Despertador
PRA QUE TANTA IGNORÂNCIA?
Acordou de manhã cedo, bufando com o despertador. Levantou com o pé esquerdo e aí seu dia começou... Bom dia, por quê? Só se for pra você! Não enche meu saco! Não me atormenta, não! Patada tomou, o tempo fechou, olha que situação.
Hoje tá nervosa e isso nem se mensura. Pois todo dia é assim, qualquer vento bobo abala essa estrutura. Descansa essa mente meu bem, toma uma água com açúcar. Não desconta em mim toda essa ira, sai pra lá loucura.
Fora o constrangimento de quem tomou a patada, a cara vai chão, aí que decepção de falar com estourada. Ignorância não vai te levar a nada. Só a inimizades e maledicência.
A vida é assim, dias bons e ruins, tenha mais paciência. O sorriso faz bem a você e todos a sua volta. Trate com educação, tenha compaixão, assim ninguém se revolta.
Pra que tanta ignorância, meu Deus? Pra que tanta reclamação? Relaxa um pouquinho, dá um sorrisinho e acalma esse coração. Toma cuidado que esse cão morde, toma cuidado que essa cobra pica. Não sei se é raiva, não sei se é veneno, ninguém diagnostica.
Madrugadas Melancólicas
Às 5h30min, o despertador é acionado.
Ela, como de costume, levanta e vai preparar seu café expresso.
Aquele era seu melhor –e único- passatempo nessa vida. Sentar-se na cadeira de balanço, no segundo piso do apartamento com uma cobertura incrível do jardim místico de sua casa, e deliciar-se de uma boa xícara de café.
Para ela, o café era muito mais do que uma simples bebida. Era o seu retiro matinal, sua fonte de inspirações, seu melhor vício.
O aroma fresco, à lembrava das mais impactantes reminiscências de sua vida.
O gosto, levemente adocicado, estava relacionado às lembranças mais saborosas; como aquele bolo de morango que sua mãe fazia todos os domingos, ou o cheiro de terra molhada que tinha na sua cidade...
O peso da xícara em suas mãos, à lembrava do peso das palavras que carregava todo santo dia em suas costas, o peso das lágrimas, angústias, dores, e principalmente o peso do que deveria ter dito para alguém, no momento certo, e não disse.
A fina espessura da xícara, lembra-a de quão frágil aquela xícara –e ela- é. Que aquela xícara poderia quebrar a qualquer momento, da mesma forma que a garota poderia desabar, repentinamente.
E por fim, quando segurava a alça da xícara, se recordava das vezes que seus amigos a seguraram, e não a deixaram cair por nada nesse mundo.
E, naquela milésima fração de tempo, ela sorria.
Hoje acordei sorridente
Nem briguei com o despertador
Depois da noite de ontem
Alguma coisa em mim mudou
O celular já tirou a câmera, calculadora , agenda, despertador e já está tirando de muitos a família, caráter, responsabilida e respeito.
Hoje, despertei sob o sol sorridente,
Sem a sirene do despertador persistente.
Percebi, a razão desse despertar sereno,
É a ânsia do calor teu, um desejo pleno.
Teu olhar, um espelho da pura beleza,
Meu coração, em sintonia, uma certeza.
No calabouço das emoções, Lourram chamado,
Minha alma, incansável, desperta, ao teu lado.
Em sessenta segundos, um eterno abraço,
Num tempo vasto, onde o amor se embaraça.
Infinito lastro, uma dança de corações,
Batem juntos, nas batidas, emoções.
Hoje acordei antes do despertador...
A casa estava em silêncio, o sol entrava pelas janelas anunciando um novo dia.
Alimentei os gatos, falei com o cachorro, tomei meu café e fui trabalhar...
Nada incomum, as mesmas pessoas, os mesmos lugares, mesmo caminho...
A dia passou a noite chegou e nada mudou...
Tudo está no mesmo lugar, exceto eu...
Não reclame do despertador ao te acordar para trabalhar. Agradeça por ter a oportunidade de viver mais um dia.
