Diálogo entre duas pessoas
Craque Hipocondríaco
Diálogo entreouvido no Departamento Médico de um grande clube brasileiro:
– Sinto dores pelo corpo todo, Doutor.
– Calma, rapaz. Vou examiná-lo cuidadosamente. Deite-se ali naquela maca.
Segue-se longo e minucioso exame, com o doutor em total silêncio.
– Então, Doutor, descobriu a razão das minhas dores?
– Só preciso de uma palavra de quatro letras para dar o meu diagnóstico.
Nessa altura povoaram a mente do craque hipocondríaco as quatro letrinhas aterrorizantes: A–I–D–S!
– Vamos lá, Doutor. Sem rodeios. O que eu tenho?
– N–A–D–A!
Saudações ao Criador Part I
6 de julho de 2011 às 21:27
Mantemos eternamente um diálogo equilibrado
A bebida, o bar, neste universo marcado de credos
Transformações provocadas pelos desmazelos sofridos
E como forte depoimento reza minha oração
Do influxo sujeito simples e composto
Que de certa forma em torno desta grande marginalização
Fixa em contos de lágrimas tamanha incerteza de dia melhores
Porém este pano de ações vem compondo e produzindo a boa poesia
Marcado pelo sangue e suor do trabalho, venho atingir muito presente minha realidade
Perfeição – É este microcosmo de partículas situadas na memória
Diante de ti mestre, efetivamente estes versos podem sumir no espaço e tempo
Uma maneira totalmente autônoma, embora ao final constitua este grande sanatório de ideias, como um pensamento longínquo “universo urbano”.
Enfim como um ser privilegiado, não desejo pedir justamente
E com a velhice da queda enxergo que o orgulho sente a morte que deverás sente
A morte fielmente e outras mortes
Peço humildemente, pois sei que não estou diante do “escritor”
Na verdade "Criador" tudo isso me fez com os olhos postos na mente
O modo peculiar na construção e comportamento desta personalidade poética
Que toca profundamente o abismo do intelectualismo, desde logo tamanha ficção que provém de todos nós...
Procurei em toda galáxia este enredo simples, mas ao mesmo tempo complexo que as eiva de mil e outras histórias.
Em tempo de espera – Os sonhadores estão vivos! E vivamente desde sua estréia...
Saudações ao Criador
Orar não é um monólogo , e sim um diálogo.
Logo , orar sem cessar, é conversar com Deus o tempo Todo.
Reflita antes de falar algo.....tenha discernimento...busque o diálogo...Sendo assim, podemos evitar alguns constrangimentos.
Marcelo Labonia.
A compreensão do diálogo quando este se trata de sentimentos é sempre desgastante. Dizem que o falar é sempre melhor do que o calar. Passo a duvidar. Calar parece ser mais inteligente.
Não me envergonho das lágrimas que cai. Lágrimas são o diálogo da alma que as palavras não conseguem expressar. É o Eu pelo avesso, de dentro para fora. Humano demais é quem isso entende, humano também é quem ignora.
(DIÁLOGO NO CÉU)
_Ele está acordando!
_Fale baixo, talvez queira dormir mais um pouco.
_Como é lindo!
_Fiquei sabendo que é de uma nova geração de querubins!
_Verdade?
_Sim! São concebidos por uma pureza única. Pureza essa,
que vai se expandir e transformar o mundo!
_Como sabe disso tudo?
_ Faço parte do conselho da nova geração de anjos!
_E qual será a missão desses anjos?
_Plantar a pureza no coração das pessoas;
levar prosperidade a todas às nações;
iluminar um lar, em especial;
ser amado e amar incondicionalmente;
e, principalmente, fazer felizes os pais que lhe acolherem!
_Senhor! Quantas bênçãos esse anjo vai levar para a Terra!
_Sim, meu filho! Ele vai iluminar muitas vidas!
_Todos eles já teêm nomes?
_Não! Só dei nome à este que, para mim, é o ungido!
_ E, que nome o Senhor deu a ele?
_Enzo!
Edson Dos Santos & Marli Caldeira Melris
O MEU AÇAÍ E O TEU MEL...
Um diálogo
Dou-te um doce se adivinhar
o que coloquei na minha boca agora...
É açaí?
Ainda não!
É pêssego em caldas com creme de leite
hum
Delícia!
Minha boca ta um doce amigo
Vem cá eu ponho na boquinha
Hum!!!
Estou gulosa
Acho q vou comer
Tudo de uma vez!
Ainda mastigo...
Bebeu o caldinho?
xi!
Enguli tudo
acabou!
Tomei o caldinho!
O caldinho! claro.
Sem caldinho não pode ne poeta.
Voltamos ao mel com açaí
Bom menino.
Gosto de meninos obedientes às vezes...
Gosto de mandar às vezes...
E eu brilhando pelo mel
Juntos se lambuzando
Dois corpos num so
O mel e o açaí
Um escravo do Pará molhado
de creme de açaí
Vem cá, trazer o açaí
Eu te espero com o mel
Vem! Vem! Aqui!
Prefere-se assim
Obedeço tbm às vezes
Boa menina!
assim que eu gosto!
O açaí é muito forte
Vai agüentar?
Tem energia
De 24 horas
Olhos atentos...
Quem sabe
Só tentando pra ver
POEMAS
Com açaí fica assim...
Corpo aceso
indomável
insaciável
Energia de sobra
Tem o açaí
Prazer absoluto
inconfundível
Descomunal
Coisa de louco
Só poetando meu caro
Não quero
Não quero nada regado
O muito ainda é pouco
Tem-se fôlego
Pode vir
Se não
Pode partir
E me deixe
Não volte
Nunca mais
Nunca mais
Só mesmo com açaí
Ta querendo é
Misturar mel com açaí
Para se lambuzar
Da cabeça até o pé
E no auge da doçura
Não há boca que resista
O gosto dessa loucura
Não há quem desista
Você prova do meu mal
Eu provo do teu açaí
Assim lambuzamos o céu
Já que ele está aqui
Não há boca que resista
Ao mel com açaí
Vou me lambuzar
Saborear
Eu te dou o meu açaí
E você me dá o seu mel
Vamos nos tocar
Do seu mel eu vou beber
Nem uma gota deixar cair
O seu mel quer comer
O meu açaí
Quer entrar
E ficar no céu
Então eu me sacio
E me realizo
E você se completa
E solta jatos de mel
No meu céu
Edson Dos Santos & Marli Caldeira Melris
DIÁLOGO
Eu converso com Deus só uma vez no ano.
E Ele fala comigo a cada segundo repetido.
Ora!... Se Ele é o Criador do ser humano,
Não precisa escutar, e sim, só ser ouvido.
Quando converso com as águas, proseio com os ventos, confabulo com a areia, dialogo com o imenso céu que me cobre, heis que exalto a natureza e sou eu mesmo que enalteço !
Os amigos alegram o nosso viver. Quem não tem amigos, não tem dialogo, quem não tem dialogo, não tem conhecimento.
Quero os prazeres mais ricos da tranquilidade, da amizade, do diálogo agradável que troca experiências; quero contemplar o que há de mais belo nas coisas mais simples; quero mesmo é valorizar o que o poder econômico não pode comprar e que o mundo precisa muito, a paz (Nelson Locatelli, escritor)