Deuses
Alguns lutam pelo que era antes. E outros, pelo que está por vir. Nós lutamos pelo amor. Nós lutamos pela honra. Nós lutamos pela glória. Lutamos por nossa liberdade. Alguns lutam por seus filhos. E outros lutam por seus deuses. O importante é que só podemos vencer controlando totalmente nossas emoções.
Nosso entendimento do que é perfeição, está limitado ao alcance de entendimento que o corpo físico nos permite! Portanto não tome pra sí verdades absolutas , pois teus saberes estão em desenvolvimento, aquilo que é hoje, poderá não ser amanhã!
Porque você É!
A reforma íntima nada mais é que, a alegria emanada do íntimo, independente do caos e desafios a nós apresentados.
É entender que a paz íntima é inabalável, mesmo em cima das lágrimas e dos sorrisos, aceitando o que a vida expõe, compreendendo que apenas SE É. Ser alegres por sí mesmos, pela vida, sem impor nada, sem querer nada, apenas SER.
É a satisfação íntima e plena, mesmo as vezes com o semblante acizentado, mesmo com as derrotas, você transmite a felicidade ao alheio, sem querer nada, em pé, se encarando de frente, com os olhos fixos, na compreensão de que o seu estado de paz de espírito já é seu templo divino, apenas olhar para o lado com fé, não precisa gritar, apenas sentir por si mesmo que és livre para viver, só no amar, e pela fonte do amor, e que seu estado de alegria íntima vai te acentuar acima dos males e desafios, não que eles irão desaparecer, este estado de SER vai te mostrar que o TODO não está tão longe assim, te lembrando que sois Deuses.
E que você É, onde quer que estejas!
Você não precisa estar sendo, você É, e vai compreender que mesmo chorando ou sorrindo, não vai fazer tanta diferença...
Porque você É!
E mesmo nos dias enevoados, você será grato, por simplemente, SER.
Vóis sois Deuses!
"A Mente é a nossa arma mais poderosa"
Nossa mente é nossa arma mais poderosa, dela pode surgir a chave para todos os nossos problemas, mas também pode ser a angústia de nossos dias.
Nossa mente é meticulosa, ela pode nos fazem enxergar soluções de situações que nunca imaginavamos conseguir superar.
Mas ela é traiçoeira, sorrateira, ela pode nos colocar em dilemas, dúvidas;
Ela cria, imagina, supõe, nos esconde de nós mesmos, ela nos dá respostas e quando nos distraímos, nos tira as mesmas.
Nossa mente é uma máquina, de construção e de destruição, ela nos arma de verdades e logo em seguida, coloca tudo em xeque.
Ela nos guia e também nos confunde, nos dá as diretrizes que tanto buscamos, e no próximo segundo.... Puf... Nos tira todas as certezas.
Máquina magnífica, da criação a ilusão.
Pobre de nos se dermos ouvidos somente a ela, é preciso muitas outras ferramentas para que seja nossa aliada; a razão, a emoção, a compaixão, a intuição, a lógica, e muitas vezes a nossa insana loucura.
Tudo se complementa, nem tudo o que ela nos mostra é 100% confiável sem a união de vários outros componentes, só o seu uso racional pode nos tornar insensíveis, porém sem a racionalidade também ficamos a mercê do externo e de nós mesmos.
Manter em equilíbrio essa poderosa arma, talvez nos poupa de escolhas e decisões errôneas futuramente.
Mas por enquanto, prefiro confiar mais em minha intuição do que em minha própria mente, que por muitas vezes já me deixou em encruzilhadas, de olhar para os lados e não fazer a mínima ideia pra onde eu deveria seguir.
Ela cria o que me é mais conveniente.
Hoje a abasteço, a alimento de coisas e informações para que ao longo dos tempos ela se torne 100% confiável, a ponto de trabalhar unificada com todos os outros componentes, se expandindo, se aperfeiçoando, meditando, até o dia em que poderei dizer que véo algum mais, é capaz de se manter a frente dela.
Por enquanto sigo atenta com as armadilhas que ela me proporciona, lapidando - a, dia após dia, até que se torne minha melhor aliada, sem os limites dos enganos nos quais ela ainda trabalha!
