Deus Zeus
Uma palavra poderosa
…a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes… —Hebreus 4:12
Quando uma adolescente chamada Poh Fang soube do amor de Jesus por ela e o recebeu como seu Salvador, seus pais não ficaram muito convencidos das virtudes do cristianismo. Mandaram então sua irmã mais velha à igreja para vigiá-la. Algo aconteceu, porém, que eles não esperavam. A Palavra poderosa de Deus penetrou no coração da filha mais velha, que aceitou a Jesus como seu Salvador, também.
O salmista falou assim da Palavra de Deus: “Por [teus preceitos] me tens dado vida” (Salmo 119:93). Esse é o testemunho de Poh Fang e sua irmã, e de todos os que conhecem Cristo como Salvador. Sua Palavra é “eficaz […] apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração” (Hebreus 4:12).
A Palavra de Deus mostra-nos nosso pecado e suas consequências: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23); “porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23). Ela nos fala do amor e da salvação de Deus: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, […] nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5). E dá sabedoria para a vida diária: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105).
Agradecemos-te Senhor, por Sua poderosa Palavra, que nos dá vida e direção para o nosso viver diário.
Muitos livros informam, mas só um transforma — a Bíblia. Anne Cetas
Consequências adiadas
…convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; […] e se arrepende do mal. —Joel 2:13
Aprendi a me comportar bem, quando criança, pois os adultos me recompensavam pelo bom comportamento e da mesma forma me puniam pelo mau. Isso funcionou bem, porque a recompensa vinha geralmente logo após o comportamento, estabelecendo uma relação indiscutível entre causa e efeito. Quando cheguei à idade adulta, entretanto, a vida se tornou mais complexa, e as consequências de minhas ações já não eram sempre imediatas. Quando me comportei mal sem sofrer nada por isso, comecei a pensar que não importava para Deus aquilo que eu fazia.
Algo semelhante aconteceu com os filhos de Israel. Ao desobedecerem a Deus e não sofrerem de imediato nenhuma consequência desagradável, disseram: “…o Senhor abandonou a terra, o Senhor não nos vê” (Ezequiel 9:9), demonstrando crer que Deus havia perdido o interesse neles e não se importava com o seu mau comportamento. No entanto, eles estavam errados. Cansado de sua desobediência, Deus finalmente disse: “…nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá…” (Ezequiel 12:28).
Quando Deus atrasa a disciplina, não é por indiferença; é por Sua própria natureza — Ele é gracioso e demora em se irar. Alguns veem isso como permissão para pecar, mas Deus pretende que seja um convite ao arrependimento (Romanos 2:4).
Admitir o seu erro é a única maneira de endireitá-los. Julie Ackerman Link
Caminhada na lua
Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. —Gênesis 5:24
O documentário À Sombra da Lua conta a história de Charlie Duke, um dos astronautas da Apollo 16 enviados à lua em 1972. Enquanto a nave de comando orbitava pela lua, Duke e outro astronauta pousavam o módulo lunar Orion em sua superfície. Após três dias realizando experimentos e recolhendo amostras de pedras lunares, a tripulação da Apollo 16 voltou à Terra em segurança.
Mais tarde, Charlie passou por uma transformação espiritual. Ele disse que essa transformação começou quando seu amigo o convidou para um estudo bíblico. Depois da reunião, Charlie orou a Deus: “Eu entrego a minha vida a Ti e se és real entra em minha vida.” Experimentou então, uma paz indescritível. Foi algo tão profundo, que começou a compartilhar sua história com outras pessoas. Charlie lhes dizia: “Minha caminhada pela lua durou três dias e foi uma grande aventura, mas minha caminhada com Deus dura para sempre.”
A Bíblia nos fala sobre outro homem que caminhou com Deus. “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24). Sua caminhada espiritual com Deus era tão íntima que Ele o levou diretamente para o céu (veja Hebreus 11:5).
Podemos aprender uma lição com Charlie e Enoque. Para os cristãos, não importa onde nossa jornada nos leve, nossa caminhada com Deus durará para sempre!
Mantenha seus olhos fitos na eternidade, caminhando diariamente à luz de Deus. Dennis Fisher
Acontecimentos divinos
…em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. —Filipenses 4:6
Com suprema sabedoria Deus conduz todas as coisas na criação e através dela, não apesar dela. Por esta razão, algumas respostas de oração são de difícil comprovação.
“Somente a fé atesta a veracidade desta afirmação,” C. S. Lewis escreveu: “Nenhuma prova empírica poderia confirmá-la.” Cremos que uma oração foi respondida, não por critérios científicos que o comprovem, mas porque temos fé.
