Despedida Viagem

Cerca de 4833 frases e pensamentos: Despedida Viagem

sigo em uma viagem de pensamentos..

onde os pensamentos positivos nos levam a coisas positivas e assim a positividade levada ao pé dá letra e onde nada seja o preconceito que se veja e ponha-se no seu lugar... pq a paz é voçê quem faz,
independente do estado país ou região onde esteja não tenha vergonha das suas certezas, pois elas são a unica certeza de algo certo.

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Tem certas viagens que não tem volta, pois se a viagem for "boa, agradável e perfeita", a mesma pessoa que partiu não será a mesma que voltará nunca mais, será melhor, acredite.

Somos alguém preparando as malas para uma indefinida viagem? Ou alguém preparando a cama para um eterno sono?
Em ambas hipóteses sinto uma nauseante futilidade

Que a estrada seja percorrida com gratidão ... que a harmonia seja a companheira de viagem.
Que o respeito, amor e carinho esteja em cada parada...

Que no final, ao olhar pra traz, tenhamos a certeza de que a vida valeu a pena!...

Rosely Meirelles🍃

⁠Não desperdice suas lágrimas, elas chegaram após uma viagem pelos seus tesouros mais fascinantes, o que não compensa o drama que não é apenas uma parte, mas a autêntica arte.

Vida passageira

⁠A vida é como uma viagem
Com rumo cheio de possibilidades.
Da mesma forma que existe muitas vias
Na vida, várias escolhas
Seja sábio ao escolher pois nem todo caminho vai te levar a onde planeja.

⁠Nenhuma novidade até o anoitecer.
Uma imagem, uma viagem ao pensamento
Buscando conhecer a essência dela
Com o intuito de satisfazer.
Ela eloquente, falante... sincera
Exalando na imaginação
O pecado original
O prazer.
Em assuntos do cotidiano
Ela refletia seus argumentos
Com total desempenho
Sua descrição aflorada
Repleta de verdades próprias
Afirmando um certo poder.
De fato, me fez crer
Acreditar e entender
Que se tratava de uma mulher decidida
A fazer... acontecer.

⁠A vida é uma jornada fascinante, uma viagem cheia de estações que se desdobram diante de nós, oferecendo oportunidades para parar, refletir e seguir em frente.

⁠Faça da sua energia uma estrada luz, para que os pensamentos viagem por ela vibrando na frequência exata da felicidade.

Essa viagem é louca, eu sei
O amor é a montanha russa que eu mais andei
Foram altas emoções, adrenalina, endorfina
(Caminhos e escolhas que nos movem pro resto da vida)

Morte
Devemos abraçar o desconhecido,
E embarcar em uma viagem até o final;
Pode parecer mórbido, mas ouça-me,
o caminho para a morte pode ser divertido, sem dúvida;
Pois a vida é apenas um momento fugaz e a morte, seu final inevitável;
Portanto, vamos viver plenamente, sem nenhum lamento,
abrace cada momento e cada detalhe;
Vamos fazer memória, rir e amar,
Buscar aventura, viajar e explorar;
A morte pode vir, mas não tenhamos medo,
Pois temos vivido uma vida pela qual vale a pena morrer;
Vamos recebê-la de braços abertos, pois na morte, encontraremos a paz,
Enquanto nossas almas voam e encontram libertação;
Portanto, vamos seguir viagem com alegria e graça,
E se divertir com a beleza deste espaço fugaz;
Pois a vida é fugaz, mas a morte é certa,
Portanto, vamos viver corajosamente e sem nenhum ônus;
E quando chegar a nossa hora, vamos com um sorriso,
Ao embarcarmos em nossa milha final;
A morte pode parecer assustadora, mas não é o que parece, pois é apenas uma parte da vida e de seus misteriosos sonhos.

"A vida é uma única viagem sem volta !! Por isso em cada estação; deixe uma fragância suave da sua presença".

⁠Vai pular do barco? Pula mesmo, pois era você que estava fazendo ele afundar.
Uma ótima viagem a quem segue remando...

⁠Não é a viagem que importa quando a brisa vale a pena.

Quem muito se apressa na viagem acaba perdendo o melhor da paisagem.

⁠Conhecer o mundo é a vontade de muitos, conhecer a si mesmo é a necessidade de todos!

A viagem mais importante de nossa vida é a que fazemos dentro de nós!

A vida é uma viagem...
Somos escalados pelo Grande Diretor para atuar um papel...
Descemos da nave mãe e embarcamos no trem para atuarmos no palco da vida, no teatro mundo...
Durante nossa viagem, desembarcamos e embarcamos em estações...
Somos atores peregrinos neste teatro...
Somos estimulados por sentidos diversos: cores, sabores, odores, alegria e tristeza, amor e ódio...
E assim; vamos representando nosso papel, até sermos recuperados pela equipe de resgate, a saber: A Morte...
Então; voltaremos para sermos avaliados pelo Grande Diretor; o escritor da peça, a saber: DEUS...
Avida é uma viagem e o mundo um grande teatro; alguns atores usam máscaras, outros não; algumas máscaras caem e outras são colocadas durante o ato.

Traçar o próprio caminho
“Como esperar alcançar o fim de nossa viagem se tomamos o caminho que leva à cidade de outros? Como esperar atingir nossa própria perfeição, levando a vida dos outros? A santidade deles jamais será a nossa; devemos ter a humildade de elaborar nossa própria salvação na obscuridade, onde estamos completamente sós...”

A melhor que viagem que alguém possa fazer é a viagem interna, aquela do coração, a viagem dentro da mente e do espírito.