Devagar
Contra o tempo pra chegar logo
Contra o tempo pra passar devagar e tudo resolver logo
Ate chegar vai demorar mais tudo durará
Quando chegar vai se acabar mim desculpa a incompreensão mais tudo acabará e viva o
que sobrar.
O tempo chega ràpido para aqueles que o esperam e devagar para aqueles que tem preça a mesma coisa de uma boa chuva para a plantação eis de chegar ràpido para aqueles que tem paciência e compreensão assim a plantação crescerà rica e saudàvel enquanto não esperam crescerà pobre e sem aquele verde majestoso
Você chegou devagar,
de mansinho,
sem falar nada,
de meu coração fez seu ninho.
Quando eu vi,
aqui já morava,
agora amor,
aqui é sua casa!
Sergio Fornasari
O VENTO
E ele está chegando... Vem devagar com a batida das asas lentas e, já dá pra perceber e sentir, o seu toque frio que, por muitos, é esperado. Vem com a força do desejo para brincar rodopiando as folhas e assim, dançando alegremente, provocar o que mais gosta... Ficar gelado; e ele faz o que quer nas peripécias com a brisa e cutuca as nuvens para desaguar fortalecendo a brincadeira... E, passa correndo pra lá e pra cá, sorrindo, provocando pingos e arrepios de cumplicidade.
Mate-me, bem devagar, da forma como queira, de preferencia que durante o momento em que me mata, faça com que dure alguns séculos.
O horizonte visto hoje será apenas a miragem do amanhã?!
Devagar o velho caminha, procurando um destino,
lentamente ele se perde, num encontro de ruínas.
Que estrada infinita, ele não vê a direção.
Apenas sente-se distrair aos olhares que se vão.
Desconhecidos esses trilhos, que o empurraram a andejar.
O nobre, escassamente segue.
Sem enxergar além, apenas permanece.
- Que direito então o homem tem?
- Incontestável!
O horizonte visto hoje é a miragem do amanhã...
Ele continua a vagar.
Sempre, sempre...
Até a esperada morte, finalmente,
então o levar.
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil e sinceramente, muito
Mais propensa a ser intensamente intensa!
Guria da Poesia Gaúcha
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Finitamente infinita, fortemente frágil, e
Insuportavelmente bem propensa a ser
Muito mais intensa, e verdadeiramente,
Intensamente, ando pra lá de indecente!
Guria da Poesia Gaúcha
Que eu olhe devagar para o que é belo. Que meu olhar seja esquecido sobre essas coisas e pessoas, que não haja pressa.
Alessandra Gonçalves
Ando assim, devagar e urgentemente,
Sofisticadamente muito mais simples,
Ferozmente mansa, vagarosamente ágil,
Fortemente frágil, propensa a ser a cada
Dia mais intensa, politicamente incorreta,
E sinceramente, discretamente indiscreta!
Guria da Poesia Gaúcha
Não faz assim, vai devagar
tem pena de mim
só sei fazer poema
e tenho ponte de safena
o coração pode nem suportar...
Meu coração se recusa a viver batendo devagar e eu prefiro a vida assim. Não que eu queira me apressar, não é essa a intenção, é que essa vida morninha com tudo no lugar não foi feita pra mim. Prefiro a incerteza do amanhã, o frio na barriga do não saber a ter que planejar, até mesmo o meu fim.
Conto Invertido
A rosa está na redoma,
e as pétalas,
à sua espera.
Abra bem devagar,
passe os dedos nelas.
Quem sabe com tanto zelo,
meu Belo,
você ainda amansa essa fera.
Que sentimento é este?
Que sentimento é este que me consome?
Que me mata bem devagar?
Que faz minhas pupilas tremer
E o meu coração palpitar.
Que sentimento é este que me consome?
Que insiste em me torturar?
Que vontade é estar garoto
Que eu estou de te mandar ir se danar.
Que sentimento é este que me consome?
Que mexe com minhas emoções.
Que perturba os meus pensamentos
E acaba com as minhas ilusões?
Que sentimento é este que me consome?
E faz meu estômago doer,
Deixa as minhas pernas bambas
E não acaba com meu sofrer?
Que sentimento é este que me consome?
Que raiva é esta que estou sentido de você?
É o ciúme maldito,
Que insiste em dentro de mim sobreviver.
Que sentimento é este que me consome?
E tira todo o meu sossego.
Esta noite eu não durmo.
Rogando-lhe pragas a noite inteira.
Que sentimento é este que me consome?
E de mulher me transforma em menina.
Que de noite sozinha chora,
Desejando a sua companhia.
Autora: Khenya Tathiany
Luz !
Terminei hoje,
Horas ?, não lembro,
Preocupação não tenho.
Faço a devagar,
Pinto lentamente
quando inspiração esta no ar,
Realidade , você auto vai analisar.
Se não buscasse meu próprio interior,
Estaria ele com muita dor,
Hoje tem somente uma !, falta resplendor.
PRAZER
Esta voz que chega devagar
Para me atentar , me enlouquecer
De mansinho chegam aos meus ouvidos
Diz coisas que me deixam em perigo