipnotizantes
Reais
Em tréplica, devo concordar com furor que as estrelas causam-me
Porém o brilho, a associação, a forma e as cores, apesar de inebriantes,
São distantes
Prefiro o sol, que além de luz, me transmite radiação, magnetismo, calor
A noite é encantadora, inspiradora, mas fria e escura.
Apesar de conhecer-me o suficiente pra saber que
Mesmo com todas as imposições colocadas pelo dia
Eu ainda me perderei algumas vezes pela noite
O dilema entre a cruz e a espada mostra-me uma certeza
Enquanto a noite atrai,
O dia conquista
Eu não pretendo resolver o seu problema, o meu dilema não faz parte desta conclusão, fale o que quiser e que se foda o seu padrão!
A gente vive no dilema "sei quem trama e quem ta comigo" e se esquece do domínio de enganar que as pessoas têm, é duro, mas é a vida.
A vergonha na cara, caráter como dilema,
Trampo em cima de trampo, cansaço vem sem problema.
Melhor pra nossa 'quebra' umas mina de esquema,
RAP atrás de RAP, é o Vale invadindo a cena.
Ando num dilema muito grande! Não sei se tenho muita força por não desistir nunca de viver, ou se é covardia por ter medo de desistir.
Meu dilema
Eu choro.
Choro porque no nosso jogo você sempre ganha, porque você me conhece mais do que eu queria e porque eu não sou e nunca vou ser prioridade na sua vida.
Não é charme, amor, é realidade.
Choro porque você não está aqui quando eu preciso nem quando eu quero, porque eu vejo você, de longe, e não posso me aproximar, porque eu tenho que disfarçar para o mundo o que eu sinto, minha tristeza, minha raiva, minha paixão.
Entristeço-me porque você não é quem eu gostaria que fosse, porque não age como eu espero, e mesmo assim eu te quero. Porque você está sempre ocupado e/ou com problemas, porque me pede desculpas com a cara lavada, só para transferir a responsabilidade pra mim, e não porque está arrependido.
Não sei se o que eu quero é tirar de vez você da minha vida eu tomar a sua de uma vez para mim. Não sei se, caso estivesse aqui agora, iria matá-lo ou amaria você.
Não sei se você me faz bem ou mal, se, nesse momento, eu o amo ou odeio.
Você sente falta, eu saudade. Você quer ver, eu ouvir. Você está longe, eu aqui. Você é inconstante, eu previsível. Você vive dois, eu às margens de um. Você se diverte, eu me incomodo. Você me quer, eu não quero querer você. Você tem tudo, eu quero você. Eu escrevi isso tudo, você não vai ler...
Dilema do ouriço, sempre
Os ouriços sentem-se sozinhos e desejam se aproximar... Sentem falta uns dos outros. Mas quando se tocam eles se ferem, pois tem espinhos. E é este o dilema: Sofrem pela solidão; se a sanam com contato com outros indivíduos, sofrem com os espinhos que todos possuem..."
- Qual é o seu dilema dessa vez?
- Você.
- O que você tem a me dizer?
- Que estou apaixonado por ti e gostaria de saber se também me amas.
- Talvez.
... Por mais que minha maior vontade fosse jogar-me em meio aos seus braços deleitando-me no mais doce lirismo torto.
Na minha breve existência, um dilema: como viver numa sociedade onde a definição de "ser alguém na vida" é sinônimo de ter dinheiro?
Por que tal definição não se principia do fato de ser feliz? Ah, fulano é alguém na vida, pois é feliz. Ou de ser aquilo que você queria ser, no sentido estrito da coisa? Ele ali também é feliz pois se tornou exatamente o que queria ser.
Ao fim constato: ser alguém na vida é tão fútil!
Sonhos... O que é real, ou ilusório?
Diante deste dilema arrisco dizer que é tudo o que posso entender, ou dar a entender.
Sem pré-conceitos acerca desse emaranhado de pensamentos que na verdade não faz sentido algum, cujo produto final é a essência de seu percurso. Em meio a tanta complexidade que se tem, o difícil é apenas a falsa cognição que temos. Dotada de um ângulo diferente, entre tantas e possíveis percepções, a lei geral dos signos, do imaginável ou to tangível me vem a explicar uma coisa, a vontade de ser e se fazer representar.
A morte de Bento Rodrigues
O que eu posso fazer é um poema,
Já que o meu dilema
Ninguém vai escutar.
A lama lambeu Mariana
E numa atitude insana
Passou também a vomitar.
Ficou tudo dejetado
Que até o meu compadre
Veio a se afogar...
Pobre de Bento Rodrigues
Que morreu soterrado
Na Barragem do Fundão.
O culpado, segundo atestado
Foi um tal de Samarco
Que fazia a exploração...
Agora ficou complicado
Pois até em Espírito Santo
Essa lama chegou.
Tudo foi contaminado
Pelo pior dos pecados
Que é a ganância
Desse povo explorador.
Leandro Flores
BH, 09/11/2015
*Em solidariedade as vítimas no desastre ambiental em Mariana-MG.
Tanto a discussão pode ser vista como o principio de um dilema, quanto como o inicio de um entendimento, e o resultado disso dependerá não pela concordância em si, mas pelo o estado de espírito dos envolvidos.
A seroprevalência é um dilema?
Infelizmente sim! O maior problema é a discriminação,
problema este que não só abrange pessoas seropositivas
mas também pessoas com outras patologias, o exemplo mais
concreto que tenho aqui a
destacar é a Tuberculose uma
doença infecciosa. O que tem se
notado muito é que no geral são
discriminadas pessoas com
doenças infecciosas.
Em várias partes do mundo pessoas que vivem com a sida
são discriminadas mas em países pobres ou em via de
desemvolvimento este dilema é
mais patente, o caso de
Moçambique. Em Moçambique o
número de portadores da sida é muito elevado, infelizmente
pouca parte dessas pessoas é que fazem o tratamento antirretroviral (tratamento que
visa retardar a evolução do vírus). Estima-se que 90% das
pessoas com a doença no país
tem idades compreendidas entre
os 15 a 45 anos de idade.
Em geral tudo tem seus factores que podem ser benéficos ou não.
São vários os factores que concorrem para o problema da
discriminação devido a
seroprevalência mas tenho a
destacar o seguinte factor:
• A falta de informações por parte dos que discriminam.
O que eu não entendo é que muitos pensam e mal pensam
que sida contrai-se por
exemplo,através de beijo, quem
disse que eu vou ter sida só
porque usei o mesmo copo para
beber água com quem tem sida?
Sida não se contrai através de um abraço, aperto de mão,
convivência com quem tem sida,
dormir na mesma cama, usar a
mesma toalha.
Existem três principais formas de
contrair sida que são:
• Relações sexuais
• TrANSFUSÃO DO SANGUE CONTAMINAD
• Através de mãe-filho (durante o
parto e amamentação)
Na verdade as pessoas com sida não é para ser discriminadas ao
contrário nós devemos ajuda-los
apoia-los e persuadi-los a fazerem o tratamento. Ainda não HÀ um tratamento que possa
curar a sida mas há para retardar
a evolução do vírus.
• TODOS NA LUTA CONTRA A
DISCRIMINAÇÃO DAS PESSOAS
PORTADORAS DA SIDA.
Autor: Miguel Pascoal