Dias da Semana
Quinta-feira,10 de setembro de 2015
POÉTICO
Primeiro pensei em fazer um poema,
ou uma poesia,
quem sabe.
Mas logo em seguida,
pensei apenas em um soneto.
No caminho me confundi,
com a estrutura de cada um.
Estou totalmente preso a formulas,
Conceitos
e estruturas pré estabelecidas.
Depois dessa confusão toda,
Agora não consigo criar
nem mais estrofes,
que dirá poemas.
Cheguei a conclusão que:
por hoje chega, há momentos,que é necessário calar-se.
(Poema do Livro Digital Alinha-te)
A loucura é linda.Vivo em um mundo trancafiado a sete chaves, ja achei a quinta , so faltam duas que eu me libertarei da perfeição.
Teoria das pessoas complexas
Haddock Lobo, 1164, apartamento 53, ano de 2015, quinta-feira, 10h30 da noite. Luz fraquinha do abajur iluminando a sala grande e "desmobiliada". Perto da janela, a congregação das teorias de mesa de bar confabulando sobre a vida de forma geral e sobre os relacionamentos.
M. diz que gosta de seu emprego em SP, que ama a cidade e suas possibilidades. Mas diz que também gostaria de viver em outro lugar, de outra forma, fazer outras coisas. Não sabe o que quer, mas acha que sabe o que não quer. Acredita que o amor existe, mas não tem nada a ver com essa coisa de novela ou de cinema. E fica triste quando nota que a maior parte dos casais que a rodeiam são infelizes e só estão juntos por comodidade.
A. está em crise, pois mudou de profissão. Por que mudou? Também não sabe, só sabe que sentia que não era aquilo que deveria fazer para o resto da vida. A. acredita que ninguém nasceu para ser uma coisa só. Acha triste que tenhamos de nos resumir dessa maneira ao escolhermos uma profissão. A. pensa que as relações amorosas foram feitas para dar errado, mas que, como existe a teoria do caos, também existe as relações duradouras e felizes. Fica triste quando nota nos bares e restaurantes casais sentados sem conversar.
D. ouve apenas. Profissionalmente e em relação a cidade sente-se bem. O que a pega um pouco nos últimos tempos é o fim de sua relação com F. Ela rompeu. Estavam morando juntos, mas ela não estava segura se era aquele o tipo de relação que queria, se ele era o homem para ela. Tinha medo que passasse a vida a conformar-se e não a apaixonar-se. Pensa na música de Chico: Lilly Brown. "Nunca mais romance, nunca, nunca mais feliz". Casar seria matar a paixão?
M., D., A. Pessoas complexas. Enquanto falavam de suas crises, teorias, possibilidades foram percebendo com felicidade e espanto o quanto eram parecidas em suas frustrações e em suas expectativas. Em seus sonhos e em seus medos. Em seus anseios e inseguranças.
As pessoas complexas raramente sabem o que querem, mas frequentemente sabem o que não querem. É um tipo de gente que não sabe comer a vida pelas bordas e já enfia a colher, com tudo, no meio da sopa. Arriscam queimar a língua, porque sabem que se queimar, passa. Ninguém morre de queimadura na língua, como ninguém morre de coração partido, de dor de cotovelo ou frustração.
As pessoas complexas não conseguem olhar para o mundo e aceitar simplesmente. Elas se questionam o tempo todo tudo. Chatas? Talvez, mas é que não conseguem existir de outro modo.
M., D. e A. estão cansadas do mundinho previsível, das pessoas tão quadradas, das possibilidades pequenas que o mundo lhes oferece. Está certo que a vida nos atende escassamente, disso já sabemos. Mas para uma pessoa complexa é a morte levar a vida a acomodar-se. Fazer as coisas porque vai ser mais confortável ou socialmente aprovado. Não se trata de rebeldia, nem de originalidade. É apenas que um coração complexo pulsa em arritmia, tem um compasso diferente, que se mistura frequentemente ao passo descompassado do mundo e da vida.
As pessoas complexas não acreditam que felicidade seja um carro do ano, um apê "um por andar" ou uma cobertura. Não acham que roupas caras te fazem mais bonita. Não acham bacana ir à balada da moda e nem fazer o que todo mundo faz.
