Deus te Ouve
Meus demônios
Meu corpo se decompõe
Meus demônios saem de mim,
Ninguém ouve meus gritos de desespero
Nesse abismo obscuro
Minha alma grita para se libertar
Mas os meus demônios são mais fortes
Minhas feridas se abrem
O sangue jorra
Não aguento o desespero
Alcance minha arma
E assim acaba minha dor
Livre para sempre
Agora estou
Meus demônios da mente morreram
Agora estou livre!
... ela está ali. Nada fala, nada ouve, nada faz.
Tem a beleza do deserto;... e é tão fértil quanto... e é tão útil quanto.
E seus beijos tem o sabor do feriado que cai n'um domingo frio e chuvoso.
Sobre o ouvir
O ato de ouvir exige humildade de quem ouve. E a humildade está nisso: saber, não com a cabeça mas com o coração, que é possível que o outro veja mundos que nós não vemos. Mas isso, admitir que o outro vê coisas que nós não vemos, implica reconhecer que somos meio cegos... Vemos pouco, vemos torto, vemos errado.
Bernardo Soares diz que aquilo que vemos é aquilo que somos. Assim, para sair do círculo fechado de nós mesmos, em que só vemos nosso próprio rosto refletido nas coisas, é preciso que nos coloquemos fora de nós mesmos. Não somos o umbigo do mundo. E isso é muito difícil: reconhecer que não somos o umbigo do mundo!
Para se ouvir de verdade, isso é, para nos colocarmos dentro do mundo do outro, é preciso colocar entre parêntesis, ainda que provisoriamente, as nossas opiniões. Minhas opiniões! É claro que eu acredito que as minhas opiniões são a expressão da verdade. Se eu não acreditasse na verdade daquilo que penso, trocaria meus pensamentos por outros. E se falo é para fazer com que aquele que me ouve acredite em mim, troque os seus pensamentos pelos meus. É norma de boa educação ficar em silêncio enquanto o outro fala. Mas esse silêncio não é verdadeiro.
É apenas um tempo de espera: estou esperando que ele termine de falar para que eu, então, diga a verdade. A prova disto está no seguinte: se levo a sério o que o outro está dizendo, que é diferente do que penso, depois de terminada a sua fala eu ficaria em silêncio, para ruminar aquilo que ele disse, que me é estranho.
Mas isso jamais acontece. A resposta vem sempre rápida e imediata. A resposta rápida quer dizer: “Não preciso ouvi-lo. Basta que eu me ouça a mim mesmo. Não vou perder tempo ruminando o que você disse. Aquilo que você disse não é o que eu diria, portanto está errado...”.
Ouve muitos milagres.
Dias que se seguiram cheios de felicidades,
O perdão e a compreensão unem as pessoas.
Trazendo esperança e promessas de dias melhores, são bons dias.
Assim combateram o bom combate.
Completaram sua corrida, viveram seus dias.
Perseveraram na sua fé e tocaram as estrelas.
Não olhem tanto pra trás, a vida está a sua frente.
Não Diga Adeus
Olhe para fora, as folhas de outono estão caindo
No fundo, você ouve, a estrada está chamando
E eu sei que você quer ir embora
E deixar tudo para trás
Você está correndo do nada
Caçando mentiras pode encontrar-se cansado e estafado
E seu mundo de cores está descolorindo
Se você pensa que pode encontrar um lugar
Para fugir da dor... Saibas
Você está enganado
Eu odeio vê-lo desistir sem uma luta
O tempo vai abrir portas para você
Empenho gasto, transforma sonhos em realidade
Eu prometo que estarei lá
Não diga adeus ainda
Pegue minha mão, vamos caminhar um tempo juntos
Segurando as mãos não vai fazer o amor durar pra sempre
Mas eu sei que você provavelmente precisará de alguém
Alguém para ajudá-lo a resolver isso
Você tem que fazer alguma coisa
Então lute, corra atrás mas não desista...
O olhar é o maior poliglota do mundo. Fala todas as línguas e, quem o "ouve" não necessita de intérprete.
