Devaneio
Poeta! Teus versos mexem comigo...
Ah! Poeta teus versos são um encanto
Um devaneio uma calma
Liberta o meu triste pranto
Teu aconchego me acalma
É o mais terno acalanto
Desfaz toda dor e trauma
É o mais afinado canto
Que trás alento em minh'alma
Penetra em meu coração
Faz-me até ser mais bonito
Soa feito uma bela canção.
Alegra o meu ser finito
É como céu infinito
Que me desperta a paixão.
O amor metafísico, o maior devaneio
A certeza que existe nas incertezas
A dialética entre inteligência e beleza
O meio termo entre sanidade e loucura
Sendo a destruição e também a cura
A capacidade de ser intensa em todos instantes
Habita minha mente mesmo distante
Me mostra o mundo, os fatores resultantes
Em conseguir lhe compreender sem nada saber
É o amor em crescimento exponencial
É o fenômeno raro, a felicidade constante
Um número infinito de incógnitas no seu ser
Todas motivos para delírio, motivos sólidos
Nem o maior gênio consegue refutar
Em tudo o que você é, só resta o prazer de te amar.
A vida é cheia de surpresas e enigmas no meio desse devaneio tive a sorte de encontrar o amor da minha vida
Maria Rita
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Por quanto o tempo couber na infinitude de qualquer devaneio tanto melhor para a espera e pior para a razão.
John Pablo de La Mancha
A lucidez nos leva às razões e sempre nos cobra a certeza de fazer o correto, o devaneio nos tira a sensatez, mas, às vezes, nos liberta da opressão das hipocrisias.
John Pablo de La Mancha
AMOR PARAÍSO
Olha pra mim
com todos meus defeitos
com todos meus anseios
com todos meus devaneios.
Cuida de mim
com a suavidade dos teus olhos
com a delicadeza dos teus beijos
com a fissura dos teus desejos.
O meu amor
é tão simples amor
Renasce solene em meu peito
com a mesma dança de encantos
de leveza e de suspiros .
Vem
me abraças infindo
me levas contigo
no teu mundo de vida
e de paraíso.
me abraças fundo
me levas em teu mundo
e me alivia .
Preciso tanto do teu abrigo
Pois sem ti ao meu lado
sou flor com espinho
sou solidão arredia
correndo perigo.
E não esqueces por favor :
Se tu vais como um anjo amor
Voltas em meus silêncios
na alma de um beija flor .
É, tentei de novo
acreditei,
vi em teus olhos saudades
me enganei.
Foi mais um dos meus devaneios
um sonho a mais errado,
louco, torto...engano !
Na loucura dos meus devaneio vou me perdendo, me esquecendo.
Há tempos que esqueci de mim. Vou adormecendo nos sonhos, desejos...escrevendo contos: o mocinho é você.
Sou a garota adormecida, esperando um beijo...querendo músicas !
Que escreve poesias noite e dia, que te manda emails.
Sou a garota que chora quando não te ver, que sente falta do teu sorriso, do teu olhar, que baba com tua voz. Que implora, mendiga... a garota que venderia a alma, daria uma vida pra te ter, um minuto pra viver !
"UM DEVANEIO PRA VC"
AS VONTADES QUE PARECEM NÃO TER MAIS FIM
O DESEJO QUE NOS UNE
E ESSE TEU CHEIRO QUE NÃO SAI DE MIM
TEU ÊXTASE QUE ME ENVOLVE
TUA BOCA QUE ME BEIJA...
NOS TEUS BRAÇOS, ONDE ME PERCO E NÃO ME ACHO.
ME DEIXA TER ESTA OVERDOSE DE VOCÊ.
ME DEIXA TE PERDER E TE ACHAR EM UM INSTANTE
ME DEIXA SER TEU INSTANTE
ME DEIXA IR,SEM SABER SE VOLTO MAIS...
PORQUE EU SEMPRE VOLTO
MESMO SEM SABER.
Os devaneio da minha mente me deixaram à mercê de tudo que eu acredito e me fazem estar no meu mundo, porque o mundo real esta ai na nossa frente e não é algo bonito.
Só
Devaneio de tristeza solidão contínua,
Não por escolha,mais sim por proeza.
Isolado por não ter, o que de fato não se busca,
Mas sim se constrói de pé,em plena luta.
Tentando assim, um pingo de riso
que não seja só, mas feito
de companhia de um homem só.
Choro sozinho, por estar vazio,
Mas não por escolha, apenas por
momento, todavia isolado.
Como na corda,
em uma ponta um nó”
"" Não sei se o amor é um pouco de loucura, ou se o devaneio faz parte do amor. O fato é que quem ama perde um pouco do juízo e da razão...Fazer o que, quando amamos vivemos a melhor parte da vida...""
O copo vazio, o corpo cheio, o coração indeciso, a coragem, o devaneio.
A descoberta parada, a saudade calada, a esperança cansada e a vontade de ser amado.
O medo de perder, a angustia de esquecer, a incoerência de não ver, a desventura de não ter.
Os beijos roubados, os abraços dados, corações apertados, delírios evaporados.
Os gritos roucos, os desejos loucos, a verdade de poucos e a mentira de outros.
O copo encheu-se, o corpo perdeu-se, o medo esqueceu-se e a mentira abandonou-se.
Caindo, caindo, caindo.
Deixando-me pouco a pouco, matando-me muito a muito.
Esquece-me, porque de mim já não lembro mais. ''
Devaneio
São apenas lagrimas
Nada que não estivesse acostumado
só queria matar minhas antigas dores
Não consigo conviver com elas
Sempre se repetem
Nunca mudam
são suaves como o vento
agitadas como o mar
escuras como a noite
frias como eu
eu que nunca soube o que é estar bem
que nunca estive bem
Não gosto de me esconder
Não gosto de sofrer
mas é a única saída
nunca provei o doce gosto da vitória
o doce gosto de nós
apenas o amargo do meu ser
Apenas o meu abraço
Apenas o conforto da minha solidão
Conforto que é um devaneio
Tão louco quanto minha felicidade