Devaneio
SONHAR!
É conceber a própria vida
No devaneio de um desejo
E adulterar uma realidade
De uma dor refletida
De vida passada
E vida presente,
E ser o não ser
Sendo não sendo,
E possuir sem ter
Emoção não vivida.
É vida curta em vida longa,
É vida sem vida
É morte na vida,
E vida na morte,
E fazer da vida
A própria vida
E amar sem ser amado,
Para ser feliz só em pensamento.
Quanto mais caminhamos pelos devaneio da loucura a busca da verdade, mas vejo o quanto fomos e somos cegos, permitindo-nos ser levados por falsas verdade, "verdades prontas", somos levados pelos vacilo de nossas paixões, desviando do foco dos nossos objetivos, e quando cavamos nas trevas do esquecimento, encontramos mentes brilhantes sendo afogadas pela amargura da solidão, afinal será que ainda não estamos pronto para verdade ?
Seremos eternamente crianças imatura sendo levadas a pulsos e impulsos de seus desejos primitivos?
Acredito eu em meus pensamentos, ainda que em universo distante, chegara a hora de despertar, levantar-se e não aceitar mais matéria podre como alimento!
Acredito eu, que em minhas vagas memorias, esquecemos de continuar o processo natural da vida, a evolução, que para o homem, se dá através do intelecto.
Caminho em um túnel, sem rumo e sem rota, apenas cavando para continuar a sobreviver, mas será que deveria ser assim?
Afinal a que ponto chega a obstrução do seu diafragma, será apena reflexos de uma luz desfoque, ou apenas mais um grito acalentado pela vastidão do deserto ?
Há quem diga a si mesmo, sou como animal, um rebanho sem líder apenas agindo e reagindo aos meios que nos cerca!
Não quero leva-lo a aprofundar-se em suas imperfeições, nem em suas falhas, mas quero ajudá-lo a retomar o controle e o domínio de seus instintos.
Até quando então continuaremos a devanear em excrementos, produzidos pela ausência do pensamento singular?
Venceremos então a carne, sujeitando-se a si mesmo a obra,
ou continuaremos a caminha sobre uma cultura fétida, mórbida e pútrida.
então PRECISAMOS de alguns "inimigos" ...
quanto maior são os inimigos maiores será sua vitoria
os amigos te consola
os inimigos te forçam a ficar mais forte
os amigos divide as coisas com você
os inimigos te cola em lugares de prestígios
os amigos esquecem de você
os inimigos tornam seu nome Eterno
mais entenda que nossa Luta não é contra homens e contra carne
são batalhas interiores campos de concentração ligados a nossa alma a uma eterna batalha entre o teu espirito eterno e tua alma
é um campo de batalha altamente em ambientes altamente hostil e feroz e acontece dentro da sua mente.
O homem criou o ego e o ego criou o inimigo, para poder pôr a culpa no outro ...
Você tem duas escolhas ser a imagem a semelhança do sucesso
ou ser a imagem e a semelhança da derrota ...
todo homem nasce para vencer , mais um escolhe nunca lutar e morreram derrotados, outros desistiram no meio da jornada e morrem com seus sonhos no bolso, e uns lutam sem medir força pelos seus objetivos.
Não adianta conhecer de ouvir falar , tem que andar junto todos os dias, sentar na mesa para jantar , passar por horas conversando
assim é a intimidade.
Um dia decidir, assumi as consequência e aceitei os riscos , sendo PROTAGONISTA da minha própria História ...
A maior mentira que você pode contar contra você mesmo e que a culpa é toda do outro, então para de ser vítima de suas escolhas e escolha protagonizar sua Historia são com Tapas da verdade que sabemos quem são os verdadeiros.
Entrai pela porta estreita pois larga e a porta e largo o caminho que te leva a perdição , e estreito é o caminho que te leva a VIDA
Quer receber o milagre? ESVAZIE-SE De tudo que tem , e se preencha do RENOVO do ESPIRITO .
A maior riqueza para seu espirito é o desapego !
Sim , é preciso aprender a desapegar, para solucionar o problema de maneira superior, deixar o velho passar e o novo agir, é preciso aprender que as perdas sempre serão pequenas, comparado com as experiências elas lhe permitirá viver.
Então nos deparamos com a maior dificuldade, abandonar as velhas crenças, nosso modo de pensar, nossas convicções !
Assim e só assim será capas de conhecer o novo, é um processo cognitivo indireto e subjetivo da vida !
Aprender a viver a mudança...
Veja os anos aceleram potencialmente as mudanças que ocorre no mundo... você faz parte desta transformação !
LIBERTE seu Espirito, e DESAPEGUE-SE do que já foi !
Esvazie-se !
