Diálogo entre duas pessoas
O diálogo é muito melhor quando a pedra é de granito e você diz ao dialogando que é de mármore, ele não discorda, do que quando a pedra é de granito, você diz ser de granito e o dialogando insiste em ser mármore.
Somos Luz e Sombra
Sussurros de um diálogo silencioso,
onde o claro é tão fugaz quanto o escuro,
e ambos se fundem na incerteza do ser.
A cor, um pensamento em transição,
nasce da ausência, da falta,
enquanto a sombra dança na periferia,
desafiando o olhar, questionando a essência.
Entre o visível e o oculto,
um jogo de percepções,
onde a sombra não é ausência,
mas uma pausa necessária para a luz.
Somos feitos dessas ambiguidades,
fragmentos de luz que se perdem na sombra,
e sombras que nos fazem buscar um reflexo,
procurando sentido na penumbra.
No entrelaçar de contrastes,
a beleza do incerto se revela,
uma harmonia de opostos que nos molda,
sem prometer respostas,
apenas o caminho.
Luz e Sombra,
eternas companheiras,
desafiam o que somos,
convidando-nos a aceitar,
que talvez, a verdade esteja no meio.
Reflexão sobre o Diálogo e a Importância das Relações !
Quando realmente nos importamos com alguém, as palavras fluem com facilidade. Conversamos sobre qualquer assunto, desde os mais profundos até os mais triviais, pois o que realmente importa é a oportunidade de estar em diálogo, de compartilhar pensamentos, sentimentos e experiências.
Mas, quando as palavras começam a rarear, e o silêncio se torna mais presente, é sinal de que algo mudou. Talvez a importância daquela relação esteja se perdendo, talvez o encanto dos momentos compartilhados esteja diminuindo.
O silêncio pode ser uma resposta para o que não sabemos como expressar, mas também pode ser um reflexo de que aquilo que antes nos conectava já não faz mais sentido. É nesse momento que precisamos parar e refletir: o que aconteceu com o nosso diálogo? Será que ainda há espaço para resgatar a importância daquela conexão? Porque, no final, é o diálogo que nos une, nos fortalece e nos faz sentir que, apesar de tudo, não estamos sozinhos.
É impossível alguém não sair ferido em qualquer tipo de diálogo, principalmente no do tipo pacífico.
Na possibilidade de não haver diálogo é melhor já ter identificado antes uma porta de saída e uma boa frase de efeito.
Resolva seus conflitos conjugais de forma construtiva, buscando soluções com um diálogo amoroso, valorizando as opiniões, desejos e limites do outro, com dignidade, lealdade e confiança, sem atacar ou ferir o direito de expressão.
Onde reina a opressão, a conversa se torna um monólogo imposto pela força, e não um diálogo genuíno.
A música é uma forma de diálogo com a alma. Cada letra é uma oportunidade de compartilhar sentimentos que todos nós, de alguma forma, vivemos.
Um dia meu irmão me disse, que sempre entendeu que o diálogo comigo um constante"um recomeço".
Compreendo que ele não entende que isso seja comportamentos inteligentes, pois assim é possivel saber o que não se quer, e o que não se deve fazer.
Não é porque você foi criado pelos seus pais sem afeto, sem diálogo, sem abraço, sem te ouvir que te faz criar seus filhos da mesma forma.
A falta de diálogo é como uma doença que vai minando um relacionamento,
até provocar o estado de coma... E é isso que causa o fim de muitos relacionamentos
que poderiam ser lindamente vividos, podendo terminar o que poderia ser uma bela amizade...
Ósculos e amplexos
Marcial
A FALTA DE DIÁLOGO É COMO UMA DOENÇA
Marcial Salaverry
A falta de diálogo é realmente o atestado de óbito de um relacionamento, seja de que nível for. Seja entre marido e mulher, seja entre pais e filhos, seja entre irmãos, seja entre amigos. Quando se chega ao ponto de não ter mais nada a dizer, continuar para que? Não há nada mais chocante do que a “presença ausente”. E é isso o que a falta de diálogo provoca, faz com que as pessoas se sintam "ausentes ainda que juntas..."