Quando vc fala com Deus, está falando com os interiores do seu cérebro.
Quando outro fala com os deuses do hinduísmo, está falando com os interiores do cérebro dele.
E assim com todas as pessoas de cada religião em todas as épocas e lugares.
A única certeza que tenho é a de que se existir um deus, certamente esse não será como a descrição da divindade judaico-cristã.
“A admoestação a luz do ordenamento jurídico sob a égide do devido processo legal não tem de sobrestar o recrudescimento do império das leis, tampouco mitigar seus efeitos; com o arrefecimento casuístico das interpretações de alguns apopléticos e açodados senhores, cujo notável saber jurídico é, no mais das vezes, facilmente questionável.”
Desde tempos imemoriais, a magia tem sido a resposta dos humanos fracos para imitar a grandeza dos deuses.
(Cliff Grimoire)
Fico impressionada com tudo o que está acontecendo com a gente! ♡ Você é o primeiro pensamento que passa na minha mente assim que acordo. Eu não consigo nem ficar mais com meu mal humor matinal. Você mudou todas as coisas em mim. Você moldou minha existência com amor. Não! Pera!!! Amor não!!!!! Amor é o que os seres humanos sentem uns pelos outros. Você me moldou com um sentimento que ainda não tem nome, que não é tão simples como o amor, que sua grandeza ultrapassa o limite do nosso entendimento! Acredito que os anjos deixaram escapar esse sentimento lá do céu. Não era para humanos senti-lo porque é muito puro, mas deve ter caído uma gota lá do Olimpo, onde um casal de deuses estavam se amando loucamente e transbordou de seus corações e caiu bem em cima de nós, em uma época distante onde também estávamos nos amando. E desde então, nosso "amor" ultrapassou barreiras! Essa é a explicação mais aceitável que posso dar para o que sentimos uma pela outra. Hoje os deuses olham para nós e devem estar dizendo: _esses dois seres são dignos de sentir esse furacão que nem tem comparação com a faísca que é o amor terreno!
Distopia
Que dor é esta que esmaga
Meu peito?
Seria saudade?
Cansaço?
Medo.
Que palma é esta sobre
Meu coração?
Seria paixão?
Ou poeira cinzenta entre
O sim e o não?
Venha a mim, Amor
Traga consigo a dor.
E deixe-me a admirar
Esta lua nebulosa, formosa...
Refletindo o calor em seu olhar.
O fogo ardente
Queima-me incontrolavelmente.
Morrerei a esmo com teu corpo quente.
E venha-me o sol, com seu nascer e seu se pôr.
E venha-me o vento, socorrer-me novamente.
O que diria Citera se me visse neste estado?
Seria faça e refaça
Cada mimo e toda graça.
Viria também Endimião
Mas dessa vez, abandonado em Plutão.
Esses humanos são surpreendentes. Eu sempre achei que fossem animais, como nós. Mas agora, pensando bem, os humanos são muito poderosos, quase como deuses.
“O homem prudente aguarda primeiro a conclusão do telhado da casa para então mudar-se nela. Já o tolo, muda-se para ela quando sua construção ainda se baseia no alicerce e desesperado, roga aos deuses para que não chova.”
Se a mente divide a realidade em duas, conferindo a uma delas a própria essência total da existência, não há qualquer alternativa que possa resolver os conflitos humanos, pois os homens conferem verdade às suas expectativas imaginárias mais que a própria verdade irreversível de nossa vaidade. Quando constatamos que essa dualidade é permanente e inerente ao homem dividido é que nos tornamos metaforicamente Deus, pois somente um Deus poderia abranger todas as realidades como sendo diferentes aspectos de sua unidade. Agora entendem que deuses, anjos, emanações, fragmentos e a ilusão dos sentidos e percepções são a mesma coisa?
