Devagar
O tempo se vai, tão depressa pra uns, devagar demais pra outros.
O fato é que ele sempre se vai.
E como se não bastasse vai sem se despedir, nos deixando lembranças, nos privando de alguns sonhos, às vezes até deixando cicatrizes.
Murcham-se as flores, caem-se as folhas, botões se abrem, galhos secam-se, sementes brotam. Cada qual no seu tempo porque 'tudo há o seu tempo determinado.
Cartas Anonimas
"Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vezemquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa "dorme com os anjos". Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade, um beijo."
Elementos
Aproximou-se do espelho bem devagar
Desta vez quem é ela?
Qual história será trazida nela?
Não há mais espaço para o que carregar.
Ritual sagrado, a ÁGUA morna chega para arrepiar
Nada se esconde aqui tudo é seu
O que era maldade, pela nuca escorreu
A noite começa a ser dela, mesmo que seja só para olhar.
Toda a mágoa insuspeita agora é jogada por TERRA
Blusa negra abotoada
A cicatriz do lado esquerdo, que morra sufocada
Sobe no salto, e o principio triste se encerra.
O cálido e poderoso momento já a espreita pelo AR
Pescoço e colo atraem uma doce essência
Costas e cintura sugam a névoa com suave eficiência
Leva a mão ao cabelo e pro espelho vai o seu último olhar
A porta bate e o FOGO corre doente para queimar
A boca rosa já está possuída por um sorriso iluminado
Vendeu a alma ao paraíso e o inferno caminha ao lado
-Bem vinda á noite, senhorita.Vêm para se perder ou se encontrar?
O tempo...
Passa rápido, devagar, às vezes para no tempo, às vezes corre demais, e outras vezes esquece que tem que trabalhar constantemente para que alguém viva!Quando o tempo corre, eu me desespero.
Você já deve ter se sentido assim, como se corresse atrás dele para o impedir de andar tão depressa e ainda assim não conseguir alcançá-lo. Pedir, implorar pra que ele tenha calma e deixe você desfrutar de mais um pouco de tempo com quem você almeja passar o resto da vida. Mas o tempo não te ouve, ele não sabe o que você sente, ele só sabe que tem que continuar a correr, e que você querendo ou não tem que se ajustar a ele.
Quando o tempo para, eu me angustio .
É como ser um peixe fora d'água. Dessa vez você pede, implora para que ele corra e ele se mantém inerte, mais uma vez não te diz nada, porque inevitavelmente você vai aprender com o tempo que o tempo nunca pode fazer o que você deseja.
Quando ele corre naturalmente, nós sempre queremos que ele vá com pressa ou que vá com mais calma, algumas vezes não queremos que ele vá, só que ele fique, que fique, que não vá. É quando você se prende a ele ou se perde dele.
O tempo é o que nos faz mudar, é quem nos faz crescer, é o que faz tudo passar, que faz tudo parar, que faz tudo caminhar, e obviamente, se ajustar a ele não é tão fácil, mas não impossível. É preciso manter-se seguro de si e equilibrado, tudo é uma questão de equilíbrio, de ajuste.
Mas verdade é que entre dar conselhos e seguir os seus, vai-se uma grande diferença
A dúvida...
Naquele dia, eu sai devagar, era quase uma preguiça que eu senti ao caminhar em direção ao meu destino.
Queria ir, mas ao mesmo tempo, havia em mim uma grande dúvida, aliás...
Quando se fala em dúvida, pensa em dúvida, sente dúvida, é certinho que estou lá...juntinho dela...a dúvida.
Eu sei que nunca me sinto feliz..sabe porque?
Não saberá, porque você não vive como eu e nem convive com a infiel amiga chamada dúvida...então, não pode saber o que é ter dúvida, sentir dor do medo, ver a luz dos teus olhos serem apagadas pela sua própria incapacidade de se colocar diante de uma força maior, a força da verdade...aquela que te faz sentir que você é fraco e que sente o pior de todos os sentimentos...pena de si mesmo.Dúvida...
Aquela mesma, que te leva a ser um inseguro diante de seus medos e te torna um ser fraco, sem forças pra reagir e agir em seu favor, age contra você.
Vivi em meus melhores momentos as grandes oportunidades de me colocar diante de meus sonhos
e reencontrar com minhas diversas faces
mas em todas elas há e haverá sempre, a dúvida.
eu te quero pedaço por pedaço
Eu te quero, pedaço por pedaço!