Elas se questionam sobre os relacionamentos, sobre os casamentos. Elas querem se casar, querem se relacionar, mas tem que ser de verdade. Tem que ser com aquele alguém que as veja por dentro, que esteja ali todo corpo, todo presente, pronto para debruçar-se sobre o outro. Pronto para fazer da vida uma descoberta, uma aventura, um lugar sem ontem e sem amanhã. Não precisam de status. Não sabem se a fidelidade é a parte mais importante. Acreditam na lealdade, sobretudo.
Essa gente complexa detesta assuntos burocráticos, relações burocráticas, protocolos, regras sociais, dizer o que convém. São sinceras do fio do cabelo a ponta do dedão do pé. Não dissimulam e detestam mesquinharia.
As pessoas complexas acreditam na vida. Tem fé no amor e nas relações humanas. Elas olham o mundo e enxergam suas limitações, mas também, os seus encantos.
Não têm preconceito. São abertas ao novo. Gostam de experimentar sabores, cores, amores, formas, conteúdos, jeitos, gentes, teorias. São orgânicas. São recicláveis. São sustentáveis.
As pessoas complexas acreditam que as pessoas são o que dizem, o que pensam, o que sentem. Ninguém é o que tem. Aliás, pessoas complexas detestam assuntos como: a casa que eu comprei na praia, o meu salário de R$ 15 mil, o meu carro novo, etc.
Gostam de arte, de gente, de música, de viagens. Amam a liberdade e não sabem viver sem ela.
Respeitam o espaço do outro. Preservam a liberdade do outro. Amam as possibilidades do outro.
Não querem que as pessoas sejam como elas. São traumatizadas por uma sociedade que não as compreende e por isso não exigem do outro nada além do que ele tenha para oferecer.
Gostam de se emocionar com a vida e com o mundo. Nunca se acostumam a ver pessoas morando na rua, crianças pedindo dinheiro no semáforo. Choram com certas cenas da vida e lutam para que o mundo seja um lugar mais justo, mais acolhedor, com mais oportunidades para todos.
Fazem, todos os dias, pequenas revoluções.
Adoram conhecer lugares novos para formarem novas memórias. Conhecer gente nova, para construírem novas histórias. Contudo, carregam o passado, com seus ensinamentos e seus momentos inesquecíveis, sempre bem junto.
Se reconhecem nos lugares e adoram andar em bando. Ficam juntos falando de assuntos complexos ou de bobagens. Mas bobagens sinceras, coisas do bem. Se falam mal de algo é só da rede globo, do big brother, de certos políticos, enfim, de quem merece.
Pensam que a vida é uma só, sem ensaio e sem after. Assim, vivem cada dia como se fosse o único, como se fosse o último.
São pessoas sensíveis, que buscam extrair da vida sua essência e que querem traçar seu próprio destino. Acreditam na construção da felicidade e acreditam que essa não está na conta bancária, nem em um marido ou mulher que os espera em casa, nem em um filho, mas em cada um de nós.
Gente complexa tem alma de poeta mesmo quando nunca escreveu sequer um verso.
http://www.brasilpost.com.br/aina-cruz/teoria-das-pessoas-comple_b_7489582.html?ncid=fcbklnkbrhpmg00000004
Hoje é quinta,
Saí cedo pra caminhar, suar,
Fatos, manhã linda estava,
Fez pensamento a ela direcionar.
Vi pessoas, mulheres bonita,
Contudo, não parecido tal pessoa,
Em pensamento no silencio te chamava
Vem, vem, moça mulher linda, quero te ama.
Meu corpo queimava,
Minha mente ardia,
Me perguntava,
Cadê você! Onde está?
Dei "n" voltas correndo,
Cada detalhe notando,
Nada dela,
Horas passando.
Voltei pro meu pequeno lar,
Na rua, avenida, esquina, talvez ah veria correr passar,
Seu sorriso lindo, nem pude deparar,
Comigo pensei, foi se divertir viajar.
Não esqueça, quero lhe amar, linda pessoa
Existe uma quinta estação ! talvez seja a estação dos sonhos não realizados ,o precipício dos gestos se jogam ,o cemitério das boas intenções ,onde o limite é a nossa imaginação dourada !
O Zoológico foi deixado na Quinta da Boa Vista
Hoje me peguei feliz...
- Decidi retornar a minha residência pela zona norte, hábito que não fazia desde ano passado. Grata surpresa, (ex) alunos e alunas trocando de hábitos, excluindo amigas cobras e amigos ratos de seus convívios, se reunindo com pessoas com gostos similares, dando descarga em antigos dejetos.