"Meu fio, não seja o seu inimigo. Suncê já ouviu falar que a pior "macumba" é o pensamento? E é isso mesmo fio, não tem como as coisas darem certo, se no fundo suncê não acredita nisso. Não tem como a vida andar pra frente, se os seus pensamentos negativos te levam pra trás. Deus ajuda fio, mas nós precisamos fazer a nossa parte, e o primeiro passo é acreditar em si mesmo, na sua força, na sua luz, pois só assim suncê irá enviar ao universo energias positivas pra que a espiritualidade possa lhe ajudar. Agora, quando suncê fica pessimista, não reconhece o seu valor, e só vê o lado ruim das coisas... aí que porta que vai se abrir? Então meu fio, toda mudança começa primeiro por nós, vigiando os nossos pensamentos, fazendo reforma íntima e nos tornando o nosso melhor amigo, e não o nosso próprio inimigo." Acredite em vc se ame acima de qualquer coisa....
Eu queria ter sonhos maiores
Queria ter sonhos melhores
Pular de muros infindos
Abrir caminhos desconhecidos
Rezar a deuses antigos
Ser apenas um entre os inícios
Cada vez que olho nos olhos do céu
Eu vejo que ainda estou aqui
Uma parte de mim ainda resiste
Ainda existe
Ainda é
Eu sinto o cálido torpor do vendaval
Levando meus braços para longe
De alguma ação
De algum chão
De mim...
O DOMADOR DOS QUATRO VENTOS
O que querem de mim quatro ventos?
Escadear os meus brios?
Certamente que não me farão ficar nu diante dos meus próprios ossos...
Antes, sabeis que guardo garbos no banco da minha ancestralidade.
Onde vós não tereis mais o acesso como naqueles tempos em que roubardes os valores morais escondidos nas melenas dos meus velhos homens e mulheres de mim mesmo.
Sim, meus velhos de mim mesmo, pois se não foceis vós, os esculpidores deste meu eu de antes, o eu de hoje, não seria este ninguém dos meus ancestrais.
Vós sois os quatro ventos do caos, eu bem sei...
Vós sois diabólicos? Então, tanto quanto eu...
Eu que me caotizo inteiro, em busca dessas partes que me foram roubadas.
As perdi por conta dos mesmos ventos que eu mesmo sou capaz de soprar.
Tenho as minhas narinas livres e incendiadas pelo primeiro elemento que me ergueu da terra. Sim, eu era um pequeno e enorme ser capaz de causar ventanias tão intensas que mudaram os rumos de vós - oh quatro ventos.
Oh demônio, que vento dos quintos!
Oh Céus, oh Deus, oh deuses!
Que diabos de ventos são esses que me arrancam do meu lugar de conforto e me jogam em territórios tão fartos de mim mesmo...
E eu, o que farei, me farto de tempo e de espaço, e me eternizo nas quatro direções para então ser um domador dos quatro ventos?
Eis que agora vêm estes quatro ventos...
Lisonjear-me-ão estranhamente como se fossem meus velhos que se foram pelas ventanias dos tempos.
Que me doem estranhamente porque me cobram direções que não são minhas.
Que me arrastam para estranhos territórios que eu se quero conheço, que muito menos desconheço, exatamente porque são seus em mim.
E assim, vós, 4 ventos, me jogam para lá e para cá...
E eu, que me considero um causador de outros ventos...
Eu, que os enfrento com toda a minha estranha estupidez genuína que se quer é tão somente minha.
Eu os enfrento com os meus próprios temporais, porque os identifico como uma afronta, exatamente para escadear os meus brios.
Que importa isso...
Eu posso desenvolver outras honras ocultas e escondê-las de vós na minha ancestralidade inseminando todos os óvulos da minha própria curiosidade com o meu modo de bajular os meus próprios estranhos sagrados e a minha capacidade de construir deuses em larga escala.
E quando vós menos esperardes, surpreendê-los-ei na curva dos ventos, e amansá-los-ei com o meu próprio canto, com o meu assovio misterioso grifo, ou um sátiro divino da floresta que veio para inseminar ideias em larga escala.
Quem sois vós? Quatro ventos? Sois os versos, as rimas das quatro direções?
Pois saibam que eu não vos temo, bajulem-me o quanto quiserdes.
Porém, cuidado, evaporo-me, e transformo-me em essência.
