Detesto Você
Não odeio o cigarro,juro. Ele só ta fazendo o papel dele, matando os fumantes oras. Já os fumantes...
Odeio qualquer tipo preconceito. Mas acredito por sendo um, que os homossexuais em grande maioria, tem preconceito de si mesmo e dos outros do mesmo gueto.
Odeio quando meus amigos estão diferentes.
Odeio me sentir excluída. É, me chamam de ciumenta. Mais eu apenas tento tomar conta do que ainda tenho e que eu jamais quero perder!
E eu acho que eu gosto mesmo dele. Odeio ter que aceitar isso. Odeio precisar encarar o fato de a vida ser tão injusta comigo, o fato de sermos apenas amigos. E odeio mais ainda ter que admitir que ele nunca me pertenceu, e que ela agora pode o chamar de seu.
Que me perdoem os casados… Eu odeio casamento!! O casamento mata aos poucos tudo de bom que existe num relacionamento. Sufoca as emoções e consegue fazer com que qualquer situação seja sem graça, sem cor. Eu sei que é horrível admitir isso sendo uma pessoa casada, mas não dá pra negar a insatisfação. A triste impressão que fica pra mim é que não se consegue ser casada e feliz ao mesmo tempo, é contraditório… Quem bem soubesse (ou raciocinasse) não se casaria nunca! Pra quê? Casamento não significa amar, pode-se amar a vida toda uma pessoa sem precisar se casar com ela. O casamento desgasta o amor, é o primeiro passo para uma separação. E sabe o que é pior? Só se descobre tudo isso depois que a “merda” já está feita! Todo mundo sonha em se casar, sem saber que a rotina do casamento consome aos poucos todos os sonhos, as empolgações, a felicidade. Como sempre acontece poucas são as pessoas que tem coragem de externar com total sinceridade o que acham do casamento, mas (como sempre também) eu sou uma pessoa boa, e deixo aqui um alerta para todos os solteiros desta vida: Não se casem!!
Gravado em mim
Eu odeio esse seu jeito de ser tudo que eu sempre quis.
Odeio esse seu jeito de se vestir, porque ele é exatamente como eu queria que fosse. Odeio seu jeito de falar, de andar, de mentir. Odeio o sorriso dos teus olhos e o som da tua risada. Odeio cada palavra que me lembra você. Odeio as músicas que você escuta, porque eu as tinha feito como nossas. Odeio essa sua mania de sorrir sem jeito quando me pede desculpas. Odeio quando você me faz acreditar em cada palavra que sai da sua boca. Odeio o caramelo que preenche seus olhos. Odeio me perder nesse seu sorriso e não saber me encontrar no final.
Odeio esse seu jeito de ser tudo que eu sempre quis, e não te ter só pra mim. E o maior problema é que tudo isso que me faz te odiar é exatamente a mesma coisa que me faz te amar. Essa tua cara de sono, que fala sem nem saber o que diz; essa tua mania de insistir no que já não tem mais jeito; esse seu jeito de saber me usar, de me conhecer, de me convencer... Parece até que você tinha o meu manual de instruções, porque você sabe me decifrar em cada palavra e pensamento meu.
Mas o que eu mais detesto é quando você desfaz o nó que nos amarrava e vai embora. Me deixa aqui, sem ter nem sequer um porquê. Você vai e eu fico em vão... É como se você levasse junto tudo o que faz parte de mim. Você não pensa nada, só em você mesmo; esquece de tudo e simplesmente vai-se embora... E me deixa aqui, com o coração estendido no varal, secando as feridas e com a esperança já no fim. A esperança vai acabando e você ainda não voltou. O relógio marca os minutos, os minutos vão formando horas, as horas formam dias e você não volta.
É quando, antes que o vento pudesse secar o resto de uma gota de esperança, você chega. Chega com o sorriso que eu mais gosto estampado na cara e com palavras que sempre me convencem. E eu odeio quando você faz isso, porque você sabe que independente de quando chegasse, meu coração ia continuar lá no varal, estendido, só esperando você voltar; você sabe que meu coração está impregnado de você, e que por mais que eu queira, não consigo tirar seu cheiro de lá... Tornou-se permanente em mim.
Eu odeio quando você chega e, tão facilmente, me pega de volta. Odeio saber que não te tenho do mesmo jeito que você me tem. Odeio quando você mistura as palavras e me faz acreditar que seu coração é de todo meu. Odeio o barulho que o silêncio faz quando você some. Odeio esse teu jeito inteiro; da cabeça aos pés, em cada pedaço teu... Odeio teu tudo e teu todo, porque ele ainda me faz te amar como eu já não devia.
Odeio não conseguir te arrancar de mim, desde o dia em que você me mostrou a freqüência que era só nossa... Desde o dia em que eu te transformei numa canção, e te gravei em mim, de um jeito pra nunca mais te perder.
Odeio quando entro em uma loja pra comprar uma bolsa, dai a outra bolsa fica implorando pra eu levar ela também, e o sapato fica chorando pra ir junto. Muito chato isso, e eu fico com pena e acabo levando todos pra casa porque além de consumista sou caridosa.
Odeio pessoas falsas. Elas entram em sua vida, te conhecem e depois, em qualquer briga, a máscara delas cai. Aí você descobre com quem você anda e sai muito magoado.
“Não tente me entender, sou confusa. Vivo de acordo com meus sentimentos. Eu amo e odeio com a mesma intensidade. Em alguns momentos sou generosa, em outros fria. Gosto de ficar sozinha, mas as vezes gosto de ter alguém com quem conversar. Sou assim e não busco explicações para minhas emoções. Já me disseram que devia ser mais racional, mas não concordo. Pensar demais sobre um assunto esfria o coração.”
— Uma confusão chamada Sophie
Odeio ter te decepcionado
E eu me sinto tão mal com isso
Eu acho que o carma volta
Porque agora sou eu quem está sofrendo