Dieta da Alma
O alimento
Todo ser, busca algo para acalentar a alma,e para encontrá-lo,necessário ter muita calma!
Necessário arriscar-se,
Jogar-se como um puro fidalgo, Brotar-se,mergulhar-se e aventurar-se.
Se quiseres encontrar com tal algo.
No amor também é assim,
Pode ser, como um cheiro suave de jasmim,
Na segurança,sob as asas de um querubim,
Ou simplesmente ,a triste dor de um fim.
Às vezes amamos quem não merece,
E nos apegamos a passados que não se esquece,
Sei que o amor também é uma prece,
Um bálsamo doce que rejuvenesce,
Talvez um fogo que nos aquece.
O amor é um indecifrável vulcão,
Com lavas embebidas na paixão,
Capaz de dissipar a neblina da solidão.
O amor é alimento como pão.
Por isso eu insisto e jamais resisto,sendo tal amor, o requisito.
Por isso então, eu me arrisquei,
O gosto amargo da solidão, provei,
o que eu pedia, simplesmente ganhei,
Por um anjo me apaixonei.
E nele!!!
Nele,o verdadeiro amor encontrei.
Lourival Alves
O ALIMENTO DA ALMA
Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.
Você ê minha dose certa,
Minha medida certa,
Minha alma certa,
Meu alimento certo,
Meu amor nu secreto.
Do silêncio que ouço
Da paz que transmite ao meu corpo
Mas nenhum alimento para a alma
Minha mente inquieta
Procurando algo que acalma
Das lembranças de um dia cruel
Inocência sem razão perdida
Dos céus lágrimas caíam
O dia mais triste se mostrava
Marcado pelas cinzas
Ao ver meu corpo tomado por chamas
Meu ser inundado pelo medo
Lutando para ter novamente sossego
A morte me acolhe de bom grado
E minha alma aflita vagando
Aos poucos se apagando
Procurando a esperança
Que um dia se perdeu
Num sopro da escuridão
por vista, enfim, se acendeu.
o pão é o alimento
da alma e do coração
e se estiver acompanhado
de bons corações
de boas amizades
de boas almas
melhor ainda
a vida fica mais saborosa
com sabor de quero mais
quero mais é viver feliz
de bem com a vida
pois viver é tudo de bom
é maravilhoso!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Eu resolvi trilhar minha
jornada acompanhada
do que me faz bem.
É assim que alimento minha alma em busca de uma mente sã.
O que sacia o corpo, é o ar, a água, o alimento;
O que sacia a alma, é o sentido, o amor, o conhecimento.
"Em meio a correria incessante dos dias atuais, reserve os momentos para o alimento da alma, como o prazer da contemplação da natureza, a felicidade de estar entre os seus, ou o colorido das expressões da arte que encantam, e porque não, dão norte ao nosso querer."