Despir
Se despir ainda sim das barreiras que te impedem de superar os preconceitos, é uma questão de ética e moral que cada um conhece em si próprio;
É em voz alta que te desejo e te imagino para pouco a pouco te despir nas entrelinhas da paixão;
Sei que amar é cuidar, e frustrar é sofrer eu só quero viver para não deixar o meu carinho morrer;
ENGRENAGENS
Amar-te é como me despir dos meus sentidos
É recolher tatos, sons, cheiros, luzes e sabores
Amar-te é qual correr das buscas e seus gemidos
Bloqueando-me o tudo à possibilidade das dores.
Mas a vida não me deixou espaço para as ilusões
Percebo o quão frágeis são as minhas maquiagens
E seguem totais o nascer e o jorrar das sensações
Sou emoção pulsante (re)construindo engrenagens.
Nunca duvide do amor, pois é ele que me concede a luz nas palavras a despir tua alma para que perceba teus erros e possa ser de fato o que você é - perfeito.
Se me despir dos seus versos não existirei além do beijo, simplesmente me esfacelarei com a falta de sonho, me desintegrarei eternamente.
Beija-me no calor da tua emoção
Sentindo o prazer sem limite
Insinuando a despir-se
Sem vergonha e sem pudor;
Se entregue, permitindo a fusão...
Dos sentimentos ensandecidos
Buscando o intimo do coração;
Viva o seu momento
Sem o certo ou errado
Se perdendo para ser encontrado;
Meu Corpo
Lhe apresentarei
toda minha essência...
Depois que me despir
e beijar o meu corpo inteiro!
Sinta o meu querer que transpassa a distância inquietantemente para despir as suas vestes um tanto inconveniente ao momento...
Vagarosamente refaço o tempo com beijos prazerosos que permite que a sua libido desperte;
Entenda as tentações de mim que salientemente amplia tamanha sedução de conquista a ti, e com o barulho da minha paixão traz-lhe os desejos ocultos que há você oferece;
Se despir de sentimentos que não nos cobrem é em si um ato de coragem.Pensamos cobrir com retalhos o corpo que merece seda pura.
Emoções puras,sentimentos nobres ,amor de verdade são moda que nunca saem de moda.
Sagaz era meu desejo
ver-te em belas vestes
e ao despir-te
vasculhando cada parte de ti
dando evasão aos mais intrepidos anseios
onde olhos cultuam-se veementemente
os lábios tocam-se
os corpos em uma voluptuosidade
em um dualismo carnal/moral
mas desprovidos de tabus
rendemo-nos
delatando nosso amor
uma ardente paixão
em meio ao tempo
e ao vento
registrando tudo em
res cogito
res externa....
Carolzita
Publicado no Recanto das Letras em 05/03/2007
Código do texto: T402324
Podemos trocar as vestes para satisfazer os costumes da sociedade, mas somente no despir das regras de agradar os outros é que podemos realizar os desejos mais íntimos de nossa própria alma.
Quando eu consigo me despir de tudo o que acredito saber, aprendo um caminho que me leva a um novo universo.
Já não é mais preciso pedir silêncio as vozes dentro da minha mente pois todas elas se calam com o interesse de ouvir o que tenho a dizer para fazer minha alma brilhar.
Nada mais me abala
Sou capaz de flutuar
E nada irá tão facilmente me tirar o chão.
Pois escolhi vivenciar a paz ao invés de tentar abrigar a razão.
Acredito que a maior pratica empática que a Humanidade poderia se dedicar seria ao ato de se despir por inteiro do ato de julgar tanto ao outro quanto e a Si mesmo!