- Notei sorrisos mais francos, lindos e simples sem promiscuidade, meninas rindo com meninas sem precisar estar atreladas aos garotos sem futuro. Garotos curtindo uma tarde com amigos sem nenhuma “marola”.
Havia conversa nas praças de alimentação, havia sorrisos, charmes, cantadas e notei por um instante a ausência de celulares.
Hoje me peguei feliz... E notei que a zona Norte ainda tem um Q de zona Sul.
O aluno de quinta série que vive dentro de mim tem tanta inveja do aluno de mestrado que também vive dentro de mim que às vezes ele gosta de roubar a cena e aflorar mais do que deve.
"Um ser de sétima dimensão casando ou se relacionando com um ser de quinta dimensão, ambas têm alma, mas o ser de quinta dimensão desfragmenta o ser de sétima dimensão."
►Passeio de Carro
Quinta-feira, cinco da tarde
A chuva forte deixara muitas goteiras
O cheiro de terra molhada se espalhou pela cidade
E o sono invadiu as casas inteiras
As nuvens estavam escuras, não havia luminosidade
O sol aparecia pela metade.
Com as chaves de casa e do carro na mão,
Ao abrir a porta, escutei o rugido do trovão
Me assustei deveras, mas segui firme a direção
Estava indo de encontro com um certo alguém
Mas a chuva não havia lhe feito bem.
Ao chegar no meio-fio da casa velha,
Após a baliza, toquei a campainha
Depois de alguns minutos escutei o caminhar dela
Minha querida amiga, a alegria, surgiu para a sua vinda
E ela já estava à minha espera
Dias anteriores nós havíamos combinado uma saída
Cheguei na hora certa, então partimos para a festa.
De uma estação de rádio para outro, conversamos
Com as mãos no volante eu compartilhei meu sonho
Desenhei com palavras a imagem de um lindo campo,
Com o céu embelezado pelos fogos de fim de ano,
E a luz da Lua, que reflete o azul do oceano
Da harmonia frenética dos quatro cantos.
Quase não escutei a sua voz
Ela estava muito triste
Não escondi o quanto eu estava com dó
Insisti para que se comunicasse,
Pois estávamos a sós.
Depois de tanto me evitar, ela resolveu desabafar
Em sua casa ela já não mais queria ficar
Disse para mim que já estava difícil de respirar
Não estava mais aguentando
E de lágrimas invisíveis ela estava soluçando
Com uma expressão deprimida acabei me deparando
Uma festa não seria de grande ajudar,
Por conta disso, perguntei se podíamos ir caminhar na chuva
Não sei por que disse, já que ela estava muito triste
Não iria de forma algum sair do carro
Eu confesso que me arrependi por ter perguntado,
Mas a resposta foi humilde, como um simples vaso de barro.
Foi sobre as lágrimas vindas do céu que a entendi
Iluminados pela cidade, eu a vi, sorri
Aquele rostinho tristonho se transformou em um sonho
Abracei dizendo que ficaria tudo bem
Disse ao seu ouvido que ela não ficaria sem ninguém,
Que eu sempre estaria com ela,
Que não deveria continuar cega.
Ao voltarmos para a rua da velha casa discreta,
Me foi requisitado uma promessa,
Jamais me esquecerei dela
Permanecerá até o fim a conversa que tive com ela
De um irmão para uma irmã
Eis que em meu peito rezo que ela viva bem o amanhã
Ao girar a chave, e desligar o motor,
Eis que termina um dia de dor
Que se dê início a um dia de amor.
A Quinta Primavera
A noite despiu o véu
Para nossas Bodas de Papel
Brindamos a gratidão
Nas Bodas de Algodão
Um no outro encontrou abrigo
Em nossas Bodas de Trigo
No amor se misturaram as cores
Para colorir nossas Bodas de Flores
E em nossa quinta primavera
Planejamos uma vida inteira.
Parabéns, amor!
Já são nossas Bodas de Madeira.
- QUINTA-FEIRA DA PAIXÃO -
Esta noite é mais longa do que as outras
É uma noite mais fria do que todas
Nunca uma noite foi tão estranha
Como esta de que falam nossas bocas!
Esta noite cheira a ódios sem destino
É a noite que mergulha o mundo em solidão
E há sombras a espreitar em cada esquina
Com vontade de prender um coração!
Esta noite tudo é podre nos olhares
Só há trevas nos gestos e nos corpos
É a noite que jamais terá retorno
Porque prende na tumba os seus mortos!
