Detesto Você
Odeio a minha imagem refletida no espelho: ela esconde a beleza, a profundidade, as riquezas e a tenacidade da minha alma.
e Só pra falar a droga da verdade,eu me odeio
Em um momento estou super feliz,quando algo simples me faz sentir vontade de ... ninguém ia sentir falta mesmo.Como dizia Clarice Lispector, "Parece drama,parece idiotice.Porque não é você que está sentindo,sou eu." .. agora me chamem de idiota.
Hoje sentei e parei pra refletir verdadeiramente sobre meu ser.
Sou menina, odeio saltos altos e usar maquiagem, odeio tudo que é artificial e toma tempo para alimentar o ego.
Talvez eu não queira ter um namorado, embora eu mude de ideia vez ou outra. A questão não é o "título", e sim o que experiências já me trouxeram.
As vezes nossos sentimentos nos fazem agir de forma meio inapropriada, as vezes as emoções nos sabotam(na maior parte das vezes, pra ser honesta).
Sentimentos, eles vão e vem. Mas você tem a opção de escolher. E não digo pra ser um estereótipo de "robô" humano frustrado que nega seus sentimentos.
Digo sentar e refletir verdadeiramente sobre seus objetivos, o que você quer ou não ser daqui a 10 anos.
Ser bonita ou inteligente, wtf? Isso não deveria ser opção, afinal, podemos sim ser ambos. Mas outros exemplos como ser ou não atleta, voltar ou não á ser escritora. Se formar ou continuar trabalhando com um salário medíocre, isso é escolha sua, e ninguém pode interferir.
Ninguém tem parcela de culpa sobre as SUAS decisões.
Não "sinta" o que é certo, PENSE! Você tem um cérebro, seja consciente disso, esse órgão dentro da sua cabeça serve para pensar.
"Eu odeio ouvir você dizer adeus
E sempre quando você vai embora
E larga do aperto dos meus braços
Eu perco minha outra ultima esperança.
Agora,minhas verdades são mentiras
Minhas mentiras apenas ilusões
As promessas se afundam em lamentos
Mas ficarei ao teu lado,eu prometo.
Talvez isso seja apenas um sonho criado pela saudade
Mas que para sempre seja pouco tempo
E o final apenas o começo
Eu ficarei ao teu lado eternamente e mais um dia.
Você sempre soube que eu queria somente você
E que eu te amaria sempre pela segunda vez
E quando eu estava ao seu lado
O tempo não era apenas tempo.
Eu prometo que você não estará sozinha
Eu prometo que seus pensamentos estarão comigo
Pois eu sei que o final não terminará assim
Você é tudo que eu preciso querida.
Que os sonhos não acabem
As fotografias não sejam apenas
lembranças
Que o final não termine de um jeito inocente
E que nossas memórias não sejam eternizadas apenas pelo tempo.
Foi bom quando estive em seu coração
Acredite em mim eu sei como é estar lá
Mas querida,espere,não vá novamente
Pois sei que esse seu sorriso vale mais que mil memórias."
Odeio essa mania da mídia hipócrita de adocicar a linguagem. Gosto de palavras exatas, que escancarem a realidade tal qual ela é.
Odeio gente que interpreta os meus movimentos corporais de forma óbvia e irrefletida. Eles esquecem que o melhor de mim mora no campo invisível.
A Morte a única conselheira que temos:
"Odeio a ideia de morte repentina, embora todos achem que é a melhor. Discordo. Tremo ao pensar que o jaguar negro possa estar à espreita na próxima esquina. Não quero que seja súbita. Quero tempo para escrever o meu haicai. O último haicai é isto: o esforço supremo para dizer a beleza simples da vida que se vai. Como dizia o bruxo D. Juan ao seu aprendiz: “A morte é a única conselheira sábia que temos. Sempre que você sentir que tudo vai de mal a pior e que você está a ponto de ser aniquilado, volte-se para a sua Morte e pergunte-lhe se isso é verdade. Sua Morte lhe dirá que você está errado. Nada realmente importa fora do seu toque... Sua Morte o encarará e lhe dirá: ‘Ainda não o toquei’”. E o feiticeiro concluiu: “Um de nós tem de mudar, e rápido. Um de nós tem de aprender que a Morte é caçadora, e está sempre à nossa esquerda. Um de nós tem de aceitar o conselho da Morte e abandonar a maldita mesquinharia que acompanha os homens que vivem suas vidas como se a Morte não os fosse tocar nunca”.
Casal Contemporâneo
Te odeio a ponto de te amar.
Tanta sede, sou capaz de beber o mar.
Sua chama de tão azul é fria.
Você é tão distante que eu iria
Tornei-me cego que viu até demais.
Você é a prova do desgosto que quero mais.
"Você é a razão, por isso amo-lhe tanto, controvérsia para mim? Sim... odeio negar te amar...Me ilumina, mas me cega... Nunca verás as trevas, e eu? Vivo com ela..."
Odeio dar sermões, mas parece que as pessoas pedem por ele de madeira tão absurda que não resisto de dou mesmo que depois me arrependa.
A beleza da presença nos preenche de paz;
e me trás o que eu odeio recordar.
Destruição que cerca meus olhos,
vazio que corroe meus sonhos;
e o que é meu no breu que se acomodou em minha mente?
Tão só. O que vê... o que sente...
em frente... há mais espaço entre a gente.
Escombros de um passado intensamente presente,
minha mente é o aconchego do que ja não é.
O incenso do nostálgico tato rodeia o devastado agora...
embora eu fuja para não o sentir.
Mas é uma estupidez tentar fugir de mim mesmo;
e de cadáveres amontoados ao redor do meu desejo.
Por favor uma xícara de café e que venha com fé,
a fé que um dia adoçou o viver e me firmou em pé.
Pois é. Passos perdidos, não mais firmes;
íngremes... como a decadência do meu ser.
Pude entender que não há mais fascínio,
em apenas vivênciar meu declínio.