Desrespeito
É mais fácil culpar quem não está presente... Não posso me defender das tuas palavras... Porque na minha ausência todas as mentiras que dizeres ao meu respeito... Passaram a ser verdades...
Tem gente que não consegue sentir o calor de um abraço, o simples toque do afago, a beleza na pergunta como você está, que magoa e espanta os sinseros
Por mais que a razão esteja a favor de ti e contra o outro, ou vice versa, nada justifica o desrespeito.
Não é possível existir humor vivendo num Mundo onde filhos matam pais e homens se matam destruindo aquilo que lhes dá vida.
Não adianta nada desrespeitar e mal tratar a mãe o ano todo e no Dia das Mães comprar um presente e dizer que ama. O amor é uma constância!
Abuso é só um nome da moda para a antiga falta de respeito, zombaria de sua inteligência e espoliação.
A vida é curta demais para permitir desrespeitos disfarçados de amizade. Quando o respeito se vai, é hora de fazer as malas e levar comigo a minha dignidade. Melhor ir embora com a cabeça erguida do que ficar em um lugar onde não sou valorizada.
Se fizer um investimento em crescimento pessoal afaste-se da mediocridade, da ignorância e do desrespeito.
Estas coisas te levarão a afronta que vai sempre te levar para o fracasso.
Respeito Profissional não é algo que se impõe, mas que se conquista. E essa conquista sempre terá como alicerce o conhecimento!
Não guarde ódio por ninguém, esse sentimento só demonstra martírio. A indiferença é a melhor atitude contra quem te trouxe mágoas e desrespeito.
ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE...
Nove de Outubro de 2015, Sexta-feira, 7:45h da manhã.
Avistei ao longe um casal de velhinhos já octogenários. Ela na frente, os pés inchados por alguma patologia, arrastava com dificuldade um carrinho de feira vazio. Ele, logo atrás, magrinho-de-dar-dó, se equilibrava em uma bengala em passos trôpegos. Verdade que não havia faixa de pedestres ali; rua tranquila, sem outros carros passando. Parei o meu e fiz sinal para que pudessem atravessar calmamente, não me custando nada esperá-los. Um meio sorriso se esboçou na fronte da senhorinha e, passo a passo, foram tomando a rua rumo ao outro lado. O senhorzinho segurou o ombro de sua senhora com uma mão para dar impulso ao passo e ajudar a bengala em seu equilíbrio, vagarosamente.
Avistei pelo retrovisor uma motociclista que vinha logo atrás em uma velocidade baixa, mas suficiente para que eu pudesse colocar o meu braço para fora e balançá-lo, em sinal de “venha devagar… mais devagar”. A motociclista ignorou o meu gesto, ignorou a esquina… possivelmente embalada musicalmente pelos fones de ouvido logo abaixo do capacete. Ultrapassou o meu carro e freou bruscamente em cima do casal de velhinhos. O susto foi tamanho que os dois foram ao chão… corpos, bengala, carrinho de feira, respeito, civilidade. Tudo caído no asfalto.
A motociclista continuou “empinada” em sua moto e não fez nenhuma menção de ajudá-los, não moveu um músculo sequer… e eles estatelados no chão. Abri a porta do meu carro e saí e, antes que eu pudesse fazer algo, o velhinho, com toda a dificuldade e com certa rapidez olímpica para a sua idade, se levantou do chão, levantou a sua senhora com os joelhos ensanguentados e pegou a sua bengala. Em pé na porta do meu carro, pude ver uma cena similar às populares surras que ocorreram nas novelas globais “Senhora do Destino” e “Celebridade”. O velhinho, juntando as forças de seus braços magros, “empunhou” a sua bengala como se fosse uma espada e, como se tivesse tomado um elixir da juventude, desferiu golpes na motociclista posuda. Um, dois, três, quatro, no retrovisor da moto, no ombro dela, no tanque na moto, nas pernas dela. Aí sim, ela reagiu, se movimentou, pois AGORA sim, era com ela, antes não! Ela começou a gritar “velho louco! velho louco!” e ele, com a sua “bengala-sabre-de-luz”, tentava fazer alguma justiça com as próprias mãos, ainda muito trêmulas, pela idade e também pelo susto.
A motociclista arrancou a sua moto dali “gesticulando palavrões” deixando o velhinho ainda agitado e nervoso. Deixei o carro em direção aos dois para prestar alguma ajuda, pois os ferimentos físicos e emocionais eram visíveis. Peguei a minha garrafinha de água e ofereci a senhorinha sentada na calçada. Perguntei se poderiam entrar em meu carro para levá-los até o Pronto Atendimento, mas não aceitaram, alegando que estavam bem e precisavam fazer a “feira do mês”, em um supermercado próximo dali. Se levantaram, sacudiram a poeira; a senhorinha enxugou o suor e as lágrimas com um roto lenço, ajeitou seus cabelos e também o boné na cabeça de seu senhor, e, ambos, continuaram os seus vagarosos passos apoiados um no outro (creio agora que mais tristes e decepcionados do que quando se levantaram pela manhã).
Isso tudo não durou 5 minutos de relógio, e escrevo para que fique uma pequena eternidade em registro. Foi tudo muito rápido, mas não pude deixar de notar que, no veículo da descerebrada motociclista estava adesivado: “Livrai-me de todo mal, amém”.
No mínimo, irônico.
Quando a coerência e a maturidade para resolver problemas é deixada pela busca por um culpado, o ponto final se faz necessário
Ser feminista é lutar por justiça, por igualdade de direitos em sociedades que normalizaram o abuso e o desrespeito pela mulher.
Onde isso é ruim??
Só posso crer que quem ataca o feminismo não sabe do que está falando ou é apenas mau caráter mesmo.
Que Seja por Respeito...
(Múcio Bruck)
Tento, na caminhada da vida
Usar as passadas para passar
Momentos, desvios... me aventurar
Para aprender, quiçá, até ensinar
Quantas intransigências incontidas
Observei, na ação impensável
Brotada da intolerância implacável
Cultura arraigada, prava e cruel
Não é doença, não é diferença
Bulluing é engano inconsequente
È uma filosofia vã, inútil, dolente
Fere de morte a alma de quem sente
Quem tenta inferiorizar seu igual
Seja por maldade ou prazer nesse intento
Nada sabe do amar, afronta o jurídico direito
E, se não sabe amar, se cale, tenha respeito
“RESPEITAR e HONRAR não é simplesmente tratar alguém de SENHOR ou DOUTOR, e sim tratar com o respeito, a honra e a dignidade que a pessoa merece em todos os sentidos.
Mesmo tendo um título de DOUTOR por lei ou profissão, ou status de SENHOR por grau de parentesco, prefiro receber o tratamento de “VOCÊ” com dignidade respeito e honra, a receber o tratamento de “SENHOR ou DOUTOR” com indignidade, desrespeito e desonra, pois tais tratamentos com esses atributos negativos não traduzem sinceridade ou lealdade, e sim a sensação de falsidade ou interesse próprio”.