Devagarinho
" Quando voltar
Venha bem devagarinho
Não acorde o meu amor
Que cansou de esperar
E dormiu exausto;
Dê-lhe um tempinho...
O tempo de chorar de alegria
De esquecer a agonia
E cair em seus braços.
"...
Faça meus olhos encontrarem
os seus
recheados de sorrisos
desviarei bem devagarinho...
Faça meu coração disparar
em cores
te farei um quadro
e desenharei flores...
Leve contigo a chave
dos sonhos
que até hoje guardei
esperando meu grande amor...
Mas por favor não judie
do que te dei
os sorrisos serão lágrimas
e meus dias serão tormentos...
Meu amor não se vá
sem mim
pra nenhum lugar
te esperarei até o sol nascer denovo...
Faça meus olhos se encontrarem
os seus
recheado de sorrisos
desviarei bem devagarinho.
..."
"Quando amanhecer e o sol chegar devagarinho
Eu saberei que é você iluminando meu caminho.
E os pássaros cantando
Será você me falando coisas lindas
Que só uma mãe sabe dizer.
E a brisa soprando será você me embalando
Como antigamente uma canção...
E eu saberei, mamãe,
Que você estará sempre viva
Em meu coração."
Me goste, mas devagarinho. Naturalmente. Sempre cai bem a amizade, é serio. Não me odeie, de jeito nenhum. Eu morro com isso, faz realmente diferença. Não me trate mal, nem com descaso, cuide de mim, me proteja. Mesmo, me proteja. Me dê colo e carinho, mas só quando eu pedir. Mas preste atenção em mim, eu posso pedir com um breve olhar.
Não se rebaixe, seja orgulhoso. Com todos, e comigo menos, mas não tão menos. Me faça sentir falta de carinho, atenção, conforto e proteção. E me mime, sendo o único que pode me oferecer isso, e ofereça, mas só quando eu pedir. Quando eu estiver me acabando, a beira do choro, me resgate. Me faça enxergar.
Me elogie, concorde comigo, aos poucos, sinceramente. E discorde, se conseguires me mostrar o outro lado. Me ajude a encontrar um equilíbrio, e venha comigo, mas traga outros junto. Não pretendo me isolar. Me faça sofrer. Mas me faça sofrer só quando eu gostar de ti e for gostada. E sempre, sempre, da forma mais sutil possível.
Pensamentos
Sou um passarinho,
que vaga devagarinho.
Nunca vôo em busca
de solidão,
mais sempre em busca de consolação.
Quero ser sua amiga,
para sempre que precisar
lhe dar a mão.
Devagarinho, caminho por cada rua que vivi com você...
Meu cheiro misturado com o seu,
Está em cada esquina,
Em cada banco de praça,
Em cada calçada adornada,
Adornada de lembranças, que são, para mim, valiosa herança.
Devagarinho, ouço aquela música tomando uma taça de vinho.
Sinto meu corpo queimar, quimera, pois não passa de primavera,
O verão que marcou aquela música, aquele vinho, já era...
Era que marcou o romance mais ávido, do sol mais dourado e do amor mais sagrado!
Devagarinho, abro as portas do passado,
Passado ainda presente, que a dor veemente insiste em ficar.
Você foi como uma linda e longa viagem de trem...
Chegou, lindamente ficou, e tristemente partiu...
Será que ainda é vivo nesse mundo?
Será que casou-se e teve filhos?
Ora, foi mesmo uma viagem,
Daquelas que os personagens não morrem...
E nunca deixam de existir.
Devagarinho, caminho por cada rua que vivi com você...
Meu cheiro misturado com o seu,
Está em cada esquina,
Em cada banco de praça,
Em cada calçada adornada,
Adornada de lembranças, que são, para mim, valiosa herança.
Devagarinho, ouço aquela música tomando uma taça de vinho.
Sinto meu corpo queimar, quimera, pois não passa de primavera,
O verão que marcou aquela música, aquele vinho, já era...
Era que marcou o romance mais ávido, do sol mais dourado e do amor mais sagrado!
Devagarinho, abro as portas do passado,
Passado ainda presente, que a dor veemente insiste em ficar.
Você foi como uma linda e longa viagem de trem...
Chegou, lindamente ficou, e tristemente partiu...
Será que ainda é vivo nesse mundo?
Será que casou-se e teve filhos?
Ora, foi mesmo uma viagem,
Daquelas que os personagens não morrem...
E nunca deixam de existir.
Locomotiva sem destino.
Devagarinho...
Em passo de tartaruga....
Caminhei até cansar...
Minha meta...
Era chegar em alguma estação da vida...
Alí...
Ficou para trás....
As ruas...
As casas...
As esquinas...
Os dias vividos...
E os sorrisos e lagrimas...
Na bilheteria daquela estação....
Um quadro na parede estampado....
Ao ler....
Mexeu demais com minha emoção....
E nele estava escrito....
"Locomotiva sem destino"....
Sairá daqui alguns minutos...
E nessa estação...
Ela jamais voltará....
E lá se vai ela...
Piuííí....piuííí....
Vai alí....
Um desconhecido trem....
E nele...
Vai o amor...
Vai o sorriso...
