Devagar
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar.
O tempo passa a voar,
e não há quem descubra a fórmula mágica.
de o fazer parar.
Deixa-me tocar os teus lábios,
para juntares com os meus meu amor
Sinto a falta de um beijo teu,
com o sabor das romãs onde a nostalgia do outono.
Percorre a minha alma como as folhas secas
no chão de todas as cores.
Preciso da doçura dos teus lábios,
das palavras ditas com carinho, muito tuas.
O tempo passa a voar e não há quem descubra,
a fórmula mágica de o fazer parar.
O tempo vai devagar, talvez depressa demais,
e eu com saudades de te beijar!
A educação não acontece sem amor, é preciso olhar devagar, é preciso saber ouvir, é preciso abraçar, se entregar aquele amor que você não vai levar para casa, mas vai guardar no coração e também deixar a sua marca gravada no coração de alguém, pois quem educa com amor, jamais será esquecido.
Campistas
C ampistas não ligam as setas no trânsito.
A ndam pelo centro devagar nas calçadas estreitas.
B ebem nos bares pra relaxar do estresse.
R ecebem você no comércio sem muita cerimônia.
U sam roupas de festas para o shopping.
N ão abrem a janela da Van no calor.
C ontam os dias pra chegar o verão do Farol.
O deia a prefeitura mas é doido por uma bocada.
LUA NOSSA
Olha no meu olho
Bem devagar
Nao tira os seus olhos
De dentro de mim
Percebe o quanto me entrego
Irrestrita
Ao nosso ritmo
E sem pressa alguma.
Não diga uma palavra
Não ouça nada
Além da minha alma
Vulnerável ao afago do teu corpo.
Celeste
Corpo de luz
Cadente
Fecha teus olhos
E faz um pedido.
Os olhos da lua
Sempre serão os meus
Desejos
E os teus, ouvidos.
Tenha êxito em suas palavras, use as 3 regras de ouro:
1 - Fale devagar
2 - Pense pra falar
3 - E jamais fale sem pensar!
Amanhece e anoitece e os meus pensamentos não saem de você
Nenhum sinal
O tempo passa devagar para quem espera
Se antes o sorriso era de fácil acesso, hoje ele se tornou cheio de barreiras, de curvas, um caminho extenso difícil de chegar. Sem sal, sem açúcar, sem graça.
Ficaram apenas os pensamentos e as lembranças
Ficou a vontade imensa de entender tudo o que aconteceu...
Entender como?
Antes não tivesse vivido...
Antes não tivesse experimentado...
Mas como saber? Como prever?
Nenhum sinal
O que me resta é esperar e ver o tempo passar
Mate-me, bem devagar, da forma como queira, de preferencia que durante o momento em que me mata, faça com que dure alguns séculos.
O horizonte visto hoje será apenas a miragem do amanhã?!
Devagar o velho caminha, procurando um destino,
lentamente ele se perde, num encontro de ruínas.
Que estrada infinita, ele não vê a direção.
Apenas sente-se distrair aos olhares que se vão.
Desconhecidos esses trilhos, que o empurraram a andejar.
O nobre, escassamente segue.
Sem enxergar além, apenas permanece.
- Que direito então o homem tem?
- Incontestável!
O horizonte visto hoje é a miragem do amanhã...
Ele continua a vagar.
Sempre, sempre...
Até a esperada morte, finalmente,
então o levar.
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil e sinceramente, muito
Mais propensa a ser intensamente intensa!
Guria da Poesia Gaúcha
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Finitamente infinita, fortemente frágil, e
Insuportavelmente bem propensa a ser
Muito mais intensa, e verdadeiramente,
Intensamente, ando pra lá de indecente!
Guria da Poesia Gaúcha
Que eu olhe devagar para o que é belo. Que meu olhar seja esquecido sobre essas coisas e pessoas, que não haja pressa.
Alessandra Gonçalves
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil, propensa a ser a cada
Dia mais intensa, politicamente incorreta,
E sinceramente, discretamente indiscreta!
Guria da Poesia Gaúcha
Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...
Meu coração se recusa a viver batendo devagar e eu prefiro a vida assim. Não que eu queira me apressar, não é essa a intenção, é que essa vida morninha com tudo no lugar não foi feita pra mim. Prefiro a incerteza do amanhã, o frio na barriga do não saber a ter que planejar, até mesmo o meu fim.
Conto Invertido
A rosa está na redoma,
e as pétalas,
à sua espera.
Abra bem devagar,
passe os dedos nelas.
Quem sabe com tanto zelo,
meu Belo,
você ainda amansa essa fera.
Que sentimento é este?
Que sentimento é este que me consome?
Que me mata bem devagar?
Que faz minhas pupilas tremer
E o meu coração palpitar.
Que sentimento é este que me consome?
Que insiste em me torturar?
Que vontade é estar garoto
Que eu estou de te mandar ir se danar.
Que sentimento é este que me consome?
Que mexe com minhas emoções.
Que perturba os meus pensamentos
E acaba com as minhas ilusões?
Que sentimento é este que me consome?
E faz meu estômago doer,
Deixa as minhas pernas bambas
E não acaba com meu sofrer?
Que sentimento é este que me consome?
Que raiva é esta que estou sentido de você?
É o ciúme maldito,
Que insiste em dentro de mim sobreviver.
Que sentimento é este que me consome?
E tira todo o meu sossego.
Esta noite eu não durmo.
Rogando-lhe pragas a noite inteira.
Que sentimento é este que me consome?
E de mulher me transforma em menina.
Que de noite sozinha chora,
Desejando a sua companhia.
Autora: Khenya Tathiany