Chegou a segunda-feira,
e não quero acordar.
O despertador tocou
incessante, sem parar.
Derrubei o desgramado,
ele toca até quebrado...
o jeito é levantar!
Acordei, olhei pro despertador e ele olhou de volta como quem diz: “Levanta que o boleto não dorme.”
…Mas aí lembrei que sou aposentada e virei pro lado pra dormir mais cinco minutinhos de vitória!
DESPERTADOR
Demétrio Sena - Magé
Hoje são os profanos que proclamam
esse amor que já foi da liturgia;
essa grande alegria por quem entra
nos domínios da própria liberdade...
Cabe à fila insondável dos ateus
a procura da paz, do bem querer,
porque Deus, propriamente, virou marca
secundária nas lojas dos louvores...
Os perdidos apelam aos cristãos
que se rendam às boas relações,
dando as mãos aos iguais e diferentes...
É que a besta chegou à outra margem;
a miragem da velha santidade
se desfez entre a fé contemporânea...
Se houvesse um despertador de verdades, não vendiam cópias das falas, nem imagens daquilo que não viram, não tocaram e não sentiram, não vendiam amor nem salvação, nem pecado nem perdão. Se houvesse um detector de verdades sobre os rituais talvez não desfilasse o gosto do pecado sobre as escadarias, nem vendiam folhetos dominicais dotados de um sistema mecanizado “amém”. Bom mesmo são umas modinhas de romance fracassado em duetos no radinho de pilha. Verdade mesmo é a palha que baba a vaca, que sustenta o leite da cabra. Verdade mesmo é o pó na aba do chapéu no fim do dia, o pó da terra que a criança brinca e o cachorro deita. Tem muita coisa por aí que não passa de comércio de medalhinhas, fitinhas, e supostos milagres, comércio da falácia sarcástica, e, de uma moda de vestes contemporâneas. Papa Francisco afirmou sua vontade de que “os cristãos ultrapassem as suas diferenças e se tornem uma única comunidade religiosa”. Padre Fábio de Melo nos alerta que “a Igreja foi criação de homens e não de Cristo, Jesus não queria a Igreja, queria o Reino de Deus, mas a Igreja foi o que conseguimos dar a Ele”. Raul seixas destaca a igreja invisível “Para os pobres e desesperados e todas as almas sem lar”. A toda ovelha revoltada resta o repúdio do sistema e a criação de um novo templo e uma nova religião, uma nova ideologia que buscam apenas o sustento das verdades em cima de um povo humilde faminto. Sendo assim tão logo aos sistemas cabe uma nova criação de mais papas, mais santos, de uma nova bíblia, e, de um novo cristo já que é inevitável a subdivisão eclética, porque para o povo tudo é verdade desde que sustentada à verdade seja em nome de Deus. Assim sejam o despertar todas as manhãs em que eu acordo (A. Valim).
Cotidiano
#1
Meu despertador matutino
Que nunca me deixa atrasar
Ora por mim todo dia
Se preocupa quando demoro chegar
Me espera ansiosa
Só sossega na hora
Que pelo portão eu passar.
Por muitas vezes ignoro
Suas diversas formas de preocupação
As vezes, sou bruto e ingrato,
Não demonstro emoção,
nem carinho ou amizade
E isso talvez lhe entristece
Mas, sabe que lá no fundo
Por tudo, Jorge agradece.
Resumidamente eu digo
Que mesmo sem demonstrar
Agradeço cada instante
Que comigo esteve e está
Minha guerreira nordestina
Tudo que tenho agradeço
A você, dona Cristina.
Quem te acordou hoje, não foi teu despertador. Não foi teu galo no poleiro. Não foi teu rádio relógio e muito menos o teu celular. Quem te despertou para um novo dia Foi JEOVÁ DEUS. Por isso, deixa um pouco a soberba de lado e o agradeça em nome de Jesus Cristo!
Deus habita dentro de cada um de nós, sua cama é o nosso coração, e seu despertador é o bom ou mau sentimento, que com amor ou ira usamos para despertá-lo
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