Devagar
Saudade em silêncio
Surge devagar, nas ruas e lugares
Momentos que nem posso contar
Tempo de entrega, devoção
Tempo de intensidade
Ventre, Coração
Não poderia durar
Anos, nossa paixão
Estranheza é não te ouvir mais falar
Um luto forçado
Igual o silêncio que insisti em quebrar
O tempo apaga a realidade
Não apaga o que insisto lembrar
No fundinho, ali naquele cantinho
Somos nós, no confessionário da vida
Conversando coisas que ninguém imaginaria
Juro que para ninguém vou contar
Nem deixei ainda de sentir
Ainda está longe de não te amar
Coisas que preciso não falar
Mas sigo, noutro lugar, outro alguém
O tempo passou, as intensidades também
Ficou somente o silêncio
O silêncio da saudade
"Sinto o tempo parar
Estar com a minha família, faz com que o tempo caminhe bem devagar. O tempo quase para. Queria que o tempo parasse nesse momento. Quando estou pintando quadros, sinto o tempo parar. Eu me transporto para outro lugar onde me sinto segura, com muita luz, cores, brilho imenso. Onde há intenso amor. A Arte faz parte de meu ser e retratar algo inspirador em um quadro ao som de Wolfang Amadeus Mozart, me fascina profundamente.
Quando estou pintando quadros, sinto o tempo parar. Eu me transporto para outro lugar onde me sinto segura, com muita luz, cores, brilho imenso. Onde há intenso amor. A Arte faz parte de meu ser e retratar algo inspirador em um quadro ao som de Wolfang Amadeus Mozart, me fascina profundamente e me causa um enorme prazer.".
sei que ao passar dos dias, os dias passam mais devagar, a cada dia me sinto mais insegura, em meio a relações líquidas, escolhi conversar com a lua, é onde sinto que posso ser eu sempre, lugar onde minha solidão se esconde, e uma presença se torna intensa e confortante. nunca desejei algo, como sempre ter essa presença, essa sensação, que só eu sei..
já me lamentei tanto, por motivos banais, e mesmo estando triste, ainda quero arriscar e apostar em tanta coisa, quero não mais precisar fingir, não mais me sentir tão solitária.. algo que valha realmente a pena ir até o último suspiro.
Chuva
Na mata verde
A chuva cai silenciosa
Cada gota d'água
Desce devagar
E escorre pelo chão
Vejo alegria dos pássaros
Refrescando-se na água
Que restou empoçada na terra
Todos são benefíciados
Então não se desespere
A vida dá um jeito
De te abraçar e oferecer
O que você precisa para sobreviver
Não fique ansiosa
Tudo tem seu tempo
Acredite
E você vai perceber
E fazer sua escolha
Você é merecedora
@zeni.poeta
CORRE O RIO 🍁
Corre o rio de tristezas devagar cor de sangue
Sangue, sangue de dor arma enferrujada
Veias de veneno lapidado sugado no escuro
Corpo estendido esquecido e sentido
Sangue derramado de um soldado
Com o coração partido perdido, magoado
Guerra estúpida, sem tempo, sem hora
Humanidade despida sem destino nas areias
Escaldantes do deserto desentendidos, ignorantes
Corre o rio de dor, de sangue de odor, podre, fede
Carne apodrecida deixada à sua sorte
Veias lapidadas de cores de uma guerra estúpida
Sem honra, sem respeito, sem compaixão
Feridas feitas no peito de sangue que deixam cicatrizes.
Tudo que me encanta eu paro.
Olho devagar, com cuidado e sinto.
Deixo entrar na alma e tento desfrutar de cada milimetro.
Agradeço a Jesus o momento, sinto a beleza e delicadeza que me é transmitida, e me torno suave, leve diante do que vejo e sinto. Simone Vercosa🙏🙇♂️🙏🙇♂️🙏
Meu amor!
No meu desespero sinto o brilho do teu olhar
A penetrar-me fundo e devagar...
Sinto flutuar entre os meus lábios o teu sabor.
Meu amor!
Sinto o teu irresistível aroma de flor
Espalhado pela solidão do meu estar
Mesmo quando me ponho a sonhar.
Sinto o perfume duma flor cheirosa;
Flor que por vezes é perigosa,
Mas sempre com a suavidade das rosas...
Sinto a macies e conforto quando me deixo tocar
Pelas pétalas do teu jardim, lindas e formosas;
Suavidade que só me faz te amar...
