Deuses
Último Drink
Dando um rolê pra ver o que acontece
Aos deuses interiores faço uma prece
Sempre há tempo pra um último momento
Eterno enquanto durar
Antes da luz se apagar
Sombrio como corpo vazio
Tão podre que causa arrepio
Mas que mundo vadio
Morte e vida sempre por um fio
Vagando na noite e sentindo frio
Bati na porta, mas ela não abriu...
A porta não se abriu...
Ela não abriu
Último drink, por favor
Enche meu copo ou me dá um soco
Mas cuidado pra não derramar
Saideira, show de horror
Mais um drink, por favor!
Desejas ter paz, riquezas, sucesso, felicidade e vida eterna com o teu Criador? Largues os deuses e adota um só Salvador, Jesus.
“Os Deuses, se são justos em sua injustiça, nos conservem os sonhos ainda quando sejam impossíveis, e nos dêem bons sonhos, ainda que sejam baixos”.
(Do livro do Desassossego - PDF – Bernado Soares)
Lombra
Que brilhantes deuses iluminados
Que perambulam pelas ruas frias do mundo do meio.
Sentindo todo o frio da solidão do mundo
Chorando aos cantos e becos.
Que brilhantes deuses e loucos iluminados
Pela insanidade da noite da noite fria de verão.
Que loucos, que perambulam pelas ruas amareladas
Cantando, dançando, e falando incansavelmente
Para os quatro cantos do mundo do meio.
Que loucos, iluminados, com a mente quebrada.
Que voam na maquinaria fria da noite, como morcegos;
Em busca de qualquer coisa para se sentirem vivos.
Que loucos iluminados que fogem do sistema
Todas as sextas á noite, para clamar
Sobre os barulhos dos uivos, entre as entranhas da grande cidade
Onde habitam não apenas os deuses e os monstros.
Mas também a heresia, a destruição, a criação.
Que loucos iluminados que renascem em um conjunto de máquinas
Em noites de luas ancoradas e cravadas no céu.
Que iluminados órfãos que nasceram no meio da guerra de 65 milhões de estrelas
E que conseguiriam alcançar a perfeição em uma noite de verão, apenas com a imaginação.
PARTE II
O que eles tentaram alcançar naquelas noites?
Esfarrapados lombrados e atordoados
Pelos espíritos em suas mentes.
Com os olhos atentos ao mundo iroso
E os olhos fechados para a viajem que eles completaram
A translação, a rotação, a libertação.
Que loucos enloucados que cantavam pelas ruas das cidades litorâneas
Como cigarras enlouquecidas, ou os loucos iluminados
Não por suas almas, mas pelas luzes da cidade,
Que apenas em dificuldade, insistem em clamar.
Como loucos, dementes e insanos,
Que depois de sete verões, ainda guardam o picante no peito
Sem diluir uma gota de perdão.
Tão instáveis como o vento,
Tão instáveis como o tempo.
O vento refrescando nossas mentes atadas;
E o tempo levando os verões iluminados por 20 milhões de estrelas.
As que iluminam os olhos e a alma
As almas
Nosso verdadeiro tesouro,
A qual podes negociar no mundo do meio, podes perde-la, ou acha-la,
Como os satélites naturais do mundo fizeram.
PARTE III
Mas que loucos alombrados,
Que esqueceram de olhar além dos seus narizes,
Esqueceram da luz das estrelas, e da luz branca do sol.
Esqueceram o sentido de respirar;
E usam a língua para difamar;
E os dedos para acusar.
Que insanos prisioneiros
Que engoliram as chaves de suas celas;
E ataram os braços com crenças vazias,
Esquecendo do verdadeiro veredito;
A liberdade.
Ou apenas os iluminados que brilham em meio ao mundo;
Com mentes cheias de lembranças,
Pois viram o belo se tornar mal;
Pois tiveram que abrir mão das únicas coisas que importavam para elas no mundo,
Ou os iluminados que já brilharam tanto em meio ao mundo da escuridão,
Que sua clareza o cegou;
Cegos como o vento;
Que correm em infinita liberdade ao infinito nada.
