Diálogo
Em uma conversa seja honesto. Demonstre que a conversa é sobre o que é certo e não sobre estar certo. Não se trata de uma competição, mas da elaboração dos fatos.
Palavras não ditas podem criar tempestades invisíveis. Não diga que está tudo bem se não está tudo bem.Expresse-se antes que a raiva fale por você.Não crie um abismo entre o que você sente e o que você quer dizer. Fale com calma e não deixe a raiva assumir o controle.
À medida que te desdobras em novas camadas de ser, descobrirás que a solidão não é vazia, mas repleta de ecos da tua própria voz.
A ferida não reside na mentira dita, mas na cicatriz permanente que deixastes, pois a confiança que um dia eu tive, deu lugar há muros que não posso mais derrubar.
Se até a natureza se expressa com suas tempestades, quem sou eu para silênciar-me quando algo me incomoda?
Só convivo e converso com quem consegue manter diálogos, mesmo com divergências, com argumentos e respeito.
Aparentemente com a facilidade da internet em obter informações genéricas e rápidas, é mais provável as Pessoas se afastarem por DEDUÇÕES do que com a realeza do DIÁLOGO.
Queremos máxima atenção ao falar, mas damos zero atenção ao escutar, transformando o diálogo em monólogo.
O amor verdadeiro…
No âmago da existência humana, o amor verdadeiro emerge como uma força indomável, uma chama que aquece a essência e ilumina os recantos da alma. É na preocupação genuína que se revela a primeira faceta deste sentimento sublime, onde o bem-estar do outro se torna um espelho de nossa própria felicidade. Quando nos preocupamos, criamos um laço invisível de apoio emocional e prático, nutrindo a conexão com gestos silenciosos e palavras que acalentam.
A dedicação, por sua vez, é o tempo transformado em eternidade. São momentos partilhados, memórias tecidas com o fio do afeto, que permanecem pulsando no coração como um testemunho de vida vivida em plenitude. É na presença constante que o amor se aninha, encontrando abrigo na simplicidade do cotidiano e na grandiosidade dos sonhos compartilhados.
Para que o amor verdadeiro floresça, a comunicação aberta é essencial. Não há espaço para segredos, pois a verdade é a base sobre a qual edificamos a confiança. Palavras sinceras, mesmo nas horas difíceis, são a ponte que nos une, permitindo que a empatia flua livremente como um rio que encontra seu mar.
Na dança do amor, a empatia e a confiança são os passos que nos guiam. É a capacidade de sentir com o outro, de compreender sem julgar, que nos permite encontrar consenso nas divergências. A felicidade do outro se torna uma extensão da nossa, e suas necessidades ecoam como um canto familiar que nos faz querer ser melhores.
A intimidade é o solo fértil onde o amor lança suas raízes. É no compartilhar de pensamentos, sentimentos e desejos que nos tornamos vulneráveis, despidos das armaduras que o mundo nos impõe. Neste espaço sagrado, o outro se torna não apenas um parceiro, mas um confidente, um reflexo de nossa própria alma.
Quando o amor verdadeiro se estabelece, o outro se torna prioridade. Fazemos coisas que jamais imaginamos, movidos por uma força que desafia a lógica e transcende o egoísmo. É um respeito profundo pela individualidade, um reconhecimento de que, apesar de diferentes, somos complementares.
O diálogo é a melodia que mantém o amor vivo. É através da troca constante de palavras e silêncios que solidificamos nossa parceria, cultivando a paciência necessária para entender que o amor é uma jornada, não um destino.
E assim, o amor verdadeiro se revela, não como uma teoria distante, mas como uma prática diária de cuidado, compreensão e crescimento mútuo. Ao final, toca o coração como uma brisa suave, convidando-nos a refletir sobre a qualidade de nossas próprias relações. Faz-nos desejar encontrar ou cultivar essas características em nossas vidas, lembrando-nos de que o verdadeiro amor não é uma conquista, mas uma construção contínua, um poema que escrevemos a cada dia com as ações mais simples e os gestos mais sinceros.
O Jardim de Academus muito pouco tem a ver com o que se tornou a Academia... Platão não era muito fã de Narciso... Oxalá, o diálogo conseguir regenerar o próprio diálogo.
Podemos falar em julgamento ou preconceito quando criamos ou imaginamos um conceito sobre algo ou alguém sem saber a verdade ou conhecendo apenas parte dela.
Prefiro usar o MeuConceito: pesquisar, entender, perguntar à pessoa, se necessário, e só então formar uma opinião ou conceito sobre alguém ou algo.
Aquela grosseria que você rebate fingindo que não percebeu nada traz um ar de superioridade que só provando para saber.
Gosto quando você chega assim de mansinho e os seus gestos de ternura dialogam de pertinho com as levezas do meu coração.
Entre suas dúvidas e minhas exclamações há um espaço vazio onde o inaldível dialoga com o indizível sobre as reticências da retórica.
Quando rezardes, não tenhais medo de levar até Jesus tudo o que se passa no vosso mundo interior: afetos, medos, problemas, expetativas, recordações, esperanças. A oração é diálogo, é vida.