Cada passo tem que ser minimamente pensado pois aquele que é rápido pode atropelar, o devagar pode ser atropelado e o sem pensar, cair.
RIOS E FONTES
Os rios correm
depressa ou devagar
em direção ao mar...
As águas que desfilam
são sonhos e cansaços
prestes a desaguar!...
Três mil rios passarão,
condenados a ser mar...
Três mil fontes nascerão,
sem sair do seu lugar!
Os rios morrem
depressa ou devagar
quando os vemos passar...
Mas as fontes,
que não saem do lugar,
inundam a sequidão
e não param de jorrar!...
Três mil rios passarão,
condenados a ser mar...
Três mil fontes nascerão,
sem sair do seu lugar!
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03/07/2015
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📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Há silêncio necessário
Parece as contas de um rosário
Passa uma por uma devagar
Para não ferir e vacilar
Há silêncio doloroso
Que provoca inquietação
Tira a alma do seu prumo
Provocando solidão
Há silêncio de amargura
Por falta de ternura
Que deixa a alma despida
Desprovida, insegura
Há silêncio gritando
Entre vales e colinas
Que seu eco trás na alma
Lembrança mais querida
O silêncio vale ouro
Nos momentos de aflição
A palavra vale tudo
No diálogo é construção
Dezembro, é você de novo.
Chegou devagar, como quem não quer nada, mas eu já esperava. Você sempre vem, com esse jeito meio manso, meio cruel, trazendo memórias que eu tento esquecer e esperanças que mal sei onde guardar. Tipo um amigo que senta do seu lado e pergunta: "E aí, como foi?" Foi um ano pesado, sabe? Não vou mentir. Tropecei em mim mesma mais vezes do que consigo contar. Teve dias em que levantar parecia inútil, porque tudo doía. A alma, o corpo, até o silêncio.
Eu perdi pessoas que pensei que seriam eternas. Perdi sonhos que eram meu chão. Perdi partes de mim que eu achava fundamentais. E, no meio de tudo isso, descobri uma coisa: perder é também um jeito de encontrar. O que sobrou é mais forte, mais vivo. Sobrou o essencial.
E agora você vem, dezembro, me encarando como se esperasse respostas. Eu não tenho. Tenho cicatrizes, tenho histórias, tenho um cansaço bonito que me lembra que sobreviver é, em si, uma conquista. Não quero grandes coisas de você. Não quero promessas, pedidos de desculpas, nem luzes piscando, nem palavras vazias. Quero o que é real. Quero viver cada dia como se fosse um ensaio desajeitado pra algo maior.
Quero sentar no chão da sala com quem importa e sentir o peso das risadas verdadeiras. Quero andar descalça pelo que resta de mim, descobrir se ainda há espaço pra algo novo. E, principalmente, quero parar de segurar o que já não cabe mais. Mágoas, medos, esses fantasmas insistentes que não pagam aluguel... Vou abrir as janelas, dezembro. Eles que saiam.
Você é o fim, mas também é um começo disfarçado. Me dá coragem pra abrir as portas certas, fechar as erradas e trancar bem. Me dá a chance de existir com menos pressa, de sentir sem medo, de ser sem pedir desculpas.
Então vem, dezembro. Não corri atrás de você nem te esperei de braços cruzados. Estou pronta pra fechar essa página com dignidade, com aprendizado, e com o coração mais cheio de mim mesma.
Encarar 2024 de cabeça erguida foi o gesto mais corajoso que consegui entregar a mim mesma.
O preguiçoso anda tão devagar, que suas atitudes refletem a lentidão de interior e de sua vida, causando a morte de qualquer ação decisiva, em seu benefício próprio.
Antigamente eu corria a mais de 200 km/h, hoje eu ando devagar pra todo mundo ver minhas qualidades.
Se queres se aproximar de mim, chegue manso, sorrateiro, me olhe sem pressa alguma, me toque devagarinho... Sou sensível como flor e tenho alma de passarinho.
O sentido que corre
Nas palavras da boca,
O sentido que sente
Devagar, firmimente.
Na essência de uma palavra,
Encontra-se o sentido que ela segue,
E o sentido que ele sente.
Veja como o sol perde seu brilho
Veja que o tempo é devagar
Vejo que tudo está sem sentido
Quando não vejo seu olhar.