Diabo
O papel do diabo é chatear a vida do cristão com mentiras e o papel do cristão é aborrecer o diabo, que estão com nas pessoas, com a verdade da Palavra de Deus.
A carne atrai podridão cultural e a próxima geração entra na carnificina do diabo, onde a sociedade aceita como se fosse normal.
Hipocrisia, é assim que eu vejo a vida. Enquanto uns viram Diabo atrás de sucesso para brincar de Deus, eu sou eu buscando apenas ser eu.
O diabo promove todos os dias um arrastão de almas para a ignorância espiritual, onde suas correntes contra o bem da família e da sociedade são para a morte física e espiritual.
Na cadeira do diabo
Promete andar por onde
Lhe disseram pra não ir.
Não ouve o Messias
E escolhe a vida profana
E contraditória.
A moça canta seus versos
Sob tempestades profundas
E entre as revoltas sangra
Nas notas do seu violino
Compositor e desenhista,
Tradutor da sua solidão.
Dias noturnos,
Noites mais escuras ainda.
Tudo que ela tem naquele lugar.
Valsa da morte
É toda música que consegue
carregar por entre os dedos.
Este é seu casamento com a noite
O Apartheid do mundo que abomina.
Usa a aliança do desespero
Pra não esquecer do adeus
Que recebeu de um noivo
Que não a amou.
Na escadaria da mansão
Conta a cada degrau
Uma ferida que lhe fizeram.
E ao descer,
Todas aquelas que causou
Por não saber acreditar mais uma vez.
A cruz na sala de estar
Hoje se encontra invertida
Iguais as palavras que
Soaram de amor em
tempos passados.
E quando escreve no diário
usa tintas de sangue
Porque é aquilo
Que a lembra ainda estar viva.
Nas manhãs de quarta-feira,
Ao som da caixinha de música
De sua saudosa avó,
Dança a beira do precipício
Porque nenhum perigo
Soa maior do que amar
E não ser amada.
Um dia a moça padeceu
E antes de ir notou que
De tanto se proteger
De nada experimentou.
E lembrou-se da frase da sua vozinha:
A morte acontece todos os dias
Que você respira e não aproveita isso.
E nessa quarta feira
Viajou pro outro lado.
Sua alma só via grades
Por onde ia e não compreendeu.
Um homem a explicou
Que aquela era a sua vida.
Cada momento alegre
que resolveu trancar
Em jaulas e não sentir.
O homem mostra pesos erguidos
E diz ser o seu orgulho
e rancor fundidos.
E lhe adverte:
"Aqui não é o inferno,
É dentro de você que estamos
E não há inferno maior que esse:
ver no lado de dentro
Todas as consequências dos danos em vida
Os anos mal aproveitados,
Os sorrisos não entregues
E toda uma vida sob o medo.
E tudo que tens é
a mesma cadeira que sentavas
E o diabo no fim de tudo
É clone de ti
Pra te mostrar que
Fostes teu único mal.
Não te fizeste feliz
Porque um homem não assumiu
A responsabilidade que recebeste para ti."
E ela senta consciente de que
O fantasma tristonho de quem
Ela foi em vida,
Poderia ser a moça radiante
antes do tal moço lhe partir.
Todo o reino que tens,
É a vida única que tens
Que a felicidade seja tua rainha!
Ei moça bonita,
ainda lê o que escrevo?
Se for pra chorar
Que seja pra regar o coração
E deixar liberar os pesos.
Se for pra ficar de mal
Que seja com a tristeza.
Sabe o rapaz que se foi?
Ele foi perder seu tempo
Enquanto a rainha está aí
Emotiva,
Viva,
Inteira.
Mas precisava que alguém a lembrasse.
Você não é cacos
Você é diamante!
Dias difíceis
Curas possíveis.
Magoas potáveis;
Dela todos bebemos
E podemos deixar ir,
Evaporar.
Alimenta a mente e o coração
De paz e a certeza que
sempre vem algo diferente.
Só não fica aí
na cadeira chorando.
Ele já foi né?
Então deixa ele ir de você.
É só um dia ruim,
não uma vida.
E não há de ser
a falta dele,
que será a tua morte.
Mata a tristeza sem dó.
Quem não quer virar picolé nas mãos do diabo, é melhor se tornar uma tocha nas mãos de Deus: Ele sabe onde usar a chama do Espírito.
Quem vence a tentação do diabo na fome e na dor, alcança a provisão e a cura do Senhor durante a sua peregrinação cristã.
Mantê-los as relações entre Deus/humano/diabo é humanamente viável, tanto na sabedoria coletiva quanto na inteligência individual.
Oque é certo é e oque errado?
Oque é virtude e oque pecado? Oque é de Deus e oque do Diabo?
Oque é verdadeiro e oque é falso? Oque é estreito e oque é largo?
Oque é viver? e oque fazemos?
Aonde estamos e para onde iremos?
Oque é pergunta e oque é diálogo?
Oque é presente e oque é passado?
Oque é verdade e oque é mito?
Oque fazemos? E porque fingimos?
Oque é tudo isso? E porque fugimos?
Oque é nada? E oque é tudo?
Oque somos nós ? E oque é o mundo?
A moça e diabo velho
A moça que não se amava.
Fazia da sua vida. O seu jeito.
Se não fora tão grande
para agradar seu pai.
Se revoltaria com o mundo,
para dizer como é que faz.
E aguerrida, feito brasa,
vai a luta para provar.
Já não outro amor.
Só disputa e conquistar.
Encontrou um diabo velho,
que vinha em seu caminho.
Se desbulhou feito mocinha,
em troca de um carinho.
Não tinha tanta força assim.
De do engano, fez seu gosto.
De construir um mundo,
de se encaixar sua paixão.
Se deixou ser levada.
Pelo próprio diabo,
que não tinha consideração.
O diabo já não tinha nada a
entregar. Mas a moça.
Um pouco que tinha.
O colocou em seu lugar.
Já não possuía nada.
Nem a própria compaixão.
Nem jogar, nem mais jogava.
Era só alienação.
Pobre diabo. Pobre mocinha.
Nunca quiseram puxar a linha.
Suas próprias vidas, era só mimos.
E o outro enganador.
Bateram palmas para loucos dançarem.
Numa dança de horror.
Ela só queria agradar o seu pai.
E o diabo mais uma vida para sugar.
marcos fereS