Despedida Viagem
Fugi dos holofotes traiçoeiros e cheios de desordem que me faziam cansar de mim mesma. Nessa viagem intensa encontrei várias mulheres dentro de mim. Algumas adormecidas sob efeito delirante da realidade muitas vezes "forte". Optei pela mulher que estava fora desse universo de coisas demasiadas desnecessárias. Essa mulher era sexy, esperta,moderna, livre. Trouxe-a de mãos dadas a esse mundo. Fiz dela meu porto-seguro. Fiz dela o reflexo no espelho. Fiz dela o que eu quisera fazer de mim. Chega de universos paralelos. Chega de fugir. Agora, quem ditava as regras era eu.
"O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida... (...). Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é tão simples. Só que ela não é desse mundo."
Saudade
Saudades... Sua viagem... De ida, até... O céu?
Ou o céu é o limite?
Talvez mais. Mais longe, mais alto.
Onde os sonhos chegam, e voltam em forma de desejo.
Queria você aqui, mas agora... Tudo bem, vamos fazer trégua.
Sem brigas com o coração, sem brigas com o passado. Enquanto eu puder te sentir aqui tudo bem.
Não fisicamente, mas em memórias.
Um espaço "vazio", que há de ser preenchido com a saudade...
A saudade dói, ela também corrói, ela só me faz querer ter você aqui comigo, simples assim: querer não é poder. Lembrança? Bom não passa de lembranças, alias para que lembranças? como se lembranças fosse te trazer de volta
Olho em minha volta, procuro outro alguém... porém só encontro a saudade.
sigo em uma viagem de pensamentos..
onde os pensamentos positivos nos levam a coisas positivas e assim a positividade levada ao pé dá letra e onde nada seja o preconceito que se veja e ponha-se no seu lugar... pq a paz é voçê quem faz,
independente do estado país ou região onde esteja não tenha vergonha das suas certezas, pois elas são a unica certeza de algo certo.
Viagem de um vencido
Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!
O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!
Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.
Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.
Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!
Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.
Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!
Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!
Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!
Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!
A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!
Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!
Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!
Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!
No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!
Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!
Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!
Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.
Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:
"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!
Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!
Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!
É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!
A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!
Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"
Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!
Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!
Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!
Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!
Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!
Tem certas viagens que não tem volta, pois se a viagem for "boa, agradável e perfeita", a mesma pessoa que partiu não será a mesma que voltará nunca mais, será melhor, acredite.
Somos alguém preparando as malas para uma indefinida viagem? Ou alguém preparando a cama para um eterno sono?
Em ambas hipóteses sinto uma nauseante futilidade
Que a estrada seja percorrida com gratidão ... que a harmonia seja a companheira de viagem.
Que o respeito, amor e carinho esteja em cada parada...
Que no final, ao olhar pra traz, tenhamos a certeza de que a vida valeu a pena!...
Rosely Meirelles🍃
Não desperdice suas lágrimas, elas chegaram após uma viagem pelos seus tesouros mais fascinantes, o que não compensa o drama que não é apenas uma parte, mas a autêntica arte.
Vida passageira
A vida é como uma viagem
Com rumo cheio de possibilidades.
Da mesma forma que existe muitas vias
Na vida, várias escolhas
Seja sábio ao escolher pois nem todo caminho vai te levar a onde planeja.
Nenhuma novidade até o anoitecer.
Uma imagem, uma viagem ao pensamento
Buscando conhecer a essência dela
Com o intuito de satisfazer.
Ela eloquente, falante... sincera
Exalando na imaginação
O pecado original
O prazer.
Em assuntos do cotidiano
Ela refletia seus argumentos
Com total desempenho
Sua descrição aflorada
Repleta de verdades próprias
Afirmando um certo poder.
De fato, me fez crer
Acreditar e entender
Que se tratava de uma mulher decidida
A fazer... acontecer.
A vida é uma jornada fascinante, uma viagem cheia de estações que se desdobram diante de nós, oferecendo oportunidades para parar, refletir e seguir em frente.
Faça da sua energia uma estrada luz, para que os pensamentos viagem por ela vibrando na frequência exata da felicidade.
Essa viagem é louca, eu sei
O amor é a montanha russa que eu mais andei
Foram altas emoções, adrenalina, endorfina
(Caminhos e escolhas que nos movem pro resto da vida)
Morte
Devemos abraçar o desconhecido,
E embarcar em uma viagem até o final;
Pode parecer mórbido, mas ouça-me,
o caminho para a morte pode ser divertido, sem dúvida;
Pois a vida é apenas um momento fugaz e a morte, seu final inevitável;
Portanto, vamos viver plenamente, sem nenhum lamento,
abrace cada momento e cada detalhe;
Vamos fazer memória, rir e amar,
Buscar aventura, viajar e explorar;
A morte pode vir, mas não tenhamos medo,
Pois temos vivido uma vida pela qual vale a pena morrer;
Vamos recebê-la de braços abertos, pois na morte, encontraremos a paz,
Enquanto nossas almas voam e encontram libertação;
Portanto, vamos seguir viagem com alegria e graça,
E se divertir com a beleza deste espaço fugaz;
Pois a vida é fugaz, mas a morte é certa,
Portanto, vamos viver corajosamente e sem nenhum ônus;
E quando chegar a nossa hora, vamos com um sorriso,
Ao embarcarmos em nossa milha final;
A morte pode parecer assustadora, mas não é o que parece, pois é apenas uma parte da vida e de seus misteriosos sonhos.
"A vida é uma única viagem sem volta !! Por isso em cada estação; deixe uma fragância suave da sua presença".