Devagar
O NOSSO ENCONTRO
Passavas devagar,
Como se fosses, sem coragem,
Fazer, a contra gosto, uma viagem,
À falta de razão por que parar.
A tua sombra-recortou-se no meu chão,
Alongou-se em forma e tempo,
Ganhou corpo, ganhou voz.
E, desde então,
Aguardamos o momento
Em que o sol, a pino, sobre nós,
Reduza as nossas sombras a um ponto,
Por ser tão certo e estreito o nosso encontro,
Que nem em sombra, voltaremos a estar sós.
As horas vão passar devagar e eu ainda estarei feito boba pensando em você. Há meu tempo de ir embora, há meu tempo de lembrar quem sou, mas eu simplesmente esqueço, tudo em volta se apaga. Esqueço quem foi, o que sou e o que quero ser, só me recordo do som da sua voz dizendo lentamente como as coisas podem dar errado, e logo depois, do som da sua risada, não ligando pra nada disso. O tempo é nosso, o que vem depois é consequência, mas toda a consequência é aturável se eu tiver alguns minutos com você. Você me faz bem, tira de mim idéias e planos, me bota um sorriso no rosto e me arranha a pele. Me ilumina com o sorriso, e faz me sentir perder toda lucidez quando olho nos seus olhos.
Não deixe que isso acabe, por mais que já tenhamos prometido isso. Eu não sei o que vai ser lá na frente, mas eu sei o que é agora, e AGORA é insubstituível e essencial
Hoje você reapareceu. Ouvi sua voz a me chamar na porta, meu coração disparou. Abri devagar a janela, e lá estava você, mais lindo do que de costume. Pedi pra você esperar um pouco, arrumei o cabelo, me olhei no espelho e abrir a porta, me segurando pra não demonstrar o quanto eu estava feliz por rever você.
Você entrou, não disse nada e simplesmente me beijou. Falou que nunca imaginou amar alguém como me ama. Que acreditava que nunca mais ia sofrer por amor, que seu último relacionamento tinha sido um aprendizado, mas com minha ausência descobriu que você nunca amou, eu te ensinei a amar. Não esqueceu por um minuto de mim. Não se divertia sem me ter ao lado. Não se sentia querido e amado por mulher alguma que se aproximasse. Sentia-se só mais um no meio da multidão.
Então meu coração explodiu de felicidade. Os cacos que haviam se formado quando nos deixamos foi colado um a um no momento que eu beijei você e senti novamente que nós tínhamos voltado a ser um. Então eu só consegui te dizer: "Eu sabia que você ia voltar, eu me guardei pra você."
“Vem, deite-se aqui comigo e me abraça, sinta meu cheiro junto do seu... E respira, devagar... Eu estou te abraçando também e vou fazer o tempo parar...”
Chove forte, eu não ligo
Todos correm, menos eu
Alguns esperam, eu não.
Caminho devagar, fico a pensar na vida...
O que é uma simples chuva diante de tudo isso?
Não tenho pressa de chegar
E posso muito bem enfrentar a tempestade que se aproxima
Afinal, já enfrentei coisas muito piores...
O que é uma SIMPLES TEMPESTADE diante da vida?
- É melhor você não se apaixonar por mim.
Eu disse sibilando devagar com os lábios, ele estava quase me beijando e recuou com a minha indagação.
- Porque? - Ele me olhou um tanto confuso.
- Porque você corre o risco de eu me apaixonar também.
- Então temos um problema.
- Porque?
- Porque eu já estou apaixonado. - Parecia meio óbvio mas nitidamente havia me pegado de surpresa.
- Não, você acha que está apaixonado, é só mais uma das milhões de mentiras contadas a noite que a gente acredita.
- Como você sabe que eu sonhei com você? - Ele disse com um sorriso um pouco malicioso.
- Hum... parece que temos um problema. - Finalmente concordei.
A noite é Fria, a lua brilha cheia no céu.
Nuvens passeiam devagar,
insistindo em esconder, mesmo que por pouco tempo, a luz das estrelas.