A maioria das formas pelas quais encontramos Deus — a natureza, a Bíblia, a Ceia do Senhor, a igreja, outras pessoas — incluem objetos que podemos tocar. Todavia, o próprio Deus está no reino do espírito. A oração reflete essa diferença entre nós.
Apesar de podermos pedir a Deus que intervenha diretamente, não deveríamos nos surpreender se Ele respondesse de modo mais velado, cooperando com nossas próprias escolhas. Um alcoolista ora: “Senhor afasta-me da bebida, hoje.” A resposta a essa oração provavelmente virá do seu próprio interior — de uma decisão firme ou de um pedido de ajuda a um amigo leal — ao invés de algo sobrenatural, como as garrafas de bebidas alcoólicas desaparecerem do armário num passe de mágica.
Quer Deus intervenha de maneira sobrenatural ou nos dê a capacidade de obedecê-lo, confiamos em Seu caráter. Vemos uma parceria verdadeira, íntima e entrelaçada.
Uma parte importante da oração é a disposição em ser parte da resposta. Philip Yancey
Rico em Deus
…onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. —Lucas 12:34
Acompanho as flutuações do mercado de ações e reflito sobre os efeitos do medo e cobiça. Um personagem de um filme dos anos 80 tinha esta filosofia: “A ganância, por falta de uma palavra melhor, é boa. Ser ganancioso é certo! A ganância funciona! […] a ganância [vai] salvar […] a América!” Que pensamento tolo!
Lembro-me daquela ocasião em que um homem pediu a Jesus que atuasse como mediador e fizesse seu irmão dividir a herança. Jesus recusou-se a atender ao pedido, mas foi além, fez um ato de bondade ainda maior pelo homem. Ele revelou a motivação por trás da solicitação do homem e suas consequências: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12:15).
Jesus então contou uma parábola sobre um homem que teve uma colheita abundante e começou a fazer planos para aumentar a sua riqueza e desfrutar dela. Jesus concluiu: “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lucas 12:20-21).
O problema da cobiça é que no final das contas nossos bens se vão. Pior ainda — nós partimos. É melhor guardarmos tesouros no céu, investir em riquezas espirituais e nos tornarmos “ricos em Deus”
Nossa verdadeira riqueza é o que investimos na eternidade. David H. Roper
Envie a luz
Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis […] resplandeceis como luzeiros no mundo. —Filipenses 2:15
O empresário americano Mark Bent investiu 250 mil dólares no desenvolvimento e na fabricação de uma lanterna alimentada por energia solar, economicamente viável. Milhares delas foram distribuídas gratuitamente ou por baixo preço às pessoas que vivem em campos de refugiados africanos. Uma carga diária de energia solar fornece sete horas de iluminação, vital para as pessoas em seus lares, escolas e clínicas médicas, onde a escuridão incentivou a ocorrência de crimes e violência.
O contraste entre a escuridão e a luz é uma imagem que sobressai na apresentação bíblica de Jesus, o Messias. “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Isaías 9:2). “A vida estava nele [Jesus] e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela” (João 1:4-5).
Como seguidores de Jesus, hoje temos o privilégio de sermos os portadores da Sua luz. Paulo insistiu para que os cristãos de Filipos se tornassem “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Filipenses 2:15).
Em vez de termos medo ou sermos oprimidos pela escuridão espiritual que nos cerca, podemos confiar na graça que Deus concede aos Seus filhos para resplandecerem por Ele.
Jesus veio trazer luz ao mundo de escuridão. David C. McCasland
Conte tudo
Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. —Salmo 62:8
Um vendedor que me ajudou a comprar um pequeno gravador de voz digital, disse-me que quando trabalhava na Califórnia, tinha um gravador igual ao meu em seu carro. “No caminho de volta para casa depois do trabalho eu o ligava,” disse ele, “e falava sobre tudo que acontecera no trabalho naquele dia, bom ou ruim. Quando chegava à entrada da garagem, eu o desligava.” Então ele sorriu. Após contar tudo ao seu gravador, aparentemente ele não sentia a necessidade de comentar os problemas do dia com a esposa ou família.
Isso me fez lembrar quantas vezes, desnecessariamente, relatei meus problemas e decepções aos outros ao invés de contá-los a Deus. O salmista escreveu: “Confiai nele, ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio” (Salmo 62:8). Ele menciona duas vezes a questão de esperar em Deus, sua rocha e salvação (Salmo 62:1-2,5-7).
Embora seja tremendamente reconfortante compartilhar nossas dificuldades com um amigo, perdemos a maior ajuda se deixarmos de levá-las ao Senhor. Joseph Scriven expressou isso tão bem:
Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão.
