Dias chuvosos: frases para inspirar e aquecer o coração
Ela é complicada. Some em dias quentes sem deixar rastros. Aparece em dias chuvosos trazendo um sorriso, sempre é assim. Ela conta piadas, ama, ri, se anima, se enamora. Ela pula, canta, dança na chuva, sorri para a vida, vence. Ela aprende, desaprende, gosta, desgosta. Por Deus, nunca conheci ninguém igual a ela. Ela senta em seu canto e fica ali, ruminando alegrias.
Tenho dias melosos, dias chuvosos, dias saudáveis, dias ensolarados, dias nublados, dias doces, dias entediosos, dias.. dias. Enfim, dias não me faltam, dias que me alegram, dias que me entristecem, dias e mais dias. Mas todos esses dias são dias invisíveis se eu nem ao menos falar com você.
Sabe aqueles momentos melancólicos em dias chuvosos ? podem não parecer bom a primeira vistas,mas são nesses momentos em que realmente paramos para pensar e decidir se esse certamente é o rumo que quero para minha vida,mas também é o que devemos nos manter mas cautelosos para não tomarmos decisões permanentes em situações provisorias.
A essência de Contagem
Dias chuvosos
Vasculham a essência
Da pureza humana
E espalham brisa
Em tempos de primavera
Meus olhos fitam o infinito
Numa noite sem estrelas
A calmaria invade a cidade
Fonte Grande de ternura
Contagem de incontáveis
Vitórias e elucubrações
Que impregnam e dão
Sentido de vida plena
No silêncio de ternas
Noites que marcam cada
Dia de um viver sereno
Enfim, um mundo mágico
Se desenha na bela urbe
De Souto Maior
Marcando seu posto de registro
Para marcar a essência
Do amor desmedido
Sob proteção de São Gonçalo
Do Amarante
Às dezoito horas as lembranças são sempre as mais melancólicas, especialmente nos dias chuvosos quando uma neblina fria, inclinada pelo vento que bate janelas e portas, faz chorar as vidraças, deita todas as desilusões que incomodam; nesse momento parece que temos todo o tempo do mundo para relembrar as decepções. Os bambuzais vergam com o vento assim como paixões vergam nosso orgulho, são histórias tristes que as seis da tarde em dias chuvosos trazem à tona fatalidades que essas horas vazias alimentam.
Os jornais estampam de vez em quando fatalidades causadas pela paixão ou desilusões; essa noite turva contínua vai além dos seus limites e faz purgar os que perderam suas identidades, suas referências e vistos por uma vidraça são só personagens de um teatro sinistro na penumbra dessa noite. Ela dançava na chuva; tinha um grupo de amigas mais ou menos da mesma idade, todas adolescentes, inconsequentes como todos que adolescem, dançavam na chuva com a roupa colada no corpo, mostrando suas formas femininas que se acentuavam; os pingos de chuva sob a luz do poste pareciam pingos de brilhantes. É uma lembrança nostálgica que fica num quadro adornado pela saudade. O sorriso de Emily luzia naquele quarteirão; na padaria onde ela pegava o pão todas as manhãs, na quitanda onde comprava as frutas pra sua avó Giordana, na vacaria onde comprava o leite, tirado na hora, era assim que sua avó queria. Maria Eunice todas as manhãs acena do oitavo andar no condomínio em frente, faz um sinal que só ela entende, era uma senha do grupo que só elas conheciam; algo mais ou menos como: "amigas para sempre", mas havia um algo mais como promessa de fidelidade e lealdade; assim Catarina desistira do casamento ao saber que o noivo já tinha namorado com uma das amigas. Esse fato Emily menciona com frequência; num dia de febre alta delirou mencionando Catarina e Rogério: "talvez fossem muitos felizes hoje", Catarina tornara-se uma pessoa amarga, arredia, reclusa. acho que fomos longe demais com nossos pactos de juventude. A porta se abre trazendo a claridade de um relâmpago; Luis Otavio, filho único, entra salpicando a entrada; tira a capa e o capacete; Doralice o ajuda com as sacolas de compras, ela cuida de Emily e faz os trabalhos na cozinha; Auxiliadora, uma das amigas e também prima de Emily, vem sempre que possível. Luis Otavio menciona algum dano que a chuva causou na estrada, Doralice reclama na cozinha alguma dificuldade com o fogão, Otavio corre a acudi-la. Um sorriso escapa dos lábios de Emily; seu olhar está bem longe através da vidraça: um shortinho salmão de tactel e uma camiseta branca de popeline dançando sob a chuva com as amigas adolescentes e os meninos nas janelas encantados com tanta beleza; a chuva trazia a magia dessas lembranças. A voz de Doralice lhe corta os pensamentos: "seu comprimido, senhora..." e lhe estende um copo com água; a artrite a incomoda mas, Emily o toma rápida e solícita para ficar novamente só com suas lembranças; sabe que violara o pacto, mas como contar à uma quase, ou mais que irmã que Luis Otavio era filho de seu marido, Eduardo José casado com Maria Eugênia os quais foram morar na Itália; mesmo assim Maria Eugenia jamais lhe esquecera, ligava de quinze em quinze dias e jamais esquecera seu aniversário. Entre as amigas, Emily e Maria Eugênia talvez fossem as mais ligadas emocionalmente. Não fora uma traição, foi uma atração, uma paixão muito forte, um sentimento mútuo e apesar disso Emily não permitiu que Eduardo terminasse com Eugênia, assim casaram-se e foram para a Italia sem que Eduardo jamais soubesse de sua gravidez.