O vento sopra gelado, posso ouvi-lo cantar:
É uma canção serena, me faz sentir paz, tranquilidade.
Por um instante esqueço do mundo e de tudo que há nele,
Quando de repente me vem à mente:
Seus olhos brilhando na escuridão da noite, seu sorriso se iluminando.
A canção do vento sempre chama seu nome,
Para jamais me deixar esquece-la,
Cada vez que ouço seu nome, mais claramente vejo seu rosto em meus pensamentos.
Já não tenho duvida do que sinto.
Então junto com o vento eu canto.
Na esperança dele levar a ti, minhas palavras:
Te amo... Te amo... Te amo...
O amor é mágico e muda a vida das pessoas! Ame ontém, hoje e sempre... Ame devagar, sem freio, desesperadamente... Ame pois só assim saberá que vale a pena viver a vida!
Até o relogio as vezes anda devagar para você correr e vir me encontrar,ou então pra deixar tudo se perder.
Gostoso é viver a vida bem devagar, desafiando-a já que é breve.
Pausando pra fotos, flores, barcos, igrejas e histórias de pescadores.
Posando pra amigos, colegas, desconhecidos e amores.
Pousando como uma joaninha frágil mas livre.
Postando em fotolog, orkut, blog, twitter, no mural do meu quarto, no jornal, na revista.
Escrevendo feito uma adolescente de 70 anos.
Esses são os meus planos.
De volta.
Peço ao motorista para ir mais devagar, quero matar a saudade de cada rua, cada ponte, tento abraçar tudo com os olhos, quero absorver, observar.
Não tenho mais certeza quanto ao endereço, ainda bem que achei ao acaso escrito num pedaço borrado de papel, dentro de uma edição velha do meu livro favorito.
Agora não olho mais pra rua, tento disfarçar o nervosismo, tento acreditar na mentira de que o tempo não passou, que tudo ainda está no mesmo lugar.
O carro para, deixo de lado meus pensamentos mais íntimos, dou uma nota e digo que não preciso de troco, saio com as malas, o táxi parte e eu fico, parado.
O mundo girou e eu nem percebi, procuro as chaves no bolso, deixo as malas na porta e entro.
Não sei se é a saudade ou se é de verdade mas sinto aquele cheiro de café forte sendo coado, saio abrindo portas e janelas deixando a luz entrar, vou até a cozinha com a esperança de que ela esteja lá, não tem ninguém, o cheiro de café era fruto da saudade, ela foi embora dois anos antes, levou o cachorro e a velha TV.
Sento no balcão, ainda posso ouvir seus passos, continuo andando pela casa lembrando cenas antigas de um passado qualquer, vou ao quintal, o jardim continua florido e bem cuidado, corro para o portão sorrindo, tenho certeza que ela vai voltar.
MEU JARDIM É VOCÊ
E com cuidado, pra não te acordar, eu levanto devagar, não calço os chinelos para não fazer barulho, vou descalça até a cozinha e, sem fazer o mínimo ruído, coloco a água no fogo. Vou até o armário e pego as melhores ervas pra fazer o chá que você gosta (mesmo eu sabendo que você ama café). Enquanto escolho as ervas, olho a janela, o barulho da chuva e o cheiro molhado me lembram você. Devagar, volto ao quarto e te observo dormindo, estirado na cama, abraçando o travesseiro, num sono tão profundo que sinto vontade de te deixar dormindo sempre, só pra eu te sentir bem perto, na certeza de que você nunca vai se perder de mim.
O vapor da água embaça a vidraça, preparo o chá, adoço do seu gosto (com bastante açúcar). O cheiro das ervas tomam conta do ambiente e meu coração dispara querendo logo ouvir você tomar o chá e me elogiar por sempre te tratar tão bem.
Acelero um poucos os passos pra te encontrar, olho direto na cama, mas, você já não está mais. Penso que deve estar brincando comigo, se escondendo pra me dar um susto, mas, logo ali, perto da porta, você se olha no espelho como quem está terminando de se arrumar para sair. Paro e fico te olhando, em meus olhos você sabe que pergunto o porquê de você não estar com o teu pijama, aquele que eu disse pra você vestir porque estava frio. Você passou a mão no rosto, me olhou e nem notou a caneca de chá em minhas mãos. No fundo eu sabia que você iria, mesmo assim tentei encontrar alguma ponta de esperança que dizia que você estava só me fazendo algum tipo de surpresa e que logo abriria um sorriso, pegaria a caneca de chá das minhas mãos e me agradeceria com um beijo.