Vai clamor..
Vai dores...
Odores de todas as flores
Vai cheiro de jasmim...
Vai também as rosas de todos os Jardins..
Vão abraços apertados...
Vai um Poeta de outro estado...
E ele...
Vai registrando cada metro desse solo regado....
Ele está descalço....
E seus pés...
Estão um pouco calejado...
Mesmo assim...
Ele continua...
Com sorriso mudo e estampado...
Ele chora...
Ele sorri...
Madrugada fria....
Tardes quantes...
Manhãs geladas...
A estação lá atrás...
Ficou vazia...
Nessa ferrovia....
Os trilhos estão machucados....
Montanhas rochosas...
Penhascos e lajeados....
Caminhando ele vai....
Num descontrole emocionado....
Solidão vazia...
Mas ele continua sua jornada...
No chão daquela estação ...
Ele deixou um cair um pequeno papel....
E nele...
Tinha um recado...
Avisa esse povo....
Pra onde eu vou....
Eu não sei...
Até quando irei por essa ferrovia...
Também não sei...
Só sei que estou indo...
Sem destino...
Sem paradeiro...
Sou apenas um escritor...
E pela vida...
Sou apaixonado...
Oh vida...
Oh paz...
Por enquanto....
Não tenho nada dizer á ninguém...
Não tenho nada contar á ninguém...
E se eu for falar...
Não saberei explicar...
E se não ouvirem mais falar de mim...
Andem por onde eu andei...
Nessas ferrovias da vida...
Há muitas estações....
Mas apenas uma...
Faz parte do meu passado...
Quem quiser saber de mim...
Procurem em cada ponto...
Tudo meu....
Nela...
Eu deixei escrito e registrado....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ela
(Poema de Ju Assunção)
Ela
Fala mansinho
Devagarinho
Com aquele jeitinho
Beija-flor
Usa todas as formas de amor
Seja qual for a cor
Nunca perde
Seu pudor
Tem aquela voz
Serena
Me parece sempre
Plena
Mas jamais perde
A cena
Voz da sabedoria
Sempre com alegria
Só nos traz a
Calmaria
Verde, azul, rosa, vermelho
Parece um arco-íris
Em frente ao
Espelho
Mas só quem a
Conhece direito
Sabe que merece
Respeito
O amor a empodera
Pode transforma-la
Em fera
E aí meu amigo
Ninguém a supera
Ela
É uma amiga super legal
Só quem a conhece
Sabe o quanto é
Especial
Toda colorida
De um jeito
Fenomenal
Jamais abandona
Seu ideal.
E quando me amar, me ama devagarinho
Diga bem baixinho, mas não me prendas
Porque sou passarinho,
E quando me amar não fale para o mundo
Mas lembre se que eu sou o seu mundo
Não diga alto ou em vão
O mundo tem ouvidos para ouvir
E boca para falar e estragar a felicidade
Alheia.
O ligeiro chega depressa, o vagaroso chega devagarinho entretanto a de se pensar que o apresado come cru e o vagaroso come com fartura.
Abençoe meus dias
Que nada me tire a calma
Pra olhar bem devagarinho
Que no meio do silêncio
Eu ouça os passarinhos
E toda vez que eu pensar em desistir
Que comece um novo ninho
Que a esperança não me abandone
Nem que eu me distraía no caminho
Não sei se a vida será curta
Ou longa demais para mim
Mas que em todo trajeto
Seja alma de peito aberto
Com aquele sorriso nu
Que ilumina a rua
Olhos pontilhado de arco-íris
E na boca a pureza da lua
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 01/05/2021 às 22:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
",,Chegou de mansinho
Devagarinho, causou estrago e foi embora.
É tarde agora..
Aquela, era outra hora.
Então senta e chora"
Dualidade
Ah, o amor! Como é sorrateiro...
Ele vem devagarinho
Como se não quisesse nada
Ele vem em um sorriso
Em um cheiro
Em uma troca de olhares
Em um abraço apertado
Em um carinho no momento preciso
Em um toque de mãos
Nos pequenos detalhes
Nas coisas simples da vida.
Chega aos poucos
Sem alarde
E quando menos percebemos
Ele nos invade
Toma conta do nosso viver
Do nosso coração
Da nossa alma
Da nossa emoçao
Amor é dualidade...
Te deixa feliz
Te deixa "sei lá "
Te deixa esperançoso
Te deixa frustrado
Em um momento te faz pensar que pode
Em outro momento te faz ver que querer nem sempre é poder
Te faz fazer planos,
Mas também te mostra que
Nem tudo e como queremos que seja.
As vezes o amor te mostra a realidade,
A dura realidade de que, para não perdemos alguém para sempre, temos que perdê-la parcialmente... Quem sente entende.
Leandro Maciel, Moju, 2019
Viajo nas curvas do teu corpo onde vo bem devagarinho para sentir o teu corpo bem perfeitinho. entro na rua da felicidade onde mato minha saudade daquele lugar bem escurinho. onde te dava muito beijos e recebia muito carinho.
Devagar devagarinho eu chego lá, você vai ver
Atitude não me falta, mas te falta proceder
Continua subestimando, eu adoro surpreender
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