Despedida Ente Queridos
"Para aqueles que amamos, um 'adeus' nunca é definitivo; na verdade, a despedida é apenas um 'até breve', 'a gente se vê', nem que por enquanto seja apenas em sonhos, orações e lembranças, que no começo são dolorosas; mas, com o tempo, o que era só sinônimo de dor se torna uma reflexão e se passa a permitir um sorriso de gratidão pelos momentos vividos, um sorriso necessário para continuar por quem só queria nossa felicidade. Seguir e ser forte é a melhor homenagem póstuma que podemos fazer. Uma alegria é sentida quando refletimos o tamanho do privilégio por ter compartilhado uma vida com alguém tão especial. O amor nunca morre. Ele não permite encerramentos, perdas, nem ciclos fechados. E nem mesmo o Céu é o limite. O amor vai aonde tiver que ir: ele sempre alcança o que muitos consideram impossível. O amor é o que mantém uma união, um elo e um laço, e não uma presença física. O amor não precisa de um olhar, de um toque para continuar existindo. O sentir tem essa função e cumpre bem seu papel. O coração enxerga cada detalhe, mesmo de olhos bem fechados..."
seja uma flor no coração...
seja despedida tanto adiei
torne se a unica da minha e espirito
viva um dia de cada vez
enumeras vezes até que dia sinta
a vontade que a vida seja simples
como um beija flor unido a sua alma...
em tantas mais te beijei com carinho e amor
numa sintonia sem fim,
o amor que tanto amor e desejo a cada momento,
até nos espaços em branco da minha vida,
está sempre numa expressão tão bela,
que na memoria a marcadores de texto,
como pode ser?
pois sim não por acaso que meu coração ainda bate
mesmo latente e velho escolhi parte da vida para te ter,
em cão da mente em muitos pensamentos perdidos
está sempre muito viva na minha alma meu amor.
Iniciar a noite agradecendo a Deus pelo dia! Em um tom de despedida, esperando o novo amanhecer; que traz com seu brilho uma nova oportunidade. De: AMAR, PERDOAR, SORRIR e novamente AGRADECER em tom de despedida.
Não queria que isso fosse uma despedida, principalmente pelo fato de nao querer ir embora, mas parece que de alguma forma o destino trabalhou para que isso fosse sempre inevitável
Só que dessa vez o que acontece é totalmente ao contrário de tantas idas e vindas, pois dessa vez eu que tenho que ir embora mesmo querendo ficar
Eu que sempre esperava mais, pelo visto vou ter que me contentar, reconhecer que nem toda história realmente tem um final feliz do jeito que nós sonhamos...
É a vida real, não um conto de fadas, mas tudo o que eu queria escrever nessas linhas era apenas o que eu sonhava....
Sonhar, sonhar, sonhar...
Pelo visto não vou sair disso, um sonho e quem dera jamais acordar dele pois so assim teria todos os meus desejos realizados.
Então....
Uma historia de amor que nao aconteceu.
Os mesmos braços que abraçam na despedida de quem vai, abraçam na acolhida de quem vem.
Percebi que o segredo é estar sempre de braços abertos
No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim
Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio
No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.
O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.
Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.
Ano passado, na festa de despedida de uma amiga, ouvia calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Ela iria embora para Londres com tantas incertezas sobre cá e lá, que o intercâmbio mais parecia uma sentença ao exílio.
Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria:
“Quando você estiver dentro daquele avião, olhar pra baixo e ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai entrar naquele avião, nem que eu mesma te coloque nele.”
Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.
Penso que na época poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.
Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Celebra a vida que ela criou pra ela mesma lá na terra da rainha, onde eu mesma descobri tanto sobre minha própria realeza. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.
É preciso ir embora.
Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.
Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.
As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.
Armarga Despedida
Alegrias em silencio seus martirios proclamados
Pétreo instante ali se via
Maus segundos aos bocados
Em passadas pesarosas por fim ele a via
Sumindo vagamente na atroz neblina fria
E o zombeteiro sorriso da lua
Minguava enquanto dizia:
-O dia sem sol jamais será dia
É noite despida de amor e agonia
E ela maldizente pragueja o universo Por sua amarga despedida
De seu limpido amor belo
E ao pobre homem só restou os seus versos
Poetianzando amarguras atracadas aos pensamentos
Rimando sua tristeza a esmo pelo vento
Questionando a vida e seus desencontros ...
Valorize aqueles que você ama.
A vida é passageira.
E na despedida você vai sentir falta daquele abraço que ficou por dar.
