Mensagens para o Dia do Professor (para reconhecer sua importância)

Sirvo-me de animais para ensinar o homem.

Eu lembro a mim mesmo toda manhã: nada que eu disser neste dia me ensinará coisa alguma. Portanto se eu pretendo aprender, devo fazê-lo através de ouvir.

A experiência ensina que são pouquíssimos os que são capazes de fixar o sentido das palavras que usam.

A liberdade me ensinou e muito bem que nela se concentra todo o prazer possível.

Se o ensino é superior, a pessoa que o abraça é digna de respeito. Assim sendo, desprezar essa pessoa é o mesmo que desprezar o próprio ensino. Isto é comparável a atitude de censurar uma criança, cujo ato é ao mesmo tempo uma censura aos pais.

Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas, sim, nos ensinar

A história justifica tudo quando se quer. Ela não ensina rigorosamente nada, pois contém tudo e dá exemplos de tudo.

Não se ensina demais o que nunca se aprende o suficiente.

Nada na história serve para ensinar aos homens a possibilidade de viverem em paz. É o ensino oposto que dela se destaca – e se faz acreditar.

Não se ensina a estender a outra face a pessoas que, desde há dois mil anos, só têm recebido bofetões.

Não há professor como o exercício.

Por mais que falem bem de nós, não nos ensinam nada de novo.

As coisas que sabemos melhor são as coisas que não nos ensinaram.

A desgraça ensina ou recorda.

Não se ensina aquilo que se quer; ensina-se e só se pode ensinar aquilo que se é.

Reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. É a própria negação do ensino.

Só depois de praticadas, é que as faltas nos ensinam como podiam facilmente ter sido evitadas.

O ensino deve ser decididamente retardatário.

Émile-Auguste Chartier
ALAIN, Considerações sobre a Educação

Chuva de primavera -
Uma criança
Ensina o gato a dançar.

Fomos contagiados por um vendedor de ideias que nos ensinou a não negar o que somos.
Antes desse contágo, éramos todos "normais", estávamos todos doentes. Queríamos de alguma forma
ser deuses, sem saber que ser deus é andar sobrecarregado, tenso, pesado, com o compromisso neurótico
de ser perfeito, de se preocupar com a imagem social, de dar importância vital para a opnião
alheia, de se cobrar, se punir, exigir. Perdemos a leveza do ser. Parecíamos zumbis engessados pelos nossos
pensamentos estreitos. Fomos educados para trabalhar, crescer, progredir e infelizmente
também para ser especialistas em trair a nossa essência no diminuto parêntese do tempo em que
existimos. Em que fábrica de loucura vivemos?