A vida é cheia de surpresas e enigmas no meio desse devaneio tive a sorte de encontrar o amor da minha vida
Maria Rita
Controvérsias
Te escrevo esta lírica crítica poética
Como um tolo devaneio desta minha mente
Antes tão inerte, agora inquieta
Redijo substantivos e vocábulos
Tão mornos e oblíquos
Afim de encontrar acalento
À esta minha vida, morna e incerta.
De amantes a inimigos
Malditos escravos
De devaneios antigos
De estranhas aversões
Nossos nocivos estragos
Eu queria a calmaria
Do encontro das marés
Queria a melodia
Orvalhada dos ouropéis
Queria não ser tão estático
E poder não sentir
Essa minha dor
Mas não sei se queria
O privilégio de chamar-te de amor
No ápice de minha saudade
Houve um lapso temporal de desespero
Em que sem pudor ou medo,
Infligi a mim, uma dor de total desmantelo
Queimei-me a pele
Por não suportar o queimor que me aquecia por dentro
Meus epitélios pareciam desgrudar da derme
E seu nome não me saía da cabeça
A tu, eu perdi a sanidade.
Nem mesmo todo o tempo que passamos na estrada
Bastaria a compensar as horas que perdi delirando por ti
Queria não ter essa intensidade exacerbada
Mas das rosas que você me deu,
Sou a estragada.
Desvencilhei-me das lembranças tuas
Mas tua foto ainda está em minha cabeceira
Ainda sinto teu cheiro em pessoas alheias
Em minhas andadas rotineiras
Queria ter lembranças como as suas
Boas e puras
Mas nas minhas,
Só fomos dois inconsequentes
Cambaleando sob a linha tênue à margem da razão e da loucura
Beijei bocas das quais não lembro o gosto
Pousei em corpos estranhos, conhecidos e em tantos outros
Mas sempre foi você,
O fogo que me torna imune aos sopros
Estou numa bolha de inércia prestes a ser estourada
Meu mundo rosa tem coloração acinzentada
És parte fundamental desse caos instaurado em mim
E sem você, eu me resguardado
Nada mais vai ser cem por cento
Nada tem a beleza extraordinamente quântica
Linda, leve
Como teu sorriso e teus cabelos ao vento
Minha energia lasciva destruiu teu carro
E a minha sanidade,
Me trouxe os debates existenciais sobre a beleza da ida
Mas se eu não fosse azarada,
Não conheceria quem me ensinou a fórmula de resolução
Ou da destruição de minha vida
Toda a incompreendida chama que juravas ter
Era brasa molhada, fogo de palha
E agora, cobrança de saudade
Que só sobrou pra mim
Junto à esse romantismo ultrapassado
À imensidão de lirismo incompreendido
Você me trouxe de volta à monótona realidade.
Com a dor de ser o que sou,
Acabou.
Acabaram os vocábulos
Todos os numerados fósforos foram queimados
E apagaram
Só restou a fumaça
E a dor reconfortante de quem os segurou até o final.
Serei sua
Enquanto meus versos inconformados e desajustados
Insistirem em ser seus.
Thaylla Ferreira Cavalcante
Poeta! Teus versos mexem comigo...
Ah! Poeta teus versos são um encanto
Um devaneio uma calma
Liberta o meu triste pranto
Teu aconchego me acalma
É o mais terno acalanto
Desfaz toda dor e trauma
É o mais afinado canto
Que trás alento em minh'alma
Penetra em meu coração
Faz-me até ser mais bonito
Soa feito uma bela canção.
Alegra o meu ser finito
É como céu infinito
Que me desperta a paixão.
No devaneio de um poeta
nascem notas em acalanto,
versos traduzidos de sua alma,
palavras alegres, risos ou prantos
As vezes, lamentos e agonia
ressoam, como em triste madrigal,
timbrando fatos da vida em melodia
nublando o tempo emmomento outonal
Em outros, há somente alegria,
que desenha risos no branco papel,
a um poeta, não importa a hora, se noite ou dia,
tudo é inspiração, sob o manto do céu
Danço em suas curvas
Devaneio em seu sorriso
Doce são teus lábios
Divirto-me em teus braços
Durmo em teu colo
Dou-me por completo
Duma vez, me afasto
De você, nada quero
Dose amarga de fel
Deu-me para beber
Dope-me mais uma vez
Dissipe minha alma
Desejo insaciável
Deslumbrante
Dói e nada sinto
Divergente
Dignidade já não há
De novo e de novo
Despido
AMOR PARAÍSO
Olha pra mim
com todos meus defeitos
com todos meus anseios
com todos meus devaneios.
Cuida de mim
com a suavidade dos teus olhos
com a delicadeza dos teus beijos
com a fissura dos teus desejos.