De gota a gota, bem devagar;
A preencher sem pressa
A minha alma apaixonada
Eu te quero todo só para mim
Como eu te quero
E TALVEZ NÃO
Talvez bastava respirar, apenas respirar devagar
Recuperar cada batida em mim
E já não tem sentido agora que não está,
Agora onde está?
Porque eu não posso me acostumar mesmo
Dezembro já chegou. Não está aqui
Eu te esperarei até o fim
E talvez não, já não há tempo de explicar
E perguntar se te amei o suficiente
Eu estou aqui e quero te falar agora, agora
Porque se rompem em meus dentes
As coisas importantes
Essas palavras que nunca escutará
E as afundo em um lamento fazendo-as sair.
São todas para ti, (todas para ti)
Uma por uma aqui (uma por uma aqui)
As sinta já. Beijam e se pousaram
Aqui entre nós dois
Se você não está, (se você não está)
Não as posso repetir, não as posso pronunciar
E talvez não me voltem as lembranças
Daqueles dias que corríamos no vento
Quero sonhar que posso te falar agora, agora
E talvez não, já não há tempo de explicar
Eu também tinha já mil coisas pra contar-te
E frente a mim,
mil coisas que me arrastam junto a ti.
Talvez bastava respirar
Apenas respirar devagar
hoje faz parte, hoje talvez não
E devagar vai pairando sobre mim um clima frio, provocando uma vontade de aquecer-me para aliviar os arrepios noturnos.
É novamente essa solidão
Veio devagar, se apossando de meu coração
Não, não sei mais o que fazer
Meu mundo fica escuro sem você...
Ah, se o tempo soubesse,
Das injúrias que cometeu,
Dos sofrimentos que a nós submeteu.
Sem teu cheiro, vivo a suspirar;
Sem teu olhar, me limito a sonhar;
Sem teu calor, vivo com ardor.
Me ajude, não posso enxergar,
Sem tua luz à me guiar.
Minha alma lutando para respirar,
Mesmo sem a suavidade de seu ar.
Lanço meus olhos ao infinito,
Lembranças de momentos tão bonitos,
Beijos, abraços, carícias..
Palavras sussurradas ao pé do ouvido,
Juras de um grande amor em primícias.
Mas em breve te encontrarei,
E novamente respirarei, enxergarei.
E onde você for irei,
Meu amor, contigo viverei.
E ele veio caminhando bem devagar,aproximou-se e me entregou uma rosa...toda minha raiva e tristeza foi embora:dei-lhe um longo beijo de amor...
E a distância e o tempo passam tão devagar, mas a saudade e o sentimento faz a gente superar, pois quando você chegar, o mundo vai recomeçar, por isso eu vou te esperar...
No fraco brilho o sol que vai se pondo...
Eu imagino um sorriso
O vento que devagar sopra...
Leva meu pensamento no fim de tarde
Em cada folha que cai...
Uma é a lembrança e a outra saudade
A evolução de nossos relacionamentos humanos consiste em sermos capazes de olharmos o outro devagar. O sentimento e a admiração têm de ser processual, na medida em que vamos conhecendo os defeitos e as qualidades do outro.
Quando apressamos o nosso olhar em relação ao próximo criamos o risco da idealização. Logo, a projeção positiva da qual fazemos sobre alguém cria-nos o impulso para nos apaixonarmos e a projeção negativa faz com que nós nos afastemos. De toda sorte, fantasiamos em nossas mentes algo que gostaríamos que o outro fosse e não enxergamos a realidade do que o outro realmente é.
Portanto, devemos sempre lembrar que o ato de amar não é sobre a ilusão que criamos em nosso imaginário, mas sim na condição de aceitar que somos todos dotados de imperfeições.
Algumas despedidas não necessitam do verbo. Elas são sutis, chegam devagar, talvez pra dor se acomodar. Fazem alardes somente no coração... independe de quem fica ou quem vai!
É a dor necessária de não fazer doer no outro... É a felicidade estampada na face de quem ficou ou foi, pra que a culpa de fazer doer não seja mais um atenuante...
Negligenciar sentimentos, evidenciar a força e amar o suficiente para que o egoísmo não prevaleça. Não pesar...
Que fique então o último olhar, a última risada, a última ligação, o último beijo e o último toque das mãos, como um adeus.
A verdade a partir dali deixa de existir... Estarão sempre vivendo, sorrindo e mentindo!!!
O tempo caminha devagar,porém no mesmo galope mantém-se a caminhar, sem nunca fazer parada E sem perder o seu ritmo.