Que noite iluminadas;
Com um bilhão de volts, onde tudo acontece nos cromados ‘’sábados à noite’’.
Que douradas mentes, andam e riem, e nunca bocejam.
Com suas jovens articulações, e seus pulmões negros.
E seus clamados são como mil palmeiras litorâneas;
Que dançam a noite toda com o vento;
O vento salgado, enlodado, e remoso da Riviera.
Que coloridos temperos;
Que adornadas uvas,
E que fartas mangueiras;
Cajueiras;
Abacateiras.
E a dança das árvores; e a luz esbranquiçada do sol.
Há tantos deuses!
“Há tantos deuses!
São como os livros — não se pode ler tudo, nunca se sabe nada.
Feliz quem conhece só um deus, e o guarda em segredo.
Tenho todos os dias crenças diferentes”...
( Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 9.3.1930), In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002. (trecho))
Se eu pudesse dar vida as minhas lembranças, eu teria um paraíso que nem mesmo os deuses poderiam igualar.
Tributo a Camões
20
Quando os Deuses no Olimpo luminoso,
Analisavam com corações ardorosos,
Onde o governo está da humana gente,
Numa bela reunião beneficente,
Se ajuntam em concilio glorioso,
Ao postarem-se de espírito frondoso
Sobre as cousas futuras do Oriente.
Apesar de andarem por terras quentes
Pisando o cristalino Céu fermoso,
O clarão do verdadeiro céu ditoso.
Vem pela Via Láctea juntamente,
À reunião da união de brava gente,
Convocados, da parte do Tonante,
Ao se tornarem imponentes e constantes
Pelo neto gentil do velho Atlante.
Afeitos à insistência luzidia e fremente...
21
Deixam dos Sete Céus o regimento,
Dum dulcíssimo véu resplandecente
Que do poder mais alto lhe foi dado,
Pelo valoroso dote de soldado.
Alto Poder, que só co pensamento
Se faz belo, moderado e estridente.
Governa o Céu, a Terra e o Mar irado.
Seria Zeus o morador desse condado?
Ali se acharam juntos num momento,
Quiçá, iguais ao castiçal queimado.
Os que habitam o Arcturo congelado
O ar também queima quando gelado.
E os que o Austro têm e as partes onde
O amor da guerra incrível se expande.
A Aurora nasce e o claro Sol se esconde.
Camões sem desdém de vez toma esse bonde.
22
Estava o Padre ali, sublime e dino,
Com seu olhar de brilho aquilino,
Que vibra os feros raios de Vulcano,
Os quais durarão seus eternos anos
Num assento de estrelas cristalino,
De infinita beleza é esse trono.
Com gesto alto, severo e soberano;
Advindo do decantado deus Vulcano
Do rosto respirava um ar divino,
Cujo ar vindo do mais profundo hino,
Que divino tornara um corpo humano;
Com Olimpo a traçar futuro plano.
Com hüa coroa e ceptro rutilante,
Ali se firmava o deus mais radiante
De outra pedra mais clara que diamante.
Postava-se esse colosso deus amante.
jbcampos
Os deuses da amizade a construíram com esmero. Não há nada mais sublime e doce que uma fiel amizade.
Deuses não choram, mas o meu DEUS chora e chora comigo nas minhas aflições, porque o meu DEUS é de AMOR.
"O zoom da ilusão"
E os deuses do olimpo mentem,
mentem que você livre sendo escravo,
mentem e dizem,
que o mundo está cheio de problemas,
e que tu é o culpado .
mentem que o mundo ta quente,
que a água acabou ,
a comida faltou,
o rio secou, quem?
foi nós?
ou alguém?
A máquina de ilusões cria realidades,
pra percebe-la tem que sair da banalidade,
o mundo é como se vê nessa caixa preta ,
ou prata.
