Destino
Se a estrada do destino for de pedras, Seguirei meu caminho... vou estar preparado! ousarei e usarei meu poder que é me dado. Se for de espinho e não de flores, se a estrada do destino for de pedras, Seguirei meu caminho...
Não sou um livro, mas tenho uma grande história, não sei às vezes qual será o meu destino, mas sigo um caminho, não sou perfeito, mas sou sincero, não perco as batalhas, porque Deus está comigo, Ele me faz vencedor em tudo, e por isso sou sempre grato ao meu Senhor!
Ocupado em fazer, mas alheio a sua presença, ciente do destino que esmaga seu livre-arbítrio, no apego pela vida e pelo corpo, instintivo no medo sobre a incerteza da vida, a inevitabilidade do envelhecimento e da morte, conjurando em seu pensamento e crença na forma de sua vida futura, o homem extrema a ânsia e a posse recusando-se a conjecturar na fatalidade da natureza.
LETAL DESTINO
Cinzas no chão, veneno no deserto
Trovão no céu, abre-se o desejo
Fogo inextinguível, dor na vesícula
Mastigo o terror de orgulhoso medo
Furor exausto de irritada verdade
Picada em sangue, doce mordida
Cobra de sombra que lança perdida
Batalhas doridas no próprio sustento
Espada de ferro que carrega um anjo
Que mata a carne, que espera esquecida
Chuva de lama que remove a vida
Liga fraudulenta entre os ossos, o cérebro
Torcem o braço até às clavículas
Vermes que não sabem decifrar o silêncio
Práticos pesadelos em caçar talentos
Molhada argila feita de nada para nada
Destino falso de letais falsos profetas
O destino é muito mais o que já fomos num passado distante, do que aquilo que somos ou ainda seremos, pois carrega em si o desejo de sentir as emoções das ilusões não vividas.
Andarilho
Caminho por estradas de sonhos.
Não tenho destino certo.
Dou ao tempo todo tempo.
Ele aparece cortante nas
Linhas e marcas do meu rosto.
Meu repouso não existe.
Meu teto colchão de estrelas.
Trago na bagagem histórias.
Nos meus pés o cansaço
Dessas longas andanças
Nessa estrada da vida.
Estou caminhando para meu destino. Porém, no momento não sei qual é. E talvez, ninguém saiba.
Como desvendar as armadilhas do destino?
Sobreviver, e ser mais forte a cada dia.
Caminhos, contornados por pressões e expectativas.
Problemas, que tomam proporções absurdas quando se convive com ele.
Fel, o amargo sabor de quem lida com as consequências de suas escolhas.
Dúvidas, interrogações respondidas a medida que milhares surgem na mente.
Paz, onde ela está?
E o caminho continua, sendo seguido por muitos.
Muitos, os mesmos que seguiam lado a lado e que agora se distanciam, porque não possuem tantas dúvidas, porque fizeram boas escolhas, porque não sofrem com as consequências, porque não sentem o amargo fel impregnado na mucosa oral.
Caminham, sobrevivem, e os problemas?
Não são os mesmos. Não sentem a dor. A dor do outro é maior.
Aceno, o mesmo aceno dos corredores agora soam como uma despedida.
Logo, apenas mais um rosto.
Uma lembrança que jaz no esquecimento.
Acabou, acabou o sonho de possuir algo por mérito próprio, porque a primeira vez não foi brilhante.
Medo, a tensão que tira a vontade de experimentar, e perder de novo, e sentir a mesma dor, a mesma solidão.
Amor, sinônimo de decepção, de cegueira.
Frieza e força, uma combinação amargurada, o fruto do trauma.
Fé, acreditar naquilo que não se vê, acreditar que porventura o melhor está por vir.
Utopia. Realidade?
Martírio, súplica, chagas que foram abertas não na pele, mas na alma.
Ego, o eu que procura por uma estima.
Sonho, de abrir os olhos e acordar do pesadelo.
Desafio, de seguir em frente e aceitar o que é real.
Estou caminhando para meu destino.
Para onde o vento me levar.
Para onde o sorriso simpático esconde o entristecido na face.
Para novas cobranças. Para velhos fantasmas. Para aquilo que é imutável.
Aquilo.
Segredos que já não são mais segredos.
Desculpas que não serão aceitas.
Lágrimas. Fuga. Tempo.
Tempo que passou, que passará, mas que parece estar estagnado.
E no final do caminho, luz ou trevas.
Morte.
Cada passo que tomamos nos leva há um destino;
e todos nós desejamos a plena felicidade,
mas apenas o tempo escolhe o momento ideal.
O destino é como um rio, após jogar uma pedra, inevitavelmente a corrente sempre corre na mesma direção.
Nas manhãs e tardes
Voo em meu destino
Para retornar aos teus braços
Mãos que me cobrem de carinhos
Lábios que me fazem gritar em silêncio
Ternura sem igual que me torna fera
Suor que me faz delirar
E no êxtase leva minha alma aos céus
E na recíproca me enlaço em tua alma
Para sermos...
Só eu e você .
Muitas vezes os trilhos da vida nos conduz em linha reta eté chegarmos na gruta escura do destino e em meio a embrutecida monotonia do caminho não enxergamos a esperança que brota dos pedregulhos, restando apenas dormentes parafuzos que com perseverança sustentam a nossa vida, entre a distancia e a fé.