Lá fora a chuva parecia dar uma trégua, os sem teto da praça pareciam comemorar alguma coisa, aparecia sempre um filho de Deus para socorre-los com um copo de sopa, uma roupa, um cobertor. Emily não conseguia disfarçar sua perturbação diante dos mendigos; achava que aquela forma de ajuda-los só os deixava acomodados numa zona de conforto. Como podem se acomodar com uma vida tão miserável; certamente a droga os alienara. Otavio entra no quarto interrompendo os pensamentos de Emily: "mãe, olha, meu último poema..." Emily o olha, antes de pegar a folha datilografada, se Maria Eugênia o visse agora não precisaria explicar toda a sua história; Luís Otávio estava a cara do pai, Eduardo José quando ele tinha sua idade. Emily lê e relê o poema diante do olhar inquisitivo de Luis Otavio;"e aí mãe, gostou" "Meu filho você anda inspirado, acho que você anda lendo Cecília..." Luis Otavio amava a sensibilidade de Cecília Meireles. Na madrugada enquanto Emily revivia seu passado cheio de paixões ela escutava o toc-toc da Olivetti no quartinho de Otavio. Artrite limitara seus movimentos, mas nada segurava sua alma; o mundo. o cenário, todos os detalhes dos seus melhores anos estavam todos guardados na sua mente; a caramboleira, a mangueira da casa lilás onde Eugênia subia no muro para derrubar algumas frutas enquanto os cachorros latiam pelo lado de dentro e nos assustavam. Agora ali é um condomínio; gente bem vestida com carros modernos e raros sorrisos, que às vezes se jogam de seus andares ou resolvem seus problemas com um disparo quebrando o silencio da noite, interrompendo os sonhos e a inspiração dos que se apaixonaram e ainda amam a vida.
Emily se move numa cadeira de rodas na madrugada, cumpre a parte do pacto que lhe cabe; amar sempre com fidelidade e lealdade; lê os poemas de Luis Otavio, relê os seus. A vida não é perfeita, as pessoas não são perfeitas; amar a vida e as pessoas, esse é o sentido da vida.
Os dias chuvosos, são os mais bonitos na minha opinião!
Pois, em dias assim, sinto-me como se não fosse o único ser que chora ao observar o sol brilhar...
Os passarinhos são os meus mensageiros nos dias chuvosos; sempre, levam missivas dos meus devaneios... e tem "um codinome" nos seus bicos.
Sobre Chuva:
Gosto dos dias chuvosos, quando as nuvens se entrelaçam e se fundem em um único manto, formando um véu acinzentado e melancólico, que logo desaba em um pranto incontido. Em dias assim, visto minha roupa de corrida e saio para desbravar as ruas, enquanto as minúsculas gotas de água acariciam minha pele e purificam cada cicatriz de minha alma. Aprecio a chuva porque ela é autêntica, porque infunde vida, mesmo quando parece que o céu está em desolação. Amo a chuva, pois nela posso ocultar minhas lágrimas, misturando-as com sua água.