O fato de se permanecer em silêncio, indica mesmo um certo distanciamento, uma indiferença completa sobre o que se passa no íntimo. A palavra dita, mesmo que brigando, denota algum interesse, mostra que o relacionamento não está morto. Que existe ao menos uma tentativa a mais para um acerto de situação. Não há nada mais triste do que, após ouvir um desabafo, permanecermos calados, apenas olhando, sem dizer de nossa atenção, de nosso entendimento, ou até de nosso perdão, ou mesmo uma defesa, ou não, mas pelo menos falando algo, mostrando claramente nossa posição, o que pensamos sobre o assunto. A indiferença fere mais do que a mais dura palavra.
Nesses casos, a impressão que passa é que se falou para uma árvore, uma parede, com algo inanimado, e não com alguém que até pouco tempo dividia sua vida. Por vezes, esse silêncio se deve a uma culpa muito grande, e não tem argumentos para debater. Então, cala-se. Por que? Defenda-se. Acuse. Mas diga algo, nem que seja uma besteira. Ao sermos recebidos assim, com indiferença, existem duas alternativas. Ou insistimos, mesmo que provocativamente, como que atirando pedras, ainda que verbais, mas pedras para tira-lo da impassibilidade, ou chegamos à conclusão de que tudo terminou e não existe a mínima possibilidade de diálogo. Então, um último adeus, e tchau, foi bom enquanto durou, porque não dá mais para conviver, se nem sequer o diálogo existe. Esse é o pior tipo de convivência, um autêntico “distantes ainda que juntos”. E não é agradável esse tipo de paz litigiosa.
O triste nesses casos, é que muitas vezes queremos falar, as palavras parece que nos chegam à garganta, mas engolimos tudo. Talvez por timidez, por medo de falar, talvez para não comprometer alguém, talvez pelo receio de magoar, mas magoando mais ainda com o silêncio. É como se houvesse um outro alguém dentro de nós, bloqueando a vontade de falar. E deveríamos faze-lo, pois muitas vezes aquilo que pensamos que poderá ferir, poderá ao contrário, aclarar a situação. Essa é a importância do diálogo. Definir posições. Aclarar situações. Acabando com situações dúbias. Sempre é necessário mostrar disposição para esclarecer pontos obscuros. E com o silêncio, fica mais difícil. Depois, sim. Uma vez que as coisas tenham se resolvido, poderá haver o silêncio. Seja aquele silêncio determinado pelo rompimento definitivo, mas claramente definido, ou então o silêncio determinado por um beijo de reconciliação. O que é realmente importante, é que não pairem dúvidas sobre nossas decisões. E isso só pode ser conseguido com diálogo, com um entendimento definitivo, com respeito pela pessoa diante de nós. Seja qual for esse resultado, mas que seja consciente e coerente.
Sempre dialogando, sempre nos entendendo, sempre nos desejando UM LINDO DIA, sempre lembrando que o diálogo, o respeito, jamais podem faltar...É melhor lembrar de uma bela amizade, do que criar uma feia inimizade...
"Nossa vida é um autêntico espelho. Reflete nossos atos. Se damos bons sentimentos, os receberemos de retorno."
(Marcial Salaverry)
O diálogo interno leva ao autoconhecimento, mas o pensamento pode tornar-se uma criança se as ideias não forem pronunciadas.
Quando o carinho some, quando o cuidado adormece, quando o diálogo emudece. Quando a confiança se perde na mentira, quando a indiferença ocupa o lugar da dedicação. Quando o prazer da companhia desaparece, o amor mergulha na escuridão e dificilmente volta a ser luz.
O diálogo inter-religioso é como um mosaico colorido, onde cada peça representa uma religião diferente. Ao unir todas essas peças, formamos uma imagem harmoniosa e completa, mostrando que, apesar das diferenças, podemos construir um mundo de entendimento e respeito mútuo.