Ela é boa ou ingrata ,
tudo tem seu preço?
sim,tudo tem...
mas afinal de contas oque é viver?
Viver com fome , com sede ,com medo?
Consumir e ser consumido,
és herói ou bandido?
manda quem pode ,
obedece quem tem juízo.
O juiz da a sentença,
o mundo é uma caixa,
se dela você sair ,
pegará pena máxima.
Suas asas foram cortadas ,
te puseram um tapa olho,
se puderes ver com teus olhos,
encontrarás teu maior tesouro.
estais no escuro,
lugar de terror sombrio,
na caverna com ursos,
sem fogo,com frio.
A palavra é uma chama,
o invisível real,
as asas pro infinito,
tudo está contido nelas,
o pouco , o muito ,
o tudo,o nada ,
a morte, a vida,
o céu e o inferno .
Tudo tem seu preço,
nesse reino onde tudo se vende,
o pão, o leite, o mel,
e o ar ? quanto custa?
é preciso voar para ver ,
e do alto enxergar ,
sair de perto e perceber ...
o tamanho do mar .
Neste mundo tudo tem seu preço,
E a tua vida quanto vale?
(Luan frederico)
Corpo abrasante como
as chamas infernais,
Formato dos deuses.
Olhos voluptuosos
Transita entre delírio
e quem o faz surgir.
Com suas mãos efervescente
Agita a aura de
quem se entrega a elas,
Especialmente,
ao pressioná-la forte
sobre as nádegas.
E com seus lábios e dentes
Acaricia deliciosamente os ouvidos
E conduz o outro as chamas
Da qual se faz dono.
Pincelam juntos
O desenho da carne
E do amor fundidos.
Sobre uma cama,
Não param de fazer arte,
No mal sentido. (ou não)
E então seus lábios
Transformam-se
Numa morada das palavras,
Daquelas que amantes
Utilizam do 100 para os 1000°.
E se conectam profundamente,
Fundem-se.
Agito
Calor
Desejo
Toque
Beijos
Amassos
e também amor.
A arte de
Amar e fazer
E sentir
Amor.
deuses pagãos são apenas fantasmas imaginários. Bichos papões para adultos que transferem suas maldades a um deus que é o seu ventre.
Vamos entoar os cânticos da chuva,chuva...chuva....
Universo sagrado,Deuses da Natureza te invocamos para que venhas com sua sabedoria nos hidratar ,antes que algo más caótico aconteça.
Tu Senhor que podes tudo e que nos auxilia,governa tua sabedoria,dirige tua luz divina para São Paulo.
Gratidão,grata..grata..grata...todos te agradecemos!
Um ateu acredita em vida fora da terra. Os religiosos acredita em seus deuses. Dizem que ambos estão lá, mas quem somos nós pra provar?
Salmo 138
1 Eu te louvarei, Senhor, de todo o coração; diante dos deuses cantarei louvores a ti.
2 Voltado para o teu santo templo eu me prostrarei e renderei graças ao teu nome,
por causa do teu amor e da tua fidelidade; pois exaltaste acima de todas as coisas
o teu nome e a tua palavra.
3 Quando clamei, tu me respondeste; deste-me força e coragem.
4 Todos os reis da terra te renderão graças, Senhor, pois saberão das tuas promessas.
5 Celebrarão os feitos do Senhor, pois grande é a glória do Senhor!
6 Embora esteja nas alturas, o Senhor olha para os humildes, e de longe reconhece os arrogantes.
7 Ainda que eu passe por angústias, tu me preservas a vida da ira dos meus inimigos; estendes a tua mão direita e me livras.
8 O Senhor cumprirá o seu propósito para comigo! Teu amor, Senhor, permanece para sempre; não abandones as obras das tuas mãos!
O Homem criou seus deuses para justificar suas maldades. se adaptou á novos para perpetua seus reinados e adestra a plebe.