Rimas por despedida
... Talvez por um perdido rancor, disperse minha vida,
muitas andanças, poucas jornadas se firmam,
diante de meus olhos a beleza, travestida pedia,
um pouco mais de calma pra alma, por mais sábia...
... Encontrarei você em minha volta, por não afastar,
na isolada discórdia, corações buscam se amar,
já que por tempo se requer dinheiro, vou mendigar,
talvez um pouco de alegria, deixar-me sangrar;
; pois na dor posso entender um pouco, se apaixonar,
por um mundo direito, por trocadilhos revolucionar,
na tempestade despojo-me fragilidade, vou rogar,
em poucas frações, na melodiosa vida recostar...
A Despedida
Eu só queria gritar, de tal forma destruir as barreiras.
Ver que as luzes ao desta caminhada ainda são verdadeiras.
Alcançar os sonhos, e ter o infinito sempre almejado.
Beber de vossos lábios a química que acalentava meu coração, que ao mesmo tempo com imensa voracidade trazia-nos o fogo insano consumido ao nos tocarmos, eramos nós.
Eu queria, eu quis, gritaria e bebi... Não obstante, o verbo que sempre é algoz mortal
Das mencionadas palavras umas vez mais fez-me sua predileta vítima.
Quis então, assim calar a voz da razão,
Fenecer o sentimento cifrado nas notas do que fora uma canção.
Fez-se então dos sonhos pesadelos, da destemida vontade fez-se o medo, do corpo amável que aquecia dentre noites quentes ou frias... Fez-se o toque do amargo da solidão.
Tornou o presente num passado, e consigo, emudeceu as batidas dos corações que pulsavam juntos.
Enterrando os sonidos, seccionando em partes tão ínfimas as gargalhadas que muitas vezes foram arrancada de teu ventre para ver nascer teu sorriso.
Ah, teu sorriso. Esse eu faço questão de sempre levá-lo comigo, mesmo que seja rumo desconhecido, assim iluminarei meu caminho.
Eis então, que o último suspiro selou-me os olhos!
Mais um ciclo se vai,
mais uma fase demolida.
Se deus fosse pai,
Não haveria despedida,
mas apesar de dolorida
despedida há.
Deixa a vida colorida
e nos traz um novo ar.
Sinto-me livre pra viver,
livre pra voar,
mas já sei que vai doer
enquanto procurar.
Procurar sem saber
nem mesmo o que encontrar,
se a vida já mostrou
que começar é terminar!
Tudo que um dia começa
compõe um caminho.
A vida é como uma peça
órfã de carinho,
mas se afeto for necessário
como assim acredito
encontrarei um relicário
com todo o amor bendito!
Soneto de Despedida
Que não sejam só promessas, palavras
Que seja, contudo e antes de tudo, o ato.
Que não seja o que evolui, apenas.
Mas que seja a pureza do princípio, o nato.
Que não seja o imutável, mas que não mude.
Que seja ao menos o mínimo, mas cresça.
Que não seja só mais uma paixão - que ilude
E se não for para subir, que ao menos não desça.
Se não for para sorrir, que eu chore.
Se um dia for florir, que eu regue.
Que se tiveres de partir, que eu não implore.
Se não for nos seus braços, que eu nem me aqueça
Se não for o nu e cru da verdade, que eu apenas negue.
Se não for a tua voz, e o teu beijo, que eu esqueça.
Despedida.
Meu nordeste castigado
pela seca evoluída
cada vez mais derrotado
chora em tom de despedida
quando a morte leva o gado
o sertanejo perde a vida.
Despedida
Que o sol ilumine
Que a lua e as estrelas reflitam a sua luz
Que o vento traga as respostas
Que deixo de entender a cada dia
Não sou espelho de ninguém
As muitas palavras confundem o entender
A galeria das palavras está repleta de repetições
Assim também vejo que as muitas ilusões caminham lado a lado
Tenho as muitas respostas que gostaria de saber
Mas vivo num mundo onde as respostas não são dadas
As alegorias das palavras estão em algum lugar
Caminha lado a lado a multidão de palavras
Alegrias vencidas e muitas outras coisas perdidas
Assim surgia a minha dúvida
Assim sou eu a cada amanhecer
Sinto que você é triste
Mas não me cabe falar
Sou apenas um mero expectador das dores alheias
Na mais profunda agonia retoca a minha vida
Calibro o verso vencido
Acalmo minha caminhada
Assim é o caminho das palavras
Assim é nossa vida
Assim clamo pela sua despedida.