Eclipsar-me-ei dentro do meu próprio bojo de ancestralidade, e incorporar-me-ei a vós, 4 ventos, e vos contaminarei com o meu próprio veneno de Eva e da Adão, de caos e de cosmo, do bem e do mal, herdado do meu Eden.
Eu sou o cupido do pecado sagrado que balança vos balança, oh quatro ventos que sois eu em movimento.
E num instante qualquer eu vos falo das coisas que eu sei de milhões de anos atrás e cavalgo em cada um de vós como um verdadeiro cavalariano, o ogum que sou.
Amanso-vos, um-a-a-um, em mim mesmo...
Só por amá-los de alguma forma estranhamente platónica.
Pois vos nego enquanto a minha inconsciência vos atrai como se fosseis meus próprios fósseis.
Será que vós sois realmente os velhos homens e mulheres que estão a roubar-me brios ou afagos?
Ou porque vós sois EU também...
Agora, amansados, devolvam-me os meus brios.
Estes brios são de meus velhos homens e mulheres por quem eu sinto muito!
Vós sois os quatro ventos, eu sei...
Muito prazer!
Raras as vezes eu vos rezo, normalmente sempre que me transformo em fogo e vos aqueço com a minha capacidade de me incendiar inteiro de essências combustivas o suficiente para queimar as quinquilharias dos resíduos produzidos pelos meus cárceres privados.
Quase sempre faço isso sem perceber e muito menos sentir o cheiro da fumaça daquilo que queima e que se transforma em minerais novamente nessa loucura incrível que é existir plenamente.
Eu sou a ventania!
Vós sois os quatro ventos, sim, eu sei...
Mas eu sou a ventania os redemoinhos na cabeça do meu próprio sagrado, que ondula os meus próprios brios.
Eu sou o sinal avesso, o que deixa claro que não cabe...
Sou aquele enorme redemoinho nas cabeleiras do meu próprio deus
Sim, sou eu, sou capaz de girar todas essas coisas, desde o caos até ao cosmo.
Eu sou o domador de ventos!
Sim, sou domado pelos ventos, pois eu sou todos estes homens e mulheres de mim mesmo.
Eu sou esse todo!
Eu sou tudo!
Eu estou cavalgando nos quatro ventos, mesmo que dilacerado em quatro partes, quatro corpos e que cada uma dessas partes esteja em uma das quatro direções.
Eu juntarei cada uma dessas quatro partes, agitando os meus quatro elementos dentro de mim mesmo.
Sim, farei grandes agitações, pois o meu destino é retornar ao centro, inteiro, com todas as partes de ancestralidades de mim que foram arremessadas às quatro direções.
O centro cósmico é o meu lugar!
Não serei mais apenas esse fogo louco que sou!
Serei um grande aglomerado de forças!
Uma junção de Fogo, de Terra, de Água e de Ar que serei!
E como uma graça de um deus que eu mesmo criei ainda quando eu era o meu próprio ancestral, meu velho, minha velha, eu explicarei o meu próprio “bio”, pelo meu próprio “brio” ou não me chamo domador dos quatro ventos...
Voltarei ao núcleo de onde eu me originei sozinho, assim como os meus velhos homens e mulheres de mim mesmo!
Todos como pobres demônios originando-se para se dilacerarem e serem arremessados nas quatro direções, e contarem com a boa sorte de possíveis bons ventos.
Meu pobre destino que ironia mais incana e essa?
De tanta dor pela minha própria dilaceração, mais tarde eu mesmo criei um deus que deveria me adorar...
Mas tão logo criado, a criatura me exigiu adoração, servidão e me expulsou das minhas zonas de conforto, me proibindo de ter os meus próprios prazeres.
Oh céus que diabos que eu criei?
Se criei um deus, acabei criando também um diabo para que fosse por deus enviado a mim para me torturar?
Isso é profano demais!
Então eu dividi esse deus comigo mesmo lá no futuro.
Apostei na possiblidade de que esse meu deus também se tornasse tão divino como eu era.
E advinha, deus meu ganhou céus e terra, e eu me tornei a sua criatura.
Com o tempo esse deus se tornou minha grande inspiração, consagrando-se como divino tanto quanto o cosmo de onde eu me originei.
