Destino
Ficção científica
Depois de uma viagem
Pelo espaço sideral,
O astronauta chegou
Ao seu destino final:
Um planeta diferente
Cujo em cima ficava embaixo
E o atrás ficava na frente.
Um planeta tão estranho
Que a sujeira era limpa
E a água tomava banho
Um planeta mesmo louco
Onde o muito era nada
E o tudo muito pouco
Um planeta dos mais raros
O seu ouro era de graça,
O lixo custava caro.
O astronauta não gostou
E foi-se embora. Quando
Pensou estar muito longe
Viu-se outra vez chegando
Num planeta onde, aliás,
O embaixo ficava em cima
E a frente ficava por trás...
Olhando para o passado, percebo que nenhum de nós tem controle sobre seu destino. Somos apenas folhas sopradas pelo vento.
Há quem chame de coincidência, acaso, destino; há quem diga que certas coisas estão escritas, que o que tem que acontecer, querendo ou não, acontece. Prefiro dizer que, não importa se foi um motivo de força maior, superior, divina, se foi uma mãozinha de Deus, Buda, Alá meu bom Alá ou um empurrão das estrelas, cometas, alienígenas, gnomos, fadas, anjos, o que importa é que o encontro aconteceu. Não um encontro de olhos, mãos, bocas, braços, mas um encontro de corações cansados. De procurar sem achar, de achar só o que era descartavelmente vulgar.
Existia também o medo. Medo de se jogar de precipícios, o amor é renúncia. É preciso dar um tchau para a vida antiga, reciclar emoções, quem sabe rasgar velhos padrões de comportamento e pensamento. Medo de ser bom, pois somos burros, temos medo de fazer dar certo, de riscar a palavra sofrimento, desencantamento, desilusão do nosso dicionário sentimental. Medo de não ser quem o outro quer que sejamos, pois o mundo, meu amigo, é feito de máscaras, imagens, maquiagens, escovas, chapinhas e sou-bonita-assim-quando-acordo-que-nem-as-atrizes-da-novela-da-Globo. Medo de amar, pois o amor é uma incógnita, é preciso que ele entre e se instale para que você realmente perceba e sinta a presença dele. Medo de que tudo não passe de uma grande mentira, pois o mundo hoje em dia é repleto de gente enganadora, cínica e sem-vergonha na alma.
A menina de pele branca se transformou em uma mulher sardenta, que teve todos os seus medos arremessados pela janela pelo menino de olhos verdes, que se transformou em um barbudo de cílios compridos e olhar cheio de sorrisos e pureza. Uma pureza de criança, uma sinceridade que ultrapassa a barreira da mesmice e do tenho-medo-de-dizer.
Faz algumas horas que meus olhos se encheram de lágrimas, não aquela lágrima amarga, mas uma lágrima diferente, quente, feliz. Li o texto lindo que você me escreveu, no mínimo, vinte e três vezes. Meu nariz ficou vermelho e, você sabe, chorei na quietude solitária, porém adocicada pelo calor que o que nós temos provoca lá dentro do coração. Não aquele calor passageiro, mas o calor que é silenciosamente acolhedor. Já que a data permite a pieguice excessiva, farei bom uso dela: há exatos oitenta e um dias eu tive a sorte de te encontrar - e, de alguma forma, me parabenizo por isso. Se o medo tivesse sido mais forte do que eu talvez nós não estivéssemos aqui, agora, juntos, unidos, felizes, achados, encontrados e perdidos no meio de um sentimento que, até então, eu desconhecia. E, que bom, eu fui valente. E, que bom, a tua valentia deu um chega pra lá nos pseudoreceios que foram surgindo e desaparecendo pelo meio do caminho. E, que bom, te amar faz com que você se ame mais. E, que bom, o teu amor faz com que eu me ame mais. Há quem diga que no-começo-é-tudo-lindo-assim, mas isso não importa: quem sabe da gente é a gente. E eu duvido que algum dia deixe de ser lindo, pois a nossa criatividade ultrapassa a barreira da beleza do início - seja lá o que isso queira dizer, ainda assim, eu digo que duvido.
Oitenta e uma vidas. Até que nada nos separe.
Feliz dia dos namorados.
Crianças, nunca subestimem o poder do destino. Pois, quando você menos espera, uma coisinha pode causar um efeito tão grande que pode mudar sua vida
Depois de tantas idas e vindas e por várias ironias do destino, acho que acabamos aprendendo a segurar alguma coisa com mais força.
Existem três possibilidades: seguir o seu destino e acreditar nele, deixar acontecer naturalmente e não pensar em amanhã ou acreditar na sua intuição e construir seu próprio caminho.
Vejo a vida, como um tabuleiro de xadrez, onde o movimento sútil de uma peça pode mudar o destino de todas as outras.
Minha filosofia de vida, meu destino, minha religião e minhas vontades, sou eu quem decido. Eu não sigo tendências e nem obedeço regras, eu digo o que eu sou e quando sou. E tenho motivos pra ser assim.
Se o tédio lhe faz pirar, efetue com qualidade seu próprio destino, mergulhe em atitudes e, principalmente adquirá conhecimento entre a felicidade e a tristeza, antes que o tédio mostre o significado do seu próprio nome.
Aprendi que nada se ganha por pura ironia do destino, mas sim que batalhamos por aquilo que merecemos e que podemos ter.
Aprendi que tudo que sabemos, sabemos porque alguém nos estimulou a acreditar em nós... ou então nos forçou, rsrssr...
Aprendi que devemos dar Valor às nossas amizades e às pessoas que nos cercam e que vivem conosco em nosso dia-a-dia, porque um dia poderemos olhar para trás e pensar que TUDO VALEU A PENA, e que a PENA foi ter te conhecido e ser teu amigo.
"Quem tem consciência do livre arbítrio não acredita em destino, pois Deus te dá a luz, mas quem decide abrir os olhos é você"
o tempo pode passa, o destino pode até nos separar, mais lembre bem que eu te amo ,e que nunca longe de você irei estar; pense em mim, pois meus pensamentos por você, nunca iram se sessar.
Em vez de ficar sonhando com o seu próximo destino de férias, talvez você devesse criar uma vida a qual você não precise fugir.