MULHER GUERREIRA"
Ela acorda as seis da manhã todos os dias, liga o som e ouve um pagode e faz sua maquiagem casual e sai para o trabalho com alegria de sempre, ela é sonhadora, tem seus objetivos, ela transforma a carência em força de superação. Mulher independente e carrega na pele a marca do sofrimento, pelas lágrimas conta sua história, os amores e paixões, que ficaram no passado, experiências vividas no aprendizado da vida, mulher gurreira que teve fome nas insônias de noites mal amadas, quem ver ela acha que é inocente mas, as aparências enganam, ela é forte, ela sabe o que quer da vida. Mulher guerreira que não se abate por pouca coisa, ela se conhece o suficiente para saber quem é, ela não cai em qualquer resenha furada, tem personalidade forte é marrenta. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, e sua alma é grande, na delicadeza e na intensidade de viver um amor. Mulher guerreira, vitoriosa por certo, guerreira por decreto, és tu mulher, nos poemas que me inspiram, no coração que me conquista, és minha admiração por ti, porque vence cada dia como o último e sorri cada manhã como o primeiro dia da sua vida. Mulher apaixonada pela vida, apaixonante com olhos de jabuticaba e um sorriso, ah teu sorriso! Esse se faz apaixonar pela tua alma. Mulher de vários contrastes, teu brilho ofusca o brilho das estrelas. Mulher guerreira...
Vem, ouve o meu canto
Toca a minha alma...
Liberta-me nos seus beijos
Veste-se, despede-se...
Até outra hora!
A melhor maneira de saber se tudo que se ouve e se “vive” através do mundo virtual é real, é promovendo o encontro e a convivência. A partir daí tudo se torna nítido. É um olhar que confirma tudo; um sorriso que te dá todas as certezas; um carinho natural; é ouvir algumas daquelas tantas palavras lidas, ditas através de uma voz, um olhar e um abraço.
LX setembro/2015 Tucumán, Argentina.
Nunca devemos acreditar em tudo q se ouve,ou em tudo que se falam sem que antes tenha a certeza, pq há muita conversas sem fonte
Infelizmente, o homem pensa, vê, ouve e fala. E a partir do que pensa ver e ouvir, covarde e precipitadamente ele julga e condena. E quando, raras vezes, percebe sua falha, covardemente não a admite publicamente e a guarda para si.
O homem tem por natureza, em maior ou menor proporção, a barbárie enraizada em si. Se possível fosse descobrir e manter vivos apenas aqueles que jamais externassem sua maldade e exterminar os demais de um só golpe, resolveríamos o problema da superpopulação e consequentemente da destruição da natureza, das guerras, do ódio, da fome e do desamor no mundo
Ouve a minha voz
Bem ao pé do ouvido
Sente a minha dor
Está tudo mal resolvido
Mas deixe que o tempo
Nos mostre quem somos
Esqueça o encanto, deixe estar
Nem venha com esse papo furado
De que sente muito
Já estou farta do auê que você causou aqui
Então vá, que a ferida se cura
E as cicatrizes viram espinhos
De uma rosa que já viveu
Por mim.
Em um canto qualquer do oceano, ouve-se uma longínqua voz. Não de linha reta. Mas de oblíqua. Não uma voz certa. Mas sinuosas ondas de espera. Não uma voz livre. Mas uma voz de cautela. Voz nascida antes do universo. Para além do multiverso. Sussurro antes do verso. Da nossa face o inverso. Nosso lado controverso. Nosso fardo subverso. Nosso ser igual. Diverso. Eu me despeço. Cresço. Amadureço. Esqueço. Viro semente. Lembro. Você descrente
Percebo. Escrevo. Não leio. Distribuo papeis em branco com a minha assinatura. Viro escritura. Defiro com firma reconhecida. É preciso encarar a vida. Cansa minha face descrida. Minha face precavida. Impossibilidade de qualquer enlace. Resisto. Insisto. A angústia me abate quando desisto. Vale tudo. Vale o que vier. Só não vale desistir da vida, deitado em uma cama qualquer. Seja homem. Seja mulher. Nem só de pão vive o homem. Nem só de direitos vive a mulher. Debruço-me no parapeito. Eu posso voar se eu quiser. Seguram-me pelo pé. Poderes mágicos, para quem tem fé. Todo colar é amuleto. Todo tempo é obsoleto. Deito-me. Não durmo. Uma nebulosa no meu peito. Rejeito. Enfeito-me. Faço cachos nos cabelos. Arrumo a coluna. Encaro a tribuna. Ninguém me excomunga. Sou água profunda.
Monalisa Ogliari