Deuses
Troco todos os homens lindos, deuses nos quais eu suspiro...
Por apenas um que me faça sorri, que me diga que vai dar tudo certo, que me ache linda mesmo de pijama e que diga que me ama.
Eu queria apenas um homem que me mostre o quanto valha a pena ser feliz com pouco, que no dia de domingo, bem cedo, me abrace e sussurre no meu ouvido: "vamos passar o dia nessa cama e esquecer o resto do mundo?"
Eu queria um homem, que esqueça seus problemas do dia e me faça sorri com piadas e trace planos para nosso futuro, casa, filhos e cachorros!
Que todos os dias me mostre que me ama pelo que eu sou... e não pelo que me visto, ou uso, ou falo! Que não tenha vergonha de chorar comigo, de segurar na minha mão na frente dos outros quando sentir medo ou vergonha de não atingir seus objetivos.
E acima de tudo que não tenha medo do nosso futuro!
A humanidade inventa tantos deuses que nem sabe que os adora. Deuses homens, deuses mulheres, deuses coisas, deuses bens, deuses artistas deuses cantores . Mas o que realmente define sua adoração é o tempo que gastamos fazendo referencia e, a constância em que citamos neles.
Por toda e qualquer mitologia vemos deuses com virtudes e vícios. As virtudes são desejadas, os vícios não são corrigidos. Em toda natureza, desde o leão caçar uma corça à formiga destruir uma plantação não lhes é imputado como erro, mas instinto. A única raça neste planeta que busca corrigir seus erros somos nós, os humanos e, ainda assim, nem todos.Talvez porque se achem deuses, talvez porque se achem animais.
E lá se vão os deuses de todas as músicas tristes, criando olhares lacrimosos e corações amolecidos. Eles colecionam as lágrimas de todos que choramingaram em seus infelizes rostos e se aquecem nas suas almofadas que se chamam corações.
Amar como ama uma criança deve ser a maior dadiva consedida pelos deuses , amam sem medo de sorrir e sem a fita cega da censura deitada em seus olhos
Amar como ama uma criança deve ser a maior dadiva que os deuses podem conceder.
Amam sem medo de sorrir e sem a fita cega da censura deitada em seus olhos
Somos as bençãos de todos os deuses para a Terra,
Eu e você temos uma conexão, impossível de ser explicado em qualquer matéria,
Somos um só, pois o seu pensamento é o mesmo que o meu,
Você é minha e eu sou seu,
Se Deus permitir, para sempre te amarei além deste instante,
Em cada lágrima de adoçante, adoçaremos nossa paixão, e ficaremos para sempre em êxtase ilariante.``
Religiões e submissão a deuses foram criadas apenas para impedir o ser humano de superar os limites que elas impõem.
Não somos deuses...
Quando julgamos o próximo deixamos de reconhecer nossas falhas,isso é temer-se diante do espelho ao fitar os olhos da alma com suas verdades e não querer aprender com os próprios erros.
___Eliani Borges
Acorrentados.
Estamos na vida. Na vida que nos foi traçada.
Pelos Deuses das convivências morais.
E ainda pelos nossos laços eternos.
E no correr de nossa existência buscando o aperfeiçoamento.
A distância nos fez. Abrir os olhos para a vida.
Que se define. Que se entrega.
Num desenrolar curioso. E muitas vezes achamos interessante.
A separação, as partidas, os desencontros.
Acorrentados permanecemos. Contrariando as leis.
As leis do universo.
As leis religiosas.
E em ultima analise.
A vida como éla é: Misteriosa e até traiçoeira.
E por demais bela e sutil.
Acorrentamos as esperanças.
Acorrentamos as necessidades.
Acorrentamos as prioridades que criamos.
Acorrentados estamos:
Na memória de nosas vidas.
Acorrentados as musicas que fizeram parte do passado (Soleado, Trem das sete).
Acorrentados a nossos corpos que clamam e reclamam a presença.
Ainda estamos acorrentados a nossas almas e espiritos se assim queira definir.
Ha um instante. Há um sabor.
Há um amor. Há conexão.
Há permanencia. Há saudades!
E muito mais a união eterna pela vida a dois.
Acorrentamos num passado longiquo. E permanecemos.
Só se ama quem espera.
Quem espera é porque ama.
E amamos bastante.
Ame me pouco, pode ser pouco o suficiente
para que eu seja muito feliz e te faças feliz
Transmutação
Pequenos deuses loucos vagando pela madrugada,
ritual de magia e amor se fundem num oceano de incógnitas.
Fluxo e refluxo dos acontecimentos humanos,
fragmentos satélites de um passado.
No jardim do destino, um amanhã formado,
uma sibila no sinédrio condenada por dizer:
A história é uma página em branco
que os homens têm a liberdade de preencher à sua vontade!
fogueira inquisitorial.
Na luta entre o gelo e o fogo
progênie da consciência cósmica
homem-deus... Corredores dispersos.
Voltando as costas ao fantástico
obtém se o ensejo de receber do sideral ondas de sonância vibratória.
Deixo os deuses para os fracos.
Prefiro acreditar que a vida se faz com atitudes.
Que crenças religiosas servem apenas
para aplacar o medo que nos é impingido
goela abaixo pelos que nos exploram.
Não adianta, a menor de dente numa noite chuvosa vai te derrubar, e não há deuses que possam lhe ajudar. E se depois de muitas súplicas em vão você entender que estamos sós, e não há nada que possamos fazer a não ser lhe dar um analgésico, e que não existe lugares à além, talvez você se conforme com a dor, e nem sinta mais.
Devo ser um palhaço de nariz vermelho. Que todos vejam, portanto, o que já sabiam os deuses. Sou um palhaço de roupa colorida e sorriso largo. Não se engane, porém. O sorriso é feito de tinta guache. Com data e hora para ser retirado do rosto - e tão fácil isso é! Joga-se apenas água e… e acabou. Paradoxalmente, acima das bochechas, impecavelmente pintada, existe uma lágrima de cor preta a escorregar. Ela também é feita de tinta guache, só que não sai com água.
AMANDO-TE...
Vivemos os sonhos dos deuses
onde a ilusão era permitida.
Éramos um vulcão em erupção...
com desejos ardentes.
Abraçados como laço de fita.
Juntos com nossos sussurros.
Desejos incontidos...
Fomos amantes do acaso...
mas permanecendo o amor.
Você é meu raio de sol... é minha luz!
Aquecendo e me conduzindo...
amando-me a cada dia.
Eu amando-te a cada segundo.
Acredito na lógica, na precisão, na ciência, na matemática, mas acima de tudo em Deuses, conhecimentos não se adquire por acaso.