Me sinto tão feliz com essa consecutividade de dias chuvosos. As flores no jardinzinho da casa da frente também estão sorrindo!
"SUAS CORES EM MIM"
"Em dias chuvosos, neblinas distantes
Me guardo em lençóis daqueles instantes
Ouvindo o meu nome em doces risadas
Soltas ao vento, tomando as estradas
Me pego envolvido na cor dos seus olhos
Castanhos, intensos, sem medo de nada
Me sinto mais forte, não temo o algoz
Abraçando as cores do som da sua voz
Pintando os desenhos que a vida me traça
Eu sigo buscando o amor que me faça
Andar sem ter medo de olhar pra quem passa
Recebendo e doando, sem medo da caça".
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Dias...
Oh dias nublados...
Dias ensolarados...
Dias chuvosos....
Dias maravilhosos...
Na metaformose da vida...
Cada dia...
Uma tranformação....
No berçario da natureza....
Vidas que vem....
E no inverso...
Vidas que se foram...
E vidas que se vão..
Vidas racionais....
E Vidas irracionais....
Nós humanos....
Voamos em nossos pensamentos
Além do vento...
E além do tempo
Recordamos as marcas doloridas do passado....
E por vezes....
Deixamos enraizar em nosso coração...
Mas no mistério da vida...
Essa que muitos olhos carnais não veem...
Existe algo de minúsculas partículas....
Que precisamos entender de fato...
Só precisamos estar atento...
E buscando a sabedoria suprema...
Ela...
É a única de fato...
Capaz de nos mostrar...
Como tudo funciona....
Ao nescermos...
Temos um jornada traçada por Deus...
Mas cada passo...
Cada erro...
Faz nós seguir...
Por outros caminhos....
Passamos por muitas etapas....
Da gestação ao nascimento....
Do nascimento ao amadurecimento...
E muitas vezes nem se quer...
Chegamos ao envelhecimento....
Quem viveu até hoje sabe...
E quem morreu sem saber...
Que pena...
Ou que maravilha....
Basta olhar pros céus....
E contemplar...
Em mim....
Apenas uma carcaça emprestada....
E nela...
Uma alma plantada....
Misteriosa vida essa que vivemos
Pois é esse direito de acordar respirando... É que mexe demais com minhas emoções....
Suspiros...
Sorrisos....
Até a lagrima saudosa e salgada....
Vem marcando presença pelas manhãs...
Na vida...
Dois tipos de sentenças...
Ou a vida...
Ou a morte....
Basta ser sábio...
E buscar essa sorte...
O que se perder no breu...
Mas O Sol aparece....
Clareando o dia...
E nos da o direito de buscar e achar...
Oh Deus da Glória...
Me dê esse direito de voar sem parar...
Vem voar comigo...
Deixe me cantar nos céus contigo....
Só tenho que te agradecer por tudo...
Na tua presença...
Oh Espírito Santo da sabedoria....
Vivo meus dias sem lamentos....
Apenas agradecimientos intermináveis...
As recordações dentro de mim falam alto...
Só tive previlegios...
E nesse dom da vida....
Não posso deixar de te agradecer....
Faço isso noites e dias....
Das emoções vividas...
Das mais sentidas....
E tive que passar todo esse tempo...
Pra ter esse pensamento...
E agora estou aquí....
Eu...
Com esse poema...
Com meu profundo desabafo...
Passando por muitas estradas...
E Cheguei até aqui...
Rasgando o vento...
Com meu direito de fato...
Por mais um dia de vida.....
Obrigado oh Deus....
Muito obrigado....
Autor :José Ricardo
Assim como nascemos só!
Só estaremos nos dias chuvosos!
Ao passar a Primavera caiem as flores, trazem beleza ao chão por um dia até que chegue o fim!!
Os dias chuvosos são os melhores para se comer pipoca ou ler um livro daqueles de terror.
Melhor ainda se ráios e trovões confirmarem presença.
Não seja uma pessoa presa à desculpas!
A vida é uma dádiva, tanto tendo seus dias chuvosos, quanto aqueles dias ensolarados...
Porque no deslumbre do que poderia ter sido, muitos sonhos e vidas se perdem!
Sabe porquê días chuvosos são tão reconfortantes?
Porque é o único momento em que você não vai se culpar por não estar fazendo algo, já que o mundo estará parando por causa da chuva.