Mas, não.
Você pegou as chaves, sua carteira, olhou em volta pra ver se não se esquecia de nada e, partiu. Sem olhar pra trás, fechou a porta e a chave girou, e a porta trancou. Fiquei ali, olhando pra porta, esperando você voltar no minuto seguinte, como eu fiz tantas vezes. Mas não, o portão também fechou e eu pude ouvir seus passos se afastando de mim, podia até mesmo ver as suas mãos no bolso, como quem nada quer.
Sentei na beira da cama, encostei-me ao travesseiro que ainda estava com teu cheiro, tomei o chá (mesmo detestando chá muito doce, mas aquilo me fazia te ter ainda perto). E fiquei ali, acho que o dia se passou e eu nem vi.
Mas, não sofri. Porque eu sabia que você voltaria, como vai voltar daqui uns quinze minutos. Pedindo um abraço com o olhar ou perguntando quando é que eu posso te emprestar meu colo pra você dormir, ou o meu abraço pra você não se sentir sozinho.
Eu reguei o jardim, e você sempre volta porque as flores que eu cultivo são as que mais te atraem. Plantei novas ervas, amanhã vou colhê-las. Quando fizer sol, vou colocá-las ao sol, deixar que sequem para que o chá fique mais saboroso pra você. E, quando voltar, não hesitarei em cuidar de você, em zelar pelo teu sono, em me dedicar novamente. Até que você venha com as malas feitas e fique.
Só assim poderei me dedicar pra sempre ao jardim, cultivar as mais lindas flores, porque o meu jardim é você.
Tô saudades dele =/
Ele chegou tão derrepente, chegou do nada.
Ele devagar veio consiguindo minha confiança, não sei ele, mais eu fiquei muito apegada a ele.
As vezes tinhas briguinhas, mas coisas bobas.
Ficamos 3 dias sem nos falarmos por causa dele, maas depois resolvemos isso.
Então vooltou tudo bem, sempre bom, era tão bom falar com ele.
Não sabia se aquele afeto que eu tava construindo era só uma amizade amizade ou algo a mais.
Ele não me deu tempo pra saber isso.
Antes de qualquer coisa, ele acabou com a "ilusão" que tava sendo criada.
E então já vai fazer uma semana que deixamos de nos falar.
Posso confeçar eu to sentindoo muitaa falta dele, gostava quando ele me dava atenção, gostav quando ele me ligava.
Gostava de combrar coisas a ele, eu tava gostando de tudo aquilo.
Fico horas olhando no meu msn se ele ta online ou não, morro de vontade de falar, mais não consigoo.
Não sei se é orgulho, mas eu axo que eu não errei com ele, e se ele não quer falar comigo é um direito dele.
E eu não quero invadir esses direitos dele, então o que eu posso fazer é esperar, caso um dia ele venha falar comigo.
E é então mais um sonho que por aqui,
se acaba devagar,
e os riscos que corremos já não valem mais nada,
e você nem se pergunta,nem quer saber
as coisas que deveriam ser óbvias pra você.
Paixão é igual fogo, começa na fagulha,e devagar queima, vira labareda, esquenta, ilumina, depois deixa apenas as cinzas, fumaça e o cheiro de saudade
Os dias passam tão devagar, sem você aqui. Isso parece tortura. Quando eu acho que estou bem, vem todas as lembranças atordoar minha mente, novamente. Eu não suporto ficar um dia sem chorar, por ter perdido você. Eu não aguento abraçar o surpefluo. É tudo tão estranho.. é a mágia que acabou, ou é o amor que nunca mais voltou?
Não tenha medo de ir devagar; só tenha medo de ficar parado!! "O sonho nos dá aquilo que a realidade nos nega!"...