Ele manda que levemos tudo a Deus em oração.
Oh! Que paz perdemos sempre.
Oh! Que dor no coração.
Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração.
Onde quer que estejamos Jesus está apenas a uma oração de distância. David C. McCasland
Autenticidade
Em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias. —2 Coríntios 6:4
Uma vendedora de antiguidades achou que o cartão de beisebol já amassado que encontrou pudesse valer dez dólares. Após colocá-lo à venda em um site, começou a imaginar que talvez valesse mais do que pensava. Retirou a venda do site e consultou um avaliador profissional, que confirmou que aquela foto no cartão era de 1869, e exibia a primeira equipe de beisebol profissional dos Estados Unidos, o Cincinnati Red Stockings. O cartão foi vendido por mais de 75 mil dólares.
Em um artigo escrito sobre este fato, o jornalista Mike Osegueda informou que apesar do cartão estar amassado e desbotado, o mais importante era sua autenticidade — era o cartão verdadeiro.
Paulo e seus companheiros sofreram muito enquanto divulgavam o evangelho. Em 2 Coríntios 6, ele enumerou suas provações externas, suas características internas e seus recursos espirituais (vv.4-7). Tente imaginar as circunstâncias nas quais tudo isso ocorreu — espancamentos, paciência, prisão, bondade, sofrimentos, amor. Apesar de feridos fisicamente, destruídos emocionalmente e provados espiritualmente, a autenticidade da sua fé em Cristo resplandeceu claramente. “Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo” (2 Coríntios 6:10).
Em nossa caminhada com Cristo, não há nada que substitua a autenticidade espiritual — ser verdadeiro.
Não há substituto para a autenticidade. David C. McCasland
Imagine isso!
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro […] que maneja bem a palavra da verdade. —2 Timóteo 2:15
Meus amigos e eu estávamos aguardando, ansiosamente, por uma chance para contemplar uma coleção de arte sobre o filho pródigo que retornou ao lar para um pai que o perdoa (Lucas 15). Quando chegamos ao balcão de informações, reparamos nos folhetos, livros e numa placa que apontava para as obras de arte.
Sobre a mesa também havia um prato com pão, um guardanapo e um copo. Cada um de nós ficou imaginando particularmente qual poderia ser o significado do prato. Perguntamo-nos se representava a empatia da comunhão entre o filho pródigo e seu pai, quando ele voltou para casa. Porém, ao examinarmos mais perto, simultaneamente, percebemos que alguém tinha deixado um prato sujo sobre a mesa de exposição. E não era pão , mas sobras de barra de cereais! Todos nós estávamos enganados.
Demos boas risadas, mas depois, isso me fez pensar sobre como às vezes imaginamos mais do que realmente está escrito ao lermos a Bíblia. Contudo, ao invés de pressupormos que a nossa especulação está correta, precisamos ter certeza que nossa interpretação se encaixa nas Escrituras como um todo. Pedro disse que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (2 Pedro 1:20). À medida que dependermos do ensino do Espírito, de um estudo cuidadoso do contexto, e da sabedoria de teólogos respeitados, evitaremos enxergar na Palavra algo que nem foi escrito.
Um texto fora do contexto muitas vezes é um pretexto perigoso. Anne Cetas
Sob novas ordens
…Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. —Mateus 22:37
O empolgante romance de Herman Wouk sobre a Segunda Guerra Mundial A Corte Marcial do Motim Caine (1964, Editora Teatro) contém uma excelente ilustração sobre o que acontece quando alguém se torna seguidor de Cristo.
No romance, um jovem, de família influente, alistou-se na Marinha. No dia da sua apresentação, sua mãe o leva em seu carro luxuoso e lhe dá um beijo de despedida. Ele cumprimenta o guarda enquanto entra no prédio e a porta se fecha atrás dele.
A mãe, repentinamente preocupa-se com a possibilidade do filho não ter dinheiro suficiente e corre até a porta. Porém, ela é educadamente barrada pelo guarda. Quando ela exige entrar, ele recusa-se a permitir sua entrada. Ela consegue ver o filho lá dentro, e tenta alcançar a maçaneta. “Ele é meu filho!” grita ela. O guarda retira gentilmente a mão dela da maçaneta e diz com delicadeza: “Eu sei senhora, mas agora ele pertence à pátria. Ele é um marinheiro.”
