Dialogar
Será que eu falo tanto?
Tenho percebido isso com espanto,
Nunca paro de dialogar,
Acho que tenho medo de não me expressar.
E ironia a parte,
Acho uma das mais belas artes,
Pessoas que conseguem se expressar,
Sem precisar nem ao menos falar,
Com um sorriso fala tudo que tem de falar.
Nossa isso sim é de admirar,
Pessoas que com singelas expressões,
Mostram o que tem em seus corações,
São pessoas assim por quem gosto de me apaixonar.
As pessoas tímidas são excepicionais,
Eu admiro como elas são especiais,
De conseguir viver num mundo onde quem fala mais,
São quem conseguem ser os tais.
Não tem muito o que explicar,
Pessoas tímidas são as mais interessantes,
Nunca sabemos encontrarão seus amantes,
Não dá pra saber se seus pensamentos estão distantes,
Só dá pra tentar a elas decifrar.
Seus olhares são os mais lindos,
E seus poucos comentários são sempre bem-vindos,
Pessoas tímidas são maravilhosas,
Pois tem a habilidade deliciosa,
Pelo menos ao meu ver,
De conseguir se expressar sem uma palavra dizer.
E é isso que quero para mim,
Uma pessoa simplismente assim,
Que apesar da sua timidez,
Saiba expressar seu amor de um jeito único a cada vez,
Com um sorriso sem jeito,
Que aos meus olhos será perfeito.
Se os que se sacrificaram para libertar os seus países pudessem ressuscitar e dialogar com os governantes. O mundo seria um pouco mais pacífico.
O líder deve dialogar com seus liderados pensando não apenas em seus interesses próprios, mas também nos anseios da equipe. Se o líder não consegue fazer isso é sinal de que não é "amigo" dos liderados. Se não é amigo, não é líder.
É preciso saber dialogar com seu momento pra não avançar no vazio...
enquanto jovem ter o suficiente equilíbrio do pensamento,
pois quando velho, ou o tempo é curto ou a paciência não existe mais.
Talvez a música seja a forma que encontrei de poder dialogar com as pessoas, e o mais fascinante é que elas me ouvem.
' Memórias '
[...] Papai não falava comigo, nunca tínhamos assuntos para dialogar.
Nunca pude despedir dele com um abraço. Nem sei se ele gostava de abraços.
Seus conselhos jamais alcançaram meus ouvidos.
Ausência faz parte do meu dia-a-dia, como queria dizer o que sinto.
Mesmo por que...
Não há como falar de alguém que te desprezou.
As pessoas não aprende dialogar, elas gostam de duelos, quebrar os argumentos para provarem que estão corretas, sem ao menos pensar no assunto.
E a dúvida palpita: do outro lado, é comigo que se tenta dialogar, ou será que há mais interlocutores?
Palavras são emitidas e fluem. Mas para quem seriam dirigidas?
Penso que há muitos receptores...aquele ruído que ouço-vejo seria proveniente de uma fila, de um ajuntamento?? Ou seria apenas um mero ruído?
E a dúvida palpita: ou será que não é para mim?
(Fabi Braga, 22 abr 2011)
Dialogar e diferente de duelar, dialogar e tentar entender o outro.. não confunda dialogo com duelo!
Leigos que se julgam espertos!
Triste é tentar dialogar com pessoas que só sabem falar sobre oque leem em tabloides, pois na verdade essas pessoas que se julgam as espertas não sabem de nada do que rola nos bastidores dos esportes.
Pois é por trás da cortina que tudo acontece para o espetáculo acontecer!
A GEOGRAFIA NA JORNADA DO TRABALHO!
Chegou um momento de atenção,
é hora de dialogar.
Sobre o Mundo do Trabalho,
área instigante de pensar.
Debatendo suas serventias,
incluindo até as “geografias”
e o que devemos investigar.
A fala agora é diferente,
conversaremos rimando.
No intuito de instigar todos,
a interpretar um mundo de desmando.
Onde o capital prevalece,
Com tanta barbárie que enlouquece,
os contrários a esse comando.
Se tratando de um viés acadêmico,
a dialética deve permanecer.
Como o modo de pensar mais lúcido,
para a realidade não se desvanecer.
Priorizando a relação sujeito-objeto,
focando a totalidade do jeito correto,
com a centralidade do sujeito a prevalecer.
A geografia do trabalho se liga à ontologia,
esta do ser social.
E para engrossar esse feedback das categorias,
do universo conceitual.
Aprimoramos a Geografia do Trabalho,
também como área do espaço global.
Como toda a geografia,
pautamos a dinâmica da sociedade.
Contudo nossa referência,
volta-se à subjetividade.
Alinhada as interfaces do Mundo do trabalho,
inclusive nas materialidades.
É por isso que o foco é o espaço geográfico,
pelas redefinições e contradições do processo social.
O território, a paisagem e o lugar dos fenômenos,
movidos pela ação do capital.
Moldados de forma desrespeitosa,
por pessoas melindrosas,
Que (dês)constroem o mundo atual.
São saldos da reestruturação produtiva do capital,
alinhada à competitividade irracional,
sempre em busca de uma escala mundial,
Seguindo características de um planeta neoliberal,
que no resultado final,
A maioria dos seres se dão mal.
Se tratando da relação sociedade-natureza,
devemos nos aprimorar.
Pois a precarização do trabalho cresce,
de modo a assustar.
Junto à degradação ambiental inerente,
que envolve sujeito e agente.
Modificando cada lugar.
O tal do “Toyotismo Sistêmico”,
aparece vinculado a tudo isso.
Mudando métodos de padrões de gestão,
agora com mais compromisso.
Do trabalhador controlado,
dessubjetivado e fetichizado,
menos militante e mais omisso.
Calma!
Esse é apenas um momento da história,
que em outrora,
já possuiu momentos de glória.
Com resultados de vitória.
Bons tempos guardados na memória.
Hoje o trem mudou,
Se distorceu até a relação,
do patronato e o empregado.
Com “parcerias” junto ao patrão,
Enquadrado em toda uma flexibilização,
da informalidade à terceirização.
Essa é só mais uma vinculação.
Falando-se em terceirização,
vinculada à mobilidade do trabalhador.
Seja ele agricultor ou doméstico,
E também camelô.
Enquadra-se todos aqui,
Outro bocado encaixa-se ali.
Sempre nesse vai e vem de horror.
Dentro desse emaranhado todo,
está a interpretação territorial,
resultante de uma processualidade social,
ligada a ditames do capital,
apresenta–se de modo essencial.
Em uma geografia do Trabalho,
ativa do “câmbio” ao canavial.
Finalizando esses versos rimados,
deixo aqui mais um abraço.
Sempre com ar de esperança,
Para nunca perder o compasso.
Combinando como Corinthians e Odebrecht
e alegre feito palhaço.
O inseguro incapaz de dialogar e expor seus pontos de vista entende todo e qualquer questionamento como uma ofensa pessoal.