O meu amor
é tão simples amor
Renasce solene em meu peito
com a mesma dança de encantos
de leveza e de suspiros .
Vem
me abraças infindo
me levas contigo
no teu mundo de vida
e de paraíso.
me abraças fundo
me levas em teu mundo
e me alivia .
Preciso tanto do teu abrigo
Pois sem ti ao meu lado
sou flor com espinho
sou solidão arredia
correndo perigo.
E não esqueces por favor :
Se tu vais como um anjo amor
Voltas em meus silêncios
na alma de um beija flor .
E talvez eu seja mais poesia que mulher…
Talvez eu passe horas em devaneio e não consiga escolher.
Talvez o sentimento invada a minha mente e cubra minha vida.
Talvez eu nunca esqueça você e tenha a minha memória corrompida.
Entre todas as outras, você é a letra mais bela.
Sempre devaneio no seu sorriso branco.
Quando durmo, você é meu sonho, e acordada, minha mente se faz de casa pro seu ser.
Amar-te não é sacrifício, é escolha.
Querer-te não é consequência, é respirar.
Gosto quando nado no castanho dos seus olhos, e amo suas caretas esquisitas.
Gosto quando me faz rir, mas prefiro rir contigo.
Gosto quando me traz felicidade, mas prefiro ser feliz com você.
Bobo, bobo, meu eterno bobo.
Tu é um mapa, e vou viajar nele.
Quando me perder nos teus braços, me informe em que país estarei.
E quando nos teus dedos esbarrar, me ensine como tocar piano.
É, tentei de novo
acreditei,
vi em teus olhos saudades
me enganei.
Foi mais um dos meus devaneios
um sonho a mais errado,
louco, torto...engano !
Mundo doce
Meu devaneio mora nesses becos,
Devasso até aos pontos mais secos
De olhares informais dos mais belos
Recheados das cores do teu batom.
Variando entre esse e aquele tom,
Se conjugam às gotas de suor da minha pele.
Transpiradas no teu abraço desesperador,
Tatuando no meu corpo um espectro de toques eternos.
Meu devaneio mora nesses estreitos,
Entre o vinho rubro luxurioso e o sangue escarlate.
E o mundo podia ser de chocolate,
E o mundo poderia me dar o dom
Para te sentir até o fundo da alma
Numa noite de mercado sul
Meu devaneio vive nesses muros,
E também nessas paredes úmidas
Que se contraem em uma viagem temporal
Num passeio desenfreado de desejo
Precedente da ressaca e dos tremores
Imerso entre temores e amores,
Precedentes do óbito de longínquo almejo
Meu devaneio vive nesse escuro,
Tocado por sentimento maturo,
Transcendente de alma,
E com calma,
Tecem o véu da alvorada
Nas vibrações na cama
Confusas e perdidas entre as paredes
Vindas de um monstro doce,
Tão doce quanto suas carícias,
Seus dedos deslizando minha pele,
Tão escassos quanto essas reflexões de outrora,
Que te fazem voar e perder a hora.
Meu devaneio vive nesse romantismo atípico
Que idealiza a vida mas prefere a morte
Vive nesse parnasianismo orgulhoso,
Produto de uma vaziez assombrosa
Vazia, sem libido, sem sentido.
Vive nesse simbolismo lírico descontrolado
Que acaba que só eu entendo,
E de resposta nem tomo tento,
E Fico atento ao realismo
Pois a verdade em excesso pesa meus ombros
Peso que nem todos meus personagens líricos
Suportam sem a insanidade
E o mundo podia ser de chocolate.
O Sol é um devaneio,
Entre utopias e miragens,
Miragens e ilusões,
Ilusões e alucinações,
Alucinações desperdiçadas,
Ou adquiridas,
Ponto.
Vista?
O Sol,
O mar,
O delírio,
De quem delira,
Ao sentir a brisa,
Erroneamente esfria,
Esquenta,
O Sol,
A Brisa,
Desliza,
Corpo, Alma, Coração.
Olhando a fogueira
Enquanto as chamas reluzem
O meu olhar, me devaneio
Em pequenas fatias
Do tempo, das coisas passadas
Dos momentos doces
E o que vejo à minha frente
São justamente isso
As chamas com a doce luz cintilante
Que se mistura ao vento da noite
Que me fazem pensar
Que atualmente
As coisas não são mais doces
Tudo hoje é mais rústico-agudo
Mas o que importa isso?
O que passou passou
Se os meus dias perderam
A doçura, pelo menos
Tenho essa fogueira silenciosa
E o meu espírito imortal de criança
Sempre vivo!
Que me faz mergulhar em devaneios
De cujo tempo onde as coisas
Não só eram doce, como faziam
Mais sentido!
(Doces Devaneios) 11/06/16