Despir
Quem dera se os sentimentos fossem descartáveis.
Se pudessemos despir de cada um dele, quando a pessoa amada não te quer mais.
Poxa !!! seria maravilhoso...
Na realidade seria mais fácil.
Músicas foram feitas....
Poemas foram compostos....
Tudo em homenagem a pessoa amada.
Mas ela simplesmente não quis
Achou que eram só palavras..
Imagine como estou me sentindo...
O que faço com cada poema que compus e cada música que fiz?
Gente !! tenho orgulho de cada linha que escrevi a respeito de um sentimento que insiste em gritar dentro do meu peito...
O que faço com ele?
Tem horas que não sei responder...
É um sentimento tão bonito e tão lindo que tenho que compartilhar com cada uma de vocês através dos meus poemas e através das minhas músicas.
Tenho orgulho de ter feito cada uma delas..
Todas as minhas paixões tiveram música...
Obrigado meu Deus por ter me dado a oportunidade de criar cada música para cada mulher que me apaixonei..
E esse sentimento continua guardado no meu peito...
Tenho orgulho de cada uma de vocês que passou pela minha vida...
Obrigado meu Deus por tudo.
Quero mais do que tirar a roupa em uma dessas manhãs, quero despir sua alma e entender de onde vem o mistério desses olhos que me acalmam. E enquanto sua boca procura meus seios suas mãos entram no meu labirinto infinito de prazer, me possui como um louco devorador porque nunca mais repetiremos isso, baby!!!
Permitir nos despir de antigos hábitos e paradigmas, nos possibilidade adquirir a flexibilidade necessária para provocar transformações na vida.
assistir uma mulher desabotoar suas inseguranças,
descalçar seus medos e despir suas fragilidades
é o prazer voyeurístico que mais me excita.
Retrato ou Paisagem
Atento-me sutilmente a não despir meu sorriso quando inapropriadamente me insultaria. O encantado não descortina com os olhos contudo a alma se conecta em calmaria. "Errado", permitir abrir o que deve resistir fechado mesmo quando aspiro o verso. Adoto sim, tal movimento, quando confortável estou. E caso contrário aceito e respeito a tão solidão dos meus lindos lábios. Afinal o que ganho e perco, logo presumo. Então! Naturalmente percebo que "assim"é acolhedor e devastador. E se me permite dizer! Faça o que lhe bem entender. Devasto é ser o que não é, despindo "minhas roupas" para vestir um número que não já cabe. Uma avalanche com fim e final sem fim. Contento em dizer que mais belos são pequenos momentos de paisagem do que um retrato qualquer. Por mais beleza que aja em ambas, se a escolha que mostro fora dessemelhante ao que navego mundo a dentro, a frieza de um conduz a leve e sutil aversão bela da verdade.
beijo é
medo de se despir da própria vida,
e como uma roupa vestir-se com a vida do outro,
medo de se esvair do seu existir,
e renascer na existência do outro,
é medo de se ver sumindo do seu aconchego
e se deslocar para um novo lar,
lábios..
Vou me despir de tristezas
E desfilar alegrias, enfim
Resgatar esperanças perdidas
Caminhar contra o vento
Exalar o perfume jasmim
Emoldurar em meu rosto
Aquele sorriso que você não esquece
E ao te encontrar
Ser teu raio de sol
Que o coração ilumina e aquece
Num mundo vivenciado de forma tão superficial, se despir de si e mergulhar profundo é raro, é caro.
Tento dormir.
Tento sumir.
E ao me despir, sinto me coberto.
A dor que vem do âmago de meu ser.
Tens um propósito certo.
Crescer.
E tudo se acabou.
Mas a promessa de amor
Acalenta um pouco a dor.
E naquela viagem, onde os corpos se tocaram.
Os olhos se cruzaram e as mentes se abriram.
Foi apoteótico.
Único.
E desde então, perdido estou.
Aguardando ansiosamente
Nossa apoteose novamente.
Não sei se meu corpo
Tem alegria ou tristeza
Se a alma
Precisa se despir
Da roupa condicionada
Que os sentimentos me fazem sentir
Não sei, não sei
Mas queria desvendar
Os mistérios
Que sofre o ser
Com a angústia
De não saber
O que se sente
EU QUERO
Me despir da saudade
Falar o que sinto
Cultivar a leveza da alma
Festejar a felicidade.
Eu quero essa harmonia
Que brota da natureza
Quero a paz que acalma
Na verdadeira sintonia.
Quem sabe um dia
Nos meus sonhos
Eu me vista de poesia.
Autoria Irá Rodrigues
"Pulpila"
Aqui sob a pele fugas
Da alma que corre livre
Em busca de despir
Em um quadro preto e branco
Pintou-se curvas
Desesperadas em toques
De ceda crespa
Como vigilante a três passos de mim
Louvou com sangue fervente
As lágrimas romperam
Em uma caixa que se abre devagar
Reluzente vislumbre de uma nova vida
Promessas retidas ,tantas não cumpridas
O jardim floriu ...
Se entregar para alguém é como se despir de toda sua armadura deixando sua égide de lado, suas vontades e seus desejos e entregado ao outro suas impotências, munificência e sentimentos e ainda esperando e torcendo para não ser atingida em pleno o peito.