Quando cremos em Jesus Cristo e nos tornamos Seus seguidores, estamos sob nova autoridade. Estamos sujeitos a novas ordens. Agora pertencemos a Ele. Aquilo que algum dia considerávamos importante perde seu significado. Avaliamos as coisas de maneira diferente. O nosso novo desejo é amar e servir ao Senhor de todo nosso coração (Deuteronômio 6:5-6). Você já juntou-se ao Seu exército?
Os seguidores de Cristo recebem dele as ordens para marchar. David C. Egner
Mais vale um homem velho que te ame, cuide, ensine e leve até Deus, do que um novo que só te use, abuse, beba, ria a toa e te faça sofrer...
Emanuel
Nunca me deixou
Emanuel
Deus comigo está
Nos meus piores medos
Fraquezas e anseios
Você comigo está
Deus de promessas
És sempre fiel
Não abres a boca em vão
E quando Tu falas
A vida e a ciência
O som de Tua voz seguirão
O homem não é Fiel, mas Deus é, e não depende dá fidelidade do homem pra continuar Fiel, ele é Fiel.
Amar a Deus é como um pai ama seu filho, como um pequeno passarinho ama seus pequeninos, como um gatinho ama seu filhote, como um cão ama seu filhote, como a lua ama as estrelas, como O sol ama as nuvens que se separam durante aquela tarde de sol, como as águas que em uma forte onda volta beijando a praia. Amar a Deus é como ele ama seus filhos sem preocupação do dia terminar sem aquele sorriso que nos diz, como foi bom te amar pai.
Deus está aqui
[O Senhor] sara os de coração quebrantado, e lhes pensa as feridas. —Salmo 147:3
Lígia e suas duas filhas estavam a ponto de ser despejadas da casa onde moravam. Embora Lígia cresse que Deus podia socorrê-las, até o momento, Ele não havia dado nenhum indício de como faria isso. Ela se perguntava: Onde está Deus? Enquanto ia dirigindo para o tribunal de justiça, orava pedindo a intervenção de Deus. Então ouviu um cântico no rádio que dizia: “Deus está aqui! Que o amargurado de coração cante de júbilo.” Será que essa poderia ser a garantia de Deus que ela estava ansiosa para receber?
Na sala do tribunal de justiça, Lígia compareceu diante do juiz, ouviu sua decisão e assinou os documentos legais, mas Deus ainda não havia lhe dado a resposta.
Ao dirigir-se ao seu carro, um caminhão parou ao seu lado. “Senhora”, disse o motorista, “Ouvi seu testemunho lá no tribunal, e creio que Deus quer que eu a ajude.” E ele a ajudou. Geraldo colocou Lígia em contato com uma senhora de uma igreja local, que foi capaz de trabalhar com as partes envolvidas para reverter o processo, possibilitando que ela e as meninas pudessem permanecer em sua casa.
Quando as pessoas perguntam: “Onde está Deus?” a resposta é: “Bem aqui.” Deus trabalha através de cristãos como Geraldo, que continuam o trabalho que Jesus começou — curando corações quebrantados e tratando suas feridas (Salmo 147:3).
Quando amarmos Deus — serviremos as pessoas. Julie Ackerman Link
Está tudo bem?
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. —Filipenses 4:7
Quando o coral da escola se preparava para cantar o clássico hino de Horatio G. Spafford, “Sou Feliz com Jesus”, um adolescente se adiantou para contar a familiar história deste cântico. Spafford escreveu esse cântico quando estava em um navio que passava perto do local, no mar, onde suas quatro filhas haviam perecido.
Enquanto escutava essa introdução, e depois as palavras cantadas pelos adolescentes, eu senti um turbilhão de emoções. “Onde suas quatro filhas haviam perecido” eram palavras duras de entender, enquanto escutava novamente as palavras de fé de Spafford. Tendo perdido uma filha subitamente, acho inconcebível a ideia de perder quatro.
Como tudo podia estar “bem” com Spafford em sua dor? Ouço as palavras “Se paz a mais doce me deres gozar” e me lembro do lugar onde posso encontrar paz. Paulo diz em Filipenses 4 que ela pode ser encontrada quando expressamos nossas orações mais íntimas diante de Deus (v.6). Através da oração confiante, aliviamos nossos corações, despojamo-nos de nossas ansiedades e entregamos a nossa dor. E então podemos conseguir “a paz de Deus” (v.7) — uma calma de espírito, divina, inexplicável. Essa paz vai além da nossa habilidade em compreender as circunstâncias (v.7), é uma sentinela em nosso coração, através de Jesus, que nos protege e permite que sussurremos mesmo em meio a dor: “Sou Feliz com Jesus”.
