Deus me Perdoe
Quando se encontrar em um dilema entre proteger sua própria reputação ou a de Deus, opte por priorizar a reputação de Deus.
Se a preservação de sua reputação tem como objetivo proteger a reputação de Deus, então essa motivação está alinhada com o propósito certo.
Quando nosso foco está em "parecer" fiel apenas para evitar escandalizar os descrentes, em vez de sermos verdadeiramente fiéis, nosso propósito está equivocado. Deus nos instrui a dar um testemunho genuíno, não a encenar.
Muitas vezes, as pessoas usam a expressão "Todos nós somos pecadores" como uma justificativa para suas ações erradas, como se o fato de todos pecarem ocasionalmente desse a elas permissão para pecar repetidamente. No entanto, é importante distinguir entre cometer um erro ocasional e adotar um padrão de comportamento pecaminoso. Viver na prática do pecado implica em tomar atitudes repetitivas e conformar-se a um estilo de vida pecaminoso, o que acarreta consequências negativas. A boa notícia é que Jesus tem o poder de nos libertar dessa escravidão ao pecado.
Embora no mundo gospel exista um ditado que diz "não existe pecadinho nem pecadão", a Bíblia faz uma distinção entre a gravidade de diferentes pecados e até mesmo apresenta diferentes classificações e punições para eles.
Quando os filhos compartilham com seus pais todos os seus sentimentos, pensamentos e o que está acontecendo em suas vidas, diminuem as chances de serem enganados ou de enfrentarem problemas. Os pais podem orientá-los e intervir quando necessário. Assim, nossa comunicação com Deus deve seguir essa mesma abertura: compartilhe tudo com Ele, e o inimigo não terá como vencer.
É comum que alguns filhos sintam certo constrangimento em compartilhar aspectos mais profundos e íntimos de suas vidas com seus pais, mesmo que eles sejam seus melhores amigos e os que mais podem oferecer ajuda. Da mesma forma, muitas pessoas têm essa mesma sensação em relação a Deus. Essa falta de compartilhamento tem sido uma grande oportunidade para Satanás agir e enganar.
É totalmente absurdo e demonstra muita ignorância e falta de fé quando um cristão alega que uma passagem bíblica foi comprovada pela ciência ou arqueologia como se essas disciplinas validassem a palavra de Deus. Se a ciência entra em conflito com essa passagem, isso implica na perda de sua validade?
Não é a ciência que invalida ou valida a Bíblia. É a Bíblia que tem o poder de validar ou invalidar a ciência.
Em 2 Timóteo 3:16, fica claro que toda escritura inspirada por Deus tem a capacidade de ensinar e instruir as pessoas. É fundamental entender que esse versículo vai além da compreensão limitada que temos dessa afirmação.
O Espírito Santo influenciou diretamente os autores bíblicos, inspirando-os e dirigindo o que eles escreveram para transmitir a mensagem divina. Ele também orientou a seleção dos textos que formam o conjunto da Bíblia, garantindo que o conteúdo fosse adequado aos seus objetivos.
Além disso, o Espírito Santo orientou os tradutores para garantir que as traduções fossem precisas, pois as palavras podem variar em diferentes idiomas. Ele continua a inspirar as pessoas quando leem ou ouvem as Escrituras, revelando a mensagem em seus corações quando elas assim o permitem.
Também é importante destacar que ministros e pregadores da palavra precisam ser guiados pelo Espírito Santo em seus sermões, pois ele assegura que eles transmitam a mensagem de forma fiel de acordo com as necessidades.
Assim, todos os aspectos relacionados à palavra de Deus devem ser inspirados e guiados por Deus para cumprir eficazmente o propósito descrito por Paulo de ensinar, confrontar, corrigir e instruir em justiça.
Certas igrejas, nos dias atuais, estão desempenhando funções que abrangem diversos setores da sociedade, como oferecer palestras sobre promoção da saúde e informações jurídicas, ao invés de se concentrar em seu verdadeiro propósito, que é fortalecer a fé das pessoas. Isso evidencia a perda total de sua identidade e da autoridade e poder espiritual.
A igreja perdeu sua identidade espiritual e poder de Deus a ponto de, em vez de buscar a cura de enfermidades, a resolução de causas impossíveis e a expulsão de espíritos opressores, agora apenas encaminha as pessoas afetadas para instituições que tratam desses assuntos de maneira convencional.
Às vezes, as pessoas usam um argumento vitimista, dizendo: "Deus seria capaz de me condenar apenas por isso?" Minimizando seus erros. Nesses casos, é necessário devolver-lhes o questionamento: "Você é capaz de trocar a Deus apenas por isso?"
Não basta estudar e estar atento aos sinais dos tempos, é preciso estar cheio do Espírito Santo para discerni-los e compreendê-los. O crente que tem isso não será pego de surpresa."
Se estudar os detalhes dos sinais de um advento profético, por si só, fosse tão eficaz, os fariseus identificariam rapidamente o Messias. No entanto, eles tinham bastante conhecimento do assunto, mas não a revelação do Espírito Santo, como o velho Simeão.
Se existe algo que pode ser ao mesmo tempo simples e complexo, esse é o Evangelho. Simples para os humildes de coração e complexo para os soberbos.
A doutrina original, de tempos remotos, foi rotulada como "Usos e Costumes" com a chegada da modernidade, e esse rótulo se manteve. É importante salientar que o propósito por trás da criação de um rótulo é desvalorizar seu objeto. No entanto, o que os criadores e transmissores desse termo não mencionaram é que esses "usos e costumes" fazem parte da cultura celestial, e as igrejas modernas, na realidade, absorveram completamente a cultura terrena e secular.
Como é mais fácil acreditar naquilo que não entra em conflito com nossas opiniões, não fere nosso orgulho e não nos priva do que é conveniente! E o verdadeiro Evangelho faz exatamente isso e o faz com um propósito de nos desintoxicar da manipulação do mundo.
O Evangelho é frequentemente mal interpretado como um conjunto de regras, leis, deveres e obrigações que impõem grandes privações. No entanto, sua verdadeira essência reside em desintoxicar as mentes das influências e desejos que são sutilmente incutidos pelo mundo, prejudicando-as."
É complicado reconhecer como algo prejudicial aquilo que nos traz grande satisfação. Mesmo quando percebemos, abrir mão disso se torna difícil. Assim é o pecado, é como um veneno com um sabor de tutti-frutti.
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