Esta é a noite em que o Senhor é manietado
Preso com grilhões de um pé à outra mão!
Que estranha noite é esta cheia de punhais?!
É a noite de Quinta-Feira da Paixão!!!
Tributos ao Sr. José
Quinta passada vi um homem é seu andar,
vagando de ruas em ruas procurando onde repousar.
De mãos e pés sujos e tristeza no olhar
talvez sem esperança,
que um dia foi menino e hj sonha como criança.
Por um momento parei, tive compaixão desse olhar,
talvez por dor, amor, pena... sei lá.
De roupas simples, sem hesitar.
Hesitar da dor de caminhar sozinho
de nao ter aconchego e nem carinho
marcado pelo labor,
tendo o sol como único calor,
sendo julgado de sem valor.
Uma petição foi me requerida,
algo que cobrisse o seus pés
algo q confortasse essa vida sofrida.
Se me fosse dado o dom de sondar, iria mais além,
veria quem é esse alguem,
descobriria seus desejo os mais profundos,
além de simples meias, sapatos para seus pés imundos.
imundo de uma solidão,
onde sempre foi visto com mais olhares e menos coração.
O nome de um homem é o seu maior legado!
Boa quinta a todos, pois o galo já cantou anunciando que mais um dia empreendedor esta nos aguardando para ser conquistado!
Eu, estrela
Sou éter, a quinta essência alquímica curativa de mim mesmo.
Uma vez remediado me contraio e explodo como a morte de uma estrela; e surge em mim uma super nova, emanando energia azul, com luminosidade de bilhões de sóis e de grande campo gravitacional. Nada deixo escapar. Torno-me perspicaz e notório, um verdadeiro imã e suas polaridades. O que é bom permanece em minha órbita, o que é ruim desintegra em um buraco negro.
QUINTA combina com...
Louvor e Adoração!
Gratidão e Oração!
Amor e Perdão!
Fé e Esperança!
Sabe o que mais combina na quinta e nos outros dias da semana?
Você andando de mãos dadas com Deus!
Combinação mais linda não existe!
Hoje quinta feira dia de purificar alma, começar a pensar no final de semana que vem para descansar, curtir, namorar e badalar, então aproveite dia coloque pensamentos no lugar, reflita, corra atras faça acontecer e se algo der errado tente novamente, pois somos fracos e aprendemos com nosso
Quinta-feira...
Nada mais prazeroso que abrir os olhos e perceber que todos os dias, Deus nos dá a chance de tentar novamente. De não olhar pra trás. De amar, sorrir e viver!
O ator de 54 anos, Domingos Montagner, deixa mulher e três filhos. Morreu numa tarde de quinta-feira, após passar a manhã gravando cenas finais de uma das mais belas e densas novelas da Rede Globo, Velho Chico. Um mergulho em uma tarde de quinta-feira. Em uma folga, ao lado da companheira de trabalho, Camila Pitanga. Rápido como o estampido de um estouro. Segundos de distração nas correntezas de um rio carregado de misticismo e significado. Um rio onde, dias atrás, cenas da novela se desenrolavam no afogamento e resgaste do seu personagem.
Em um estampido. Daqueles que causam choque e que não sabemos se é tiro ou se é bomba. Talvez, em um tempo menor do que o barulho que nos causa a mente. A vida se esvai. Escapa das nossas mãos em uma dança melancólica de perplexidade, como declarava os repórteres globais ao anunciar a morte do colega de emissora. Perplexidade. A morte e seus significados. E essa mania de mexer com o coração da gente. Com o estomago da gente. Eu, que tanto tenho me irritado ultimamente. Que tenho estourado por tão pouco. Que tenho dito tantas coisas desnecessárias a gente que não vale a pena, e deixando de dizer tantas coisas que vale a pena as pessoas necessárias. Eu, que tenho pedido pro dia ter um pouco mais de tempo pra que eu possa dar conta de tanta coisa. Que tenho mantido com o café uma relação séria e essencial para manter os meus olhos abertos..
A morte e seus efeitos. O sentimento de tristeza é obvio. Um ator, protagonista de uma novela em reta final. Mas, o choque é por saber o quanto somos e estamos à mercê de morrer. Amanhã, daqui a uma semana. Ou agora. Brincamos de viver, achando que nunca vamos morrer. E quando acontece um fato desses, engolimos seco. A morte mostrando quem manda. E quem se habilita a desafia-la agora?