Esse deus saiu da minha própria carne, mas isso não foi de agora...
A minha carne lembra de tudo isso...
As vezes ainda sinto a dor da dilaceração que me ocorreu por conta dos invasores, os seres de outros mundos, infernos talvez, quando eu fiz a doação de órgãos para que deus fosse criado de mim mesmo.
Depois disso eu fiquei um ser que lagrimeja versos e poesias.
Será que é falta dos órgãos que me foram retirados para a composição de meu deus?
Ou será que é esse deus criado por mim mesmo que tem a capacidade de me inspirar?
Sim, eu não sei a resposta!
Meu Éden nunca mais deixou de ser um caos...
Parece que foi ontem que tudo isso aconteceu!
As vezes eu choro de saudade dessas partes dilaceradas em mim...
De uma coisa eu tenho plena incerteza; de meus ancestrais sobraram apenas estes pobres ossos resmunguentos que morrem de medo de perderem seus brios pelas travessuras e dos atrevimentos destes quatro ventos. Os demais, todos evaporaram como se nunca tivessem existido, como se fossem uma só essência, sabe, uma espécie de fragrância que acabou sendo atraída pelos cabelos ou pelos poros do deus criado, e desde então ele se tornou o criador de tudo.
Dizem por aí, nas esquinas do Eden que a força, a capacidade de criação de deus vem exatamente disso...
Dizem que é exatamente dessa essência dos meus ancestrais que tudo tem origem, que o tal deus é só rótulo desse aglomerado de amor que esses meus ancestrais sempre tiveram.
Reconheço-me forte e fraco com estes ossos e ao mesmo tempo com saudades dos amores ancestrais que evaporaram, como se não bastasse as dores da amputação de meus órgãos para a criação do deus.
Talvez seja apenas impressões de mim mesmo ou dos meus ancestrais, como pode doer um órgão que eu nem se quer lembro de ter?
O que mais me faz falta é a minha terceira visão, dessa eu acho que lembro sim, mesmo não a tento em mim, as vezes ela se revela e me leva a ver coisas de outros mundos.
Que isso fique aqui, cá entre nós, não se atrevam espalhar isso aos céus e terra...
Aqui por enquanto, falar disso é insanidade, estão novamente prendendo os que veem essas coisas, sim, e o tratamento a eles é de “chocar”.
Veja como é cruel nascer do acaso?
Recomponho-me quando caio em consciência de que essas partes arrancadas de mim serviram para criar um ser que se tornou divino.
Por isso sou a imagem e a semelhança de deus...
Foi de mim mesmo que ele nasceu.
Ele é o meu filho amado, o que virá de mim, depois que eu vencer os meus dragões e fazer com que os meus ossos possam também evaporar.
E lá nos cabelos ou nos poros de deus eu estarei oferecendo-lhe o melhor que há em mim...
Enquanto isso não chega, e nada chega ou basta!
Inquietação, é a profanação dos meus velhos homens e mulheres de mim mesmo, pois deles me sobraram apenas o que sobra nos ossos, ritos, mitos, crenças e doenças.
Dos bons nem ouvi falar, pois que nunca quiseram deixar qualquer rastro de existência ou de personalidades.
E eu que escolhi seguir a passos largos os exemplos dos meus próprios ossos.
Porque é tão difícil abandonar os meus brios?
Porque são ossos do meu sagrado oficio?
Acalento-me aqui, então, falando com os meus brios que nunca me abandonaram...
E quanto a vós, quatro ventos, fosseis os grandes percursores de tudo isso?
Pois bem!
Junto-me a vós recolho-me nas minhas esperanças de voltar ao meu centro.
Não mais como domador dos quatro ventos.
Talvez como domador das minhas próprias tempestades.
Provavelmente for exatamente isso que o meu deus tenha feito tão rapidamente!
Farei isso então!
Serei como um ogum de mim mesmo!
Vencendo os meus próprios dragões.
Salve os quatro ventos!
Autor: Pedro Alexandre
26 de agosto de 2021.
#PALCO
As estrelas pintadas pelo poeta...
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Inocência que foi ao léu...
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Nas estradas da vida por aí...
Sandro Paschoal Nogueira
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