Devagar
"Pode entrar devagar. Vá tomando seu assento, se reconheça nos quadros que você pintou. Cheire os livros que ainda guardam as marcas das suas mãos. Escolha o melhor canto do sofá. Ele sempre esteve guardado com as notas do seu perfume, emoldurando suas lembranças nos quatro cantos deste espaço. Abra seu abraço e apenas se apodere de tudo. Não saberia dizer não" (Seu canto da sala - Victor Bhering Drummond)
Vou me encontrar,
Caminhando devagar,
Cuidar do que falar
E com cada movimento
Procurando o equilíbrio
Há todo momento
Letras Em Versos de Edna
Caminhe devagar,
Porque as boas lembranças
são tomadas em câmera lenta.....
e também para registrar todos os bons momentos..!
..
"" Foi desnudando
tirando tudo devagar,
como quem iria saborear um fruto precioso
nas mãos a malícia perfeita,
nos lábios o desejo a saciar
dominando, deixou-se imaginar
aproveitou cada momento
até a casca enfim
ser jogada fora...
A noite é um xícara de café quente, tem que se tomar devagar, saboreando pouco a pouco, mas sem demorar ao ponto de esfriar e perde sua graciosidade
Alerta aos condutores de motocicletas: Andem devagar e com bastante prudência, usando todos os equipamentos obrigatórios e necessários, obedecendo sempre a Lei de Trânsito para evitar de ser mais uma vítima de acidente fatal! Deus os abençoe e proteja sempre.
hoje demorei mais do que o esperado pois enquanto a aguá caia bem devagar suas lembranças me aqueciam naquele banho terno, só então me dei conta a falta de quem mais queria comigo naquele momento.
Ali pela janela era possível ver as pessoas caminhando devagar. Não pela falta de pressa com os compromissos ou de entusiasmo, mas porque escolheram apreciar a garoa cessar, a neblina se dispersar. Casais se namorando com os olhos e olhando as vitrines, na esperança do sol nascer. E se ele não viesse, tinha valido a pena diminuir o ritmo do mundo para sentir o compasso do coração. (Vida pacata - Victor Bhering Drummond)
ENTRE O REAL E O SONHO
Ela anda pelas calçadas centenárias
devagar, lentamente, admirando os detalhes que tem cada prédio,cada canto, cada pedaço que lhe rodeia.
Ela sente no ar um quê de solidão, de saudade
É um sentimento que penetra pelos poros, se faz sentir
em seu olhar carregado de devaneio...
Ela anda pelas ruas e parece fora do tempo, está longe do agora...
Há um quê de sonho...
Aqueles paredões de pedras, os mirantes, os nomes de ruas, as escadarias, os becos e o ar de passado tão presente...
A língua que ela fala para si mesmo, em brincadeira, tem sotaque carregado do português falado em sua terra de origem, Portugal...
Ah "última flor do lácio", como és bela! Pensa em seu sonho que vê bem perto de si o poeta Camões...
Ela vai seguindo...
Rua do Sol, Praça João Lisboa, Rua de Nazaré, passando pela
Praça Benedito Leite, indo, indo, passando pelo Palácio dos Leões, chegando a Beira -Mar, Praia Grande, voltando pela Rua de Portugal, entrando e saindo por aquelas ruas onde o passado parece tão presente que não se sabe se estamos neste século ou em trezentos ou mesmo quatrocentos anos antes...
Ela ama esta cidade, não se pode negar...
Ela, se pudesse,se transportaria para o passado, e tentaria conhecer o Daniel de La Touche, mas também amaria ver e falar com Alexandre de Moura... Iria ver com certeza e adorar, os índios daquela época.
Ela continua andando, devagar, seu olhar cheio de luz do que passou...
O sol a pino, bate em seu rosto e ela se vê no tempo presente, mas o ar impregnado de saudades do que ela não viveu mas tão real como se a cidade lhe tivesse passado toda a sua história como sendo seu...
(10/06/2017)
Raimunda Lucinda Martins
Os dias passaram devagar semana passada. Essa semana porém, o tempo escorre pelos meus dedos. O que serão os próximos dias então?
A ansiedade que me cercava não existe mais. O que ficou agora é só uma alegria que me move. Tic tac, diz o senhor tempo. E eu caminho em direção ao sol. A jornada começou a muito tempo. E eis que chega em seu ponto de ápice.
Oh! Por favor, que meus olhos possam apreciar e meu coração sentir cada momento, cada maravilha, cada minuto. Para que minha memória eternize tudo isso. E na máquina do tempo que é a nossa mente, eu possa ir e vir, sem parar de fitar os novos horizontes que se estendem a minha frente.
Com templo
Contemples enquanto há tempo
a flor
o pistilo
a cor...
o cheiro
inale devagar
é apressada a vida
há beleza no contemplar
contemple
enquanto ha tempo.
E devagar as lembranças vão se afastando da memória como um sopro de um vento...tudo no seu tempo..assim como não há bonança que dure eternamente também não há nada que o tempo não apague... aquilo que foi ERA pra ser e só.
POESIA A ITALIANA
Bambino, é hora de eu partir
Em silêncio, devagar,
você me convidou a ir
Até outro lugar, sem você
Veja, a mim dói,
A você, não acredito doer
É, o melhor, seu desprezo
Me dizendo adeus nesse silencio
Partir, acabar, desaparecer, meu
Ultimo verso cifrado em forma de
desafio me deixando partir, sem rir
Bambino, você sabe que é o melhor
Esse silencio será sempre a minha
Ultima lembrança de que diria triste
Eu estarei por ai, vivendo e aprendendo
Quem sabe encontre algum verso teu
Engaiolado, num relicário de museu
Bambino, partir dói, mas passa.
Assim que tudo passará.
Será que você vai sentir
Saudade e até chorar?
As coisas são assim mesmo,
Bambino, pessoas vem,
E trazem alegria...
Outras ficam , ou passam
e partem sem nada dizer,
E deixam lagrimas...
Bambino, sei que por ti passei
Não estou certa se deixei saudade,
Então, se um dia lembrar de mim,
Tomara que seja uma
Boa lembrança...
aquela saudade gostosa
tal qual a leitura de uma
poesia sua , a Italiana!
Bambino.....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro
AMOR
Quando chegares
Venhas devagar
Leve
Sereno
Sem pressa ...
Faça dos meus meus versos
en-cantos
E das minhas ilusões ...
Flores ,emoções
As melhores intenções
Abra a janela do meu coração
me vista de boas sensações
Me acaricie os sentidos
com calma
com alma
Me eleve
Me leve a um mundo
Onde meus sonhos possam ser
reais , bonitos
profundos
E-ternos !
QUIETO-ME !
Gosto desse gosto
de beber devagar meus silêncios.
De salivar cada segundo
meus tantos.
Aqui...
sozinha no meu canto
é somente eu comigo mesma.
Seja num gosto doce
ou torpe ...
Mas é meu .
Gosto
Pra depois
libertar-me da gaiola
com minhas próprias mãos
quando anseio e
ouso voar .
Pra levantar novamente e
com sede de sempre mais
lamber todo o mar !
Por isso ...
Quieto-me nesse instante
Me faço dormente
a pulsar batidas
de pensamentos distantes
na mente .
Gosto disso !
Depois volto
tranquila
serena
e com fome de mais alento ...
Eu sei...
Porque fui feita sob a
luz da lua e o som
do vento!
ACONTECE
Quando te conheci,
logo me apaixonei
e supus envelhecer
devagar, ao seu lado,
estava muito errado,
você me rejuvenesce
quanto mais o tempo cresce,
.......acontece.