Jesus nunca comete qualquer engano. Dave Branon
Auxiliadores de Deus
Bendizei ao senhor, todos os seus anjos. —Salmo 103:20
Estava conversando com algumas crianças sobre Deus e super-heróis, quando Tobias fez uma pergunta. Ele era um menino de 5 anos; curioso, cheio de imaginação e perguntou a quem estivesse escutando: “Deus tem um amigo como Hércules tem?” Seu irmão mais velho, de 7 anos, mais sabido, respondeu rapidamente: “Sim, Ele tem milhares deles — são os Seus anjos.”
Os anjos são um tópico de conversação popular, e as pessoas acreditam em uma porção de mitos a respeito deles. Por exemplo, algumas pessoas oram para anjos, pensando que eles estão no mesmo patamar de Deus. E alguns acreditam que as pessoas viram anjos após a morte. Eis aqui, porém, o que a Bíblia, nossa autoridade, ensina:
• Deus criou os anjos (Colossenses 1:15-17).
• Os anjos adoram a Deus (Neemias 9:6), e são conhecidos por estes termos: arcanjos (Judas 1:9), querubins (2 Reis 19:15), e serafins (Isaías 6:1-3).
• Eles ministram ao povo de Deus (Hebreus 1:13,14), guardando-os e protegendo-os (Salmo 91:9-12).
• Deus lhes confia tarefas especiais (Mateus 1:20; Lucas 1:26).
• Os anjos de Deus se alegram quando nos arrependemos do pecado e nos voltamos a Cristo para salvação (Lucas 15:7,10).
Só Deus merece o nosso louvor. Então, vamos nos juntar aos anjos e cantar Seus louvores!
Os anjos são os ajudadores especiais de Deus. Anne Cetas
Misericórdias de Deus
Sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade… —Gênesis 32:10
“Menos do que a mais ínfima das misericórdias de Deus.” Esse era o mote que o poeta e clérigo inglês do Século 17, George Herbert, gravou em seu anel de selar; e era a frase com que assinava suas cartas e seus livros. Jacó falou essas palavras quando ponderou a respeito da bondade de Deus, apesar de seu próprio pecado e vergonha: “Sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade, que tens usado para com teu servo” (Gênesis 32:10).
A palavra “misericórdia” vem da palavra hebraica chesed, que significa o amor tolerante de Deus. Acho significativo ela ter brotado do coração de alguém que se considerou completamente indigno.
Apoiando-se unicamente no fiel amor de Deus, Jacó clama: “Livra-me”! Que estranha combinação de pensamentos: “Sou indigno…
…Livra-me” (Gênesis 32:10-11). Diferente de alguns que parecem ter tudo sob controle, Jacó sabia que tudo que trazia para Deus havia sido arruinado pelo pecado. Ele pensava a respeito de si mesmo como um homem que não merecia a graça de Deus. Mas sua esperança não estava em seu valor, e sim na promessa que Deus fizera de olhar com favor para aqueles que se lançavam à Sua misericórdia. Humildade e contrição são as chaves que abrem o coração de Deus.
Assim como fez com Jacó, Deus nos ouve quando humildemente clamamos a Ele por misericórdia.
Misericórdia é uma bênção imerecida que Deus concede a vasos indignos. David H. Roper
Privilégios singulares
[Deus] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo… —Efésios 1:5
Em Jovem Para Sempre: Minha Amizade com John F. Kennedy Jr., Billy Noonan lembra-se das experiências que compartilhou com o filho do Presidente John Kennedy.
Em 1980, como conta uma das histórias, John Jr. e Billy foram convidados a subir a bordo do porta-aviões USS John F. Kennedy. Em visita monitorada pelo navio, os dois rapazes e seu guia invadiram inadvertidamente uma área restrita. Quando um oficial os parou, o guia apontou para John e disse: “Este navio é do pai dele.” Batendo continência, o oficial saudou John e explicou o seguinte; se um navio da Marinha dos Estados Unidos é batizado com o nome de alguém, considera-se que esse navio pertence àquela pessoa. Então, como filho do homem que dera nome ao navio, John Jr. tinha privilégios especiais.
Este acontecimento ilustra um princípio espiritual vital. Como filhos adotados na família de Deus, nós que fomos salvos, temos a posição de filhos. Paulo escreveu que, como cristãos, Ele nos “predestinou […] para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Efésios 1:5). Por virtude dessa filiação, temos os privilégios singulares destinados aos filhos do Rei dos reis.
Na desafiante viagem por esta vida, podemos nos animar porque nosso “Abba, Pai” (Romanos 8:15) é o dono do navio e reparte tudo conosco. Louvado seja Deus, somos co-herdeiros com Cristo!
A herança do cristão está garantida para sempre! Dennis Fisher