Destino
Somos o que fazemos de nós.
Estamos onde nos colocamos.
Somos o capitão do barco de nosso destino.
Dirigimos nossa vida pelas nossas atitudes.
Criamos atitudes com aquilo que escolhemos
acreditar.
E crenças, que são programações, a gente muda quando quer.
Dia que começa molhado pensamentos avoados.
Bem qual foi condenado a solidão...
Insolúvel destino que paira sobretudo.
O repouso dessa vida.
Sentido em queda livre desatino.
E repentino momento em que teus olhos
Viajam pelo vazio entre outras auroras
Vessem no infinito do céus.
Vastidão que desdenhoso olhar.
Prosperou no meio de águas profundas..
De pensamentos ao longo dos últimos dias.
O destino é teimoso: sempre coloca pessoas no nosso caminho que nem sei se é para sofrer ou aprender.
Leva-me
Aonde você vai?
Leva-me contigo!...
Não importa o caminho
Desde que o destino seja o teu amor por mim.
Eu te acompanho.
Serei teu companheiro...
Você será a primeira e a única a quem eu darei meu coração.
Quero estar com você,
E se deixar, eu caminharei com você,
Seguiremos juntos para onde o amor nos levar.
Aonde você vai?
Já que levou meu coração
Leva também o meu amor.
Edney Valentim Araújo
E o destino nos reserva um coração apertado
Cheio de ideias tortas e medos bobos
Dizia-me ele, que eu deveria lutar pelo que quero,
Deveria abraçar forte meu objetivo.
Vejo que somente abraçar não o prenderá a mim,
Então sejamos justos com o destino e consigo mesmo,
Falemos a verdade ao futuro que nos aguarda,
Convide-o para um almoço ou um café
Olhemos em seus olhos e,
Com firmeza, e, certa frieza,
Com coragem e muito medo,
Digamos a que viemos.
Falemos do destinos que queremos,
Do objetivo que buscamos,
E então, só então
Verás que terá bem mais que um abraço.
A gente queria apenas alguns Beijos e um pouco de carinho, mas o destino ja tinha seus planos para nós. Amar assim é a melhor coisa que existe.
Vem me dar um filho
Eu sou seu destino
Você é o meu karma
Vem de outras vidas
Se não viesse eu te buscava
NÃO MAIS NÓS
Não foi o tempo que me afastou de ti
Não foi o destino que nos impediu de viver
Nada saiu do lugar
Tudo esta seguindo na mesma rota.
A fase que passamos já ditava a controvérsia
E não convém que se reflita no espelho
Como a teimosa vontade de te ver
Que se repetem cem mil vezes durante ao dia.
Ainda que me prenda a seu modo sutil de se dar
E a explicitude do teu medo de amar
Feri o sentido da frase distorcida
No modo silencioso de te olhar.
Embora tenha decifrado um pouco
Da vida o gosto extinto de amar
Na sensação quase que perdida
Nesse desejo inquieto de te reencontrar.
CILADAS DO DESTINO
De repente...
Não sei como me atirei
De corpo e alma
Nesta penumbra de sentimentos,
Que por vezes me aflige,
Por outras me acalma.
Debrucei-me nos momentos saudosos de ti
E nas lágrimas jazidas no chão
Que rolavam do meu rosto
Sem nenhum mistério
Envolta na dor da solidão.
Meu coração parou...
Nas esquinas esquecidas de nossas lembranças.
Tentei em outros instantes
Esquecer de tudo!
Tudo, que ainda de ti me lembrava.
E no beco sem saída de minhas saudades
Fugi de outra realidade,
Antes que o amor novamente me pegue
E me apegue a sua adorável sina:
Amar e ser correspondida.
AUSÊNCIA DO ENCONTRO
Destino me leva na palma da mão
Presente me abraça
e o passado se disfarça
com tristeza de não poder voltar
Não vou mais amar porque já sofri
Não vou mais chorar porque já renasci
Não vou falar porque já encontrei o silêncio
Não vou mais sorrir, pois não vejo sentimentos
Não vou olhar fixamente
porque os caminhos se ramificam
Não vou mais falar de saudades
porque já aprendi a aceitar
Não vou confiar mim
Nem tão pouco em ninguém
Porque o mesmo não existe
E às vezes também deixo de existir.
Não vou refazer nenhum passo
Nem tão pouco querer voltar
Adiante de mim existe uma luz
pois fim do túnel já anuncia seu rumo.
Não tocarei no que é abstrato
Não sentirei o que não posso ter
Apenas guardo no baú dos meus sonhos
Coisas que se perderão dentro de mim
Esquecidas como poeira ao vento
Que talvez se refaça na lembrança.
Não pensarei simplesmente
Não trarei dentro de mim lamentos
Não vou me magoar com o q é humano
Não vou de encontro ao que sou
Nem construirei castelos de emoção...
Aprendi a dizer NÃO
Mas de você, quem fala é o coração
Sempre haverão as artimanhas do destino,
mas não se confunda...
Tatuados um no outro, somos o próprio destino, amor genuíno.
Somos roteiro de obra divina,
que se repete de maneira cristalina.
Surgirão dúvidas,
nos perderemos mediante nossas fraquezas.
esse mundo nos confunde e nos enche de incertezas...
Nos equivocamos, desconfiamos,
nos perdemos um do outro,
por vezes nos abandonados,
mas não façamos mais parte destes desenganos.
Porque somos a tal batida perfeita,
do amor, a melhor receita,
Porque em meio a tanta gente imperfeita...
A gente se aceita e se respeita.
Sejamos um para o outro a única certeza,
de viver a vida com grandeza, com toda beleza,
neste amor que sentimos de tamanha pureza.
É digno, é inteiro, é recíproco, é devoto, é fiel.
É simplesmente amor,
nosso pedacinho de céu.
Era você e era eu.
Nasceu
o grande amor
que o destino nos prometeu.
Você trouxe os seus desejos,
e eu lhe entreguei os sonhos meus.
Aconteceu:
Um do outro, no caminho, se perdeu,
mas tudo o que dividimos
permaneceu.
Não morreu.
Por tudo isso,
todo o nosso amor valeu!
Quando a impossibilidade do destino te surpreende e você não entende, então você questiona, até que a vida prega outra peça só de sacanagem com seu ceticismo, daí você têm uma casa, uma mulher e um filho e você entende; Deus.
Ah! O destino, implacável como é; nos faz protagonistas do que vier, outras vezes coadjuvantes de um roteiro não planejado que aleatoriamente vai definindo tudo e todos sem crença, sem fé. Aliás sinto que fé nesse roteiro não existe, o destino até parece que age de má-fé, vai mudando tudo a todo tempo, desfazendo vidas, refazendo planos. Ah que ironia, nós que pensávamos ser donos da nossa própria história, com o tempo perbemos que não passamos de meros intérpretes; sim intérpretes, mas nesse caso traduzimos o tempo, agimos entre a vida e a morte, talvez tentando explicar para essas duas partes qual lugar cada uma ocupa nesse roteiro. Bom, porém eu havia dito que o mesmo segue de forma aleatória e é nesse momento que a vida e a morte se perdem na história e assim nunca sabemos "o dia de amanhã". E então somos obrigados a roteirizar o que nunca foi roteirizado; refazer a cena, seguir adiante, para que um dia possamos fechar a cortina sem nenhum aplauso, mas com muitos espectadores.
"As vezes o destino esta aqui ou ali; e para que se possa viver completamente, é preciso escolher entre o medo e o saber desconhecido."